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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OMS afirma que Brasil tem agido rápido nas investigações do vírus Zika




Diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou durante conferência em Genebra, na Suíça, que o Brasil tem sido ágil nas respostas aos organismos internacionais sobre as investigações da relação do vírus Zika com a microcefalia

O Brasil é pioneiro no estudo da relação do vírus Zika com a microcefalia e tem avançado com agilidade nas investigações. Estas avaliações foram feitas durante a 138ª Sessão do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS) realizada nesta quinta-feira (28) em Genebra, na Suíça. Durante a sessão, a diretora-geral da Organização, Margareth Chan, garantiu que o Brasil tem respondido rápido aos organismos internacionais. “Podemos garantir que toda informação reportada pelo Brasil tem sido repassada pela OMS aos pontos focais de cada país. Todos os países estão sendo devidamente informados sobre a evolução do que está sendo feito”, afirmou Chan.

O diretor do departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, por meio de videoconferência, participou do Brasil dos debates e de coletiva imprensa com jornalistas brasileiros e internacionais. Maierovitch apresentou o histórico do Zika no Brasil e falou sobre a identificação, pela primeira vez em todo o mundo, a possibilidade da relação da infecção pelo vírus com a ocorrência de casos de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas durante a gestação.

“Desde que o Ministério da Saúde identificou o aumento de casos de microcefalia na região Nordeste, em outubro de 2015, o evento foi reportado imediatamente à Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), mesmo que ainda não soubéssemos a causa, justamente para que o mundo pudesse acompanhar e ajudar nas investigações”, explicou Maierovitch.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, falou da sua preocupação em relação à rápida disseminação do vírus Zika, que já circula em 23 países das Américas Central e Latina. “As condições climáticas deste período do ano podem aumentar ainda mais a população do mosquito em muitas áreas”, comentou Margaret Chan.

A OMS irá convocar uma reunião do Comitê de Emergência para a próxima segunda-feira (01/02), para  orientar a diretora-geral da OMS sobre as medidas que devem ser adotadas pela Organização para enfrentar o risco de propagação do vírus Zika, além de discutir pesquisas que necessitam ser realizadas para esclarecer aspectos relativos à associação entre o Zika e a microcefalia. O Comitê também irá avaliar se o surto constitui uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII).

MOBILIZAÇÃO BRASILEIRA - No final do ano passado, com o aumento do registro de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e suas complicações, o Ministério da Saúde decretou Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional  e criou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia com medidas emergenciais que estão sendo colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito.

O plano estabelece políticas de forma articulada, com o envolvimento dos Ministérios da Saúde; Planejamento, Orçamento e Gestão; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Fazenda; Integração Nacional; Relações Exteriores; Justiça; Defesa; Transportes; Meio Ambiente; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Educação; Turismo; além da Anvisa e de órgãos da presidência da República ( Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria Especial de Portos e Secretaria- Geral).

O plano conta, ainda, com parcerias de estados e municípios, com o objetivo principal de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Para fortalecer esta articulação, tanto dentro do governo federal como também com os gestores estaduais, foi instalada a Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia, que tem como principal objetivo gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito em todo o país. A Sala é coordenada pelo Ministério da Saúde e funciona no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil (CENAD) do Ministério da Integração.

Também são articuladas as ações de mobilização com as Salas Estaduais, que já foram criadas em todas as Unidades da Federação, com exceção do Amazonas. Elas têm estrutura semelhante à da Sala Nacional e devem articular as ações de mobilização com as salas dos municípios de cada estado. Todas possuem um coordenador e equipamento para a realização de vídeo conferências.

Camila Bogaz e Amanda Mendes
Agência Saúde

Futuras mamães também podem curtir o carnaval





Descubra quais são os cuidados necessários de acordo com o estágio da gestação

No país do Carnaval, quem gosta da farra e energia das festas, não consegue se imaginar distante da folia. E até mesmo as grávidas, se seguirem certos cuidados e dependendo do trimestre que estiverem, estão liberadas para aproveitar este momento de comemoração. Já se a gestação apresentar riscos, nada melhor do que curtir os desfiles pela televisão.
Além de ingerir bastante líquidos, preferir sapatos baixos, não escolher fantasias muito pesadas que podem machucar a barriga e respeitar os limites de seu corpo, existem alguns cuidados especiais que devem ser tomados conforme a fase de gestação que a futura mamãe estiver. Confira quais são de acordo com o ginecologista e obstetra do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, Maurício Sobral.

Primeiro trimestre
Desde que a gestação não apresente riscos, o esforço físico pode ser normal, já que a barriga ainda mal aparece. Porém, é importante prestar atenção na alimentação, hidratação e se certificar de repor todas as vitaminas perdidas durante a festa. “Neste trimestre, o bebê está em desenvolvimento e precisa de nutrientes, ou seja, se a mãe gastar energia demais, é preciso repor. Carregue sempre uma garrafa de água e alimentos saudáveis, como frutas ou bolachas a base de cereais”, explica o especialista.
Evite lugares que tenham fumaça ou spray de espuma, para não correr o risco de inalar substâncias prejudicais ao bebê, esqueça qualquer tipo de bebida alcoólica e se for aproveitar a festa durante o dia, lembre-se de utilizar o protetor solar.

Segundo trimestre
Normalmente as gestantes se sentem muito dispostas neste período, então aproveite! Os cuidados anteriores continuam valendo, porém, agora a barriga está mais visível, então é recomendado evitar lugares muito cheios para não correr risco de sofrer movimentos bruscos ou lesões na área do abdômen. Conforto é a palavra chave para continuar aproveitando o carnaval durante este trimestre, então opte por roupas mais leves e sapatos confortáveis.

Terceiro trimestre
Os cuidados do primeiro trimestre continuam valendo, mas agora é muito importante aprender a respeitar os seus limites, principalmente nesta fase em que a disposição já não é a das melhores devido ao peso da barriga, que agora pode chegar a incomodar e causar mais cansaço.
Para evitar as famosas 'quedas de pressão' evite lugares abafados, mas se não tiver outra solução, procure sair em intervalos de 20 minutos para tomar ar fresco.
É preciso ficar atenta também a qual semana de gestação você está, por exemplo, se estiver com mais de 36 semanas é recomendado ficar próximo ao local em que planeja ter o bebê, pois o trabalho de parto pode começar a qualquer instante. “No geral recomendo não pular carnaval a partir da 36 semana, pela iminência do parto”, finaliza Sobral.

Doutor Maurício Luiz Peixoto Sobral, CREMESP 90722 - especialista em Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia. Possui título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Título de Especialista em Mastologia (TEMA). É preceptor de ginecologia e obstetrícia do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo. Realizou mais de 10.000 partos e cirurgias ginecológicas ao longo dos 17 anos de formado. Tem larga experiência em Obstetrícia no atendimento público e privado em grandes Hospitais. Além de Sócio-diretor da Aclimed - Clínica Médica Aclimação Ltda. 

Saúde do coração: folia só na avenida!





Cardiologista dá dicas para evitar a  “síndrome cardíaca de feriado pós-carnaval”

No Brasil, costuma-se dizer que o ano só começa, de fato, após o Carnaval. E para quem pretende curtir a folia deve ficar atento com os excessos que podem resultar em doenças sérias, alerta o Dr. Rogério Krakauer, cardiologista e presidente da Regional ABCDM da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). “Durante feriados prolongados e datas festivas, geralmente as pessoas costumam deixar de lado os cuidados com a saúde, isso pode desencadear a síndrome cardíaca de feriado (Holiday Hearth Syndrome)”.
 O consumo de álcool no Brasil é superior à média mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E nos feriados prolongados,  é comum o consumo exagerado de álcool com energético, sinaliza o cardiologista. “Para aguentar a maratona dos blocos, algumas pessoas misturam bebidas alcóolicas com energéticos. Essa mistura pode aumentar a pressão arterial, causar palpitações e arritmias cardíacas”.
Além do álcool em excesso, existem outros fatores de riscos com maior incidência durante o Carnaval, a desidratação, ingestão de alimentos com muito sódio e gordura, privação do sono e consumo de drogas.
Portadores de doenças cardíacas
Para quem já teve problemas no coração e quer aproveitar a festa, o ideal é consultar o médico cardiologista. “Pessoas com doença coronariana podem desfrutar o Carnaval, no entanto, devem realizar exames clínicos para verificar a saúde do coração. Manter todas as medicações, exercícios e não sair muito da dieta. O Carnaval é alegria e isso faz muito bem ao coração. Cantar, dançar certamente reduz a ansiedade e elimina adrenalina auxiliando no controle pressórico e arritmias”, explica o doutor Krakauer.
Portanto, o especialista aconselha que mesmo quem tem uma saúde de ferro, quanto quem sofreu com problemas cardíacos deve ter atenção ao perceber algum sintoma anormal. Por exemplo, falta de ar, dor no peito, tonteiras e palpitações.

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