Pesquisar no Blog

sábado, 30 de setembro de 2023

Dia dos Animais: confira dicas e acessórios para transportar pets com segurança

Cinto de segurança, assentos especiais e bolsas de transporte são algumas opções para os "melhores amigos"


Um estudo publicado pela revista científica canadense Journal of Bone and Joint Surgery mostrou que 18% dos acidentes de carro no mundo têm como causa a distração ao volante. Dentre as desatenções estão o uso do celular, mexer no som ou banco do carro, conversar com os demais passageiros ou dar atenção a crianças e animais que viajam no banco traseiro. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), levar animais soltos dentro do automóvel pode gerar multa de até R$ 190,00, além de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 

Os cuidados com os bichinhos devem ser redobrados, pois eles ficam inquietos e muitas vezes desconfortáveis. "O transporte correto de animais é de grande importância. Um animal solto no carro pode provocar acidentes, pois, muitas vezes, ele não fica parado e pode tirar a atenção do condutor, bem como pular no colo do motorista. Caso ocorra uma batida, os passageiros e o próprio animal podem se machucar gravemente", explica o chefe de oficina da Ford Slaviero, Mauro Cezar Candido.

Existem opções para transportar os pets com mais tranquilidade durante os passeios. "É importante seguir as regras e dicas de especialistas para não descuidar do conforto e segurança dos pets durante o trajeto, além de prevenir multas e a perda de pontos na CNH", comenta Mauro. 

Qual opção é mais adequada para transportar o animal?


  • Assento para pets com cinto: indicado para diferentes raças de pet até 10 kg, o assento possui as laterais vazadas para permitir que o ar circule com mais facilidade, mantendo o transporte ventilado e fresco. Além disso, facilita a visualização durante a viagem, tanto pela pessoa que o está carregando quanto pelo animal.
  • Bolsa de transporte: com alça reforçada e rede dos dois lados para maior ventilação, o produto possui uma almofada com suporte de madeira, espuma e velcro, oferecendo segurança ao pet. "Essa é uma solução segura e confortável para trajetos mais curtos. O acessório tende a ser mais confortável e aconchegante, devido ao tecido flexível. No entanto, para viagens mais longas, não é o acessório mais indicado", aponta o chefe da oficina.
  • Caixa de transporte: feita em material plástico, oferece resistência ao produto e possui aberturas laterais para permitir a entrada de ar, mantendo o bichinho mais à vontade durante o trajeto. Mauro explica que, além de ser mais firme, sólida e segura, a caixa pode ser utilizada em diferentes situações, desde consultas veterinárias e passeios até viagens mais longas.


Cuidados

Mesmo com o equipamento correto, é preciso verificar a eficácia de cada acessório para garantir a proteção adequada. O chefe da oficina também cita outros cuidados simples que os passageiros podem adotar na hora do passeio. "O trajeto de carro pode ser muito estressante para os animais. Carregar alguns brinquedos e deixá-los em um cobertor confortável pode fazê-los se sentir mais à vontade e relaxados. Outra dica é fazer pausas durante uma viagem muito longa para não entediar os pets. Por fim, é importante lembrar de não deixar o animal sozinho no carro, pois a temperatura interna pode subir até 70°C", finaliza.

Outra dica importante é ter uma pessoa adulta no banco traseiro para evitar distrações do motorista causadas pelos animais.

 

Ford Slaviero
fordslaviero.com.br


Dia Nacional de Adotar um Animal promove a posse responsável

 A posse responsável dos animais domésticos garante uma vida mais digna. O incentivo à educação de tutores, promovendo os elementos imprescindíveis para alcançar o bem-estar do animal é muito valorizado pelos verdadeiros protetores dos animais. 

No próximo dia 4 de outubro será comemorado o Dia Nacional de Adotar um Animal que visa promover a posse responsável. Este conceito pioneiro que denomina Dia Nacional para enfocar uma campanha educativa está sendo comemorado pelo 23º ano consecutivo.Esta data é uma conquista da causa animal e uma homenagem a São Francisco de Assis, o padroeiro dos animais.

 

Cães e gatos estão se tornando cada vez mais presentes na vida das pessoas, segundo o censo do IPB (Instituto Pet Brasil), o Brasil é o terceiro país em número de animais domésticos, contabilizando 149,6 milhões de pets. 

 

"A castração em pets é de extrema importância, haja vista a prevenção de doenças e reprodução descontrolada, podendo levar ao aumento populacional e por consequência o abandono”, enfatiza Vininha F. Carvalho, idealizadora desta campanha e editora da Revista Ecotour News.

 

Os números sobre o abandono de pets no Brasil expressa a falta de responsabilidade das pessoas com estes seres tão indefesos. São mais de 30 milhões de cães abandonados nas ruas. e em abrigos, esperando por um lar, de acordo com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

 

Os cães de rua estão sujeitos a diversos tipos de maus-tratos, correndo risco de vida. Aqueles que vivem em abrigos, por mais que recebam cuidados, não têm o mesmo carinho e atenção igual ao oferecido por um tutor. A pessoa que se dispõe a adotar precisa garantir ao animal a oportunidade de sobreviver e desfrutar de uma vida com qualidade, recebendo muito amor.

 

Os animais não possuem meios de se defender, não sendo capazes de procurar os seus direitos. A única maneira para que tais crimes sejam evitados, assim, é o empenho da sociedade.

 

A defesa do direito dos animais se faz estimulando a cidadania, o desejo de fortalecer a responsabilidade social , e não apenas como um ato filantrópico. Precisamos combater a causa e não ficar se preocupando apenas em controlar as consequências. É preciso estimular a ideia que a proteção dos animais se faz através da conscientização, ou seja , é preciso aprender a trocar o D de Doação pelo B de Boa ação.

 

“O abandono de um animal é um ato cruel e degradante, demonstração clara, de falta de caráter e incapacidade para assumir compromissos, e caracteriza-se num crime”, finaliza Vininha F. Carvalho.


Médico-veterinário relaciona 10 dicas de cuidados com alimentação e ingestão de água para os pets

Com a chegada da onda de calor, a previsão é que as temperaturas, que já estão bastante elevadas, subam ainda mais. Por isso, alguns cuidados devem ser redobrados pelos tutores quando o assunto é a alimentação e hidratação dos pets. Um desses cuidados consiste no fornecimento adequado de água, levando em conta as particularidades dos cães e dos gatos.  

Os cães, por exemplo, regulam a temperatura de seu corpo por meio da ofegação, o que faz com que percam uma considerável quantidade de água. Por isso, seu consumo hídrico deve ser maior nos dias mais quentes.  Os gatos, por sua vez, são descendentes de animais que viviam no deserto e como reflexo, ainda hoje bebem pouca água voluntariamente, mesmo no calor. Por isso, os felinos necessitam de estímulo constante para maior ingestão hídrica.  

Outro ponto a ser considerado é que o calor pode levar à diminuição do apetite. Além disso, cuidados redobrados devem ser tomados em relação à conservação do alimento, tanto o armazenado quanto o que ficará disponível no comedouro, pois nessa temporada, além da alta temperatura e umidade, ocorre maior proliferação de insetos transmissores de doenças, como moscas, formigas e baratas, e outras pragas que contaminam os alimentos e que são atraídos pela ração. 

O médico-veterinário Gustavo Quirino, que atua na capacitação técnica de nutrição de cães e gatos na Adimax, selecionou 10 dicas para cuidados com os pets no calor. Seguindo essas dicas o tutor estará proporcionando saúde, bem-estar e qualidade de vida ao seu pet!  

  1. Mantenha o bebedouro e o comedouro em ambiente tranquilo, fresco, livre da luz solar direta e da possibilidade de pegar chuva; 
  1. Tenha mais de um bebedouro espalhado pela casa, tanto para os cães quanto para os gatos, pois isso estimula a ingestão de água; 
  1. Quando possível, prefira fontes de água (principalmente para gatos), pois eles dão preferência por água fresca e corrente, estimulando, assim, o consumo; 
  1. Lave e troque a água do bebedouro do animal pelo menos uma vez ao dia; podem ser adicionadas pedras de gelo no bebedouro; 
  1. Procure reorganizar os horários de alimentação para os períodos mais frescos do dia (manhã e noite); se viajar, leve a alimentação que seu pet já está acostumado. Nunca faça trocas bruscas; 
  1. Evite deixar sobras de alimentos no pote para evitar atrair insetos e também para evitar que o alimento se deteriore pela exposição prolongada. Além disso, a exposição longa promove perda do aroma, crocância e sabor, diminuindo a aceitação; 
  1. Adicione alimentos úmidos na dieta, como os sachês, que colaboram para a ingestão hídrica. Estes alimentos podem ainda ser misturados com água e colocados em formas de gelo, e oferecidos ao pet como “sorvete”; 
  1. Sempre que sair para passeios mais longos ou se o pet for te acompanhar na rotina, jamais esqueça de levar seu bebedouro e uma garrafinha com água para ir oferecendo; 
  1. Na loja, verifique se o pacote do alimento a ser adquirido não apresenta pequenos furos ou até pequenos rasgos, que podem ter sido porta de entrada para insetos, bem como observe se nas dobras não existem pequenos pontos brancos ou “teias” que podem indicar contaminação do alimento por insetos; 
  1. Em casa, se optar por manter o produto na embalagem original, garanta que estará bem fechada e vedada, longe do chão e de paredes. Se for utilizar um recipiente para guardar, ele deve ser bem vedado, limpo, seco e proteger o alimento da luz. Independentemente da escolha, o alimento deve ser sempre guardado em ambiente seco, ao abrigo da luz e longe de produtos químicos. E muito importante: não se esqueça de guardar a embalagem original para uma eventual necessidade de contato com o fabricante.

 Adimax


Setembro Vermelho Elanco: campanha chega ao nono ano com a missão de apoiar a prevenção de doenças cardíacas em cães

Campanha visa estimular visitas frequentes aos médicos-veterinários para um diagnóstico precoce das cardiopatias e prescrição de tratamento adequado.  


Segundo estudo, 10% da população canina sofre com doenças cardíacas ao longo da vida*



A Elanco Saúde Animal, empresa independente e dedicada exclusivamente à saúde animal, lidera o nono ano da campanha “Setembro Vermelho”, com o objetivo de apoiar a conscientização sobre as doenças cardíacas em cães. Embora esse tipo de enfermidade acometa mais animais de meia-idade ou idosos, ela também pode acontecer em filhotes, como causa de uma malformação congênita, por exemplo. Com campanhas informativas e um forte trabalho junto aos médicos-veterinários, a companhia espera que cada vez mais os tutores, ao lado de profissionais de sua confiança, possam identificar a doença em seu cão, seja em qual idade ele estiver, de forma a lhe proporcionar tratamento adequado, bem-estar e longevidade.

“As campanhas coloridas são uma forma didática de chamar atenção para doenças relevantes tanto para humanos como para os animais. O “Setembro Vermelho” foi desenvolvido pela Elanco e ganhou forte repercussão no mercado de modo geral, com mais empresas e também a comunidade médica-veterinária abraçando a causa”, avalia Karina Toledo, Coordenadora de Marketing de Terapêuticos de Pet Health da Elanco. De acordo com a executiva, ajudar mais de 40 milhões de pets a receberem cuidados melhores por meio do trabalho com médicos-veterinários e responsáveis por pets faz parte da agenda ESG da Elanco, sendo um dos seus compromissos com os pets.

A campanha leva o nome Setembro Vermelho Fortekor™, em menção aos medicamentos que compõem o portfólio cardiorrenal da companhia, conhecidos como Fortekor™ Flavour e Fortekor™ DUO. Fortekor™ Flavour é composto pela molécula Cloridrato de Benazepril, um relevante iECA (inibidor da enzima conversora de angiotensina), e está disponível em comprimidos palatáveis que auxiliam na administração diária do medicamento. Já o Fortekor™ DUO possui a primeira combinação de dois importantes componentes no combate à ICC (insuficiência cardíaca congestiva): Benazepril e Pimobendan. “Essa combinação em uma única fórmula viabiliza a redução da quantidade de diferentes medicamentos a serem ministrados ao cão, tornando o tratamento mais fácil”, enfatiza Mariana Cappellanes Flocke, médica-veterinária e Consultora Técnica da Elanco.

Os médicos-veterinários receberão lâminas técnicas, treinamento sobre doenças cardíacas e seu tratamento, cupons de desconto para direcionar aos tutores ao adquirir o medicamento, brindes recordatórios da campanha e placa de reconhecimento pelo seu trabalho em prol dos pacientes cardiopatas. As clínicas e hospitais veterinários, por sua vez, receberão materiais promocionais diversos, como balões, copos, canetas, banners, além de convites e materiais de decoração para eventos que incentivem o check-up dos animais. “Também estamos trabalhando na comunicação dos pontos de venda, pois sabemos o quanto os balconistas são um ponto de apoio aos responsáveis por pets. É fundamental que entendam como o medicamento funciona e que incentivem os tutores a levarem o animal ao médico-veterinário”, afirma Karina.

Outra frente de comunicação são as redes sociais. De acordo com Karina, o PetSquad, time de influenciadores digitais dedicados aos pets, também é acionado na campanha Setembro Vermelho “Quanto mais pessoas abordando o tema, mais chances temos de levar a informação que desejamos e, com isso, mais cedo um cão pode ter acesso ao tratamento adequado”.

Diagnóstico precoce, bem-estar e longevidade - Estima-se que 10% da população canina seja acometida por doenças cardíacas, das quais 95% são adquiridas e 5% são congênitas. Todas as doenças cardíacas podem evoluir para ICC, independentemente da causa*.

“As doenças cardíacas em cães geralmente começam de forma sutil. Por isso, para evitar que o problema avance e o diagnóstico seja feito de forma tardia, recomendamos fortemente consultas periódicas ao médico-veterinário. O profissional também fará a orientação quanto aos check-ups e determinará qual a frequência necessária, de acordo com o quadro do cão”, avalia Mariana.

Segundo a médica-veterinária, entre as doenças cardíacas adquiridas ao longo da vida, a doença valvar crônica de mitral é a mais comum entre os cães, acometendo 75% da população. “A patologia ocorre porque a valva se torna espessa, se degenera e passa a apresentar falha de fechamento, levando à regurgitação sanguínea e remodelamento cardíaco, o que desencadeia manifestações clínicas graves”, explica.

Entre as manifestações clínicas que podem indicar problemas cardíacos em cães estão:

● Falta de disposição ou cansaço para a prática de exercícios;

● Cianose: é quando a língua ou mucosas ficam com a cor arroxeada devido à falta de oxigenação;

● Tosse;

● Dificuldade respiratória;

● Desmaios;

● Aumento da ingestão de água.

“Esses são alguns pontos de atenção, mas vale lembrar que só o médico-veterinário, com o auxílio de exames corretos, poderá fazer o diagnóstico preciso”, enfatiza Mariana.

“Como resultado deste “Setembro Vermelho”, desejamos um aumento significativo de visitas dos tutores, com seus cães, aos médicos-veterinários, aumento de check-ups e diagnósticos assertivos. Nossos animais merecem o melhor e nós, da Elanco, estamos aqui para contribuir para isso”, conclui Karina

 

* Atkins C et al J Vet Intern Med 2009 1142 (v1.0)

 

Elanco Saúde Animal


Protegendo cães e gatos do calor e clima seco: Veterinário do CEUB orienta como refrescar pets

Ingestão de água fresca, de alimentos úmidos e de picolés caseiros podem minimizar os malefícios da estação. Tutores devem evitar exposição prolongada ao calor

 

Em meio às elevadas temperaturas e à baixa umidade do ar, é crucial redobrar a atenção à saúde. Da mesma forma que os humanos, os animais de estimação enfrentam uma série de desafios decorrentes do calor, demandando cuidados especiais. Bruno Alvarenga, Médico Veterinário e professor de Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), destaca a importância de cuidar dos nossos companheiros peludos em dias escaldantes. 

Durante o período quente e seco, muitos animais podem sofrer com problemas respiratórios e estresse térmico. Para mitigar esses transtornos, Bruno sugere ações para proteger cães e gatos, como brincadeiras com água, oferecer água fresca ou gelada, utilizar fontes de circulação de ar, aumentar a ingestão de alimentos úmidos, manter potes de água acessíveis e criar picolés caseiros feitos de frutas e carnes. O especialista também recomenda disponibilizar áreas sombreadas e, sempre que possível, usar umidificadores de ar ou panos úmidos no ambiente. 

Em busca de refrescar os amigos peludos, a tosa é uma opção válida, porém, deve ser realizada com cuidado. Isso ocorre porque algumas raças com pelos longos já desenvolveram adaptações ao clima quente e a retirada excessiva dos pelos pode afetar seus mecanismos naturais de regulação térmica. Bruno ressalta que, em alguns casos, a remoção dos pelos pode causar um estresse significativo nos animais. 

Quanto aos passeios diários com os animais de estimação, o especialista aconselha evitar sair nos momentos mais quentes do dia. "A exposição prolongada ao calor pode resultar em queimaduras nas almofadas das patas dos cães devido ao contato com superfícies quentes, além de levar a crises de hipertermia, especialmente em raças braquicefálicas, como Pug e Bulldog ", enfatiza Alvarenga. 

O especialista do CEUB alerta: se o animal de estimação apresentar sintomas de mal-estar durante um passeio, como prostração, dificuldade respiratória ou vermelhidão intensa nas mucosas, ou mesmo se demonstrar problemas respiratórios em casa, é fundamental buscar imediatamente atendimento veterinário. "Lembrem-se, a prevenção sempre é a melhor forma de cuidado", conclui o veterinário.

 

Dirofilariose, a temida doença do verme do coração

Foto por Kirayan em freepik
 Ainda negligenciada por muitos, a Dirofilariose é uma doença séria, com início silencioso, que traz riscos para os pets e demanda bastante atenção por parte dos tutores


A Dirofilariose também é conhecida como doença do verme do coração e acomete principalmente os cães, mas pode ocorrer em gatos, furões e várias espécies de animais silvestres – em casos raros pode acometer humanos. A doença é transmitida pela picada de mosquito infectados, que podem ser de diversas espécies — inclusive o Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Ao picar um animal contaminado e sugar seu sangue, as larvas do verme Dirofilaria spp. passam para o mosquito vetor, onde se desenvolvem – este tempo de desenvolvimento varia de acordo com a temperatura do ambiente; em locais com temperaturas médias mais altas, este desenvolvimento é mais rápido.

Quando o mosquito contaminado pica outro animal ou o ser humano, as larvas são transferidas ao tecido muscular e migram através da corrente sanguínea até os pulmões e coração, onde podem viver por até 7 anos.

“A Dirofilariose tem como característica ser uma doença silenciosa, especialmente no seu início. É comum que os animais contaminados não apresentem nenhum sintoma nos primeiros 7 meses, servindo como fonte de infecção para outros animais. Quando os primeiros sinais aparecem, os mais comuns são a tosse e o cansaço, o que pode ser facilmente confundido com outro problema de saúde se não houver uma investigação adequada”, comenta Natália Abreu, médica-veterinária e especialista de marketing da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal.

Os sintomas da doença variam de acordo com o grau de contaminação (quantidade de larvas) presentes no organismo. Em casos de contaminação leve os animais podem ser assintomáticos ou apresentar apenas tosse.

“Nos casos de contaminação severa pela Dirofilaria immitis, os animais apresentam tosse frequente, intolerância a exercício e brincadeiras que eram comuns no dia a dia, muita letargia, fraqueza e falta de ar. Com o passar do tempo é comum observar nestes animais episódios de desmaios. No exame clínico, os sons cardíacos e pulmonares estarão anormais, e o fígado pode estar aumentado”, elucida a profissional.

De acordo com Natália, estes sinais clínicos pode dar um bom direcionamento para o diagnóstico da Dirofilariose, mas é necessário realizar exames laboratoriais para o diagnóstico conclusivo da doença.

A doença é complexa pois, como as larvas adultas se instalam preferencialmente na parede do coração, algumas lesões ocorrem no músculo cardíaco, prejudicando seu funcionamento. Ademais, quando os vermes adultos morrem eles se desprendem do coração e continuam na corrente sanguínea do animal, podendo promover diversos problemas, incluindo o risco de trombos e embolias que podem ser fatais.

“Dirofilariose é uma doença muito séria, mas que infelizmente ainda é muito negligenciada. Existem tratamentos para a doença, mas é um caminho longo e complexo para o pet e para o tutor. Em alguns casos, a quantidade de vermes presentes no pulmão e coração é tão grande que é preciso realizar a remoção cirúrgica. Dependendo do estado físico do animal, o tratamento pode ser mais arriscado do que a presença dos vermes”, Natália elucida.

Apesar disso, a prevenção contra a Dirofilariose pode ser mais simples do que parece. O combate aos mosquitos nos ambientes próximos às residências com pets é uma parte importante do processo de prevenção, que se completa com a utilização de antiparasitários de uso tópico que também tenham ação repente aos mosquitos, como o Vectra 3D®, e vermífugos orais capazes de combater as larvas da Dirofilaria immitis (microfilárias) ainda na fase jovem, sem gerar danos graves para o pet, como o Canex® Premium.

“Proteger o pet da contaminação pela Dirofilaria immitis é muito mais vantajoso do que ter que lidar com a doença. Essa proteção 360º, por dentro e por fora, é a forma mais completa de evitar que o temido verme do coração abale a saúde dos peludos, e deve ser considerada por todos os tutores e médicos-veterinários, principalmente para os cães que frequentam regiões litorâneas ou com grande incidência de mosquitos”, finaliza.

 

Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


Como identificar quando seu pet precisa ser levado ao pronto socorro?

A mudança de comportamento ou alteração aguda são os primeiros indicativos, mas existem outros para ficar de olho 

 

Quando um animal de estimação não está se sentindo bem, a primeira reação do tutor é levá-lo imediatamente ao pronto socorro para ser examinado. Mas como saber se de fato o animal precisa passar por um atendimento médico?

No pronto socorro do Veros, sempre que houver tempo de espera, a equipe de apoio, (formada por auxiliares veterinários), já realiza uma avaliação inicial de parâmetros vitais, e com base nos resultados, faz a classificação de situação do paciente e já direciona para: emergência, urgência, não urgência, ou coletas de exames de sangue ou de imagem, quando necessário. 

‘’Sempre que o pet doméstico (cão ou gato) estiver com alguma alteração comportamental ou apresente qualquer alteração aguda como diarreia, vômitos, prostração etc., ele precisa de um pronto atendimento. Já os animais silvestres podem receber um primeiro atendimento, mas precisam ser encaminhados para o especialista.’’, afirma a Dra Bruna Ferreira, do Veros Hospital Veterinário. 

Os atendimentos médicos são realizados por prioridade médica. Por exemplo, se um paciente classificado na triagem como não urgente estiver aguardando e chegar outro em emergência, este passará na frente, exatamente como funciona em um atendimento de humanos. Por esse motivo, existe o ambulatório de especialidades e clínica médica, que é o centro que atende todas as alterações que não são as agudas e sim eletivas, realizando o atendimento com hora marcada.


E qual a diferença entre urgência e emergência em um pronto socorro?

O tempo que o paciente pode aguardar para atendimento. Os casos de emergência são aqueles que o animal possui alterações sistêmicas que colocam a vida dele em risco se não tiver atendimento médico imediato. Já a urgência é quando o paciente precisa de atenção, mas consegue aguardar até 30 minutos para ser atendido.

De acordo com a Dra Bruna, todo caso de urgência pode se tornar uma emergência, por isso que os casos classificados como urgência no PS ficam separados, com a equipe de apoio acompanhando o paciente até o médico-veterinário conseguir atendê-lo.’’

O Veros está 24h à disposição para receber todos os pacientes e tratá-los da melhor maneira possível, garantindo exames e atendimento de qualidade, com mais de 80 colaboradores (1/3 deles médicos-veterinários) e capacidade para realizar cerca de 2 mil consultas e 700 cirurgias por mês.

 

Veros Hospital Veterinário
Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4643, Jardim Paulista – São Paulo, SP.
Site: https://veros.vet/
Instagram: https://www.instagram.com/veros.vet/

 

Como agir em ataques de abelhas? Biólogo do CEUB explica as causas das ocorrências e dá dicas de segurança


Atuando na proteção das colônias e da rainha, as abelhas atacam diante de uma possível ameaça detectada


As abelhas desempenham um papel fundamental na polinização e na produção de mel, mas quando ameaçadas, podem atacar, representando um risco para humanos e animais. A gravidade da intoxicação depende da quantidade de veneno introduzida no organismo e da sensibilidade individual a possíveis reações alérgicas.O professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabrício Escarlate, esclarece os mecanismos de defesa, a causa dos ataques e aponta a relevância das abelhas para o ecossistema e segurança alimentar. 

Nos últimos cinco anos, no Brasil, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) registrou 100 mil casos de acidentes por picadas de abelhas, dos quais 303 resultaram em óbito. Os sintomas clínicos de uma única picada podem variar de uma simples inflamação local até uma reação alérgica grave, como o choque anafilático. As reações tóxicas locais costumam incluir dor, inchaço e vermelhidão na área afetada. O perfil das vítimas de ataques costuma ser de homens entre 20 e 64 anos. Óbitos são mais frequentes em pessoas acima dos 40 anos.  

De acordo com o professor, a defesa é uma estratégia de sobrevivência, não agressividade, e varia entre diferentes espécies de abelhas. Durante o ataque, elas liberam feromônios, que atuam como um chamado de socorro para a colônia: “Esses feromônios se dispersam no ar, alcançando outros indivíduos, que se mobilizam para o ataque”. O tamanho da colônia não é, em si, um indicador da probabilidade de ataque: "Enxames maiores têm mais indivíduos para responder a uma intrusão, tornando o ataque potencialmente mais perigoso. No entanto, o fator decisivo é a percepção de ameaça pelas abelhas", reforça Escarlate.  

Ao sofrer um ataque de abelhas, o professor recomenda as seguintes dicas de segurança:  

• Procure não correr nem se debater, pois isso pode agravar a situação; 

• Busque atendimento médico o mais rápido possível;

• Dependendo do caso, pode ser necessário chamar os bombeiros, o SAMU ou outros serviços de emergência; 

• Tente sair da situação andando normalmente, mesmo que leve algumas picadas e sinta dor; 

• Mantenha a calma, mesmo que seja difícil. Entrar em pânico ou desespero é a pior reação.

 

Internação acompanhada para pets: veterinário comenta benefícios

Prática pode trazer tranquilidade aos pais e mães de pet, além de ajudar nos tratamentos dos bichinhos

 

Levar os pets para realizarem procedimentos cirúrgicos ou serem internados não é uma cena fácil para nenhum tutor. Ficar distante do seu melhor amigo, preocupado com sua saúde ou achando que ele pode se sentir abandonado é um sentimento que atravessa qualquer pai ou mãe de pet, mas já existem alternativas oferecidas em centros veterinários que solucionam esse problema. A principal delas é a internação acompanhada.

 

A prática disponibiliza a opção de o tutor se hospedar junto ao pet durante o período de tratamento para, assim, proporcionar conforto e tranquilidade a ambos, sabendo que seu melhor amigo está por perto. Algumas clínicas dispõe de estruturas hospitalares, com quartos e leitos exclusivos que garantem o maior aconchego e proximidade possível nesses momentos sensíveis.

 

“Há uma série de benefícios de uma internação acompanhada, tanto para o pet quanto para o dono. Quando falamos de saúde animal, toda ação que proporciona calma, bem-estar e humanização é bem-vinda e prioritária. Assim como para o tutor, que deve passar por essa fase livre de angústias e receios”, comenta Thiago Teixeira, diretor geral do Nouvet, centro veterinário de excelência em São Paulo.


Entre as vantagens apontadas pelo especialista, está a ajuda na recuperação dos bichinhos. Estar em um ambiente desconhecido, com movimentações de pessoas, objetos e barulhos estranhos, por exemplo, pode gerar ansiedade e estresse que acabam atrapalhando os tratamentos. Ter seu tutor ao lado traz uma segurança e confiança maior na equipe técnica, podendo tornar o processo de recuperação mais rápido. Inclusive, uma das ações utilizadas por clínicas para explorar essa confiança é deixar o pet no colo do tutor enquanto recebe soro ou injeções.

 

Outro benefício, no caso para o pai ou mãe de pet, é a tranquilidade de estar próximo ao seu bichinho durante o período de internação. Os pets fazem parte da família e estar longe deles em cenários delicados pode agravar a preocupação e ansiedade. Principalmente nos casos em que o tutor mora em outra cidade e não tem fácil acesso à clínica para realizar visitas. 

 

A internação acompanhada permite que o tratamento dos bichinhos seja feito de forma humanizada, garantindo que ambas as partes se sintam seguras, tranquilas e com o bem-estar preservado.

 

Nouvet


Calor excessivo exige atenção com os pets

CRÉDITO DA FOTO: Arquivo Pessoal
Ana Elisa Arruda Rocha - Médica Veterinária no UniCuritiba
Alerta de temperaturas elevadas no Paraná pede cuidados redobrados com os animais de estimação


A Primavera chegou elevando as temperaturas no Paraná, resultado de um El Niño de intensidade moderada a forte que está em curso no Oceano Pacífico Equatorial. 

O fenômeno climático provoca mudanças significativas no padrão de circulação do vento, com reflexos na temperatura média e na umidade do ar. A previsão do Simepar - Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná é de temperaturas acima da normalidade para a estação em todo o estado. 

Tanto calor não interfere apenas na rotina das pessoas. Os pets também precisam de cuidados redobrados. Quem alerta é a médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação, o maior ecossistema de ensino superior privado do país. 

Segundo ela, animais de estimação, como cães e gatos, não fazem a regulação da temperatura corporal pela transpiração, como os humanos.  Nos pets, esse processo se dá, principalmente, por meio da respiração. “Por isso, nos dias quentes, costumamos ver os bichinhos ofegantes e com a boca aberta. É assim que os pets tentam regular a temperatura corporal e se refrescar." 

A professora explica que os tutores têm grande responsabilidade no sentido de auxiliar na qualidade de vida dos animais neste período de calor, evitando casos de desidratação, hipertermia (aumento acentuado da temperatura corpórea) e até mesmo queimaduras solares. 

A alimentação é outro fator importante. "Muitos tutores têm adotado a alimentação natural ao invés da ração tradicional. Nestes casos, é importantíssimo dosar as porções adequadamente e retirar o excedente para evitar a fermentação e decomposição dos alimentos nos comedouros", ensina Ana Elisa. 

A professora do UniCuritiba e proprietária da Puppies Personal Vet dá outras dicas para o cuidado com os pets em dias de calor:

 

1)     Evite sair com o animal em horário de sol forte. Prefira passeios até as 10 horas ou após as 16 horas. Em horários mais quentes, opte por locais bem arborizados e sombreados, como trilhas.

 

2)     Lembre-se de usar repelente de mosquitos específico para os pets e mantenha em dia o controle de parasitas externos, como pulgas e carrapatos.

 

3)     Não circule em calçada ou asfalto aquecidos pelo sol para minimizar a chance de queimadura, ressecamento e rachadura dos coxins (patinhas). Na natureza, esses animais andariam na terra e no mato, onde a temperatura do solo é muito mais baixa do que no asfalto.

 

4)     Após os passeios, hidrate os coxins com produtos veterinários desenvolvidos para esse fim.

 

5)     Sempre ofereça água fresca à vontade ao pet. Leve cantil durante o passeio e, em casa, coloque pedras de gelo no potinho. Isso mantém a água fresca. No calor, é necessário trocar a água com mais frequência.

 

6)     Congele patês para cães e gatos ou algumas frutas, como morango e melancia, com água de coco e ofereça aos pets como sorvete.

 

7)     Tapetes gelados (a base de gel) são boas opções para os pets que sentem calor excessivo. Esses tapetes ajudam a refrescar e a regular a temperatura nos dias mais quentes.

 

8)     Tome cuidado na hora de banhar os cães de focinho curto, especialmente em pet shops que usam máquinas de secagem, pois o animal pode desenvolver hipertermia e estar sem o profissional o acompanhando de perto.

 

9)     Pesquise e escolha profissionais competentes e devidamente treinados para observar todos os sinais que o animal dá durante o banho e a secagem. A água e o secador devem ser usados em temperatura ambiente, no máximo mornos.

 

10) Aproveite a primavera e o verão para fazer brincadeiras com água - seja com mangueira ou em piscininhas infantis. Nessas horas também é importante monitorar o animal.

 

11) Animais precisam de área sombreada e de ventilação adequada, por isso, atenção aos que vivem em casas, soltos no pátio. Os tutores dever prever espaço de proteção aos bichinhos e oferta abundante de água fresca.

 

12) Jamais deixe os animais presos em correntes, mesmo que estejam perto da casinha. Algumas casinhas se transformam em “fornos” se forem pequenas e expostas diretamente ao sol.

 

13) Animais claros, despigmentados e de pelo curto devem usar filtro solar específico para pets. Existem produtos prontos ou manipulados. Lembre-se de passar o filtro solar nas áreas de maior exposição: face, focinho e dorso. 

 

14) No caso de animais que se deitam ao sol de barriga para cima na hora de descansar, aplique protetor solar nessas regiões também.

 

15) Apesar do calor, os pets não devem ser tosados. A incidência dos raios solares diretamente na pele é prejudicial, tanto pelo risco de câncer de pele quanto por possíveis queimaduras e hipertermia. A pelagem auxilia na termorregulação, pois forma uma barreira de proteção natural. Tosas higiênicas e da região abdominal podem ser realizadas normalmente.

 

UniCuritiba


Primavera: algumas plantas são tóxicas para os cães e gatos

Crédito: Shutterstock/Divulgação PremieRpet®)
Instituto PremieRpet traz dicas para tutores terem plantas com segurança em casa


Com a chegada da "estação das flores", cresce o interesse em embelezar a casa com as mais variadas plantas. Elas trazem alegria, aconchego e delicadeza aos ambientes, compondo a decoração e favorecendo o bem-estar. No entanto, quem tem pet em casa deve redobrar a atenção, já que algumas plantas são tóxicas para cães e gatos. 

“Por curiosidade ou mesmo tédio, o pet pode acabar se intoxicando, pois ele não sabe diferenciar as plantas que fazem mal. Em caso de ingestão, o animal pode apresentar uma série de sintomas que vão desde salivação excessiva, inchaço, vermelhidão, vômitos, diarreias e perda de apetite, até problemas cardiorrespiratórios e neurológicos”, explica Marina Macruz, médica-veterinária do Instituto PremieRpet®, braço social da PremieRpet® 

Crédito: Shutterstock/Divulgação PremieRpet®)
Mas nada de pânico! Antes de fechar as portas de casa para todas as flores e folhagens, é importante se informar. Com alguns cuidados e orientação veterinária, é possível ser “mãe” ou “pai” de planta e de pet ao mesmo tempo, sem conflitos. 

“Além de escolher as plantas que não oferecem riscos, tais como Samambaias, Orquídeas, Violetas, Pata de Elefante e Suculentas, é importante sempre colocá-las em locais menos acessíveis aos pets, como vasos suspensos, paredes e estantes”, exemplifica Marina.

Em contrapartida, plantas bastante populares como Azaleia, Comigo Ninguém Pode, Costela de Adão, Espada de São Jorge, Lírios e até Tulipas estão entre as que ameaçam a saúde dos pets e precisam ser evitadas. 

Uma fonte de consulta confiável para tutores e profissionais do segmento pet é o site Petmosfera. Desenvolvido por alunos e professores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP - FMVZ/USP, com o apoio do Instituto PremieRpet®, reúne informações sobre plantas e alimentos tóxicos de maneira objetiva e simples para que o tutor de cães e gatos possa oferecer um ambiente seguro e saudável para o seu melhor amigo. 

Há, inclusive, um guia digital gratuito, rico em informações para tutores, incluindo as mais diversas intoxicações, sintomas e cuidados, além de materiais para veterinários que querem se aprofundar em toxicologia. Há também uma página no Instagram: @pet.mosfera.

“Diante do grande volume de informações disponíveis hoje na internet, é importante contar com fontes confiáveis para proporcionar segurança e os melhores cuidados aos animais de estimação”, reforça Marina. Por fim, ela alerta: “em casos de suspeita de intoxicação, seja por plantas, alimentos ou produtos, a orientação é sempre procurar um médico-veterinário o mais rápido possível”.

 

PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).


Brasil é o terceiro país em faturamento para o mercado Pet

Mais de 50% das residências brasileiras possuem cães ou gatos e cerca de 30% deles foram adicionados durante a pandemia


O mercado mundial de produtos para Pet cresceu 3,2% em 2022 em relação ao ano anterior. A análise é da Abinpet - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, que aponta ainda que o Brasil é o terceiro país em faturamento, representando 4,95% do mercado global, atrás somente de EUA (43,7%) e China (8,7%). Dados atualizados do censo, apontam que 56% dos domicílios têm pelo menos um cão ou gato e 30% dos pets foram adquiridos durante a pandemia de 2020. Já nos EUA, a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA) estima que aproximadamente 1 em cada 5 lares adicionaram um cão ou gato à família durante a pandemia. Além disso, de acordo com a Associação Americana dos Médicos Veterinários, o percentual de lares americanos com cães aumentou de 38.4% em 2016 para 44.5% em 2022 e com gatos subiu de 25% para 29%.

A tendência, naturalmente estimulou o crescimento impressionante nas vendas dos produtos para os animais de estimação. Só em 2022, o faturamento dos produtos pet monitorados pela Circana - empresa global de data tech para análise do comportamento de consumo - aumentou 16% em relação a 2021, nos EUA. A maior parte do crescimento foi resultado do aumento geral nos preços. Daniel Morimoto, Vice President e General Manager Brazil da Circana destaca que houve uma mudança no comportamento de compras no setor. “Observamos uma estabilidade na demanda nas categorias de rações e guloseimas para os pets, em comparação a 2021, em meio a um ambiente de queda generalizada nas vendas das principais categorias de bens de consumo”, afirma.

Ainda que com o atual cenário de incertezas econômicas, varejistas e marcas estão bem-posicionados para crescerem durante 2023 e estão de olho nas tendências de comportamento do consumidor em relação aos pets. A Circana destaca as três principais:

 

Tutores de Pets estão postergando as compras de produtos não essenciais

Em função da inflação, as mudanças no comportamento de compra para os animais de estimação estão ficando parecidas com o comportamento de consumo de outras categorias – priorizando o necessário e postergando os itens não fundamentais. Enquanto a demanda por rações e petiscos segue estável, nota-se uma queda em categorias como coleiras, guias, itens para higiene, caminhas e brinquedos, mesmo com o aumento do preço médio desses itens ter sido inferior aos aumentos dos alimentos pet. Nos EUA, os alimentos tiveram uma alta de 14,8% enquanto outros itens subiram 9,2%.

 

Consumidores estão comprando rações nas lojas com mais frequência

As rações foram responsáveis por mais de 50% do faturamento do mercado pet em 2022, nos EUA. Além disso, nos últimos quatro anos, a frequência de compra de itens para animais de estimação aumentou, enquanto o valor por compra diminuiu, mostrando que os consumidores abandonaram o comportamento de “estocar” do período da pandemia do COVID-19. As guloseimas e areia para gatos apresentaram aumento na frequência de compra, mas as rações são as que apresentam as maiores frequências de compra por consumidores - cerca de 18 idas a loja por comprador e por ano. Isso representa um aumento de 8% em relação a 2020 e até 7% em relação à pré-pandemia de 2019.

Dentre as subcategorias de alimentos para pets, monitoradas pela Circana, as rações para cães refrigeradas e congeladas foram as que tiveram melhor desempenho de crescimento em 2022. Apesar de representarem apenas 4% do faturamento dos alimentos para pets, o crescimento em relação a 2021 foi de 32%. Como esses alimentos são mais perecíveis que as rações tradicionais, podem ser uma alternativa para incrementar o número de visitas às lojas, aumentando a frequência de compras.

 

O crescimento do e-commerce não dá sinais de desaceleração

Com a restrição à circulação imposta pela pandemia em 2020, a participação das categorias de produtos para pets no faturamento online subiu de 9% para 36.6%. Apesar dos consumidores estarem de volta às lojas físicas, eles seguem comprando online seus produtos para pets. Em 2022, as vendas do e-commerce nas categorias pet atingiram 42% nos EUA. É muito superior à participação de 12% das vendas online nas categorias de bens de consumo, como alimentos, bebidas e higiene pessoal, por exemplo.


Circana
www.circana.com.


Veterinária orienta tutores sobre como proteger o seu pet de ondas de calor

A principal recomendação é deixar o anima de estimação sempre em lugar sombreado e disponibilizar água com cubinhos de gelo



Animais de estimação, assim como os humanos, sofrem com as ondas de calor extremo. As elevadas temperaturas exigem cuidados especiais dos tutores e atenção redobrada à saúde do pet.

A médica veterinária Camila Eckstein, responsável técnica da Bioclin Vet, uma das principais empresas da América Latina em produção de insumos para diagnóstico animal, pontua algumas sugestões para mitigar e amenizar os transtornos procurados pelo calor intenso.

“No período muito quente, o tutor deve manter o pet sempre em local arejado, sombreado e com circulação de ar, e água fresca com cubinhos de gelo”, recomenda a veterinária. Quanto aos passeios diários com os animais de estimação, a veterinária aconselha evitar sair nos momentos mais quentes do dia. "A exposição prolongada ao calor pode resultar em lesões graves e queimaduras nas almofadas (coxins) das patas dos cães devido ao contato com superfícies quentes. Qualquer sinal de desconforto, o tutor deve procurar o veterinário imediatamente”, observa.

Para refrescar os pets mais peludos, a veterinária sugere atenção do tutor com a cobertura de pelos muito intensa. “As raças com abundancia de pelagens são intensamente afetadas pelo calor. Caso o animal apresente uma respiração dificultada, uma respiração mais rápida ou demonstre desconforto intenso, o tutor deve procurar um médico veterinário para evitar a ocorrência de hipertermia (elevação da temperatura corporal)”, alerta Camila.

A tosa é uma opção válida para refrescar os pets mais peludos, porém, deve ser realizada com cuidado, principalmente, em algumas raças com pelos longos que já desenvolveram adaptações ao clima quente e a retirada excessiva dos pelos pode afetar seus mecanismos naturais de regulação térmica.
“Dar banho no seu cãozinho também é uma boa ideia. Mas, fique sempre atento ao procedimento de secagem, que deve ser realizado com cautela para evitar problemas de pele decorrente de umidade”, pontua.  

A veterinária ressalta que filhotes e animais idosos têm menor tolerância a altas temperaturas. “Tenham cuidados redobrados para o fornecimento de água e manutenção do ambiente fresco”.

Por fim, Camila enfatiza que em casos de dúvida sobre os procedimentos a serem adotas nos casos de calor intenso, o tutor deve sempre procurar a orientação de um médico veterinário. A prevenção sempre é a melhor forma de cuidado", frisa.

 

Posts mais acessados