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sábado, 31 de outubro de 2020

Tecnólogo lista 4 ferramentas que vão salvar seu home- office definitivo pós-pandemia

Divulgação
Tão importante quanto possuir colaboradores preparados para esses novos dias e dinâmicas remotas é ter um ambiente de teletrabalho bem equipado

 

Após meses de experiência forçada pela pandemia, o reconhecimento dos excelentes resultados do home –office é quase unanimidade entre os donos de empresas. Diversas pesquisas de mercado apontam que, mesmo após o fim da pandemia, muitos negócios tornarão o modelo de trabalho mais flexível, aderindo ao home office em caráter definitivo. Levantamento da consultoria Cushman & Wakefield feito com centenas de lideranças de diferentes setores, revelou que o índice de organizações que pretendem adotar o modelo como algo definitivo chega a 73,8% entre as empresas pesquisadas.

Embora o home office passe a ser o “novo normal” para muitas empresas de agora em diante, é válido considerar que esse privilégio venha junto com alguns desafios. Tão importante quanto estar preparado para esses novos dias e dinâmicas de trabalho é possuir um home-office bem equipado com ferramentas tecnológicas que otimizem os processos e até a produtividade dentro de casa. Por isso, o especialista em tecnologias de otimização para home office com mais de 20 anos de experiência e Diretor Comercial da ES Tech, Rubens Branchini, listou 4 ferramentas que não podem faltar para obter um bom home-office no pós-pandemia.

Aparelho de audioconferência:

O ideal é optar por dispositivos viva-voz sem fios e portáteis por serem fáceis de manusear. Eles têm o poder de transformar instantaneamente o notebook, o smartphone ou PC em um verdadeiro aparelho de teleconferência de alta qualidade. São recomendados para simplificar o gerenciamento de chamadas, com uma interface fácil para atendimento/encerramento, controles de sigilo e volume. Além de possuírem tecnologias de áudio que reduzem ruídos com cancelamento de eco acústico.

WebCam HD com microfone embutido:

Para se obter um home-office de qualidade, as videoconferência são as principais ferramentas para conectar colaboradores de uma mesma empresa, ou distintas. Por isso, recomenda-se investir em uma boa Webcam que proporciona vídeos de melhor qualidade do que as câmeras integradas aos notebooks e tablets. Com este dispositivo, as imagens são mais nítidas e compatíveis com uma imensa variedade de computadores. É possível gravar chamadas em HD widescreen com foco automático, áudios estéreos, tornando as reuniões mais eficientes, com a qualidade de vídeo mais nítida possível.

Headset sem fios que funcionam por meio de Bluetooth:

Os dispositivos possibilitam que os colaboradores desfrutem da liberdade sem fios, se mantenham conectados e atentos às novas chamadas, mesmo que se afastem de seus pontos e mesas de trabalho. Podem ser conectados em diversas plataformas como telefones de mesa, smartphone ou computador. Estes headsets permitem uma experiência de áudio excepcional, som limpo e vibrante em todos os momentos, dentro do alcance de 98 pés/30 metros do auricular. Além disso, por meio de um botão permitem que o colaborador corte o som, se julgar necessário. O dispositivo ainda dispõe de alertas de voz que informam o estado da ligação, do tempo de conversação restante, do estado do corte de som e muito mais. Ainda é possível definir e personalizar o dispositivo e selecionar a preferência de idioma, as definições de funções e as notificações de chamadas.

Teclado e mouse sem fios:

Com uma conexão sem fio confiável, é possível eliminar uma provável bagunça de cabos e fios e trabalhar de qualquer lugar, em aproximadamente 9 metros de distância. O ideal é que o teclado seja curvado ergonomicamente para encorajar o colaborador a assumir uma postura que alinhe seus braços, punhos e mãos de forma que ofereça conforto.

 

ES Tech 

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Aquecimento do mercado imobiliário fortalece procura por alternativas de baixo custo

Com imóveis que chegam a custar a metade do valor de mercado, cooperativas habitacionais ganham espaço para quem busca a casa própria


Ainda que os percalços sociais e econômicos deflagrem uma situação habitacional conflituosa, a cultura da casa própria é algo bastante característico no Brasil, e cresce o número de famílias que priorizam a compra do seu imóvel. Mesmo em um momento inseguro, onde o País vive a crise da pandemia da Covid-19, alguns fatores contribuem para esta busca e realização. Os principais são a baixa da taxa de juros de financiamento, a necessidade de sair da instabilidade do aluguel e o potencial de valorização do imóvel.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostra crescimento do setor imobiliário desde o mês de julho, quando o País teve 58% a mais de venda de novos imóveis com relação ao mesmo mês no ano passado. A tendência é de que o aquecimento deve se manter em 2021, já que nos próximos 12 meses cerca de 95% dos empresários do setor planejam fazer novos lançamentos ou investimentos.

Em São Paulo, julho, agosto e setembro foram os meses em que houve maior comercialização de unidades residenciais novas. Agosto teve a maior movimentação, com 6.350 imóveis vendidos. Julho registrou 4.341 e setembro 5.417, mostrando a curva de tendência de evolução e o setor comemora a retomada das vendas após um momento delicado e duradouro, antes mesmo da pandemia. Com 973 autorizações para novos empreendimentos verticais nos últimos 12 meses até setembro, a cidade recebe a maior quantidade de unidades habitacionais desde o ano 2000 e, o interior do Estado, segue a mesma tendência. Com um acumulado que já supera as vendas do ano passado, construtoras estimam um crescimento de até 40% este ano.

Neste cenário paulista, a CICOM, cooperativa habitacional com foco em um público de baixa renda, mas com expectativas de imóveis que vão além dos populares, pondera que o aquecimento do mercado imobiliário pode liderar a retomada da economia brasileira e, neste impulsionamento do setor, os interessados estão em busca de alternativas que supram suas necessidades, mas se encaixem em seu orçamento. “Os impactos gerados pela pandemia pesam na hora de escolher os imóveis. Baixo custo e qualidade de vida são premissas para quem quer investir ou sair do aluguel”, diz Carlos Massini, diretor executivo da CICOM.

Segundo ele, com o novo formato de trabalho fortalecido pela pandemia, o home office, os trabalhadores já não têm mais a necessidade de habitar em grandes centros, onde alugueis e metros quadrados costumam ser bem mais caros com relação às áreas mais periféricas. Outra mudança trazida pela modalidade é a maior permanência em casa, com a família toda, tendo que compartilhar espaços e ter áreas destinadas ao trabalho, exigindo uma adequação permanente para aqueles que adotaram o regime de tele trabalho definitivamente. Inicia-se um movimento de migração que também influencia o mercado, já que empreendimentos antes menos procurados, agora, ganham notoriedade. “Com a internet hoje, morar mais distante do trabalho não impede que as atividades sejam bem realizadas”, justifica Massini. “A gente já sente um aumento na procura por loteamentos e moradias mais afastadas, que antes eram procuradas mais para descanso ou por aposentados. Agora, pessoas de diferentes faixas etárias, que precisam somente do notebook para trabalhar, buscam lugares mais tranquilos, seguros e bem mais acessíveis”, completa.

Recente pesquisa realizada pela Datastore Mercadometria e Pesquisa de Mercado, mostra que 11 milhões de famílias têm intenção de adquirir um imóvel nos próximos 24 meses. “Ficávamos pensando como seria o retorno do setor pós-pandemia, mas não esperávamos um aquecimento tão significativo”, declara com entusiasmo o diretor da cooperativas que acredita que a crise trouxe também oportunidades para quem tem o sonho de comprar a casa própria. Com aqueda das taxas de financiamento, as prestações cabem melhor no bolso de mais famílias. Atualmente, os juros do crédito imobiliário giram na média de 6% ao ano, mas apesar de mais baixo, ainda é elevado se comparar a opções a preço de custo, como no movimento cooperativista, que conta com reduções que chegam a 40% do preço de mercado e oferece diversas facilidades de pagamento.

O estímulo ao setor imobiliário é visto por Massini como a resposta a uma demanda que há décadas vem se acumulando: o déficit habitacional. Para ele, o País deve tomar esse período como exemplo e manter o acesso à moradia como prioridade. “Nunca tínhamos vivenciado experiência similar a essa da pandemia. Hoje, apesar das incertezas e do desemprego, as pessoas estão com boas perspectivas para se planejar e pagar as prestações.” Ele ainda ressalta que “a necessidade precisa ser dignificada, mas pagar menos para ter algo que possui naturalmente um potencial de valorização é motivador e contribui para a decisão de comprar”.

 



CICOM

www.cooperativacicom.com.br


Ibovespa tem maior tombo semanal desde março, caindo cerca de 7,40%

 Avanço do coronavírus e lockdown na Europa aumentam aversão ao risco

 

Até esta sexta-feira (30), última semana de outubro, o Ibovespa está tendo seu pior período desde o mês de março, caindo cerca de 7,40% De acordo com o sócio fundador da iHub Investimentos, Paulo Cunha, desde o início do mês a bolsa vinha com uma sequência de três semanas de alta, atingindo novamente a marca de 100 mil pontos. Porém, nesta última semana de outubro, o cenário mudou atingindo a pontuação de 93.771,60.

“O cenário externo colaborou para a aversão ao risco aumentar e uma possível nova parada da economia. Isso resultou, até o momento, na pior semana desde março, além de uma das piores semanas do 2º semestre de 2020”, explica.

Além disso, aconteceu um impacto positivo na moeda americana, o dólar comercial subiu cerca de 2%, com venda a R$ 5,74, considerado o valor mais alto desde maio.


Como ficam os investimentos?

Apesar das preocupações, a queda parece exagerada e entra em contraste com os bons balanços das empresas que vêm soltando resultados no 3T (terceiro semestre de 2020), acima das expectativas do mercado. “Alguns investidores têm aproveitado o momento para comprar alguns papeis a preços mais baixos e a recomendação tem sido de não vender ou alterar de maneira significativa o portfólio”, afirma Cunha.

O índice Vix Americano, que mede a volatilidade do mercado, encostou 40,00 pontos e isso somente acontece quando o mercado passa por momentos de stress. Portanto, é um momento bastante incerto e demanda cautela. Por outro lado, a bolsa local e os fundos internacionais ligados às ações continuam sendo indicados para investidores de perfil moderado e agressivo.

“Algumas casas de análises continuam projetando a bolsa acima dos 100 mil pontos para o final de 2020. Quando tratamos do mercado de opções, por exemplo, a captura é feita de maneira mais forte a volatilidade das ações. Algumas opções de venda chegaram a se valorizar mais de 500% em poucos dias em meio a forte queda Ibovespa”, explica Paulo Cunha.

 



Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos, empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório credenciado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa, que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD.


Advogar e administrar: como resolver essa equação

É muito comum em várias profissões que na faculdade não tenham matérias dedicadas ao empreendedorismo na área ou ao menos que dê alguma noção de como administrar o seu negócio. O recém-formado vai tentar uma colocação no mercado, iniciar sua carreira sozinho ou junto aos amigos da faculdade. Em outra situação, depois de anos no mercado, decide montar seu próprio negócio. Dentre estas profissões podemos citar: médicos, dentistas, psicólogos, arquitetos, advogados, entre outras.

Vamos focar nos advogados que invariavelmente estudaram no mínimo durante cinco anos, estagiaram pelos menos por dois anos, estudaram para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil e só assim podem exercer sua profissão oficialmente.

Advogar, e eu que não sou advogado posso falar sem sombra de dúvida, é um dom! São tantas matérias diferentes dentro do mesmo curso que é quase impossível dominar tudo, o que faz que cada  advogado vá trabalhar na  área de sua preferência.

E é neste momento que o desafio está lançado. Além de advogar é preciso: conseguir clientes, estabelecer preço para seu trabalho, emitir relatórios e notas fiscais, pagar impostos e outras taxas, pagar seus colaboradores, contratar, resolver problemas de informática, enviar documentação para o contador e por aí vai. E advogar, quando vai ter hora para exercer a profissão?

Mas você pode estar pensando: tudo bem, alguém vai fazer tudo isso para ele e ele vai advogar. “Só que não”. Para delegar todas estas tarefas é preciso conhecer minimamente como gerenciar o seu negócio, caso contrário ele não irá para frente. E o advogado empreendedor só vai entender isso – na maioria das vezes – quando já estiver “voando”, quando já estiver funcionando.

Todo o escritório de sucesso precisa de uma equipe administrativa, com secretária, recepcionista, office boy, técnico em informática, auxiliar financeiro, programa de gerenciamento de processos, programa de gerenciamento financeiro, contador etc.? Depende, vamos definir o que é um escritório de sucesso.

Escritório de sucesso é o seu escritório do tamanho, no local e trazendo o retorno que você sonhou. Isso é um escritório de sucesso. Afinal, o sucesso é seu, quando você alcança os seus objetivos e não o que os outros esperam de você.

Dito isso, se você tem como objetivo um escritório pequeno, com mais um ou dois sócios, certamente não vai precisar de uma equipe administrativa grande, você mesmo pode gerenciar, com ajuda de um ou dois colaboradores. Agora, se o seu objetivo é maior, com certeza você vai precisar ter equipe muito bem treinada para que você e seus eventuais sócios tenham o sucesso desejado e consequentemente seja um escritório de sucesso.

Aí vem outra questão: então eu não vou advogar? Vou apenas administrar?  Eu não estudei tanto tempo para cuidar de números e resolver problemas internos. Sinto informar que a vida de empreendedor é esta, composta de desafios.

Como resolver esta equação? No dicionário encontramos algumas definições para a palavra equação:

  1. igualdade entre duas expressões matemáticas que se verifica para determinados valores das variáveis.

Você deve estar pensando: eu estudei humanas e não exatas! E você vem falar de equação?

Outra definição para equação:

  1. redução de uma questão, um problema intrincado, a pontos simples e claros, para facilitar a obtenção de uma solução.

Agora você deve estar pesando: mas isso é um trabalho que eu faço, resolvo problemas.

O que você precisa fazer é conhecer o seu negócio, estudar o mercado, ver como os seus concorrentes estão trabalhando e apostar muito na tecnologia e em profissionais qualificados que possam auxiliar na condução do seu negócio. Você nunca vai conseguir advogar e administrar 100% do tempo, mas você pode e deve ter uma ideia formada do todo do seu escritório, ter uma visão macro apurada e delegar a resolução de problemas e o dia a dia para quem sabe e estudou para isso.

É difícil? Não vou dizer que é uma tarefa fácil, mas com certeza você consegue. Cerque-se de bons profissionais, invista em capacitação, tenha objetivos e metas claras, converse com seus sócios, outros advogados e, principalmente, confie no seu conhecimento e sua intuição.

Mas lembre-se: advogar 100% e administrar 0%, não existe. É você quem deve resolver esta equação.

 


Fernando Magalhães - fundador e CEO da OM Assessoria, empresa especializada em gerar soluções claras para resoluções de problemas e para o desenvolvimento dos escritórios de advocacia, tanto financeiramente quanto qualitativamente. É graduado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA - USP), pós-graduado em Planejamento Estratégico para Escritórios de Advocacia na GVLAW, da Fundação Getúlio Vargas, e em Gestão Jurídica Estratégica na FIA – Fundação Instituto de Administração. Tem curso sobre Melhores Práticas de Escritórios de Advocacia, ministrado na TOTVS.


Conheça as diferenças entre os tipos de guarda familiar

Após o rompimento de uma relação, ainda há muita confusão quando o assunto é a guarda dos filhos. A partir de 22 de dezembro de 2014, foi promulgada a Lei 13.058 que trouxe grandes e relevantes modificações no Código Civil de 2002, sobretudo em relação à guarda dos filhos. Para acabar de vez com as dúvidas vamos esclarecer abaixo os três tipos de guarda:


1. Guarda compartilhada – Na guarda compartilhada, os pais exercem direito e dever sobre o filho de forma igual. Conforme explica a juíza Dra. Fernanda de Almeida Pernambuco: “O compartilhamento pressupõe que ambos os genitores terão direto e dever de acompanhar o desenvolvimento e frequência escolar das crianças, bem como de acompanhar em igualdade de condições as questões de ordem médica, social e quaisquer outras que dizem respeito ao desenvolvimento dos filhos, podendo estabelecer limites e regras em igualdade de condições”.

Assim, nesse modelo, os pais precisam compartilhar informações da vida dessa criança, participando do seu desenvolvimento, frequência educacional, cuidados de saúde, lazer, enfim, da vida dessa criança. Nesta modalidade é fixado um lar definitivo.

Os dois têm o direito de convivência e a frequência da visita é estipulada em comum acordo, geralmente a cada 15 dias, mas não existe uma regra, exceto se houver discussão. Neste caso, quem define o tempo de convivência é o juiz.


2. Guarda alternada ou bilateral – Neste modelo, é instituído o período em que criança fica com cada genitor. A alternância de convívio entre um pai e uma mãe é determinado por um juiz que considera, sobretudo, a idade da criança para não a afetar psicologicamente.

Por exemplo, se a criança tem até 2 anos e mama, dificulta a guarda alternada, uma vez que a mãe precisa ficar mais tempo com ela.

No entanto, se a criança já é acostumada a ficar uma semana na casa de cada um, por exemplo, é possível instituir a guarda alternada. O mesmo acontece se os pais forem vizinhos ou morarem próximos dos avós ou da escola. Tudo é pensado considerando o bem-estar do menor.


3. Guarda unilateral Apenas uma pessoa exerce essa guarda que é determinada pela ausência ou pela incapacidade moral de um dos pais. Ou seja, um dos genitores não tem capacidade moral para compartilhar ou alternar uma guarda.

Por exemplo, situação em que o pai é usuário de drogas, a guarda fica com a mãe. No entanto, é muito importante destacar que essa modalidade de guarda não impede a convivência. O único impeditivo é desse pai, por exemplo, gerir a vida do filho. Na guarda unilateral, a responsabilidade sobre a criança é apenas de uma pessoa.

Outra questão que gera muita confusão atualmente está relacionada ao direito da guarda. A prestação de alimentos ou pagamento de pensão não está vinculada ao exercício de guarda e à visita. Ou seja, o fato do pai ou mãe não pagar a pensão não tira o direito dele ou dela de ver o filho.

No entanto, se o pai ou mãe pagar pensão corretamente, mas não cumprir o compromisso de convivência, de frequência de visitas, daí sim poderá ter o direito sobre o filho reduzido ou revisto.

Essas são algumas questões relacionadas aos tipos de guarda que ainda são muito confundidas hoje, mas fazem total diferença na vida da criança.

 


Dra. Catia Sturari - advogada especializada em Direito de Família, atuando há 12 anos na área. Formada pela IMES (Hj, USCS), em São Caetano do Sul, atualmente cursa pós-graduação em Direito de Família pela EBRADI. Condutora do programa Papo de Quinta, no Instagram, voltado às questões que envolve o Direito de Família, também é palestrante em instituições de ensino e empresas e é conhecida pela leveza em conduzir temas difíceis de aceitar e entender no ramo do Direito de Família.


Promoção da Saúde Única é chave para evitar novas pandemias

Conceito, cujo dia é celebrado em 03/11, está baseado na indissociabilidade entre as saúdes humana, animal e ambiental


A pandemia de Covid-19 evidenciou quão integradas são as saúdes humana, animal e ambiental. Com o surgimento de um novo vírus, o conceito de Saúde Única, definido por esta indissoabilidade, tornou-se pauta mais presente em todo o mundo. O tema faz parte, inclusive, do relatório sobre prevenção de pandemias da Organização das Nações Unidas (ONU), que vem alertado sobre o fato de que 75% das doenças emergentes no planeta têm origem animal.

O documento elenca tendências que impulsionam o surgimento de doenças zoonóticas – aquelas que afetam tanto humanos quanto animais –, como: crescente demanda por proteína animal; expansão agrícola não sustentável; crises climáticas e exploração da vida selvagem. Neste contexto, o relatório aponta a promoção da Saúde Única como solução.

“Fica cada vez mais claro que a Saúde deve ser vista de forma integral, multifatorial e com forte ação de planejamento preventivo”, frisa o presidente da Comissão de Políticas Públicas do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), Celso da Costa Carrer.

Este olhar começou a ser construído no início do século XX, quando a ideia de que saúde corresponde apenas à ausência da doença deu lugar uma visão mais ampla e de integralidade. “O ser humano passou a ser entendido como ser bio-psíquico-social, o qual pode adoecer por interferência de diferentes fatores em seu bem-estar”, enfatiza a ex-presidente da Comissão de Zootecnia e Ensino do CRMV-SP, Célia Regina Orlandelli.


Conceito deve ser incorporado pelo SUS

Apesar de as discussões terem sido ampliadas sobre o assunto, ainda há muito a ser feito para a efetiva promoção da Saúde Única no Brasil. A incorporação do conceito no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das necessidades pontuadas pela presidente da Comissão de Saúde Pública do CRMV-SP, Adriana Maria Lopes Vieira.

“Trata-se de um importante passo a ser dado para conceber soluções adaptáveis, prospectivas e multidisciplinares, visando o enfrentamento dos desafios que, certamente, ainda teremos pela frente”, enfatiza Adriana.

A inclusão de médicos-veterinários nas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) do SUS, em 2011, foi um importante avanço neste sentido. No entanto, a Saúde Única deve ser o pilar que norteia as diretrizes do sistema, cujos resultados seriam observados na forma de prevenção.

Para Célia, o cenário atual evidenciou que os investimentos em tratamentos ainda são mais valorizado do que os empenhos em prevenção e em promoção da saúde. “As discussões sobre as vacinas nos fazem enxergar melhor o porquê de os gestores públicos não se atentarem para a importância do investimento em Medicina Veterinária Preventiva e, apesar da criação do Nasf, as estratégias e a inserção ou não de médicos-veterinários nas equipes ainda é definida por cada prefeitura, a seu modo.”


A união de saberes pelo bem de todos

De acordo com Carrer, um dos cernes da questão é a complementaridade e a soma de diferentes expertises, ou seja, equipes multiprofissionais trabalhando em conjunto. Promover o entendimento desta união de saberes visando a saúde e o bem-estar coletivos foi justamente o que levou à criação do Dia Mundial da Saúde Única (03/11).

“Já está claro que o desenvolvimento de ações com abordagem interdisciplinar, envolvendo várias áreas de conhecimento, não apenas aquelas diretamente ligadas à Saúde, é indispensável”, diz Adriana.


O papel do médico-veterinário e do zootecnista

No que tange à atuação dos profissionais de Medicina Veterinária e de Zootecnia, são inúmeras as formas de atuação de ambos, cujos resultados permeiam a Saúde Única. “Os médicos-veterinários, por exemplo, além de contribuírem por meio do diagnóstico de doenças de animais que podem afetar suas famílias e as comunidades vizinhas, trabalham nas áreas de vigilância, epidemiologia e controle de doenças, entre outros campos”, diz Adriana.

Quanto aos profissionais da área de ciências agrárias, Célia afirma serem também verdadeiros promotores de saúde. “Isso por que os processos passam muito fortemente pelo cuidado e pelo respeito aos ecossistemas. A inserção desses profissionais em práticas produtivas de menor impacto garante maior qualidade para o meio ambiente e a redução de interferências na saúde dos animais."


Saiba mais

Em 2020, as celebrações do Dia da Saúde Única são especialmente comoventes em face da pandemia COVID-19. A pandemia faz a data ser reconhecida e adotada como mais necessária agora do que nunca antes. Para mais informações sobre as ações de comemoração: https://www.onehealthcommission.org/

 

 

Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Inteligência emocional para vendas: a importância dos 4 pilares

 

Autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gerenciamento de relacionamentos são soft skills fundamentais para o sucesso profissional em diversas áreas

 

 

A área comercial descobriu que a inteligência emocional é uma habilidade que será cada vez mais valiosa para as vendas. O tema inteligência emocional com foco nos negócios foi introduzido pelo psicólogo Daniel Goleman na década de 1990, quando ele realizou um estudo em mais de 200 empresas de grande porte e identificou algumas habilidades em comum em gestores de sucesso. De uma forma, que foi possível provar que a inteligência emocional está diretamente ligada aos bons resultados das empresas.

 

Esse mesmo estudo, apontou que a inteligência emocional é responsável por 67% das habilidades consideradas necessárias para um desempenho superior em líderes. Sendo até 2x mais importante que o conhecido técnico ou o QI. Ricardo Vasco, Head de Aquisição da Leads2b (www.leads2b.com), startup focada em automatização de vendas B2B lembra de um estudo sobre o tema realizado pela AT&T. “Todos os níveis de gerenciamento, os funcionários que possuem inteligência emocional são 20% mais produtivos que os demais, por isso desenvolve essa soft skill é tão importante no mercado de trabalho”, explica Vasco.

 

O termo inteligência emocional é a capacidade do profissional de reconhecer e gerenciar suas próprias emoções e os sentimentos. São divididas em 4 pilares fundamentais.

 

Autoconsciência: a autoconsciência é o pilar da inteligência emocional relacionado a estar ciente de suas emoções e reconhecer como elas se manifestam conforme surgem. Por exemplo, uma emoção como nervosismo pode ser uma mistura de certos pensamentos (“Não sou bom nisso” ou “Estou com medo de cometer um erro”) e certas sensações em nossos corpos (arrepios, taquicardia, suor frio, entre outros). “Conhecer a si mesmo é uma forma de entender de verdade o que quais são os seus limites e também analisar de que maneira eles podem ser maximizados para você ter um resultado profissional cada vez melhor, existem testes, planilhas e meditações guiadas que podem auxiliar nessa busca interna”, comenta o especialista da Leads2b.

 

Autogerenciamento: o autogerenciamento é a parte da inteligência emocional que se relaciona ao gerenciamento das suas emoções e a busca de maneiras melhores ou positivas de expressá-las. Dependendo da situação, existem muitas estratégias diferentes que podemos usar para regular melhor nossas emoções. Vamos vê-las a seguir. Boas maneiras de desenvolver esse pilar é prestar atenção em como você se sente no momento é o primeiro passo para um autogerenciamento mais eficaz de seu comportamento ou criando uma lista de situações ou eventos que geram emoções negativas, como raiva ou frustração. Então, desenvolva e escreva uma forma para lidar com essas situações de um jeito positivo e eficiente. Sempre revise essas estratégias para estar preparado para colocá-las em prática.

 

Consciência social: existe uma grande diferença entre os nossos sentimentos e pensamentos, com as emoções e pensamentos dos outros. A consciência social, nesse caso, é a parte da inteligência emocional que nos ajuda a fazer essa distinção. “Ou seja, a consciência social é a capacidade de ver as coisas do ponto de vista de outra pessoa, considerando seus pensamentos e sentimentos individuais sobre uma experiência. Claro que nunca vamos poder entender exatamente como outra pessoa se sente. Mas é possível aprender sobre os pensamentos e sentimentos do outro, prestando atenção à forma como ele se comunica – seja verbal ou não verbalmente”, ressalta Vasco. Para desenvolver essa skill é válido praticar a empatia, se colocando no lugar das pessoas que estão ao seu redor e praticando suas habilidades de escuta ativa.

 

Gerenciamento de relacionamentos: o gerenciamento de relacionamentos é a parte da inteligência emocional onde respondemos às emoções das outras pessoas. Para um bom gerenciamento de relacionamentos, é preciso estar sintonizado com as emoções das outras pessoas, principalmente como elas respondem às nossas ações e comunicação. ”Ou seja, nossas emoções afetam as outras pessoas assim como as emoções delas nos afetam. Como quando, por exemplo, você entra em um lugar onde as pessoas estão deprimidas ou muito agitadas e começa a se sentir assim também, sem nem saber o porquê”, comenta o Head de Aquisição da Leads2b. O mais importante é desenvolver a consciência e habilidades nos três primeiros domínios da inteligência emocional. Ter consciência das emoções (autoconsciência), para ser capaz de gerenciar essas emoções (autogerenciamento) são habilidades essenciais que sustentam um bom gerenciamento de relacionamentos.

 

“Em resumo, desenvolver a inteligência emocional é uma jornada através de cada um de seus pilares, buscando melhorar um a um todos os aspectos envolvidos. Se a ideia é aprimorar essa soft skill, tenha em mente que esse processo não é automático”, completa Ricardo Vasco.



As incertezas jurídicas causadas pelo trabalho híbrido na pós-pandemia

A pandemia do novo coronavírus causará grande impacto nas relações trabalhistas nos próximos anos. Em março, de um dia para o outro, milhões de profissionais foram deslocados de seus postos nas respectivas empresas para o sistema de home office. A realocação, no início, era solução emergencial. Mas, com a economia retornando à normalidade de forma gradativa, muitas empresas estão vislumbrando uma alternativa permanente o trabalho em home office. Em outras ocasiões, há a possibilidade do regime híbrido, com os colaboradores dividindo suas jornadas em encontros presenciais na empresa e outros dias em casa.

Esta situação, no entanto, exige cautela por parte das empresas, uma vez que esse tipo de sistema de trabalho não é regulamentado pela atual legislação. Ainda não há nenhuma decisão do Judiciário sobre o tema, o que aumenta a incerteza sobre esse tipo de modelo de trabalho. A empresas precisarão encontrar maneiras de se resguardar. E o primeiro ponto neste sentido é anuência do trabalhador em relação ao regime a ser adotado, seja individual – o que ainda assim traz algum risco ao empregador – ou por meio de negociação coletiva, onde haverá uma maior segurança jurídica quanto à adoção desse modelo híbrido.

O regime híbrido deverá fazer parte do “novo normal”, e as empresas terão de começar a impor limites em relação às jornadas de trabalho. É o que já acontece, por exemplo, com gerentes ou mesmos trabalhadores de nível mais operacional, que têm seus e-mails e linhas telefônicas desabilitados nos horários de folga e nas férias. Por isso, o ideal é que as empresas ajam com bom senso. Se o trabalhador concorda, e se para ele é vantajoso manter o regime híbrido, a gente tem dito que a empresa faça isso com cautela, sempre com a anuência do colaborador.

Estudos já mostram que o novo formato de trabalho deve ser permanente. Uma pesquisa realizada pela empresa Robert Half em julho com 620 profissionais brasileiros aponta que 61% dos entrevistados não aceitariam proposta que não incluísse o home office, seja de forma parcial ou total. O trabalho em modalidade híbrida tende a ganhar maior adesão, em razão das vantagens financeiras que oferece ao empregador e da maior qualidade de vida que proporciona ao empregado. O regime híbrido, cedo ou tarde, terá de ser regulamentado. E, nele, a empresa não pode querer ter as vantagens do regime 100% remoto, já regulamentado pela CLT e que prevê, por exemplo, a não necessidade de submissão desses trabalhadores a um controle de suas jornadas de trabalho.

Os empregadores que optarem por adotar o chamado regime híbrido precisam mantenham o controle das horas trabalhadas pelos colaboradores inclusive nos dias de home office. Mesmo sendo híbrido o regime quanto a forma e o local em que o trabalho é executado, é aconselhável uniformizar as regras referentes ao controle de jornada. Nesse sentido, até que sobrevenha algum tipo regulamentação desse regime diferenciado, a orientação é controlar. Do contrário, as empresas que optarem por aplicar a exceção do controle de jornada nos dias de teletrabalho, estarão sujeitas a um grande passivo de horas extras pleiteáveis perante a Justiça do Trabalho.

Outro ponto que merece especial atenção por parte dos empregadores, neste caso incluindo os que optarem pelo regime de trabalho em home office durante 100% do tempo, é a ergonomia. É um aspecto que pesa muito. No estabelecimento empresarial, você consegue proporcionar um ambiente de trabalho adequado às regras ergonômicas vigentes, o que naturalmente não se aplica no modelo home office. É evidente que o melhor cenário seria a empresa ir até a casa do trabalhador, disponibilizar mesa, cadeira, iluminação adequada, etc. Na prática, contudo, é algo muito difícil – senão impossível – de ser implementado.

Há também a preocupação com eventuais acidentes laborais. Isso porque as atividades corriqueiras que podem apresentar riscos não seriam realizadas pelos profissionais em um ambiente de trabalho. Há quem defenda, e na minha opinião com bastante razoabilidade, que se a atividade for tipicamente doméstica (subir na escada para trocar uma lâmpada, esquentar água no fogão, etc.), o infortúnio não se caracterizaria como acidente de trabalho. Mas, por outro lado, se o trabalhador desenvolve, por exemplo, alguma doença osteomuscular, pode-se entender pela existência de nexo de causalidade entre o seu surgimento e a falta de um ambiente laboral ergonomicamente adequado.

 


Bruno Régis - advogado trabalhista e sócio do escritório Urbano Vitalino Advogados.

Novo estudo brasileiro aponta que os pagamentos passarão a ser realizados por biometria nos próximos dez anos

A pesquisa da Economist Intelligence Unit para a TransUnion destaca quais tecnologias emergentes podem apresentar desafios e aumentar a prevenção a fraudes, inclusão econômica e privacidade do consumidor


Um novo estudo global e brasileiro realizado pela Economist Intelligence Unit para a TransUnion (NYSE: TRU) concluiu que: 1) a biometria[1] será o método de autenticação de pagamento de clientes dominante; 2) segurança e detecção a fraudes aprimoradas são o maior benefício de usar IA (Inteligência Artificial); e 3) um sistema nacional de Identidade Digial[2] ajudará a prevenir fraudes em transações de consumidores.

Aproximadamente 90% dos executivos brasileiros e 85% dos executivos globais afirmam que a biometria provavelmente será usada para autenticar a grande maioria dos pagamentos nos próximos dez anos. Cerca de 44% dos entrevistados brasileiros e 43% globais observaram que a detecção de fraudes e a segurança aprimorada são os maiores benefícios do uso de IA. Além disso, a grande maioria dos executivos, 85% no Brasil e 79% no mundo acredita que as Identidades Digitais ajudarão na prevenção a fraudes nas transações de consumidores.

Aproximadamente 90% dos executivos brasileiros e 85% dos executivos globais que fizeram parte do estudo afirmam que a biometria provavelmente será usada para autenticar a grande maioria dos pagamentos nos próximos 10 anos. Cerca de 44% dos entrevistados brasileiros e 43% dos entrevistados globais observaram que a melhoria na detecção e segurança contra fraudes é o maior benefício do uso de IA. Esta foi a primeira seleção, com a experiência do cliente sendo a segunda resposta mais comumente selecionada globalmente, com 29% em todo o mundo e 24% no Brasil. Além disso, a grande maioria dos executivos, 85% no Brasil e 79% no mundo acredita que as Identidades Digitais ajudarão na prevenção de fraudes nas transações dos consumidores.

“Garantir a confiança do consumidor começa com a prevenção de fraudes. Nossa pesquisa mostrou que Biometria, IA e Identidade Digital não são apenas uma moda passageira para a prevenção a fraudes em transações de consumidores. Elas são essenciais para o comércio confiável em um futuro próximo”, disse Juarez Zortea, presidente da TransUnion Brasil.

O relatório, “Novas dimensões de mudança: construindo confiança em um cenário de consumo digital”, incluiu respostas de 150 executivos do Brasil e 1.460 executivos do Canadá, Chile, China, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia, Filipinas, África do Sul, Reino Unido e EUA. A pesquisa descobriu como tecnologias a exemplo de Inteligência Artificial (IA), Identidade Digital e Superaplicativos[3] podem ajudar a superar obstáculos e possivelmente criar novos desafios para construir confiança digital.


Transações digitais suaves “essenciais para a sobrevivência dos negócios” durante e após a pandemia

O estudo descobriu que a chave para as empresas fecharem ou não depende do fornecimento de transações digitais corretas aos consumidores. Quase 90% dos executivos brasileiros e 85% dos executivos globais entrevistados como parte do estudo disseram acreditar que transações tranquilas são “essenciais para a sobrevivência dos negócios”, e não apenas uma vantagem competitiva.

“A COVID-19 acelerou drasticamente a transformação digital, com 66% dos entrevistados brasileiros dizendo que sua organização mudou seu processo de transação digital devido à pandemia”, disse Shai Cohen, vice-presidente sênior de Soluções de Prevenção a Fraude Global da TransUnion. “Mas todo esse progresso digital será eliminado se não pudermos remover essas barreiras para construir uma confiança digital bilateral. Por exemplo, quase dois terços das empresas brasileiras que mudaram seu processo de transação digital como resultado da pandemia enfrentaram falhas, o que poderia levar a mais casos de fraude”.


Identidades Digitais são a chave para a inclusão econômica

Sete em cada dez executivos em todo o mundo e no Brasil acreditam que a Identidade Digital dá aos grupos de baixa renda acesso a serviços ao consumidor dos quais teriam sido excluídos. Dos setores pesquisados em todo o mundo, os entrevistados sobre empréstimos ao consumidor e telecomunicações acham que as Identidades Digitais dão aos grupos de baixa renda acesso a serviços que de outra forma não teriam. Ambos os setores abriram caminho ao longo da última década para alcançar a comunidade de clientes carentes financeiramente, que se manifestam em inovações como micro finanças e pagamento móvel.


Executivos acreditam que os consumidores se sentem confortáveis compartilhando dados pessoais

Cerca de 81% dos executivos brasileiros e 73% dos globais acreditam que os consumidores se sentem confortáveis em compartilhar dados pessoais com empresas privadas. Quase 71% dos executivos em todo o mundo e 65% dos brasileiros acreditam que os consumidores se sentem confortáveis em compartilhar dados pessoais com governos. Executivos brasileiros, chineses e da República Dominicana têm visões muito diferentes sobre os consumidores estarem ou não dispostos a compartilhar dados com empresas privadas e órgãos governamentais (mais de 10% de diferença em cada país entre compartilhamento com governos e empresas). Os entrevistados chineses acreditam que os consumidores se sentem muito mais confortáveis em compartilhar dados pessoais com órgãos governamentais do que com empresas. Os executivos brasileiros e da República Dominicana têm a opinião oposta.

“Inovações tecnológicas como IA, Biometria e Identidade Digital, combinadas com métodos comprovados de prevenção a fraude, a exemplo de inteligência de dispositivo, podem fornecer uma maneira mais conveniente e inclusiva para os consumidores fazerem suas transações e ainda protegem a segurança e a privacidade”, concluiu Zortea.

Para ver os resultados do estudo, acesse o site.

Caso não consiga acessar os hyperlinks acima, copie e cole esse link http://transu.co/6001G7aSZ em seu browser.

 



TransUnion 

http://www.transunion.com.br

 

 

[1] Biometria é definida como impressão digital, reconhecimento facial ou métodos de autenticação de voz.

[2] As iniciativas nacionais de Identidade Digital são programas administrados pelo governo para fornecer uma Identidade Digital aos residentes, muitas vezes usando dados biométricos para autenticar a identidade.

[3] Superaplicativos são portais digitais únicos, acessados predominantemente por meio de smartphones, por meio dos quais os clientes acessam e pagam por produtos e serviços de terceiros.


IMPACTO DA PANDEMIA NOS NEGÓCIOS DAS FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO

A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais - Anfarmag vem realizando levantamentos mensais junto aos proprietários das farmácias de manipulação associadas entre março e setembro deste ano, tendo recebido cerca de 2.000 respostas no total. Os resultados não só reforçam o perfil resiliente do setor frente às crises, como demonstram o papel fundamental do segmento dentro do contexto de prestação de serviços de saúde essenciais.

Durante a crise sanitária, apesar de enfrentarem inúmeras adversidades como outros segmentos da economia, as farmácias de manipulação vêm sendo muito demandadas pela sociedade. “Ao longo dos últimos meses, as farmácias de manipulação tanto atuaram para suprir a população de produtos e medicamentos que ficaram mais escassos no mercado, como tiveram participação ativa junto a médicos e outros profissionais de saúde no desenvolvimento de fórmulas sob medida para pacientes entubados e na atenção a pacientes crônicos ou agudos que não podiam ser desassistidos”, explica o diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti.

O mês mais difícil para o setor foi abril, quando 63% dos empresários relataram uma redução no volume de fórmulas vendidas. Houve, entretanto, uma rápida reação das empresas, que, de maio em diante, passaram a relatar crescimento desse indicador.

O melhor mês foi julho, quando 75% apontaram aumento no volume de venda, seguido por flutuações em agosto e setembro.

A maioria das empresas manteve estável o quadro de funcionários ao longo de todo esse período, sendo que, no pior mês (março), 20,4% precisaram demitir ao menos um colaborador. No entanto, de maio em diante começaram a ganhar destaque as empresas que contrataram novos funcionários. Em julho, as empresas que afirmavam ter realizado uma ou mais contratações somavam 31%.

Para evitar as demissões e minimizar os riscos de contaminação da equipe, principalmente no início da pandemia, parte das farmácias adotaram medidas especiais, a exemplo de concessão de férias, redução da jornada de trabalho, suspensão temporária de parte ou toda a equipe e adoção de turnos de 12h por 36h.

Se nos dois primeiros meses do levantamento a “queda de vendas e do faturamento” dividia espaço com “disponibilidade e preço dos insumos” na disputa pelo posto de principal desafio enfrentado pelo setor, este último fator rapidamente se tornou predominante, preocupando 61,7% dos empresários em setembro.

 

Principais dados do setor de farmácias de manipulação

levantados pelo Panorama Setorial Anfarmag 2020

 

  • O Brasil tem cerca de 8000 farmácias de manipulação (7939 em dezembro de 2019 e 8.057 no levantamento parcial de 2020)
  • 96,6% das farmácias de manipulação faturam menos de R$ 3,6 milhões ao ano – dado que confirma a predominância de empresas de pequeno porte
  • 79,8% dos estabelecimentos são matrizes e 20,3% são filiais.
  • O faturamento médio das farmácias de manipulação é de R$ 876 mil ao ano.
  • A idade média das empresas do setor é de 16 anos e 11 meses, dado muito relevante quando comparado à idade média das empresas brasileiras, que atualmente está entre 5 e 7 anos.
  • Verifica-se que o valor do salário médio em todas as regiões, em valores corrigidos pelo IPCA-IBGE, obteve ganho real de 8,7% acima da inflação
  • Houve queda no número de funcionários de menor escolaridade e, quanto maior a formação, maior foi o crescimento de vagas nos últimos 24 meses. O número de funcionários com mestrado ou doutorado subiu quase 50%.
  • O maior crescimento em número de funcionários foi o da região Norte, com aumento de 11%, seguido do Centro-oeste, com 10,4%.”
  • A faixa etária predominante dos funcionários encontra-se entre 30 e 39 anos, o que corresponde a 33,3% do número total de carteiras assinadas.
  • Apenas 11,6% encontram-se registrados em organizações com mais de 100 funcionários. Quase um terço dos empregos do setor são oferecidos por empresas que têm entre 20 e 49 funcionários.
  • Mais de 70% do segmento de farmácias de manipulação é ocupado pelo sexo feminino.
  • De todo faturamento anual, 27,4% do faturamento estão distribuídos em 66% dos CNPJ do setor, com receita bruta de até R$ 700 mil. Já as empresas com receita bruta anual entre R$ 701 mil e R$ 3,6 milhões, que representam 30,6% dos CNPJ ativos, concentram 40,2% do faturamento.
  • O setor faturou R$ 6,96 bilhões em 2019.
  • O número de farmácias de manipulação aumentou em 6% nos últimos dois anos e 14,5% desde 2014.
  • A margem de crescimento relativo do setor foi de 5,8% acima da inflação, enquanto a evolução do PIB brasileiro foi de apenas 2,2%.
  • O setor conta com 57.827 postos de trabalho com carteira assinada.
  • O setor arrecada R$ 492 milhões ao ano em impostos.

Contratações no Brasil retornam aos níveis pré-pandemia, mas não devem compensar o aumento do desemprego, diz LinkedIn

 Contratações no Brasil retornam aos níveis pré-pandemia, mas não devem compensar o aumento do desemprego, diz LinkedIn

 

  • Países em todo o mundo apresentam melhorias nas taxas de contratações, mas não conseguem encontrar um crescimento sustentável
  • Dados também sugerem que evitar o lockdown não melhora o quadro nacional de contratações
  • Como muitos países Europeus enfrentam uma segunda onda de contaminações, uma nova queda nas contratações pode ocorrer
  • Cargos na área de tecnologia oferecem mais oportunidades para candidatos a emprego

 

 

Os ventos favoráveis da recuperação do mercado de trabalho estão parando, de acordo com novos dados do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo. Dados de 15 países, incluindo Brasil, China, França, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos, mostram que, embora as contratações tenham melhorado desde o início da pandemia, a maioria dos países não voltou a um crescimento consistente do mercado de trabalho. Para a maioria dos países, que ainda lutam contra a Covid-19, a contratação pode ter atingido o limite.

 


O levantamento do LinkedIn, que mostra a taxa de contratações por país de fevereiro a outubro de 2020, sugere ainda que evitar um lockdown para preservar a economia não melhora o quadro nacional de contratações no longo prazo, como prova a Suécia ainda atrás de outros países europeus em sua taxa de contratação. Enquanto isso, a França está apresentando uma das recuperações de contratações mais consistentes de todos os 15 países, apesar de ter medidas de contenção em vigor.

 

Como muitos países Europeus enfrentam uma segunda onda de infecções, os dados do LinkedIn sugerem que as contratações não devem melhorar a uma taxa que compensará o aumento do desemprego e subemprego. As tendências do início do ano também significam que há potencial para outra queda significativa nas contratações nos próximos meses em todo o mundo. Embora o cenário para quem procura emprego seja muito desafiador, a pesquisa mostra que há focos de oportunidades no mercado, com mais de 14 milhões vagas de empregos disponíveis no LinkedIn globalmente.

 

Ajudando os candidatos a encontrar novas oportunidades

Para ajudar as pessoas que estão em busca de novas oportunidades, o LinkedIn está lançando:

  • Career Explorer - uma ferramenta interativa para ajudar as pessoas a encontrar empregos que correspondam às suas habilidades técnicas e comportamentais (as soft skills). Usando os dados do LinkedIn, os candidatos a emprego conseguem ver como suas habilidades podem levá-los a novas oportunidades e quais cursos do LinkedIn Learning podem ajudá-los a preencher essas lacunas. A ferramenta será lançada em beta em inglês a partir de hoje, com aprimoramentos e inclusão de idiomas adicionais ao longo dos próximos meses.
  • Os usuários do LinkedIn também podem continuar a usar a moldura de foto do perfil #OpenToWork para sinalizar aos empregadores que estão procurando novas oportunidades. Nossos dados mostram que os usuários que já adotaram a ferramenta estão recebendo 40% mais mensagens de recrutadores e são 20% mais propensos a receber mensagens dos seus colegas na rede.
  • Recrutadores, profissionais de RH e gerentes que estão contratando também poderão passar a usar a moldura de foto do perfil #Hiring para sinalizar cargos em aberto para sua rede, de modo que os candidatos possam ver facilmente quem está contratando.
  • Para desenvolver novas habilidades, os usuários podem acessar ainda os cursos de aprendizagem gratuitos da Microsoft e do LinkedIn disponíveis aqui. Só nos últimos três meses, mais de 13 milhões de pessoas em todo o mundo acessaram este conteúdo. No Brasil, são nove trilhas de aprendizagem com mais de 90 cursos em português.

Empregos e habilidades mais demandadas

As habilidades digitais são uma demanda particular, com o LinkedIn prevendo que o mercado de tecnologia terá um aumento crescerá de quase 150 milhões ofertas de empregos nos próximos 5 anos. No Brasil, três das cinco vagas que seguem crescendo em ritmo constante são ligadas ao setor: 

  • Consultor de negócios
  • Engenheiro de software Java
  • Desenvolvedor Frontend
  • Vendedor
  • Desenvolvedor Dotnet

Globalmente, o levantamento também identificou as habilidades cuja demanda está crescendo mais rapidamente desde o início da pandemia: 

  • Programação
  • Marketing digital
  • Previsão financeira
  • Análise de dados
  • Metodologia Ágil

 


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