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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

No Dia Mundial de Combate à Poliomielite, especialistas alertam para os perigos da baixa cobertura vacinal e o risco de surtos da doença no Brasil

As constantes quedas nos índices recomendados de vacinação contra a pólio acendem um alerta sobre os riscos de o Brasil voltar a ter registros da doença.1

A Organização Pan-Americana da Saúde oferece recomendações aos países para alcançar e manter a cobertura vacinal contra a pólio acima de 95%.

 O Ministério da Saúde anunciou a mudança da vacina da pólio a partir de 2024, um importante avanço tecnológico para maior proteção.

 

Desde 2015, a cobertura vacinal contra a poliomielite no Brasil vem sofrendo quedas sucessivas. Em todo o país, a taxa ficou em 77,19% no ano passado, abaixo do índice mínimo de 95% recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).4,5 

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda que provocou surtos e epidemias em diversas partes do mundo no século XX.6 O poliovírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca, garganta e intestinos), e os sintomas vão desde febre, dor de garganta, até náuseas, vômitos, constipação e dor abdominal. Parte dos infectados, especialmente crianças com menos de cinco anos, podem sofrer com formas graves da poliomielite. Nesses casos, o vírus, após acometer o sistema nervoso e provocar a paralisia, mais comum nos membros inferiores.7 

O esquema atual da vacinação contra a pólio requer 5 doses da imunização: aos 2, 4, 6, 15 meses e 4 anos de idade, sendo as duas últimas pela Vacina Oral Poliomielite (VOP), comumente conhecida como a "gotinha".4,8 No entanto, a partir de 2024, as crianças que completarem as três primeiras doses da vacina irão tomar apenas um reforço com a VIP (injetável) aos 15 meses.4,8 

A medida significa um importante avanço tecnológico para maior proteção.9 A vacina utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) é produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).  

 

Dra. Sheila Homsani 

Diretora Médica de Vacinas na Sanofi Brasil 

Quem está vacinado com todas as doses recomendadas,  está protegido. Por isso, é tão importante lembrar à população de que a poliomielite é uma doença prevenível por vacina e que para adquirir essaproteção, basta procurar por um dos postos de saúde espalhados por todo o Brasil. Não é porque não estamos mais vendo a doença no Brasil que não existe risco.  Portanto, para minimizar este risco, se você é pai, mãe ou responsável por uma criança,  a proteja, levando para tomar a vacina contra a pólio. Essa precisa ser uma luta de todos nós. 

 

Dr. Akira Homma 

Assessor Científico Sênior de Bio-Manguinhos e coordenador do Projeto Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais 

“O Brasil obteve a eliminação da poliomielite há 34 anos, em 1989, mas somos vítimas do nosso próprio sucesso. Como as novas gerações não viram as mortes e sequelas deixadas pela doença, a população tem uma baixa percepção dos riscos que ela representa. Isso, entre outros fatores, gerou uma queda nas coberturas vacinais. É preciso retomar estas coberturas para que nem a pólio e nem outras doenças imunopreveníveis voltem a ser uma ameaça em nosso país”. 

 

Para conscientizar e alertar a sociedade sobre os riscos do retorno da poliomielite ao Brasil, a AACD lançou uma campanha inédita de incentivo à vacinação, que reúne depoimentos de especialistas e pacientes que convivem com sequelas da doença. Realizada com apoio da Sanofi, a ação é composta por uma série de seis vídeos, compartilhados nos canais de comunicação da AACD, com o intuito de relembrar gerações antigas e informar a população mais nova sobre a importância da prevenção contra a poliomielite, que é considerada eliminada no Brasil desde 1994, sendo que o último caso em território nacional foi registrado em 1989.10 

 

Dra. Alice Rosa Ramos 

Médica fisiatra e Superintendente de Práticas Assistenciais da AACD 

“Quando a AACD foi fundada em 1950, a vacina não existia e por isso houve uma grande demanda, na época, de crianças com necessidade de reabilitação. Até hoje, recebemos adultos e idosos, que contraíram a doença na infância, e são pessoas com deficiência física que precisam de um tratamento especializado. O ato de não vacinar deve ser seriamente reavaliado por parte dos pais e responsáveis, pois isso deixa a criança vulnerável a uma doença que pode levar à morte ou gerar sequelas que ela terá que carregar por toda a sua vida”  

É possível assistir aos vídeos, que já foram publicados, da campanha neste link  

 



Sanofi


Sobre a AACD
Fundada em 1950, a AACD possui uma infraestrutura completa dedicada a pacientes ortopédicos e reabilitação de pessoas com deficiências físicas, sendo composta por um hospital ortopédico, sete unidades de reabilitação e cinco oficinas para fabricação de produtos ortopédicos. Realiza em média 800 mil atendimentos anuais via SUS, particular e convênios.
A AACD ainda conta com a unidade escolar AACD Lesf, a área de ensino e pesquisa para disseminar conhecimentos, a AACD Esporte, que contribui por meio da prática esportiva para a inclusão da pessoa com deficiência, e com a cooperação técnica, que leva o padrão de excelência e a expertise da instituição para diversas partes do Brasil, por meio de entidades parceiras. Para mais informações, acesse o site da AACD.




Referências

¹ Poliomielite: com baixa cobertura vacinal, Brasil corre risco de retorno da doença [Internet]. www.epsjv.fiocruz.br. Available from: https://www.epsjv.fiocruz.br/podcast/poliomielite-com-baixa-cobertura-vacinal-brasil-corre-risco-de-retorno-da-doenca

² OPAS atualiza informações sobre a situação do poliovírus nas Américas - OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde [Internet]. www.paho.org. [cited 2023 Sep 12]. Available from: https://www.paho.org/pt/noticias/24-3-2023-opas-atualiza-informacoes-sobre-situacao-do-poliovirus-nas-americas

³ Ministério da Saúde anuncia atualização da vacina contra poliomielite a partir de 2024 [Internet]. Ministério da Saúde. Available from: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/ministerio-da-saude-anuncia-atualizacao-da-vacina-contra-poliomielite-a-partir-de-2024

4 Poliomielite: com baixa cobertura vacinal, Brasil corre risco de retorno da doença [Internet]. www.epsjv.fiocruz.br. Available from: https://www.epsjv.fiocruz.br/podcast/poliomielite-com-baixa-cobertura-vacinal-brasil-corre-risco-de-retorno-da-doenca

5 OPAS atualiza informações sobre a situação do poliovírus nas Américas - OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde [Internet]. www.paho.org. [cited 2023 Sep 12]. Available from: https://www.paho.org/pt/noticias/24-3-2023-opas-atualiza-informacoes-sobre-situacao-do-poliovirus-nas-americas

6Com primeiro surto no Brasil registrado em 1911, poliomielite ainda preocupa [Internet]. Fiocruz. Available from: https://portal.fiocruz.br/noticia/com-primeiro-surto-no-brasil-registrado-em-1911-poliomielite-ainda-preocupa

7Por que o vírus da poliomielite causa paralisia? [Internet]. https://labpasteur.com.br/. Available from: https://labpasteur.com.br/blog/por-que-o-virus-da-poliomielite-causa-paralisia/

8Quem deve tomar a vacina contra a poliomielite? [Internet]. Fiocruz. [cited 2023 Sep 5]. Available from: https://portal.fiocruz.br/pergunta/quem-deve-tomar-vacina-contra-poliomielite#:~:text=O%20Programa%20Nacional%20de%20Imuniza%C3%A7%C3%A3o

9 Ministério da Saúde anuncia atualização da vacina contra poliomielite a partir de 2024 [Internet]. Ministério da Saúde. Available from: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/ministerio-da-saude-anuncia-atualizacao-da-vacina-contra-poliomielite-a-partir-de-2024

10 Região das Américas completa 25 anos de eliminação da poliomielite. Organização Pan-Americana de Saúde. Acesso em outubro de 2023. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/4-9-2019-regiao-das-americas-completa-25-anos-eliminacao-da-poliomielite#:~:text=O%20Brasil%20recebeu%20o%20certificado,Souza%2C%20no%20estado%20da%20Para%C3%ADba.


Hormônio irisina pode reduzir placa da doença de Alzheimer e patologia dos fusos neurofibrilares no cérebro

 

A equipe liderada pelo Massachusetts General Hospital (MGH) descobriu resultados promissores, sugerindo que as terapias à base de irisina podem ajudar a combater a doença de Alzheimer (DA), conforme relatado na revista Neuron. 

As pesquisas revelaram que a irisina está presente no cérebro de humanos e de camundongos e que seus níveis estão reduzidos em pacientes com DA e em modelos de camundongos com a doença. 

Os pesquisadores conseguiram demonstrar que o exercício físico reduz os depósitos de beta-amiloide em vários modelos de camundongos com DA, mas os mecanismos envolvidos permanecem um mistério. 

O exercício aumenta os níveis circulantes do hormônio irisina, derivado do músculo, que regula o metabolismo da glicose e dos lipídios no tecido adiposo e aumenta o gasto de energia ao acelerar o escurecimento do tecido adiposo branco. 

Para testar se o hormônio desempenha um papel causal na ligação entre o exercício e a redução do beta-amiloide, Se Hoon Choi e Eun Hee Kim, PhDs da Unidade de Pesquisa em Genética e Envelhecimento do MGH, aplicaram o hormônio ao seu modelo de cultura de células 3D da DA. 

“Primeiro, descobrimos que o tratamento com irisina levou a uma redução notável da patologia beta-amiloide. Em segundo lugar, mostramos que este efeito foi atribuído ao aumento da atividade da neprilisina devido a evoluções dos níveis de secreção pelas células chamadas astrócitos", disse Choi. 

A neprilisina é uma enzima que degrada a beta-amiloide que foi encontrada elevada no cérebro de camundongos com DA, os mesmos que foram expostos a exercícios ou outras condições que levam à redução da beta-amiloide. 

Os pesquisadores descobriram ainda mais detalhes sobre os mecanismos por trás da ligação da irisina com a redução dos níveis de beta-amiloide. Por exemplo, eles identificaram a integrina αV/β5 como o receptor ao qual a irisina se liga nos astrócitos para estimular as células a aumentarem os níveis de neprilisina. 

Além disso, eles descobriram que a ligação da irisina a esse receptor causa redução da sinalização de vias que envolvem duas proteínas principais: quinase regulada por sinal extracelular (ERK) e ativador de sinal da transcrição 3 (STAT3). A sinalização ERK-STAT3 reduzida foi crítica para o aumento da neprilisina induzida pela irisina. 

Estudos anteriores demonstraram que, em ratos, a irisina injetada na corrente sanguínea pode chegar ao cérebro, tornando-a potencialmente útil como terapêutica. 

"Nossas descobertas indicam que a irisina é um importante mediador dos aumentos induzidos pelo exercício nos níveis de neprilisina, levando à redução da carga de beta-amiloide, sugerindo um novo caminho alvo para terapias destinadas à prevenção e tratamento da doença de Alzheimer", diz Rudolph Tanzi, autor sênior do estudo e diretor da Unidade de Pesquisa em Genética e Envelhecimento.

 

Rubens de Fraga Júnior - Professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). 

Fonte: Se Hoon Choi & colleagues, Irisin reduces Amyloid-? by inducing the release of neprilysin from astrocytes following downregulation of ERK-STAT3 signaling, Neuron (2023). DOI: 10.1016/j.neuron.2023.08.012. Pesquisa disponível neste link.


Cenário Otimista: Intenção de Compra na Black Friday Cresce 32%

De acordo com um levantamento da Mfield, a intenção de compra cresceu 32% em relação ao ano anterior, apontando para um aumento nas vendas

 

A Black Friday de 2023 está se aproximando, e tanto consumidores quanto varejistas estão ansiosos para essa data marcada no calendário. Para o varejo, a Black Friday representa a oportunidade de alcançar um dos dias de maior lucro do ano, e as expectativas para este ano são positivas, apesar da queda registrada no comércio eletrônico em 2022.

 

Em 2022, o faturamento do comércio brasileiro pela internet atingiu cerca de R$ 3,1 bilhões, mas houve uma queda de 14% em comparação com o ano anterior. Entretanto, as projeções para a Black Friday de 2023 são otimistas. De acordo com um levantamento da Mfield, a intenção de compra cresceu 32% em relação ao ano anterior, apontando para um aumento nas vendas. Além disso, 55% dos varejistas acreditam na melhora nas vendas e planejam promoções para incentivar os consumidores a comprar. 

O estudo também revelou que 32,8% dos consumidores começam a comparar preços com um mês de antecedência, demonstrando um interesse crescente na Black Friday. Para os empreendedores, essa é uma oportunidade única para impulsionar seus negócios, e o mentor de empresários, André Minucci mentor de empresários, enfatiza a importância de se preparar com antecedência.


Para se destacar, os varejistas podem seguir algumas estratégias:


 

Descontos e promoções reais: Os descontos e promoções são o que tornam a Black Friday tão aguardada. Certifique-se de oferecer descontos reais e transparentes para conquistar a confiança dos clientes.

 

Marketing criativo: Invista em campanhas de marketing criativas e envolventes para atrair a atenção dos clientes nas redes sociais e na internet.

 

Preparação da equipe: Capacite sua equipe de atendimento ao cliente para lidar com o aumento da demanda durante a Black Friday. Considerar a realização de uma mentoria empresarial para preparar sua equipe para os diferentes cenários da empresa pode ser uma estratégia valiosa.

 

Gestão de estoque: Faça uma análise detalhada do estoque antes da Black Friday e garanta que os produtos mais procurados estejam disponíveis para evitar frustrações dos clientes.

 

Conhecimento do cliente: Utilize a tecnologia para coletar e analisar dados sobre o comportamento e preferências dos clientes. Isso ajudará a personalizar ofertas e se destacar no mercado.

 

Pós-venda e relacionamento: A Black Friday não termina com a compra. Mantenha o relacionamento com os clientes, forneça informações sobre o status do pedido e ofereça suporte pós-venda de forma proativa. Isso pode levar à fidelização do cliente e aumentar as chances de recompra.

 

Com a preparação adequada e a implementação dessas estratégias, os varejistas podem aproveitar ao máximo a Black Friday de 2023 e alcançar resultados positivos em um dos dias mais movimentados do ano no comércio.

 

André Minucci, enfatiza que a Black Friday de 2023 representa uma oportunidade única para o varejo. Ele destaca a importância de se preparar com antecedência, seguindo as estratégias mencionadas acima. Minucci aconselha os empreendedores a não subestimarem a importância de oferecer descontos e promoções reais, lembrando que a confiança do cliente é fundamental.

 

Segundo o mentor, a Black Friday é a oportunidade de transformar essa data em novas vendas e conquistar a satisfação e a fidelização dos clientes. Com uma abordagem cuidadosa e estratégica, os varejistas podem aproveitar ao máximo esse dia de movimentação intensa no comércio e colher os benefícios de um planejamento eficaz. 


Portanto, esteja preparado, seja criativo e, acima de tudo, mantenha o foco na satisfação do cliente para o sucesso na Black Friday de 2023.



Advogado Samuel Rodrigues explica o que fazer quando o estabelecimento anuncia um produto, mas o estoque acaba

O especialista também fala o que fazer quando a loja oferece um produto inferior para substituir 


Quem nunca viu uma oferta correu para o supermercado, mas o produto tinha acabado? Mas você sabia que o estabelecimento é obrigado a fornecer ao cliente (consumidor) um produto semelhante, caso não tenha feito menção a quantidade ofertada. Samuel Rodrigues Epitácio, advogado e fundador do escritório Samuel Rodrigues Advogados Associados, diz que isto vale para qualquer item.

"Caso não tenha qualquer menção na promoção quanto a quantidade de produto disponível, o cliente (consumidor) poderá adquirir outro semelhante no mesmo preço ofertado do anterior, visto que é prudente fazer menção quanto ao prazo e quantidade dos produtos objetos da promoção", esclarece.

Se o estabelecimento oferecer um produto com a qualidade inferior, o cliente não deve aceitar, aconselha o advogado. "E caso visualize que é uma prática reiterada do fornecedor, deverá denunciar junto aos órgãos competentes para as devidas providências", completa ele, que também indica o que fazer caso a compra já tenha sido realizada on-line para entrega futura:"O fornecedor deverá conceder ao consumidor duas opções (i) substituir por produto semelhante, prevendo a mesma quantidade/qualidade; (ii) devolver o valor atualizado".

Samuel diz que o consumidor deve atentar-se às características do produto oferecido, quantidade, qualidade e valor. "A fim de prevenir-se em fazer a aquisição de algo diferente do pretendido, lembrando que há o prazo de devolução do produto, tanto para as compras on-line e bem como fisicamente", finaliza.


Pedagoga dá dicas de como estudar para o Enem e vestibulares

divulgação
Planejamento e disciplina estão entre as atitudes que fazem total diferença na rotina de estudos 



O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os vestibulares se constituem como os principais sistemas de acesso ao ensino superior no Brasil. A transição do Ensino Médio para uma faculdade pode ser um momento muito estressante para um aluno, mas com a devida organização do tempo e das atividades, com uma rotina adequada e um bom método de estudos, essa trajetória pode ser tranquila e positiva.

As provas utilizadas como mecanismo para ingressar no Ensino Superior demandam do aluno um empenho intenso aos estudos. Para Cristhiane Amorim, pedagoga com pós-graduação em neurociência educação e desenvolvimento infantil, que atua como especialista em educação na rede Kumon, é necessário que haja dedicação e disciplina na hora de realizar esses exames, pois são muitos conteúdos para estudar, o que pode levar os alunos a se sentirem ansiosos e perdidos, achando que não conseguirão dar conta de tudo.

A profissional ainda conta que, para ter um bom desempenho, é preciso ficar atento para não deixar as matérias a serem estudadas se acumularem e fazer um planejamento dos estudos podem ajudar a evitar uma pontuação aquém do esperado. “Planejar é o primeiro e mais importante passo para obter bons resultados. Isso ajuda a aumentar a produtividade e o aproveitamento dos estudos, além de contribuir para uma vida mais equilibrada e disciplinada em todos os campos.” esclarece Cristhiane.

Confira algumas dicas da pedagoga que podem ajudar na hora de estudar para o Enem e para os vestibulares:

Crie um ambiente tranquilo para estudar: um local preparado e adequado proporcionará mais concentração e foco evitando distrações que podem atrapalhar.

● Conheça as provas e pratique: explore os materiais antigos refazendo exercícios e redações, se atente a linguagem das provas e aos materiais liberados alguns meses antes pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e outras organizações.

● Desenvolva um cronograma: por se tratar de provas extensas com muitos conteúdos, conte com cronogramas que favoreçam os estudos. Divida o seu tempo de estudos com a sua rotina, mantenha o cronograma sempre atualizado e revise regularmente.

● Atente-se às notícias e aproveite as redes sociais: atualmente se desconectar é um grande desafio para os jovens. Na época dos vestibulares e do Enem é preciso tomar muito cuidado para não estar “conectado demais” e acabar se atrapalhando, portanto, tente equilibrar e utilizar a internet de maneira positiva para auxiliar os estudos.

● Defina prioridades: na vida é necessário ter metas e objetivos, e tratando-se dos estudos não poderia ser diferente. Deste modo, estabeleça suas prioridades e o que deseja alcançar com os resultados das provas.

● Reserve um tempo para descansar, socializar e cuidar do corpo: o corpo humano trabalha 24h por dia para diferentes resultados, portanto é muito importante reservar um tempo para descansar e não sobrecarregar o corpo e o cérebro. Quando o corpo e a mente estão bem, o aprendizado se potencializa. Descanse, pratique exercícios, saia com os amigos e se alimente bem.

● Cuide da mente: o mundo já é um lugar que pode causar muitos traumas, e o Enem e os vestibulares são provas extremamente intensas, e a pressão para obter bons resultados é inevitável. Desse modo, se possível, faça terapia e tire sempre um tempo para cuidar da mente.

A rotina com o método Kumon favorece o desenvolvimento de um estudo com mais disciplina e organização para alcançar resultados positivos nos exames ingressantes no Ensino Superior. De forma objetiva, o método privilegia o aluno de modo que ele consiga se organizar e tenha uma rotina clara e leve para realizar o Enem e os vestibulares. O material didático é autoinstrutivo e dividido em estágios, fazendo com que seja facilmente incluído no planejamento preparatório.

O método desenvolve a habilidade acadêmica e outras mais, como: autodidatismo, concentração, capacidade de leitura, raciocínio lógico, independência, hábito de estudo, responsabilidade e autoconfiança. O Kumon oferece as disciplinas de matemática, português, inglês e japonês, para crianças de todas as idades.

Relato de uma mãe em meio à guerra em Gaza: "Tememos o anoitecer"

  Israa Ali, intérprete de MSF, fala dos dias de medo vividos com os filhos sob os bombardeios em Gaza

Israa Ali é intérprete da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) no norte de Gaza. Ela foi deslocada pelos bombardeios há dias e compartilha sua experiência ao se abrigar com os filhos.

 

“Não tenho palavras para descrever um dia na vida das pessoas em Gaza neste momento. A manhã começa, mas nós já estamos acordados. Nós nos reviramos e tentamos dormir um pouco, mas o som dos bombardeios não permite.

Ficamos acordados, ouvindo as notícias no rádio. Nesta era moderna, deveríamos ter eletricidade e acesso à Internet, mas nossos telefones não funcionam.

Corremos para ver se há combustível para ligar o gerador e então percebemos que o gerador também não funciona. Vivemos numa Gaza sitiada.

A voz abafada do meu filho lentamente se transforma em um som compreensivo: “mãe, estou com fome, quero tomar café da manhã”.

Ao preparar o café da manhã com o mínimo de mantimentos, começo a me culpar por ter filhos e por colocá-los em um mundo com condições tão terríveis e guerras frequentes – especialmente esta guerra miserável.

Quando você tem filhos, você faz o possível para protegê-los e dar-lhes tudo. As inúmeras vezes que você ouve o som forte das bombas caindo te fazem pensar um pouco. É um momento em que você deve ser uma mãe forte e manter a calma pelos seus filhos. Mas a verdade é que você realmente precisa de alguém para te acalmar.

Tememos o anoitecer. Os drones, aviões de guerra, navios de guerra, foguetes pesados e bombas israelenses se espalharam como fogo. Depois de tentar acalmar a mim e aos meus filhos, que muitas vezes acordam chorando, penso em meu pai, na minha mãe e na minha família, que estão abrigados longe, mas nas mesmas circunstâncias.

Você tenta pensar positivamente, que eles estão longe dos alvos dessas bombas, mas é em vão. Ficarei preocupada até ouvir suas vozes.”


Demência Digital: Será que você está doente?

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O uso indiscriminado de celulares e jogos online tem aumentado o número de pessoas afetadas pela doença do século XXI


Segundo o relatório Digital 2023: Brazil, da We Are Social em parceria com a Meltwater, a proporção de brasileiros conectados cresceu de 70% em 2019 para 84,3% em 2023. O Brasil se destaca nas estatísticas globais. De acordo com relatório da Data Reportal de 2023, o brasileiro passa em média 9 horas e 32 minutos na internet por dia, o que representa 2,5 horas acima da média global. Além disso, o país está em quarto lugar com o maior  tempo de tela dentre uma lista de 44 países.

Muitos  acreditam que o uso excessivo dos dispositivos eletrônicos é inofensivo à saúde humana. No entanto, um recente estudo do Corpo Clínico do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, alerta sobre a chamada demência digital, que afeta o rendimento cognitivo dos usuários, levando muitas pessoas à tratamento.


Mas afinal , o que é Demência Digital?

O termo foi criado por especialistas coreanos que estudam o impacto do excesso de uso e dependência de dispositivos e aparelhos eletrônicos desde 1990. De acordo com o estudo,  observa-se uma deterioração crescente das funções e habilidades cognitivas dos indivíduos, onde há um desequilíbrio entre o desenvolvimento do lado esquerdo e direito do cérebro. As evidências mostram que o cérebro de pessoas viciadas em smartphones e jogos online tem um comprometimento significativo do lado direito, onde se concentram áreas relacionadas  ao nosso foco e memória. Isso aumenta as chances do desenvolvimento de demência no longo prazo.

Os prejuízos estão presentes em todos os indivíduos que se tornam dependentes ou viciados em dispositivos digitais, sendo o caso mais crítico em crianças e jovens, uma vez que o cérebro humano só atinge a sua maturidade funcional aos 23 anos. Nesta fase, a atrofia cerebral pode trazer sérios riscos para a capacidade de concentração, formação de memórias (base do aprendizado) e os danos podem ser irreversíveis. Além disso, o ser humano não é só prejudicado em seu sistema cognitivo, outro efeito devastador do excesso de tempo de telas é a socialização. Como seres sociais,  o ser humano precisa interagir consigo mesmo e com o mundo ao redor. Quando as pessoas ficam restritas ao mundo digital, elas acabam perdendo a capacidade de empatia e de lidar com as próprias emoções e as dos outros. 

Para a coach de líderes e empresas, Leila Santos, as ações que podem mitigar os riscos da demência digital, começam pelo controle do uso de eletrônicos. “O mais importante é limitar o uso diário e alternar os estímulos que favorecem o desenvolvimento cerebral, especialmente das crianças. De acordo com a Sociedade Americana de Pediatria, nenhuma criança abaixo de 6 anos deveria usar telas, uma vez que os riscos de comprometimento cerebral são muito altos. O problema é que a maioria de nós não tem ideia de quantas horas ficamos diante de uma tela ou navegando nas redes sociais. Comece olhando as estatísticas do seu celular para tomar consciência desse número e trace metas para ir reduzindo esse tempo aos poucos. Seja mais seletivo e procure se engajar com conteúdos que tragam valor para sua vida. Ao final do dia, pergunte-se: de tudo o que eu vi hoje, o que de fato gerou aprendizado?”.

No ambiente corporativo não é diferente. A demência digital afeta habilidades cognitivas essenciais para o desempenho profissional: foco, concentração e aprendizado. Sem elas, os profissionais começam a ter dificuldades para resolver problemas, fazer análises e inovar. “Na minha opinião as empresas deveriam fazer campanhas de conscientização alertando sobre os riscos para a saúde física e mental, criando espaços físicos para experiências sensoriais diversas, que despertam interesse e convivência social. Estas ações podem amenizar os danos causados pelo excesso de telas ao longo do dia.”, reforça Leila.



Leila Santos - Coach de líderes e empresas há mais de 20 anos, atende clientes com renome no mercado como Grupo WLM, L’Occitane, Grupo Boticário, Sephora, Itaú, Biolab, Pfizer, Roche, Astellas, Ache, AstraZeneca, Farmoquímica, Fitec, Pierre Fabre, Uni2, Gencos, dentre outras. Atua com foco no cliente corporativo, sempre valorizando e investindo em profissionais e empresas que já estão preparados para essa mudança de cultura e mindset. 

 

Trabalho prestado por meio de aplicativos


O mundo das relações de trabalho se caracteriza pela constante mudança e adequação de acordo com o momento do desenvolvimento tecnológico. O Direito do Trabalho guarda uma dinâmica histórica de nunca estar pronto e concluído para acolher as mudanças sociais.


Notável, nos últimos tempos, a velocidade das transformações impulsionada pelos novos meios de comunicação. Os atuais modos de prestação de serviços ou de entrega de trabalho, dada a peculiaridade de cada situação, criaram uma dificuldade de enquadramento jurídico, no modelo paradigmático e binário, que foi a base da construção do Direito do Trabalho que, na época, atendia às necessidades prementes da ocasião.


O trabalho prestado por meio de aplicativo rompeu o paradigma da relação empregado x empregador e, na atualidade, o que se busca é uma forma de enquadramento a fim de que se possa dar suporte jurídico aos contratantes e proteção social aos contratados. Neste caso, o desafio do intérprete é afastar-se dos padrões tradicionais e exclusivos de proteção pelo modelo celetista.


Houve um tempo em que a terceirização era o grande vilão da precarização da proteção social, pois, seguindo a estrutura sindical de organização por categoria, excluía trabalhadores dos benefícios reconhecidos àqueles que se chamavam de "categoria preponderante".


Ainda hoje convivemos com a terceirização. A fim de buscar a sua descaracterização, a doutrina criou a subordinação estrutural como justificativa para vincular os trabalhadores na responsabilidade exclusiva do tomador dos serviços. Neste caso, as Leis nº 13.442 e 13.467 de 2017 legalizaram a terceirização e permitiram a prática de contratação de pessoa jurídica em atividade fim. Esvaziaram-se juridicamente as críticas de ilegalidade ou ilicitude.


No caso dos aplicativos, nota-se que, diante do arcabouço legislativo e histórico de proteção da legislação trabalhista, para alguns, a solução seria de extensão do modelo da CLT para amparar, juridicamente, a relação de trabalho e, deste modo, estariam, por suposição, solucionados todos os questionamentos.


De novo, a doutrina buscou a saída, introduzindo a chamada "subordinação algorítmica", que, de forma abstrata, estaria impondo condições de fiscalização no controle das atividades daqueles que se utilizam do aplicativo para a prestação de serviços.


Deste modo, as decisões trabalhistas de primeira instância, muitas vezes levadas pelo imediatismo, têm se revelado favorável ao atendimento de ações em que se pretende o reconhecimento de vínculo de emprego ou, quando se trata de ação civil pública, a determinar que as empresas de aplicativos façam as anotações de vínculo em seus prestadores de serviços que, talvez, nem Carteira de Trabalho possuem.


Talvez o momento seja de buscar o sentido efetivo do termo subordinação. O engajamento de prestadores de serviços em modelos alternativos à condição de empregado leva em consideração a responsabilidade contratual com liberdade na disponibilidade de tempo e na forma de execução do trabalho.


A liberdade e autonomia na utilização do próprio tempo, considerado como inviolável e do qual somente a própria pessoa pode dele dispor, talvez seja esse o grande diferencial que se pode utilizar para definir o que seja a subordinação no sentido estrito para o vínculo de emprego.


Na atualidade, corre-se o risco de forçar a identificação da subordinação com elementos fáticos diversos e, assim, chegar a uma caricatura, totalmente distorcida e não condizente com o momento em que se analisam os fatos.


Enfim, o trabalho por meio de aplicativo pode ser parecido com o de vínculo de emprego, mas não é o mesmo. É novo e não se compara com o antigo.

 


Paulo Sergio João - advogado e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

 

ESG: 3 dicas para quem deseja implementar no pequeno e médio negócio

MPEs podem colher benefícios concretos ao adotar abordagem sustentável


É um equívoco acreditar que a implementação dos princípios ESG, com foco nos pilares social, ambiental e de governança, se limita apenas a grandes corporações – atualmente, pequenas e médias empresas também estão adotando essas práticas de forma significativa. De acordo com uma pesquisa de 2021, realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), com a participação de líderes de companhias de diferentes portes, 95% dos entrevistados afirmaram já ter iniciado ações de sustentabilidade em suas empresas. Além disso, 68% reconhecem benefícios diretos decorrentes da adoção da agenda e 23% identificam benefícios indiretos.

É importante destacar que o impacto do ESG vai além da imagem da empresa, pois não apenas melhora a percepção pública da instituição, como também atrai clientes e investidores. Essas práticas têm o potencial de agregar valor à companhia e promover o aprimoramento da capacidade de gestão e dos processos sociais e produtivos como um todo. 

Diante desse cenário, a Scooto, central de atendimento que transforma o relacionamento entre pessoas e empresas, lista 3 dicas para implementar as práticas ESG em pequenas e médias empresas.


Metas Claras e Alcançáveis

O primeiro passo para MPEs é entender as suas características, capacidades e objetivos. Desta maneira, será possível definir quais serão os primeiros passos, além de como será o acompanhamento e o prazo para alcançá-los. Após isso, é importante mensurar os impactos da atividade empresarial, e mapear o que precisa ser feito para alcançar as metas estabelecidas inicialmente. Como consequência, as ações devem gerar uma evolução contínua.


Comprometimento e Transparência

De nada adianta definir as mudanças rumo à sustentabilidade de um negócio sem o pleno compromisso da gestão. Por isso, é importante que a cultura da organização esteja alinhada aos princípios do ESG, ou seja, deve envolver todas as partes interessadas, desde a liderança até os prestadores de serviço.  


Pessoas no centro

Tudo que envolve a sustentabilidade de uma companhia passa pelas pessoas, desde a relação humana com o meio ambiente, a forma como o líder se relaciona com o liderado, até o atendimento ao cliente e a diversidade da equipe. Uma produção ecoeficiente somada a  gestão humanizada leva a responsabilidade socioambiental. Com isso, o ciclo se torna a nova realidade das organizações, e consequentemente, da população.

Portanto, as pequenas e médias empresas podem colher benefícios concretos ao adotar essa abordagem, fortalecendo tanto seus resultados financeiros quanto sua contribuição para uma sociedade mais sustentável. 


Muitos dados, pouca análise: qual a importância da gestão de dados?

Crescer e se destacar é o sonho de todo empreendedor, mas nem todos dispõem do preparo necessário para isso. Diante de uma era fortemente marcada pela transformação digital, toda empresa, independente de seu porte ou segmento, irá lidar, cada vez mais, com um volume intenso de dados essenciais para sua prosperidade. Entretanto, muito mais do que reunir essas informações, é preciso saber como analisá-las estrategicamente, de forma que se transformem em ações inteligentes em prol do solavanco do seu negócio.

O avanço da digitalização no mercado tornou muito mais difícil se sobressair frente aos concorrentes. Afinal, em poucos cliques, se torna possível encontrar diversas marcas que oferecem os mesmos produtos ou serviços que os seus. Então, de que forma o seu empreendimento conseguirá atrair e reter a atenção dos consumidores? Por meio de ações estratégicas pautadas em informações

Tomar decisões com base em dados é fundamental para que haja um direcionamento mais assertivo frente aos objetivos desejados, uma vez que essa análise proporcionará um entendimento mais profundo sobre seu público-alvo e, com isso, antecipar suas necessidades proativamente, obtendo maior eficiência nos processos, melhor experiência com a marca e uma redução de riscos que possam prejudicar sua imagem e operação.

Não há dúvidas acerca desta importância. Contudo, ainda existe um gap enorme para que se torne realidade. Em dados divulgados pelo Relatório Modern Data Infrastructure Dynamics, grande parte das empresas espera que suas necessidades de dados cheguem a quase dobrar nos próximos dois anos. Por sua vez, hoje, 60% dos líderes de TI afirmam que suas organizações estão sobrecarregadas com a quantidade de dados que gerenciam. Com isso, 75% dizem estar preocupados com as chances de as infraestruturas de dados utilizadas não conseguirem atender a escalabilidade necessária para atender as demandas dos negócios.

Este receio se potencializa ainda mais ao levarem em consideração os crescentes ataques cibernéticos que tomaram conta do mercado, principalmente, frente a falta de mecanismos de segurança robustos que proteja os dados corporativos. O mesmo estudo identificou que 69% dos líderes temem a impossibilidade de detectarem uma violação de dados a tempo de protegê-los, junto com 68% que não acreditam que a infraestrutura de dados da empresa seja resiliente o suficiente para recuperar as informações corporativas após ataques de ransomware – um dos mais frequentes cometidos.

Grande parte destes perigos vêm, justamente, da falta de estratégia em adotar mecanismos robustos de gerenciamento de dados, contando com o apoio de ferramentas completas que permitam não apenas o controle seguro de qualquer volume de informações corporativas, como também sua análise em tempo real para tomada de decisões mais assertivas para a marca.

Nesse sentido, de nada adiantará coletar dados valiosos referentes ao público-alvo e mercado de atuação, sem que a empresa disponha de recursos modernos capazes de reuni-los em uma única plataforma e que permitam sua análise em tempo real, identificando o que precisa ser ajustado e as ações promissoras de continuarem sendo investidas, que permitam conquistas de oportunidades cada vez melhores para o destaque corporativo.

Com um ERP, como exemplo, os negócios terão à disposição um sistema de gestão robusto que oferece um amplo controle e visibilidade dos dados internos, permitindo que os responsáveis tenham acesso constante a atual situação da marca. E, a partir disso, consigam ter mais segurança ao tomarem decisões estratégicas para seu crescimento bem como outros benefícios que este software proporciona.

Vale destacar que segundo outra pesquisa divulgada pela Vanson Bourne, cerca de 70% das empresas que investem na análise de dados são capazes de reduzir seus custos, além de 72% que conseguem impulsionar novas oportunidades através dessa ação. O potencial que essa estratégia traz é inegável, e fundamental para qualquer empresa ter mais segurança no armazenamento e análise de suas informações.

Gerenciar as infraestruturas de dados de forma segura e sustentável é uma luta constante de todo empreendimento. Apesar disso, temos à disposição ferramentas completas e seguras capazes de viabilizar essa análise em tempo real, as quais são indispensáveis de serem adotadas imediatamente por todas as marcas. Até porque, para quem quiser sair à frente da concorrência, essa é uma peça-chave que não poderá faltar. 

 

Mari Xavier - coordenadora de suporte e atendimento ao cliente da Keep

 

Não seja chato! Cinco dicas para fazer marketing efetivo sem ser invasivo

Para nós, profissionais de marketing, estar presente na cabeça do consumidor e ter resultados em vendas sem ser invasivo é um desafio e tanto. Isso porque precisamos criar meios de gerar resultados para a empresa, mas também sabemos que ninguém gosta de ser interrompido por anúncios quando está buscando uma informação, tampouco ser surpreendido por uma notificação no WhatsApp, esperando um contato pessoal, e dar de cara com alguém tentando vender algo.

Muitas vezes, as abordagens de marketing se tornam cansativas, seja pela frequência visualizações de anúncios, pelo número de e-mails enviados, pelos pop-ups com ofertas que aparecem insistentemente quando o usuário não está preparado para a compra ou, ainda, pelo conteúdo de mensagens que não fazem sentido para a pessoa que está recebendo.

Mas, se o mundo é digital e o consumidor está do outro lado da tela quase 100% do tempo, como uma marca consegue criar conexão com ele sem invadir seu espaço e sem se tornar chata? A resposta é simples: tornando-se relevante e interessante. Mas isso pode ser um pouco subjetivo, uma vez que o que é interessante para um cliente, pode não ser para outro, ou pior, o que chama atenção de uma pessoa hoje, pode passar despercebido por ela mesma amanhã.

Para facilitar a vida dos estrategistas de marketing, aqui estão cinco dicas para tornar a comunicação envolvente, manter o consumidor engajado e, claro, gerar mais vendas.

#1 - Pense primeiro no cliente. De verdade! - é comum que profissionais de marketing e vendas invistam muito do seu tempo falando sobre os benefícios dos seus produtos, mas aí eles deixam de fazer uma coisa muito importante para o sucesso nas vendas: ouvir. Ao conhecer o cliente, a marca consegue encaixar o seu produto na realidade do consumidor, criando, assim, conexão e desejo de compra.

#2 - Use dados para enriquecer a jornada de compra - essa dica todos os profissionais envolvidos no processo de captação de novos clientes conhecem muito bem. A ideia aqui é rastrear o caminho feito pelo comprador, abrangendo desde o momento em que ele faz busca por produtos, seu comportamento nas páginas, meios de pagamento utilizados e até a recorrência de compra. Com essas informações em mãos, as marcas são capazes de se posicionar estrategicamente na tomada de decisão do consumidor.

#3 - Cuidado com canais pessoais - os canais usados pelos clientes para conversar com amigos e família podem não ser os mais adequados para uma abordagem de venda, uma vez que o usuário tende a se sentir invadido. Buscar canais alternativos, como o RCS, por exemplo, é uma saída inteligente. O RCS é o novo canal de mensagens do Google que possui todos os recursos necessários para criar engajamento, como envio de fotos e links para compra, mas ao mesmo tempo, mantém a impessoalidade necessária para não invadir o espaço do cliente, uma vez que ele utiliza o aplicativo de mensagem nativo do smartphone.

#4 - Atenção aos detalhes – a automação de marketing permite a personalização de mensagens, mas ela não substitui a necessidade de que a equipe de marketing conheça cada vez mais os compradores dos seus produtos para criar ofertas que façam sentido para eles. Os cuidados aqui são vários, como por exemplo: não enviar mensagem sem nome, não enviar conteúdo inadequado para aquele cliente, uma oferta de produto que ele já tenha comprado, ou até mensagens com erros de português.

#5 - Saiba a hora de sair de cena - essa dica, talvez, seja um dos pontos mais sensíveis durante a jornada da venda, afinal, sempre temos a esperança de que aquele lead ou cliente realize a compra. Saber ler as entrelinhas e entender quando está sendo inconveniente, exige olhar atento, mas é um fator que contribui muito para o relacionamento entre empresa e comprador. Pode ser que a pessoa que está sendo abordada ainda não esteja preparada para a compra, mas fará isso no futuro. Se ela considerar a empresa ou vendedor invasivo, ela provavelmente não voltará.

Para manter uma empresa em crescimento contínuo, é preciso estar atento ao cliente, conhecer seu comportamento e desejos. Porém, é primordial estar a par das mudanças do mercado. Nós, profissionais de marketing, devemos manter o olhar e mente abertos a novas estratégias, novos canais e novos jeitos de encantar pessoas. Só assim conseguiremos gerar resultados, sem sermos chatos.

 

Larissa Lopes - Head de Marketing da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.


6 passos fundamentais para combater o bullying em sala de aula

 

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Pedagoga compartilha caminho que deve ser construído dentro da escola para combater desafio contemporâneo.


Pelo menos um quarto dos adolescentes brasileiros afirmam sofrer bullying na escola. A constatação é da última edição da Pesquisa Nacional de Saúde Escolas (PeNSE 2019), que entrevistou alunos do 7º ano do ensino fundamental ao 3º ano do médio. O estudo, realizado pelo IBGE, apurou que 23% dos jovens se sentiram humilhados pelos colegas nos últimos 30 dias antes da entrevista. E ainda que 13,2% deles se sentiram ameaçados, ofendidos ou humilhados nas redes sociais, ou aplicativos.
 

Dia 20 de outubro é considerado o Dia Mundial de Combate ao Bullying. E para colaborar com a reflexão que a data oportuniza, Miriam Sales, Coordenadora Pedagógico da Mind Lab, referência no desenvolvimento de habilidades socioemocionais na educação pública, reflete sobre os caminhos que a escola precisa seguir para construir bases sólidas contra a ocorrência de bullying entre seus alunos:
 

1. Entender o que é bullying e cyberbullying

Ao entrar para o vocabulário cotidiano, é comum que uma palavra se desgaste e as pessoas esqueçam seu verdadeiro sentido. Por isso, o primeiro degrau rumo ao nosso objetivo de erradicar o bullying é entender exatamente o que ele é. Essa definição será importante, também, no trabalho com os alunos. Por isso, vamos definir o bullying e sua variação virtual:
 

Bullying: forma de agressão praticada por um ou mais estudantes contra outro(s), de maneira intencional e repetidamente, sem motivação evidente, causando dor e angústia. Geralmente envolve uma relação desigual de poder.

Ciberbullying: prática do bullying no ambiente virtual, com violência contra a dignidade do outro, com alcance ampliado pela capacidade de propagação nas redes virtuais.
 

2. Conscientizar a equipe escolar sobre o tema bullying

Um professor pode fazer um excelente trabalho com sua turma. O bullying, porém, costuma ser um problema estrutural. E a melhor forma de atacá-lo, portanto, é num amplo projeto pedagógico de toda a escola, que inclua a formação de valores, dinâmicas de ensino e de aprendizagem mais colaborativas, estímulo à solidariedade e criação de canais mais efetivos de comunicação entre professores e alunos. Leve a questão para uma reunião da equipe pedagógica e proponha uma abordagem ampla em toda a escola.
 

3. Trabalhar valores

Um passo fundamental para combater o bullying é desenvolver a empatia por meio do ensino de valores essenciais para a convivência, como respeito, amizade e solidariedade. A sua escola pode escolher os valores que identifica como mais importantes e estruturar o trabalho de cada valor por bimestre. Uma ideia para iniciar o trabalho do respeito, por exemplo, pode ser a distribuição de folhas para todos os participantes da comunidade escolar – funcionários, professores, alunos, gestores e familiares – com a seguinte frase: “Eu me sinto desrespeitado quando…”. Peça que cada um complete essa frase. O resultado pode ser colado pelas paredes da escola, como num grande mural de atitudes a serem combatidas. Essa atividade é um excelente ponto de partida para identificar o sentimento da comunidade e dar o passo para o quarto degrau.
 

4. Criar projetos interdisciplinares

Os valores, em geral, são temas transversais que podem resultar em excelentes projetos interdisciplinares que envolvam professores das diferentes disciplinas. Abuse da criatividade e da capacidade de trabalhar em grupo para criar projetos que ajudem no trabalho dos valores, ao mesmo tempo que integram os conteúdos da grade e desenvolvem habilidades e competências previstas pela Base Nacional Comum Curricular, a BNCC.
 

5. Dar espaço para os alunos falarem

Muitas vezes, a violência é uma forma de manifestação que nasce do sentimento de impotência. Os alunos querem ter espaço para se colocar e para serem ouvidos. Pense em formas de dar vazão a essa necessidade. Pode ser por meio da organização de grêmios estudantis, ou de um grande conselho de representantes de classe que se reúna uma vez por mês, por exemplo, no qual eles possam trazer as dificuldades e angústias de suas turmas. Além de abrir o canal de comunicação, é uma ótima maneira de difundir a ideia de participação democrática.
 

6. Interferir individualmente em casos concretos

Todo o trabalho institucional é importante para acabar com o bullying de maneira estrutural, mas isso não significa que problemas pontuais devam ser colocados de lado ou ignorados. Se você identificar um caso de bullying em curso, chame os envolvidos para conversar. Pontue como as atitudes estão atingindo de forma violenta as vítimas e converse com os agressores. Ouça o que eles têm a dizer e mostre como e por que estão agindo de forma errada. 



Miriam Sales - atua na formação de equipes de atendimento às redes pública e privada da Mind Lab. É formada em pedagogia, com ênfase em treinamento e desenvolvimento, pós-graduada em docência e performance na educação a distância e estudante e pesquisadora sobre a importância das neurociências para o fazer docente.


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