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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Dia do Tomate: Isabela ensina receitas com o ingrediente

Aprenda a fazer Lasanha de Porpetinhas e Espaguete com Molho de Tomate Assado para a data


Fruto nativo da América do Sul e Central, o tomate é um ingrediente indispensável na cozinha. Mas, ao chegar na Europa no século XVI, era utilizado apenas para decorar as mesas dos banquetes. Foram os italianos os primeiros a utilizá-lo como alimento, chamando a fruta de “pomo d’oro”, o que deu origem à receita de molho ao pomodoro. 

Mesmo que presente nas gôndolas o ano todo, a partir de fevereiro, o tomate entra no seu período de alta safra, ou seja, quando atinge o estágio de maiores propriedades nutricionais. Por isso, no primeiro dia do mês é celebrado o Dia do Tomate no Brasil, país que está entre os maiores produtores mundiais, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Ao pensar no fruto, os molhos que são base para pizzas e outras massas logo vem à mente. Por isso, para celebrar a data, a Isabela, marca de massas, biscoitos e torradas da M. Dias Branco, sugere a Lasanha de Porpetinhas, receita tradicional de Nápoles, na Itália, preparada com muito molho de tomate; e o Espaguete com Molho de Tomate Assado e Mini Almôndegas, perfeito para o almoço ou jantar em família.

Deixe o meio da semana ainda mais especial, afinal, se tem Isabela, tem história para contar.

Para saber o passo a passo, confira as receitas abaixo:


Lasanha de Porpetinhas

Marca Isabela - Divulgação

Ingredientes:

Porpetinhas:

- 1kg de carne moída
- ½ cebola ralada
- 2 dentes de alho picados
- 1 ovo pequeno
- 6 colheres (sopa) de farinha de rosca
- 2 colheres (sopa) de salsa picada
-Sal a gosto
- Óleo para fritar


Lasanha


- 3 litros de molho de tomate
- 1 embalagem de Lasanha Festonada Isabela (500g)
- 400g de muçarela fatiada
- 250g de requeijão cremoso
- ½ xícara (chá) de queijo parmesão, ralado fino

 

Modo de Preparo:

Porpetinhas:

- Em uma tigela, coloque a carne moída, junte a cebola, o alho e o ovo.
- Mexa com as mãos, acrescente a farinha de rosca, misture mais um pouco e por último, junte a salsa e tempere com o sal.
- Misture bem e modele cerca de 120 porpetinhas – pequenas, do diâmetro aproximado de uma moeda.
- Em uma panela média, aqueça o óleo, frite as porpetinhas e acomode-as sobre papel-toalha para que fiquem sequinhas. Reserve. 

Lasanha:

- Em uma assadeira retangular grande (30 cm x 45 cm x 7 cm de altura) espalhe um pouco do molho.
- Acomode uma camada de massa, fatias de muçarela e metade das porpetinhas.
- Repita o processo com o restante da massa e recheio, sendo a última camada de requeijão cremoso.
- Polvilhe o parmesão, cubra com papel-alumínio e leve ao forno médio (180 °C – 200 °C) por cerca de 40 minutos.
- Retire o papel-alumínio e volte ao forno por mais 10 minutos.

Rendimento: 12 porções

 

 

Espaguete com Molho de Tomate Assado e Mini Almôndegas

Marca Isabela - Divulgação

Ingredientes:

- 1 pacote de Espaguete com Ovos Isabela


Molho:


- 6 tomates grandes cortados em pedaços
- 1 colher de sopa de azeite
- 1 colher de sopa de vinagre balsâmico
- 1 colher de sopa de mel
- Sal e Pimenta a gosto
- Cebola picada


Mini Almôndegas:


- 200g de patinho moído
- 200g de bacon moído
- Pimenta a gosto

 

Modo de Preparo:

- Coloque os tomates cortados em uma assadeira. Em seguida, tempere-os com o azeite, o vinagre balsâmico, o mel, a cebola, o sal e a pimenta. Deixe assar por 20 minutos.
- Retire os tomates do forno, coloque-os em um recipiente e, com a ajuda de um mixer, bata até que fique em textura ideal para o molho.
- Em outro recipiente, coloque o patinho moído, o bacon e a pimenta. Misture.
- Depois que tudo estiver bem incorporado, faça bolinhas e coloque em uma frigideira com um pouco de óleo quente. Reserve.
- Em uma panela grande, ferva 5 litros de água com sal e cozinhe a massa. Para isso, coloque a massa e mexa de vez em quando, até que a água volte a ferver. Deixe cozinhar de acordo com o tempo indicado na embalagem ou até que fique “al dente”, ou seja, macia, porém resistente à mordida.
- Junte o macarrão ao molho de tomate e as almôndegas. Sirva em seguida.



Isabela
www.isabela.com.br

M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


Dia do Tomate: como aproveitar ao máximo os benefícios do alimento


Além de saboroso, o tomate é rico em nutrientes e pode trazer muitos benefícios à saúde. Nutricionista comenta as propriedades e ainda ensina uma receita prática e fácil

 

Um dos elementos mais populares da cozinha, o tomate é uma fruta versátil e muito nutritiva. Desde que começou a ser usado como alimento, muitas são as possibilidades de preparo: é apreciado cru, cozido ou processado. Cada uma confere sabores diferentes às receitas e ao paladar - e também ativa nutrientes específicos em cada um dos modos.  

Mundialmente conhecido, o tomate é celebrado todo ano em 1 de fevereiro. Nativo das Américas do Sul e Central, ele foi cultivado e consumido, pela primeira vez, pelos povos Incas e Astecas. Dizem que foi levado para a Europa pelos espanhóis, mas ganhou o paladar do mundo depois dos italianos. 

Além de saboroso, o tomate é uma fruta rica em nutrientes e muito benéfica para o organismo. Segundo Samira Lima, nutricionista da plataforma Science Play, ele é um dos vegetais de maior importância nutricional e econômica e está entre os frutos mais consumidos pela população brasileira e por todos aqueles que têm como base a dieta do mediterrâneo.  

"É uma excelente fonte de carotenoides, como o licopeno, o betacaroteno, a luteína e a zeaxantina. Também é uma fonte considerável de vitaminas K, A, C, fibras e carboidratos, além de algumas quantidades de ferro, potássio, fósforo e enxofre. Além disso, contém baixo teor de sódio, gordura e calorias", explica Samira.  

Como se não bastasse a quantidade de nutrientes, a ingestão dietética do tomate está associada a uma diminuição do risco de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares. E não para por aí: as atividades do licopeno, elemento presente na fruta, incluem efeitos antioxidantes, cardioprotetor, neurobiológico (atuando em doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson), efeito anti-inflamatório, anti-hipertensivo e anti agregativo.  

"A biodisponibilidade do licopeno é influenciada pelo conteúdo da dieta. Por ser uma substância lipofílica, consumir o tomate junto a fontes dietéticas de gordura, amplifica a sua biodisponibilidade. Existem estudos que mostram que a biodisponibilidade do licopeno no tomate aquecido é aumentada em comparação com tomates frescos. Podemos, então, concluir que nas preparações aquecidas à base de tomate, teremos o licopeno mais biodisponível do que em tomates crus", conclui a nutricionista.  

Para a profissional, uma das formas mais saborosas de consumir o tomate com a melhor biodisponibilidade do licopeno é por meio do tomate confit ou confitado. Confira a dica de uma receita indicada por Samira Lima:

 

Ingredientes:

- 500g de tomate cereja

- ½ xícara de azeite de oliva extra virgem

- ervas aromáticas como alecrim, tomilho, orégano à gosto

- sal à gosto

- pimenta do reino à gosto

- alho à gosto

 

Modo de preparo:

Misture os ingredientes, coloque num recipiente de vidro e leve ao forno baixo por aproximadamente 45 min. Quando esfriar, leve à geladeira em um recipiente com tampa. Fica excelente quando misturado ao ovo.


Dia do Tomate: Adria sugere receita com o ingrediente

Aprenda como fazer Tortiglione à Bolonhesa


O primeiro dia do mês de fevereiro é considerado o Dia do Tomate, data escolhida porque a hortaliça, apelidada pelos italianos de “pomo d’oro”,  entra em seu estágio de maiores propriedades nutricionais neste período. Para te inspirar e trazer o fruto para o cardápio da semana, Adria, marca de massas, biscoitos e torradas da M. Dias Branco, ensina a fazer Tortiglione à Bolonhesa, uma receita simples e rápida, que se destaca pelos sabores do molho à bolonhesa.

Para aprender como fazer, confira o modo de preparo abaixo:


Tortiglione à Bolonhesa


Marca Adria - Divulgação


 Ingredientes:

- 250 gramas de Tortiglione Adria Grano Duro cozido
- 100 gramas de carne moída de primeira
- 1 dente de alho picado
- Pimenta moída a gosto
- 60 gramas de cebola picada
- Sal a gosto
- 200 gramas de molho de tomate
- 2 colheres de óleo

 

Modo de Preparo:

- Fritar a cebola até dourar no óleo, em seguida adicione o alho e deixe dourar.
- Despejar a carne e deixe cozinhar juntamente com a cebola e o alho, em seguida adicione o molho de tomate, finalize com sal e pimenta a gosto.
- Depois que o molho estiver pronto despeje cuidadosamente sobre a massa cozida.

Dica: Pode usar folhas de manjericão para dar um sabor especial.

Rendimento: 2 porções

 


Adria
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Margarina Puro Sabor sugere receita para o Dia do Tomate

O Sanduíche de Frango e Tomate é ideal para qualquer ocasião

No primeiro dia do mês de fevereiro é celebrado o Dia do Tomate. Neste período, o fruto entra no seu estágio de maiores propriedades nutricionais e recheia as gôndolas. Pensando nisso, a Margarina Puro Sabor, marca da M. Dias Branco, ensina receita simples e fácil com o fruto: Sanduíche de Frango e Tomate, um lanche saboroso e ideal para qualquer momento do dia.

Para aprender como fazer, confira abaixo o modo de preparo:

 

Sanduíche de Frango e Tomate



Ingredientes:

 - 4 colheres de Margarina Puro Sabor em temperatura ambiente
- 8 fatias de pão de centeio ou integral
­- 4 colheres de mostarda
­- 2 tomates médios firmes
­- 8 fatias de queijo de minas
­- 1 xícara de picles bem escorridos e picados
­- 2 filés de frango grelhados

 

Modo de preparo:

- Espalhe duas colheres de Margarina Puro Sabor em um dos lados de cada fatia de pão.
- Coloque uma perto da outra, com o lado com a Margarina Puro Sabor para baixo.
- Passe meia colher de mostarda sobre cada fatia.
- Corte os tomates em 6 rodelas finas.
- Por cima do pão, ponha uma fatia de queijo, 3 rodelas de tomate, picles e um filé de frango.
- Espalhe a mostarda.
- Por cima, coloque as outras fatias de pão e pincele com a Margarina Puro Sabor restante.
- Aqueça uma frigideira e acrescente dois sanduíches de cada vez.
- Aperte­-os com uma escumadeira e doure por 1 minuto de cada lado.


No Dia do Tomate, aprenda a fazer suco muito mais nutritivo e econômic

Enquanto 1 litro de suco pronto da hortaliça custa até R$ 67, com apenas uma lata de tomate pelado você faz 1 litro de suco por apenas R$ 6


O tomate é uma hortaliça tão versátil que tem até um dia todinho para ele: 1º de fevereiro. É praticamente impossível pensar em um refogado, escabeche ou molho para massas sem o ingrediente. Mas o que mais representa o tomate na gastronomia, especialmente no verão, é um suco bem gelado e cheio de antioxidantes: o suco de tomate.

Para grande parte dos consumidores, o problema é que o suco de tomate vendido pronto, em jarras de 1 litro, costuma ter preço bem salgado: de R$ 23 a R$ 67, custo atual de uma marca importada. Pouca gente saber que com uma lata de tomate pelado de 240g, que custa em torno de R$ 6, pode-se fazer 1 litro de suco de tomate delicioso e ainda mais nutritivo.

De acordo com Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Abeaço (Associação Brasileira de Embalagem de Aço), a vantagem de utilizar o tomate pelado como ingrediente é que a versão em lata tem maior teor de antioxidantes. “Os tomates em lata são ricos em vitamina C. Como a lata de aço impede a entrada da luz e do oxigênio, essa vitamina fica preservada”. Além disso, destaca Thaís, estudos científicos já demonstraram que o cozimento do tomate dentro da lata aumenta a biodisponibilidade do Licopeno, um poderoso antioxidante que combate os radicais livres e protege contra o câncer. “A lata de aço preserva 100% do licopeno, o que é uma vantagem na comparação com o suco feito com tomate in natura”, destaca a engenheira de alimentos.

Outra vantagem do suco de tomate preparado em casa com uma lata de tomate pelado, além do custo, é que não há adição de conservantes químicos ou qualquer outro ingrediente, como sódio. “Você pode preparar o suco com tomate puro, adicionando ervas frescas e outros ingredientes que preferir”, destaca, acrescentando que o suco de tomate pronto também é benéfico à saúde. “Porém, como já é diluído em água, é importante o consumidor fazer o cálculo do custo-benefício e verificar se tem conservantes ou algum outro aditivo”, completa.

Como fazer suco de tomate pelado

Ingredientes:

  • 1 lata de tomate pelado com 240 g
  • 2 medidas (utilize a lata) de água filtrada
  • 1 limão espremido
  • Sal e temperos a gosto


 Modo de preparo:

  1. Bata o tomate pelado com a água no liquidificador;
  2. Acrescente o suco de limão, que ajudará a conservar naturalmente as propriedades do tomate;
  3. Bata no liquidificador e leve à geladeira em uma garrafa tampada por até 3 dias;
  4. Na hora de servir, acrescente gelo, um pouco de sal e temperos a gosto, como pimenta do reino e ervas frescas. Para decorar, uma dica é usar um ramo de salsão.

 

 

Abeaço

www.abeaco.org.br

 

Professor da Unimes esclarece circunstâncias e riscos da gravidez precoce

Segundo os últimos dados do Ministério da Saúde, em 2020, 380 mil adolescentes se tornaram mães
Freepik 

Entre 01 e 08 de fevereiro acontece a Semana Nacional de Prevenção

à Gravidez na Adolescência

 

Começa nesta quarta-feira (01), a Semana Nacional de Prevenção à Gravidez na Adolescência. Com duração até o dia 08 de fevereiro, a semana foi instituída pela Lei nº 13.798/2019, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência, alertando tanto pais quanto adolescentes. 

Considerada por muitos especialistas uma questão de saúde pública, a gravidez na adolescência ainda é um desafio no Brasil. Os últimos dados colhidos pelo Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde, informaram que em 2020 cerca de 14% de todos os nascimentos do país foram decorrentes de partos de mães adolescentes, ou seja, 380 mil garotas deram à luz. 

Segundo o Doutor Gerson Aranha, médico ginecologista e professor da disciplina de Obstetrícia na Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), os casos de gravidez nos serviços de assistência particular têm se mantido estável, entretanto, os números ainda são altos e estão em crescente no Sistema Único de Saúde (SUS). 

“A adolescência é uma fase longa, vai dos 14 até os 19 anos. Então, gestações que acontecem antes dessa idade, são consideradas gravidez infantil”, explica o médico. “Porém, é uma fase em que os riscos são muito grandes”, salienta o especialista. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), filhos de mães adolescentes têm maior probabilidade de apresentar baixo peso ao nascer e maior probabilidade de morte do que os filhos de mães com 20 anos ou mais. Durante o primeiro ano de vida, filhos nascidos de mães adolescentes apresentam uma taxa de mortalidade infantil duas a três vezes maior que a de mães adultas e um aumento de seis vezes na incidência de síndrome de morte súbita.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, nas jovens de 15 a 19 anos, a probabilidade de mortes relacionadas a gravidez ou parto é duas vezes maior do que nas mulheres de 20 anos ou mais. Para aquelas menores de 15 anos, esse risco é aumentado em cinco vezes. Além disso, adolescentes que engravidam têm maior probabilidade de desenvolver síndromes hipertensivas, partos prematuros, anemia, pré-eclâmpsia, desproporção feto-pélvica, restrição do crescimento fetal, além de problemas consequentes de abortos provocados.

“Porém, no dia a dia, a problemática maior é a psico-emocional-social”, ressalta o professor da Unimes. Estatísticas nacionais e internacionais evidenciam impactos negativos significativos da gravidez precoce sobre o desenvolvimento educacional na adolescência, dificultando a inserção das jovens mães no mercado de trabalho, resultando no círculo vicioso da pobreza e, consequentemente, das desigualdades sociais. 

O médico Gerson Aranha mostra que a gravidez precoce na adolescência pode ser evitada com um ato simples, mas muito importante: a abertura para o diálogo. “Nesses diálogos, é fundamental ter esclarecimentos sobre sexo, sexualidade e doenças sexualmente transmissivel, focando em como evitar e a necessidade de tratar. Outro ponto é procurar assistência médica precoce, principalmente quando a adolescente já iniciou a vida sexual, para que haja orientações para metódos contrapectivos”, reforça o professor.


Alerta de verão: A bactéria Legionella pode estar presente em água doce ou dutos de ar-condicionado

Falta de manutenção pode trazer riscos para a saúde 

 

A Argentina confirmou recentemente a causa de quatro falecimentos e 11 infecções por uma pneumonia até então misteriosa. A bactéria Legionella, que pode se espalhar por encanamentos de água doce ou dutos de ar-condicionado, por exemplo, foi identificada como fonte do surto. O pneumologista Gleison Guimarães lembra que as resoluções de vigilância sanitária não citam a bactéria, o que pode esconder muito mais casos do que os relatados, não apenas na Argentina, como no mundo.

Em meados dos anos 1990, por exemplo, a limpeza dos equipamentos de ar ganhou notoriedade na mídia brasileira, como preocupação com a saúde da população. “Foi em meados de 1998, em rede nacional, horário nobre, no principal programa jornalístico da televisão brasileira, que o então Ministro da Saúde, José Serra, anunciou que iria formar um grupo de estudo para publicar uma legislação que obrigasse os responsáveis por sistemas de ar-condicionado em todo o País a mantê-los limpos para que não fizesse mal à saúde da população brasileira”, relembra o especialista.

Isso porque a infecção pela Legionella pneumophila  pode trazer dificuldade para respirar, falta de ar e dor no peito, entre outros sintomas — daí a necessidade de ser identificada e tratada por um pneumologista ou clínico geral, evitando possíveis complicações. Sinais como esses e outros podem surgir até dez dias após o contato com a bactéria.

Apesar de a contaminação acontecer por diferentes meios, o médico destaca que o aparelho de ar-condicionado sem a devida limpeza e filtros segue sendo um dos maiores potenciais para proliferação e difusão da bactéria. “Tem também a torre de resfriamento do sistema de água de condensação, muito utilizada em prédios comerciais, shopping centers, hospitais e sistemas de médio e grande porte em todo o mundo. Nesse local, o micro-organismo encontra condições favoráveis para seu crescimento e uma grande dispersão de vapor de água pelo processo de evaporação causado nesse equipamento, considerado um trocador de calor”, explica. Considerando o cenário, as torres de resfriamento devem ficar pelo menos dez metros distantes da captação de ar exterior do sistema de climatização do prédio, conforme NBR 16.401 da ABNT, além de longe da circulação de pessoas.

Quando os cuidados são tomados e os aparelhos que podem ser criadouros de bactérias recebem a manutenção correta, ela não cresce e nem se prolifera. Mas, quando em contato com as pessoas, a Legionella pode causar dois tipos de problemas. O primeiro é benigno e pode ser comparado à gripe, com sintomas leves que desaparecem entre dois e cinco dias e sem tratamento. O segundo é comum entre pessoas com a saúde mais fragilizada e traz uma infecção pulmonar que chega a ser fatal em 15% dos casos.

Apesar de a negligência com o tratamento dos equipamentos que trabalham com circulação de água ser o principal fator para que a bactéria se desenvolva, o setor hoteleiro tem uma história antiga com o problema. O primeiro surto documentado foi em 1976, no Hotel Bellevue Strafford, na Filadélfia. Foi o impulso para que, dez anos depois, fosse iniciada a colaboração internacional de vigilância na Europa, com a formação do European Working Group for Legionella Infections. Em 1987, foi implantada a vigilância europeia de infecções por Legionella em viagens.

De acordo com o pneumologista, “os usos típicos em um hotel que representam risco podem ser bastante variados. Os pontos críticos tradicionais incluem os sistemas de resfriamento (especialmente torres e condensadores evaporativos), fan coils, unidades de tratamento de ar e os chuveiros (tanto os das acomodações quanto dos chuveiros para os colaboradores). Contudo, há outros sistemas, dependendo da complexidade do empreendimento, que também devem ter atenção. São eles duchas para piscinas, spas, jacuzzis, fontes decorativas em lobbies e áreas externas, sistema de irrigação para áreas ajardinadas, entre outros”.

 


Gleison Guimarães - médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e também em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Possui certificado de atuação em Medicina do Sono pela SBPT/AMB/CFM, Mestre em Clínica Médica/Pneumologia pela UFRJ, membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS). É também diretor do Instituto do Sono de Macaé (SONNO) e da Clinicar – Clínicas e Vacinas, membro efetivo do Departamento de Sono da SBPT. Atuou como coordenador de Políticas Públicas sobre Drogas no município de Macaé (2013) e pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), gestora da Cidade Universitária (FeMASS, UFF, UFRJ e UERJ) até 2016. Professor assistente de Pneumologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé.
https://drgleisonguimaraes.com.br/


Reposição hormonal: entenda o assunto que ainda é polêmico

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Especialista em longevidade saudável tira as dúvidas mais recorrentes sobre o tema cercado por tabus

 

A reposição hormonal é um tratamento eficaz para aliviar sintomas comuns que acompanham a menopausa. Também é indicada para prevenir a perda óssea que ocorre a partir dessa fase e que, em longo prazo, pode levar à osteoporose.

 

A médica Mariana Arraes, experiente em emagrecimento e longevidade saudável, explica que o paciente deve estar em déficit ou declínio das taxas hormonais para fazer a reposição. Ela conta que tudo vai depender de cada caso a partir de exames clínicos, sinais e sintomas.
 

“A reposição hormonal faz bem para a saúde da pele, pois alguns hormônios promovem o colágeno, vigor, disposição. Mas é preciso tomar alguns cuidados e fazer um acompanhamento médico para que o processo não prejudique o paciente”, diz Mariana. 

“A via de aplicação é decidida com médico e paciente, por meio da facilidade e da aderência ao tratamento. Os hormônios são sempre bioidênticos, mesma composição molecular dos nossos. Alguns nutracêuticos promovem o aumento de forma natural de alguns hormônios, e hábitos de vida também. A alimentação e o sono também são beneficiados”, conta a especialista sobre a aplicação.

 

5 Mitos e verdades sobre a reposição hormonal

Mariana Arraes separou alguns tópicos para esclarecer sobre o tema:

 

1) Reposição Hormonal causa câncer?

A reposição hormonal não causa câncer de mama e derrame. Existem estudos que sustentam que quando usado o tipo de hormônio correto, jamais causa a doença.

 

2) A reposição hormonal aumenta a libido?

Sim, mas não é só repor que aumenta a libido, tem todo um conjunto de fatores que influenciam como uma alimentação saudável, boas noites de sono, prática regular de atividades físicas, disposição.
 

3) Todas as mulheres na menopausa precisam usar reposição hormonal?

Depende, se for necessário sim. A conduta é individualizada, não é receita de bolo, precisa avaliar cada caso isolado.
 

4) O tratamento dura o resto da vida?

Sim, costumamos dizer, até quando você precisar, ou seja durante toda a vida.

 

5) A reposição hormonal provoca o aumento de peso?

Não, quando bem administrada não. Por isso é preciso fazer o acompanhamento médico da forma correta.



Ai que dor de cabeça!!! Socorro!

A dor de cabeça é um problema que atinge metade da população mundial, mas existem tratamentos modernos, como a aplicação de toxina botulínica, que podem melhorar os sintomas 

 

A Cefaleia, termo técnico para dor de cabeça, é uma enfermidade que atinge metade da população mundial, pelo menos uma vez ao ano, segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. 

Alguns tipos, possuem causas e sintomas diferenciados. A Cefaleia Tensional, que dá a sensação de cabeça pesada, com dor fraca, causada por estresse, ansiedade e problemas musculares. Já a Cefaleia em Salvas é uma dor extremamente intensa de um lado da cabeça, localizada na têmpora ou em volta do olho, que dura pouco tempo e pode ocorrer várias vezes ao dia. Geralmente é acompanhada por congestão nasal ou coriza e, às vezes, uma pálpebra caída, lacrimejamento e face avermelhada. 

A Enxaqueca também é um tipo de cefaleia. A dor é crônica, latejante, em um dos lados da cabeça e vai aumentando, aos poucos. O paciente não suporta a luminosidade, nem sons altos, a visão pode ficar turva, dar náuseas e vômitos. As causas são diversas e vão desde alterações hormonais, fome, ingestão de muito café e também pela ingestão de alguns tipos de alimentos. A duração de uma crise de enxaqueca é de 4 horas a três dias. 

Segundo o neurocirurgião Dr Carlos Roberto Massella Júnior, para se ter o diagnóstico correto, é necessário descrever as características da dor sentida, examinar o paciente e, as vezes recorrer a exames complementares para ajudar no diagnóstico, para que finalmente o médico indique o melhor tratamento. 

“Existem tratamentos diferenciados, para cada tipo. Hoje em dia, temos inúmeras medicações, terapias complementares e também a aplicação da toxina botulínica, para reduzir e aliviar os impactos da enxaqueca, por exemplo, por isso a importância do diagnóstico correto”, explica Dr Carlos. 

A toxina é aplicada de forma minimamente invasiva, sem cortes ou suturas. É uma opção de tratamento, quando todas as outras já foram utilizadas, sem nenhum ou poucos resultados, porém depende do tipo e diagnóstico de dor de cabeça. 

Após a aplicação intramuscular, o botox faz uma rápida ligação com as terminações nervosas da junção neuromuscular, inibindo a liberação de alguns neurotransmissores. Podendo, portando alivar os sintomas de enxaqueca

Quando aplicada pelo especialista, em áreas da cabeça, face, occipital e ombros, oferece bons resultados contra a enxaqueca, melhorando até a qualidade de vida do paciente, finaliza Dr Carlos Massella Jr. 

É importante procurar um médico, para obter o diagnóstico e o tratamento ideal. Jamais use medicamentos sem prescrição médica, a automedicação pode piorar o problema e até mesmo causar outros. Não deixe sua saúde para depois! 

 

Dr Carlos Roberto Massela Júnior - Médico formado pela Universidade Cidade de São Paulo. Neurocirurgião formado pelo Hospital Militar de Área de São Paulo - HMASP. Foi observership no serviço de neurocirurgia do Arnold Palmer Hospital For Children - Orlando, U.S.A e observarship no serviço de neurocirurgia Hospital Meyer - Florença, Italia. Tem interesse em neurocirurgia da coluna vertebral, Neuroendoscopia e neurocirurgia pediátrica.

 

Volta às aulas: especialista alerta para a importância dos cuidados com a saúde auditiva das crianças

 

A perda da audição pode afetar o desempenho escolar e dificultar a socialização  


Desatenção e notas baixas nem sempre significam falta de interesse dos alunos. Muitas vezes pode estar relacionado à saúde do ouvido. Alterações genéticas, infecções de ouvido, especialmente otite, meningite, hereditariedade e traumas podem levar a surdez infantil, por isso, a importância de se realizar o check-up anualmente. Segundo especialistas, a perda da audição que ainda não foi diagnosticada pode levar ao atraso no aprendizado e à dificuldade na socialização.  

A fonoaudióloga especialista em audição, da clínica AudioFisa, Ariane Gonçalves explica porque é  necessário fazer os exames antes da volta escolar.  “O check-up é importante para identificar possíveis problemas e tratá-los de forma rápida e eficaz, assim evitando prejuízos futuros”, explica Ariane. 

A profissional ainda ressalta que nem sempre os problemas auditivos são percebidos pelos pais ou professores, e afirma que os exames são seguros e sem dor. “Nem sempre os professores ou os pais conseguem reparar em um possível problema auditivo em uma criança, por isso é tão importante fazer alguns exames nesta fase, os procedimentos são seguros e indolores”, afirma a especialista em audição. 

A especialista explica também que a surdez infantil pode ocorrer por diversos fatores, sendo alterações congênitas, uso de medicação e outras doenças. “Podemos citar alguns motivos que podem levar a surdez infantil, como por exemplo o uso de medicamentos ototóxicos, que são prejudiciais ao ouvido, alteração genética, infecções no ouvido, traumas e meningite são problemas que podem acarretar na perda da audição.” 

Ariane alerta que, entre os indícios de perda auditiva infantil, estão a demora para desenvolver a fala, trocar as letras ao escrever e dificuldades para articular os sons. 

 

O alto impacto emocional do câncer

Estudo mostra que a doença afeta diretamente cônjuges dos pacientes oncológicos e é para assegurar a melhor jornada dos cuidados que os avanços da ciência despontam como os principais aliados do tratamento

 

Para entender os impactos psicológicos do diagnóstico do câncer nos cônjuges de pacientes oncológicos, cientistas europeus desenvolveram um estudo que analisou o comportamento de mais de 3 milhões de pessoas e, durante nove meses, acompanharam de perto a rotina de pacientes e seus parceiros.

Ao longo desta jornada, foram analisados os riscos desses acompanhantes apresentarem quadros de distúrbios psiquiátricos, como transtornos por uso de substâncias, transtornos depressivos, transtornos de ansiedade e transtornos relacionados ao estresse. Ao final do trabalho, o estudo, publicado em janeiro deste ano, revelou que 6,9% dos cônjuges de pacientes com câncer desenvolveram algum tipo de transtorno psiquiátrico durante o acompanhamento, em comparação com 5,6% dos cônjuges de indivíduos sem câncer. Ainda segundo os pesquisadores, a análise mostra que este grupo de pessoas deve ser incluído na vigilância e aconselhamento de pacientes com câncer.
 

No Brasil a realidade não é diferente. Diante de um número de novos casos que cresce a cada ano e com estimativa de alcançar 704 mil novos casos por ano até 2025 -- segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) -- a saúde mental de quem convive com o paciente oncológico requer atenção, para acompanhar as mudanças e sentimentos de medo e ansiedade que acompanham o tratamento. 

“Um diagnóstico de câncer nunca é fácil. Além de severamente estressante para os pacientes e seus familiares, ele acomete uma carga emocional e física que vai desde o diagnóstico, passando pelo tratamento, até a progressão ou não da doença. Por isso, é fundamental que essa jornada seja segura, tranquila e tenha a atenção e acolhimento necessários”, observa a médica rádiooncologista do hospital Liga Norte Riograndense, Rosa Naja. 

A especialista explica ainda que cuidar do aspecto emocional nessa jornada é o que influencia diretamente nas estratégias de atenção ao paciente oncológico desenvolvidas pela instituição, com sede em Natal (RN), que trata em média 230 pacientes por dia com radioterapia, sendo 75 pacientes utilizando o Halcyon. 

“Para nós o compromisso de oferecer um tratamento de alta performance e melhor qualidade é prioridade. Por isso, investimos em um acelerador linear que alia tecnologia moderna de irradiação à alta precisão técnica de localização”, explica a médica ao falar do Halcyon, equipamento desenvolvido pela Varian, empresa focada em oncologia da Siemens Healthineers. 

Indicada para aplicação de radioterapia de precisão em lesões e tumores em qualquer parte do corpo em que o tratamento de radioterapia seja adotada, a solução, segundo a médica, possibilita realizar sessões mais eficientes, seguras e rápidas, com maior conforto para os pacientes e menos efeitos colaterais, “resultando em um melhor planejamento e agilidade no tratamento, o que impacta diretamente o psicológico e emocional dos pacientes e familiares mais próximos, como os cônjuges. Além disso, com o equipamento, profissionais da saúde conseguem realizar uma operação mais simples e intuitiva”, detalha. Ela explica ainda que com essa tecnologia, houve expansão da oferta de cuidados, passando a atender um número maior de pacientes e acelerar ainda mais o tratamento via SUS.

 

Inovação e tecnologia: os aliados na jornada radioterápica 

A radio-oncologista observa também que com a implementação do Halcyon, a Liga Norte Riograndense Contra o Câncer garantiu à comunidade médica maior controle real e exatidão da dosagem, “possibilitando a aplicação de uma maior dose na área doente, poupando os tecidos saudáveis. Tratamentos que poderiam levar meses serão reduzidos para algumas semanas”, afirma.

Ainda de acordo com Rosa Najas, além da agilidade, o equipamento foi um grande ganho de qualidade. “O tratamento com IGRT, Radioterapia Guiada por Imagem (imagem adquirida antes do tratamento do paciente para verificar o posicionamento do paciente e até mesmo a lesão), é o grande diferencial na qualidade do atendimento dos pacientes. O equipamento abrange uma gama muito maior de patologias como câncer de pulmão, mama, cabeça e pescoço, próstata, entre outros. O Halcyon também é extremamente amigável, silencioso e gera uma boa sensação de segurança para o paciente, pelo fato de eles terem que colocar suas próprias digitais para acionar o aparelho”, explica.

Beatriz Bernardi, gerente de marketing da Varian no Brasil, destaca que os benefícios citados pela especialista são possíveis devido à tecnologia do aparelho, desenvolvido baseado em três pilares: tratamentos de alta qualidade; excelência operacional e design centrado no paciente e na equipe. Diferenciais que asseguram atendimento mais humanizado, rápido, com qualidade e precisão impactando pacientes e profissionais da radioterapia.

“Nosso propósito é tornar o tratamento oncológico mais amplo, acessível e democrático, oferecendo uma solução de alta performance com tratamentos guiados por imagem e precisão para aplicação de alta dose de radiação. Com isso, os resultados são muito mais satisfatórios no combate aos mais diferentes tipos de tumores, com menos efeitos colaterais”, detalha.

Bernardi explica ainda que em todo o mundo, há mais de 720 equipamentos instalados, cerca de 6% deles na América Latina. No Brasil, 13 estão disponíveis na rede pública e privada do país, conferindo vantagens únicas. “Enquanto a maioria dos aceleradores lineares convencionais giram em torno de uma rotação por minuto, o Halcyon pode realizar quatro por minuto. Esse é um dos fatores que contribui para o paciente ficar menos tempo posicionado na máquina durante o tratamento, situação muitas vezes desconfortável pela condição que ele se encontra. Essa comodidade também é ampliada em razão do aparelho ser muito silencioso”.

A gerente destaca também que, o fato do paciente ficar menos tempo deitado contribui para a qualidade e precisão do tratamento, já que reduz o risco do paciente de movimentos físicos durante a aplicação da radioterapia. Além disso, observa ainda que a espera por um tratamento célere e adequado somada ao difícil acesso à radioterapia por falta de vagas são fatores que tornam o Halcyon um aliado fundamental de quem espera por um tratamento oncológico digno e de qualidade.
 

“O Halcyon foi desenvolvido para tornar mais ágil e assertivo o tratamento contra o câncer. O equipamento é capaz de aumentar a quantidade de atendimentos por dia e proporcionar melhor eficiência, sem perder a qualidade da aplicação de radiação”, conclui.

 

Sobre o Halcyon | O Halcyon é um equipamento 100% IGRT, com design e características inovadoras, que introduzem um novo padrão de eficiência em radioterapia e tratamentos de alta qualidade. Antes de cada sessão do tratamento é feita, de forma obrigatória, uma verificação e avaliação prévia através de imagens da região de tratamento. O uso do equipamento foca especificamente nas áreas afetadas com total precisão e assim, preservando os tecidos saudáveis e resultando em menos efeitos colaterais aos pacientes. “Se essas imagens não forem coletadas pelo equipamento, o Halcyon sequer pode ser ativado”, destacou Bernardi.

 

Siemens Healthineers


Ortopedista explica como mochilas pesadas afetam a saúde das crianças

OMS recomenda que o peso da mochila de crianças em idade pré-escolar, não ultrapasse 5% do peso corporal


Com a volta às aulas, muitas crianças se queixam de dor pelo uso inadequado da mochila. Esse desconforto não se restringe apenas a coluna, mas também aos ombros. O mau uso da mochila e a sobrecarga de peso podem resultar em lesões na musculatura e articulações, podendo desenvolver doenças crônicas.

“A criança está no período de maturidade esquelética e os ossos se formando. Então, é preciso tomar cuidado com a distribuição desse peso, pois pode acarretar problemas na coluna, nos ombros e até no equilíbrio da criança”, explicou o ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo e sócio da Clínica LARC, Dr. Layron Alves.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a mochila de uma criança em idade pré-escolar, não pode passar de 5% do peso corporal. Já as que estão em idade escolar, o peso não pode ultrapassar 10%.

“O uso de mochilas de um lado só não é recomendado, pois você acaba pesando para um único lado do corpo. Existe ainda o movimento de badalo da mochila, e isso pode atrapalhar o centro de gravidade da criança. Dê preferência para as mochilas de alça dupla e que fiquem o mais próximo do tronco possível. Algumas crianças usam a mochila com as alças bem compridas, e o corpo acaba se curvando mais para trás”, falou Dr. Layron Alves.

O especialista ainda alerta que o cuidado também deve ser com as mochilas de rodinha. É preciso que elas estejam na altura ideal para a criança e que haja um revezamento do braço na hora de puxar.

Outra dica é em relação à escolha do material escolar. O caderno, por exemplo, de capa dura pesa mais do que o de capa flexível. Outra forma de ajudar a diminuir o peso da mochila, é separar os cadernos para cada matéria, assim a criança só levará para a escola o material correspondente a atividade do dia.  



Dr. Layron Alves - ortopedista e especialista em cirurgia do ombro e cotovelo, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC). O especialista é preceptor efetivo da residência médica do Hospital Ipiranga SP e membro do grupo de cirurgia do ombro e cotovelo da Faculdade de Medicina do ABC.


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