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domingo, 15 de junho de 2025

Frente fria, riscos em alta: como o clima impacta a saúde dos pets

Clima frio favorece doenças respiratórias, dores articulares e queda de imunidade em cães e gatos

 

Com a chegada do outono e a proximidade do inverno, os termômetros caem, os dias ficam mais curtos e os hábitos mudam – inclusive os dos animais de estimação. Menos dispostos a sair da cama e mais sensíveis a dores e infecções, cães e gatos precisam de cuidados especiais nos meses mais frios do ano, pois a queda de temperatura afeta diretamente a imunidade, o comportamento e o sistema osteoarticular dos pets.

“Assim como os humanos, os animais também sentem os efeitos do frio, especialmente os filhotes, os idosos e aqueles que já possuem predisposição genética ou doenças crônicas. O frio provoca rigidez muscular e vasoconstrição (redução do calibre dos vasos sanguíneos) no organismo dos animais, aumentando a densidade e o acúmulo de líquido nas articulações e reduzindo a circulação de oxigênio pelos tecidos, aumentando as dores. O sistema imunológico fica mais vulnerável e o risco de infecções respiratórias aumenta. Por isso, o outono é o momento ideal para adotar medidas preventivas e garantir uma transição segura para o inverno”, explica a médica-veterinária e consultora técnica da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.


Dores articulares aumentam com o frio

Um dos efeitos mais frequentes do clima frio é o agravamento de dores articulares em cães e gatos. Animais com displasia coxofemoral, artrose, luxação de patela ou outras alterações ortopédicas sofrem com o enrijecimento muscular e a piora da mobilidade em temperaturas mais baixas. “Muitos tutores observam que o animal demora mais para levantar, evita subir escadas ou demonstra relutância para caminhar. Esses são sinais clássicos de dor articular, que podem ser intensificados com o frio”, alerta a veterinária.

Nessas situações, o controle da dor deve ser orientado pelo médico-veterinário. Anti-inflamatórios, analgésicos, condroprotetores e relaxantes musculares podem ser formulados em apresentações adaptadas a cada animal — desde cápsulas palatáveis e biscoitos até xaropes, caldas e molhos — favorecendo a adesão ao tratamento e a resposta clínica.

Fitoterápicos e nutracêuticos também podem ser prescritos: “Na DrogaVET, manipulamos ativos como a cúrcuma, o colágeno tipo II e o ômega-3 de alta concentração, que são aliados naturais no combate à inflamação e na manutenção da saúde das articulações”, explica Farah. Esses compostos, associados a uma rotina de exercícios moderados, ambiente aquecido e conforto térmico, ajudam a manter a qualidade de vida de cães e gatos durante os meses frios.


Imunidade em baixa: hora de reforçar a defesa natural do organismo

As temperaturas mais baixas também afetam a imunidade dos pets e, com o organismo mais suscetível, doenças respiratórias tornam-se comuns, especialmente em locais fechados, com baixa ventilação ou grande concentração de animais. Entre as doenças mais recorrentes estão a traqueobronquite infecciosa canina – popularmente conhecida como gripe canina – e a rinotraqueíte felina, que provoca espirros, secreção nasal, conjuntivite e falta de apetite nos gatos.

“Essas enfermidades são altamente contagiosas e podem evoluir com complicações sérias, principalmente em animais não vacinados ou imunossuprimidos. Por isso, além de manter a vacinação em dia, é fundamental fortalecer a resposta imunológica com nutracêuticos manipulados sob medida para cada paciente, como própolis, beta-glucana, glutamina, zinco, vitamina C e vitamina E, que atuam diretamente na imunidade”, destaca Farah.


Menos disposição para brincar e se exercitar

Com o frio, a rotina de exercícios e estímulos também costuma ser reduzida. Muitos cães evitam sair para passear e ficam mais sedentários, o que pode resultar em ganho de peso, aumento da ansiedade e piora de quadros articulares. Os gatos, por sua vez, tendem a dormir mais e se movimentar menos, o que exige atenção redobrada do tutor para evitar a obesidade e o tédio.

A recomendação é adaptar as brincadeiras para dentro de casa, estimulando o pet com brinquedos interativos, túneis, bolinhas recheadas com petiscos e circuitos improvisados. Além disso, manter o ambiente aquecido com caminhas elevadas, cobertores e roupas apropriadas para cães de pelagem curta pode ajudar a manter o conforto térmico e a disposição para o movimento.


Prevenção é o melhor cuidado: como se antecipar aos riscos da estação

A queda de temperatura também pode afetar a pele e os pelos dos animais, causando ressecamento, descamação e aumento da oleosidade. Os banhos devem ser menos frequentes no inverno, sempre com água morna, ambiente fechado e secagem completa para evitar quedas na temperatura corporal. O ideal é optar por xampus dermatológicos, que mantenham o equilíbrio da pele e evitem o surgimento de dermatites.

Farah orienta que os tutores façam uma avaliação veterinária preventiva ainda no outono, especialmente para animais idosos, com histórico de doenças respiratórias, articulares ou imunológicas. “Com um bom planejamento, é possível minimizar os impactos do frio e garantir que o pet passe pelos meses frios com saúde e bem-estar.”


Soluções personalizadas e seguras

Referência em manipulação veterinária no Brasil, a DrogaVET oferece soluções individualizadas para os diferentes desafios de saúde enfrentados por cães e gatos no outono e no inverno. “Nosso trabalho é transformar o tratamento veterinário em algo seguro e eficaz, respeitando sempre a individualidade de cada paciente. Por isso, contamos com um portfólio amplo de nutracêuticos, fitoterápicos e medicamentos que podem ser manipulados em formas palatáveis e atraentes para os pets, facilitando a rotina dos tutores e promovendo qualidade de vida aos animais”, finaliza Farah. 



DrogaVET
www.drogavet.com.br


O pet é nosso: como casais podem lidar com o comportamento animal e evitar disputas

Pexels
Especialista orienta sobre limites, rotina e afeto saudável na criação conjunta de cães e gatos 



Ter um pet compartilhado pelo casal pode ser uma das experiências mais amorosas da vida a dois, mas também pode trazer desafios quando o assunto é comportamento, educação e favoritismos. Com a chegada de datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, a convivência entre tutores e animais de estimação ganha ainda mais destaque, especialmente em lares onde cães ou gatos já fazem parte da família.
 

Segundo o professor Brener Amadeu, do curso de Medicina Veterinária da Una Catalão, os animais são extremamente sensíveis à dinâmica emocional da casa e às diferenças de conduta entre os tutores. “O pet não entende a hierarquia humana como nós, mas reconhece quem alimenta, brinca, impõe limites e oferece segurança. A partir disso, ele constrói vínculos e estabelece quem lidera em determinadas situações”, explica.

 

Regras claras evitam confusão 

Uma das principais armadilhas para casais que compartilham a guarda de um pet é a incoerência nas regras. Enquanto um tutor permite que o animal suba na cama, o outro pode proibir, por exemplo. “Essa inconsistência confunde o animal, que pode desenvolver ansiedade, testar limites e até assumir uma posição de controle. Em alguns casos, isso pode gerar desobediência ou comportamentos agressivos e possessivos”, alerta o professor. 

Amadeu orienta que o casal trate a criação do pet como um projeto em comum, com regras alinhadas, divisão de tarefas e rotinas bem definidas. Isso inclui alimentação, passeios, higiene, comandos e idas ao veterinário. “É importante agir com coerência, mas também com empatia. O animal não deve ser usado como desculpa para disputas ou desentendimentos entre o casal”, reforça.

 

Preferência por um dos tutores 

Muitos tutores se perguntam por que o pet parece “preferir” um dos parceiros. Para o professor, isso geralmente tem relação com o tipo de interação. “O animal tende a se apegar mais a quem oferece estímulos positivos. Mas isso não significa rejeição ao outro tutor”, diz. 

Entretanto, quando o animal ignora, evita ou demonstra agressividade com um dos tutores, é sinal de que há algo desajustado na convivência. “Nesses casos, é importante observar a relação como um todo e, se necessário, procurar ajuda profissional”, recomenda.

 

Comportamentos que sinalizam estresse ou conflito 

Segundo o especialista, mudanças comportamentais podem indicar que o animal está sendo afetado por disputas internas no relacionamento. Entre os sinais estão: agressividade ou possessividade com um dos tutores, marcação de território dentro de casa, ansiedade, vocalizações constantes, mudanças de apetite e comportamentos compulsivos, como lamber as patas ou destruir objetos. 

“Nesse cenário, o ideal é que ambos os tutores participem do manejo comportamental, mantendo uma postura firme, calma e evitando reforçar atitudes indesejadas. Sessões de adestramento conjunto e uso de reforço positivo são estratégias eficazes para restabelecer o equilíbrio”, afirma.

 

Rotina, disciplina e afeto na medida certa 

Equilibrar amor e disciplina é fundamental. “Ter uma rotina estruturada, com horários para alimentação, descanso e brincadeiras, é essencial para a saúde física e emocional do animal. Isso oferece segurança e evita a confusão de papéis que a humanização excessiva pode causar”, pontua. 

O professor destaca que tratar o pet como um bebê pode parecer fofo, mas prejudica o desenvolvimento emocional do animal, gerando ansiedade, dependência, dificuldade de socialização e até distúrbios comportamentais. “A melhor forma de amar um animal é respeitar sua natureza”, finaliza.


Una 


Como identificar sinais de estresse em cães?

 

Latidos excessivos, alterações na postura corporal e até mudanças no apetite são alguns dos sinais que podem indicar que o pet está sofrendo de estresse

 

Conhecidos por seu temperamento alegre e energético, os cães costumam transmitir a impressão de que estão sempre bem, prontos para brincar e socializar. No entanto, o estresse também pode acometê-los. Este fenômeno, mais comum do que se imagina, pode ser desencadeado por uma variedade de fatores, como mudanças no ambiente, ausência prolongada do tutor, barulhos altos ou mesmo interações sociais indesejadas. Embora os cães não possam verbalizar o que sentem, eles demonstram o estresse por meio de comportamentos e sinais físicos, que, quando reconhecidos, podem ajudar a buscar o suporte necessário.

“O estresse em cães pode ser difícil de perceber, especialmente porque muitos pets demonstram disposição e alegria no dia a dia. Muitas vezes, a impressão é de que eles estão sempre bem, mas essa fachada pode mascarar sinais de estresse que, quando ignorados, afetam negativamente a saúde do animal”, destaca Marina Tiba, médica-veterinária e gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Os principais sinais de estresse incluem comportamentos agitados, como andar de um lado para o outro; alterações na postura, como tremores, orelhas para trás, corpo encolhido ou cauda entre as patas; problemas comportamentais, como urinar ou defecar dentro de casa, agressividade ou hiperatividade repentina; e perda de pelo, especialmente quando combinada com outros sinais.

Outros sintomas incluem bocejos frequentes, que não estão necessariamente relacionados ao sono, lambedura excessiva, especialmente nas patas, tremores e o ato de se coçar de forma repetitiva, mesmo na ausência de parasitas ou alergias. O estresse também pode se manifestar por comportamentos destrutivos, como roer móveis ou cavar incessantemente, bem como em vocalizações excessivas, como latidos ou choros. Mudanças na alimentação e no apetite também são comuns.

O mais importante para ajudar os cães a lidarem com o estresse é procurar a orientação de um profissional comportamental. Esses especialistas podem avaliar a situação de forma detalhada e sugerir as melhores práticas para reduzir o estresse, como mais caminhadas, brincadeiras ou ajustes na rotina. Caso necessário, também podem recomendar intervenções adicionais, como terapias comportamentais ou, em situações específicas, o uso de fármacos.

Além disso, os tutores devem adotar uma abordagem compreensiva e preventiva. Uma das primeiras ações recomendadas é identificar e, sempre que possível, eliminar ou minimizar os fatores estressantes. Por exemplo, se barulhos altos, como fogos de artifício ou tempestades, estiverem causando o estresse, deve-se criar um ambiente seguro e confortável para que o cão se sinta protegido. Proporcionar uma rotina consistente, com horários regulares para alimentação, passeios e brincadeiras, também é fundamental, pois a previsibilidade contribui para o bem-estar emocional do animal, como explica Marina.

Outra estratégia eficaz é o uso de enriquecimento ambiental. Brinquedos interativos, como aqueles que liberam petiscos, e atividades que estimulam os instintos naturais do cão, como busca e caça, ajudam a manter a mente ocupada e reduzem o impacto de fatores estressantes. Caminhadas e exercícios físicos regulares são igualmente importantes, pois não só melhoram a saúde do cão, como também ajudam a liberar energia acumulada, diminuindo o nível de estresse.

Além dessas medidas, o uso de produtos à base de feromônios sintéticos tem se mostrado uma alternativa eficaz no controle do estresse canino. “Feromônios sintéticos imitam os sinais químicos naturais produzidos por fêmeas lactantes, transmitindo uma sensação de segurança, familiaridade e conforto ao cão. Disponíveis em formatos como difusor, spray e coleira, essas soluções podem ser usadas tanto em casa quanto em situações externas, como viagens, visitas ao médico-veterinário ou passeios, ajudando a manter o bem-estar do pet”, explica a profissional.

Com a devida atenção aos sinais e a adoção de práticas que promovam o bem-estar, é possível reduzir significativamente os níveis de estresse nos cães, garantindo-lhes uma vida mais tranquila e saudável. “Oferecer um ambiente seguro e enriquecedor é essencial para que o animal se sinta amado e protegido, independente das adversidades que possa enfrentar”, finaliza Marina.



Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


O amor da sua vida pode ter 4 patas: projeto Pet Chef Chico Adote transforma histórias de abandono em recomeços

Fundadoras do Projeto, Maria e Gisela Mattos
Iniciativa une resgate, alimentação natural e adoção responsável para oferecer uma nova chance a cães e gatos em situação de vulnerabilidade

 

Em um mês em que se fala tanto sobre o amor, o projeto Pet Chef Chico Adote lembra que ele pode estar onde menos se espera: no olhar assustado de um cão resgatado, em um ronronar tímido, em um gesto de cuidado. Criada com o propósito de resgatar, acolher e alimentar cães e gatos abandonados, a iniciativa acredita que todo animal merece mais do que um lar — merece dignidade, saúde, afeto e a chance de ser, enfim, amado. 

Os animais resgatados são encaminhados para um abrigo parceiro, com estrutura e cuidados pagos pelo projeto, onde recebem atenção especializada e alimentação natural preparada especialmente para fortalecer sua saúde e aumentar suas chances de adoção. Cada etapa do processo é acompanhada de perto, respeitando o tempo e a personalidade de cada pet. Mais do que resgatar, o Pet Chef Chico Adote busca reconstruir.

A adoção, quando acontece, não é um fim, mas um recomeço. Com um processo responsável, que inclui entrevistas e acompanhamento posterior, o projeto garante que os animais sejam acolhidos em famílias preparadas para recebê-los — e também está presente quando as adoções não dão certo, oferecendo suporte e acolhimento, sem jamais abandonar novamente quem já foi deixado para trás. 

Foi assim com a Renata, que adotou o Dengo após conhecer sua história de abandono. “No caminho de volta pra casa ele tremia, assustado, e eu o abracei o tempo todo. Hoje, ele é meu companheiro, carinhoso e tranquilo. A adoção requer paciência, mas o amor que se recebe de volta é imenso. Vale muito a pena.” 

Já a Amanda viu a foto da Mabel nas redes sociais do projeto e teve certeza de que era ela. “Minha filha diz que nós três somos como a Ohana do filme Lilo & Stitch — e a Mabel é o nosso Stitch. A chegada dela preencheu a casa com amor. Mas é importante dizer: adotar exige consciência. Não é só postar foto, é cuidar, acolher, entender que um pet é um membro da família.” 

Ao longo dos meses, o projeto já mudou o destino de dezenas de animais, muitos deles deixados nas ruas ainda filhotes, doentes ou vítimas de maus-tratos. Cada um carrega marcas — físicas ou emocionais — que são tratadas com carinho, paciência e o alimento certo. 

“O Chico Adote nasceu de uma dor, mas também de uma esperança. Acreditamos que cada resgate é uma possibilidade de transformar não só a vida do animal, mas também a de quem adota”, afirma Maria Silvia Mattos, sócia-fundadora. Com um trabalho contínuo, o Pet Chef Chico Adote mostra que o verdadeiro amor, muitas vezes, não é aquele que se busca, mas aquele que nos encontra — com patas, pelos, e uma imensa vontade de recomeçar.
 

Sobre o Pet Chef Chico 

O Pet Chef Chico nasceu para oferecer alimentação saudável e saborosa para pets, com marmitas naturais feitas por especialistas, garantindo nutrição equilibrada e sem conservantes artificiais. Práticas e congeladas, facilitam o dia a dia dos tutores, promovendo mais saúde e bem-estar. 

Além da alimentação, o Pet Chef Chico - Adote um Amigo auxilia no resgate e reabilitação de cães e gatos retirados das ruas. Em parceria com lares temporários, como a Hospedagem da Tia Ca, os animais recebem cuidados até a adoção, com alimentação especial para que fiquem saudáveis. 

A marca também criou o Pet Chef Chico Petiscos, uma linha de snacks naturais que complementa a dieta dos pets com sabor e qualidade. O Pet Chef Chico segue inovando para transformar a alimentação e a vida dos animais, promovendo mais saúde e carinho.


Arraial pet: o que eles podem ou não beliscar?

Veterinária da Nouvet orienta como incluir seu pet na festa junina de forma segura
 

Com o início da temporada de festas juninas, é comum que os pets fiquem curiosos e até pidões ao redor das barraquinhas e mesas de comida. Apesar de parecer inofensivo dividir um pedacinho das guloseimas, é preciso ter cuidado com o que os animais consomem. 

“Com planejamento e cautela, é possível sim incluir os amigos de quatro patas no arraial de forma segura e saudável, tornando a festa agradável para todos”, afirma Marina Meireles, veterinária do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo. “Vale reforçar que qualquer decisão sobre o que oferecer aos pets deve ser alinhada com o veterinário de confiança”, complementa. 

A seguir, Marina lista os principais alimentos que podem ou não ser compartilhados com os pets, para garantir que eles participem da celebração sem comprometer sua saúde.



Alimentos proibidos para pets:
 

Chocolate: Principalmente doces como brigadeiro, são extremamente tóxicos para cães e gatos devido à presença de teobromina, uma substância que eles não conseguem metabolizar adequadamente. Quanto mais escuro o chocolate, maior a concentração de teobromina, sendo especialmente perigoso para animais de pequeno porte. Sua ingestão pode causar tremores, desregulações intestinais, aceleração cardíaca e, em casos mais graves, convulsões.
 

Cebola, alho e temperos fortes: Comuns principalmente em caldos ou na amada farofa, tanto a cebola quanto o alho têm compostos sulfurosos, como o tiossulfato, que causam danos às células vermelhas do sangue, levando à anemia hemolítica. Seu consumo pode gerar fraqueza, gengivas esbranquiçadas e dificuldade respiratória.
 

Massas cruas ou fermentadas: O fermento nas massas pode expandir no estômago dos animais, causando inchaço, dor intensa e obstrução gástrica. Além disso, durante o processo de fermentação, há a produção de álcool, que pode levar à intoxicação alcoólica.
 

Carnes gordurosas ou com ossos pequenos: Os famosos espetinhos ou a carne de linguiça são proibidos. O excesso de gordura pode desencadear pancreatite, uma inflamação grave no pâncreas, com sintomas como vômitos persistentes, dor abdominal e fraqueza. Já os ossos pequenos, ao serem mastigados, podem se fragmentar, provocando engasgos ou perfurações.
 

Doces e sobremesas: Principalmente aqueles que contêm xilitol, um adoçante extremamente tóxico para cães, visto que liberam uma alta dosagem de insulina no sangue. A liberação de insulina implica na diminuição de glicose, podendo gerar convulsões.



O que pode ser oferecido (com moderação):
 

Se quiser incluir seu pet na festa, opte por alimentos naturais e em pequenas quantidades, sem temperos ou condimentos.
 

Frango ou carne cozida sem temperos: Essas carnes são uma excelente fonte de proteína magra, ideal para a manutenção da saúde muscular e geral dos pets. Quando preparados sem sal, temperos, alho ou cebola, são de fácil digestão e baixas em gordura, o que reduz o risco de problemas gastrointestinais.
 

Cenoura, abobrinha e batata cozidas (sem sal ou manteiga): Esses vegetais são opções naturais e ricas em nutrientes, sendo facilmente digeríveis e boas fontes de vitaminas e fibras. A cenoura, em especial, é uma ótima opção por contribuir para a higiene bucal do pet pela sua crocância. 

Frutas, como maçã (sem sementes) e banana: Essas frutas contêm pouca gordura e têm um sabor naturalmente doce, além de serem ricas em vitaminas e fibras, sendo uma boa alternativa saudável de petisco.
 

Milho cozido ou pipoca sem temperos: O milho cozido, quando servido sem sal, manteiga ou outros condimentos, é uma opção segura e digestível para pets, fornecendo fibras e nutrientes. Já a pipoca pode ser oferecida com moderação, desde que seja estourada sem aditivos e totalmente livre de grãos duros ou não estourados que possam causar engasgos. Ambos são alternativas simples que podem ser incluídas nas comemorações, mas sempre em pequenas quantidades para evitar desconforto gastrointestinal. 

“Sempre ofereça os alimentos de forma simples, sem molhos, temperos ou aditivos que podem ser prejudiciais à saúde dos pets e fique atento às sobras, descartando alimentos que podem ser perigosos”, orienta a veterinária.
 

 Nouvet


Cinco dicas para cuidar dos pets durante as festas juninas

Médica veterinária do Grupo Petz explica quais medidas adotar para que cães e gatos passem pelo período com tranquilidade

 

As festas juninas são marcadas por comidas típicas, fogueiras, música animada e fogos de artifício, criando um clima festivo e acolhedor para as pessoas. No entanto, esse mesmo ambiente pode representar riscos e causar desconforto para cães e gatos. Para ajudar os responsáveis a protegerem seus pets durante esse período, Camila Canno Garcia, médica veterinária e coordenadora de qualidade e processos técnicos do Grupo Petz, destaca orientações importantes sobre como manter os animais seguros e tranquilos em meio às comemorações.


Adote medidas para proteger os pets 

Cães e gatos têm audição e olfato muito mais apurados que os humanos, tornando-se mais suscetíveis aos sons altos dos fogos e aos cheiros de fumaça. Para minimizar o impacto, é possível utilizar protetores auriculares próprios para pets (com orientação veterinária), além de feromônios sintéticos que ajudam a promover sensação de bem-estar. Fogueiras e fogos de artifício devem ser mantidos longe dos animais, não apenas pelo estresse, mas também pelo risco de queimaduras.


Mantenha os pets em locais seguros e tranquilos  

O barulho dos fogos e a movimentação intensa podem causar estresse. “É fundamental manter os pets em um ambiente tranquilo da casa, com acesso à caminha, brinquedos e água fresca”, orienta Garcia. Sons ambientes, como música suave ou a TV ligada, ajudam a abafar ruídos externos.

Evite que os animais tenham acesso à rua ou áreas externas: portões, janelas e portas devem estar bem fechados. Em festas com convidados, não force interações – o pet deve poder se afastar se quiser e sempre sob supervisão.


Cuide  da alimentação

As comidas típicas das festas juninas são perigosas para os pets. Alimentos como paçoca, chocolate, milho com manteiga, pamonha, bolos e bebidas alcoólicas ou com cafeína podem causar intoxicações graves. “Se o animal ingerir algum desses itens, nunca provoque o vômito sem orientação. Leve-o imediatamente ao veterinário, levando, se possível, a embalagem do alimento”, alerta o especialista.

Para quem quer incluir os pets na comemoração, é possível oferecer petiscos naturais e seguros, como milho, abóbora ou batata-doce cozidos (sem temperos), ou frutas como maçã e banana. Garcia reforça que é importante consultar o médico veterinário para avaliar a recomendação de forma individual, de acordo com o estilo de vida e saúde do animal. 


Invista em looks confortáveis 

Para muitos, vestir o pet com roupas juninas faz parte da festa. Nesse caso, o ideal é escolher fantasias leves, que permitam movimentos livres e não interfiram nas necessidades básicas do animal, como se alimentar ou beber água. Também é importante observar se o pet está confortável com a roupa – se houver sinais de incômodo, a fantasia deve ser retirada.


Garanta a segurança do seu pet durante os passeios

Nos passeios, o uso de coleira é indispensável, assim como manter vacinas, vermífugos e controle de pulgas e carrapatos em dia. “A identificação do animal com plaquinha ou microchip também é essencial para facilitar sua devolução em caso de fuga”, finaliza o especialista.

 

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O que os casais do Animália Park revelam sobre vínculo e convivência

Enquanto humanos trocaram flores e jantares para celebrar o Dia dos Namorados, no Animália Park, casais de diferentes espécies vivem relações marcadas por vínculos afetivos, parceria na rotina e até fidelidade a longo prazo. A data foi uma oportunidade para observar como o comportamento animal também expressa formas de cuidado, conexão e escolha de parceiros, muitas vezes com rituais complexos e surpreendentes.

Entre as aves, a monogamia é comum em diversas espécies. Cisnes, gansos e patos, por exemplo, formam pares por temporada ou por toda a vida. “No Animália, é possível observar casais de cisne-preto e coscoroba nadando lado a lado e exibindo comportamentos sincronizados, como levantar e abaixar o pescoço juntos, ou encostar os bicos em interações que reforçam o vínculo. Já os atobás mantêm relações cooperativas e duradouras, com rituais de cortejo marcados por vocalizações suaves e movimentos coordenados”, conta Diego Cecilio, coordenador de Condicionamento Animal do Animalia Park.  A fidelidade também se manifesta entre os grous, que, mesmo fora da época reprodutiva, seguem interagindo com gestos de afeto e danças sincronizadas, reforçando laços que podem durar por toda a vida.

Outras espécies surpreendem pelo colorido e comportamento durante o namoro. É o caso dos guarás, que exibem plumagem mais vibrante na temporada reprodutiva, oferecem gravetos como presente para o ninho e permanecem próximos em movimentos harmonizados. Entre os flamingos, a dança em grupo é o primeiro passo para a formação dos pares sazonais, com coreografias coletivas e trocas de gestos entre os casais. Já entre os tucanos, araçaris e psitacídeos como araras e papagaios, o vínculo é reforçado por comportamentos de cuidado mútuo, como a troca de alimento pelo bico e o alisamento das penas do parceiro.

Entre os mamíferos, embora a monogamia seja mais rara, algumas histórias de convivência também merecem destaque. As onças-pintadas Rudá e Clô compartilham o mesmo recinto, comportamento pouco comum entre indivíduos dessa espécie, que costumam ser solitários. “Fruto dessa interação, nasceu a filhote Maya, ano passado, marco importante para o programa de conservação do parque”, destaca Diego Cecilio, coordenador de Condicionamento Animal do Animalia Park. Outro exemplo vem das ariranhas, que vivem em grupos familiares estáveis. Casais dessa espécie dividem tarefas como caça, patrulha do território e cuidado com os filhotes, demonstrando laços duradouros e cooperação intensa.

A convivência entre pares também pode ser vista entre os sauins-de-coleira, que mantêm contato físico constante, trocas de vocalizações e grooming — comportamento em que limpam e organizam a pelagem um do outro. No caso das lontras, os vínculos são temporários, mas envolvem grande interação durante o período reprodutivo, com brincadeiras na água e movimentos sincronizados. Já entre os lêmures, há casais que demonstram ciúmes e afeto em relações curiosas e bastante expressivas.

O bem-estar desses casais é acompanhado de perto pelas equipes do Animália, que monitoram não apenas os aspectos físicos dos animais, mas também seu comportamento social e emocional. Os recintos são adaptados para permitir tanto a convivência quanto o afastamento, respeitando a dinâmica natural de cada espécie. Estímulos como construção de ninhos, exploração de objetos e brincadeiras simuladas ajudam a reforçar os vínculos e promover interações saudáveis.

Além de encantar o público, as histórias dos casais do parque refletem o compromisso da instituição com a conservação da biodiversidade e o respeito aos laços naturais entre os animais. Para quem visita o Animália nesta época do ano, a experiência ganha um tom ainda mais especial: observar como o amor se manifesta nas mais diversas formas e espécies.


Sobre o Animália Park

O parque é dividido em três áreas: Animália Diversão, Animália Reserva e Animália Forest.

O Animália Diversão tem 11.793 m². São 24 atrações para toda a família divididas em duas áreas, uma indoor com 7.4713 m² e 17 atrações que garantem a diversão mesmo em dias de chuva, e outra área ao ar livre com 4.380 m² e 7 atrações. A área ao ar livre ainda não está em funcionamento, e deverá ser inaugurada ainda este ano.

São brinquedos que agradam todas as idades, como montanha-russa, tirolesa, carrossel, barco viking, teleférico, entre muitas outras opções.

Já o Animália Reserva é um espaço com 300 mil m² dedicados à conservação e proteção animal e ambiental, integrando programas nacionais e internacionais. Sua concepção levou em consideração aspectos naturais da região onde o parque está instalado.

O passeio no Reserva é dividido em áreas que representam os continentes Africano, Americano, Asiático, Oceania, além de um aviário (Animália Forest) e Fazendinha Animália.

Com 1.300 animais de 170 espécies, o Animália Reserva é o que há de mais moderno em termos de conservação de animais no mundo.

O Animália Forest é um dos maiores aviários do mundo com 10 mil m², 576 espécies diferentes e o visitante tem contato direto com os animais que ficam totalmente soltos.

Em 2023, o aviário do parque foi escolhido pelo site de arquitetura ArchDaily, como um dos 100 melhores projetos do ano. O local que abriga mutuns, atobás, papagaios, araras, tucanos, entre muitos outros, possui um programa de reabilitação para esses animais em risco de extinção, muitos deles vindos de resgates, não tendo como voltarem para a natureza. Além de fornecer uma estrutura que permite a reprodução das espécies em seus habitats naturais, trazendo a conservação e preservação da fauna e flora em nosso país.


CINCO SINAIS DE QUE SEU PET PRECISA MUDAR A ALIMENTAÇÃO

Queda de pelo, falta de apetite, sobrepeso e muitos outros. Veja alguns sinais de que você precisa mudar a alimentação do seu bichinho de acordo com o veterinário da Pet Delícia.

 

Em algum momento o seu cão ou gato já enjoou da alimentação? Você já pensou em trocar por uma opção mais saudável, nutritiva? A alimentação natural veio para ficar, possui diversos sabores e podem ser oferecidos junto a ração comum ou sozinha. Ela é destinada para todos os pets, mas principalmente aqueles casos notáveis em que o bichinho necessita de mais opções. 

O médico veterinário e diretor de produção Robson Vivas, da Pet Delícia, marca pioneira em alimentação natural, explica que o “não querer comer” é apenas um dos sinais de que algo não vai bem com a alimentação do pet. “Assim como nós, os animais também podem perder o interesse pela comida. Imagine comer o mesmo prato: arroz, feijão e carne todos os dias, em todas as refeições. Uma hora enjoa, certo? Com os pets, é a mesma coisa. E quando isso acontece, outros sinais podem começam a surgir, indicando que pode haver um problema mais sério. Nesse momento, é fundamental procurar um veterinário para buscar alternativas saudáveis para mudar a alimentação” alerta. 

Sendo assim, veja os principais sinais de que seu pet precisa mudar a alimentação segundo o veterinário da Pet Delícia.

 

1. Queda excessiva de pelos e pelagem sem brilho
A qualidade da pelagem é um reflexo direto da nutrição do pet. “Se o animal está com queda intensa de pelos, coceiras frequentes e pelo opaco, isso pode indicar falta de nutrientes essenciais, como ácidos graxos e vitaminas”, explica o doutor.
 

2. Fezes muito volumosas ou com odor forte
Fezes em grande quantidade, moles ou com cheiro muito forte são sinais de que o alimento não está sendo bem absorvido. “Na alimentação natural, os ingredientes são de alta digestibilidade, o que resulta em fezes menores, com menos odor e mais firmes”, diz o veterinário.
 

3. Falta de apetite ou recusa da ração
Alguns pets simplesmente não gostam do sabor da ração industrializada ou acabam enjoando com o tempo. “Alimentos naturais oferecem uma grande variedade de texturas e sabores, o que pode estimular o apetite de forma saudável”, destaca Robson.
 

4. Sobrepeso ou dificuldade em manter o peso ideal
A obesidade é um problema comum entre os pets, muitas vezes causada por alimentos com excesso de carboidratos e aditivos. “Com uma dieta natural e balanceada, é possível controlar melhor a quantidade de calorias, ajudando o pet a manter um peso saudável”, afirma o especialista.
 

5. Problemas gastrointestinais recorrentes
Gases, vômitos e diarreias frequentes podem estar relacionados à sensibilidade alimentar. “Muitos tutores relatam uma melhora significativa dos sintomas após a introdução da alimentação natural, feita com ingredientes frescos e sem conservantes artificiais, ela ajuda na estabilidade da flora intestinal do bichinho”, completa Vivas.
 

Escolher alimentar o pet de forma saudável é olhar para além da saúde dele, também é um ato de amor e proteção. Quando buscamos alternativas que proporcionam um bem-estar físico e mais longevidade ao pet estamos dizendo a ele o quanto são importantes e merecem ser bem cuidados.


Pet Delícia
www.petdelicia.com.br


Observação de baleias: viva a magia do Pacífico no Panamá

Divulgação
Visit Panamá
Sem visto, perto e com uma experiência inesquecível de contato com a natureza!


Entre os meses de julho e outubro, o Panamá se transforma no cenário perfeito para um dos espetáculos naturais mais emocionantes do mundo: a observação das baleias-jubarte. Esses majestosos cetáceos migram das águas geladas do sul do continente, incluindo a Antártida e o sul do Chile, em direção às águas quentes e calmas da costa panamenha para se reproduzirem e darem à luz seus filhotes.

O melhor de tudo? Para os viajantes brasileiros não é necessário visto para entrar no Panamá. Basta ter um passaporte válido para viver essa experiência única, a apenas algumas horas de voo – com opções partindo de várias capitais do Brasil.


Onde ver baleias no Panamá?

Há diversos destinos privilegiados para desfrutar da observação de baleias. Aqui estão os destaques:

  • Arquipélago de Las Perlas – A apenas 1h30 de ferry da Cidade do Panamá, é um dos lugares mais populares para excursões de um dia. Ideal para quem tem pouco tempo e quer uma experiência próxima e memorável.
  • Golfo de Chiriquí – Localizado na província de Chiriquí, próximo a Boca Chica e às ilhas do Parque Nacional Marinho, este recanto natural permite combinar a observação de baleias com estadias em eco-lodges e outras atividades ao ar livre.
  • Ilha Coiba (Veraguas) – Considerada Patrimônio Natural da Humanidade, esta ilha é um verdadeiro santuário marinho. Além de baleias, é possível ver golfinhos, tartarugas, tubarões-baleia e uma grande variedade de aves.
  • Pacífico Sul de Veraguas e Darién – Regiões menos exploradas, perfeitas para quem busca experiências autênticas e sustentáveis. A biodiversidade marinha nessas áreas é impressionante, e a tranquilidade das águas permite um contato profundo com a natureza.


Dicas para sua aventura

  • Reserve com operadores certificados, que atuem com práticas responsáveis de turismo e conservação.
  • Leve roupas leves, protetor solar, chapéu, óculos de sol e binóculos.
  • Siga as instruções do guia: a observação deve ser feita a uma distância segura, para não perturbar os animais nem colocar os visitantes em risco.
  • Leve uma câmera ou celular com boa bateria: você vai querer registrar cada momento.


Uma experiência que transforma

Mais do que uma simples excursão, a observação de baleias no Panamá é uma conexão profunda com a vida selvagem e um lembrete da beleza e grandiosidade dos nossos oceanos. Ver esses gigantes do mar saltando, “cantando” ou nadando ao lado de seus filhotes em águas cristalinas é algo que fica para sempre na memória.

O Panamá não é apenas o centro geográfico das Américas — é também o coração de uma vida cosmopolita ativa e o ponto de encontro entre culturas ancestrais. Uma fusão entre modernidade e tradição que recebe de braços abertos quem o visita, seja a lazer ou a negócios. E está a espera dos viajantes brasileiros com fácil acesso e sem a necessidade de visto. Para saber mais acesse: https://pt.tourismpanama.com/

  

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Guardar a ração da forma correta garante a qualidade do alimento e a saúde dos pets

A forma de armazenar ajuda a preservar as características e evita contaminações

 

Todo tutor deseja oferecer o melhor para o seu pet e isso começa com uma alimentação de qualidade, formulada com ingredientes selecionados e pensada para atender às necessidades específicas de cada animal. No entanto, um ponto muitas vezes esquecido pode comprometer todo esse cuidado: a forma como a ração é armazenada. Se feito de forma inadequada, pode afetar diretamente a qualidade do alimento e, consequentemente, a saúde e o bem-estar do pet.  

Conservar a ração da forma correta é essencial para garantir que ela preserve suas propriedades e esteja segura para o consumo. O ideal é que ela seja mantida em sua embalagem original, uma vez que a parte que fica em contato direto com o alimento é desenvolvida para protegê-lo de fatores como umidade e oxigênio. 

Juliana Soncin, Médica-Veterinária da Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil, explica: “A embalagem original protege o que está dentro do alimento, como gorduras, aromas e umidade, e evita que fatores externos, como luz, oxigênio e cheiros estranhos, alterem a qualidade do produto. Os alimentos Super Premium, por exemplo, costumam ter um teor de gordura mais elevado e, para preservar suas características, precisam de embalagens com barreiras mais resistentes, que impedem a passagem de oxigênio e luz, ajudando a manter o frescor e o sabor do produto”. É importante destacar que a embalagem precisa ser bem fechada. 

Mesmo que o tutor compre as embalagens grandes, de 10 e 15 kg, a recomendação é que o alimento seja conservado nela. “Para tornar o manuseio mais prático, o alimento pode ser fracionado em pacotes menores e bem fechados, e estes serem armazenados dentro da embalagem original. Desta forma, é possível fazer a abertura de cada pacote, conforme o consumo”, sugere a Médica-Veterinária.  

Se o tutor achar mais prático armazenar o alimento em recipientes como os baldes, é importante evitar aqueles que não tenham uma boa vedação, conforme Soncin orienta: “Existem no mercado diversas opções de potes específicos para armazenar ração, sendo interessante procurar pelos que permitem a vedação total com rosca ou trava, ou ainda os herméticos, para diminuir a exposição do alimento ao oxigênio, à umidade e evitar a entrada de pragas que possam contaminá-lo. Recipientes de aço inox também são uma boa opção, pois protegem do calor e não retêm odor. E no caso do pote ser de plástico, o tutor deve optar por aqueles feitos de plásticos alimentícios e nunca transparentes, já que a luminosidade degrada nutrientes”. 

Outro ponto importante é o local onde a ração é guardada. O ambiente ideal deve ser fresco, seco e arejado, longe do calor e de cheiros/produtos químicos. Isso porque as altas temperaturas e a exposição constante do alimento ao oxigênio podem acelerar o processo de oxidação de gordura que torna a ração rançosa e com mau odor; a umidade pode levar à proliferação de mofo e bactérias; e a luz solar direta pode degradar alguns nutrientes. As pragas, como formigas, baratas e ratos, podem contaminar o alimento e ainda transmitir doenças, comprometendo a saúde do animal.  

Além disso, é fundamental verificar sempre a data de validade e respeitar o prazo de consumo indicado após a abertura da embalagem. “Os alimentos secos completos (rações) da Adimax possuem validade de 12 meses ou de 18 meses após a sua data de fabricação. Após a embalagem ser aberta, é importante que esteja ao abrigo de luz, umidade, oxigênio e pragas, para que o seu sabor, textura e aroma sejam conservados”, complementa a Médica-Veterinária. 

Para finalizar, Juliana Soncin esclarece algumas dúvidas comuns dos tutores:

 

- Pode misturar ração nova com a antiga no recipiente? 

O ideal é acabar com a ração antiga, higienizar o recipiente e depois colocar a nova. Assim, não há risco de contaminação da nova pela antiga, que já iniciou o processo de oxidação, quando o sabor fica rançoso e passa a ter mau odor. O contato entre os dois alimentos também pode diminuir a durabilidade e qualidade do novo, pois o antigo já estava em contato com oxigênio e luz. 

 

- Com qual frequência é necessário lavar o recipiente?

Não há uma frequência pré-estabelecida. É interessante higienizar quando acabar uma embalagem e for armazenar um novo.  Assim, são retirados os resíduos de gordura e de ração antiga que acumulam no pote e até possíveis contaminações, como fungos e bactérias. A higienização deve ser feita com produtos neutros para não deixar cheiro, e enxaguar com abundância para sair todos os resíduos do produto de limpeza. Outro ponto fundamental é ter certeza de que, após a limpeza, o pote fique perfeitamente seco, para não correr o risco da umidade mofar o produto.

 

- Para o tutor que viaja com o pet, qual é a maneira recomendada de armazenar a ração para transporte?

Da mesma forma que armazena em casa. Caso seja de 1kg, 2kg ou 2,5kg, é preferível que mantenha na embalagem original. Se tomar muito espaço, é indicado armazenar em potes com uma boa vedação, livre de umidade, luz, calor e pragas.  

Com cuidados simples, mas importantes, é possível garantir a qualidade do alimento até o último grão — e, mais do que isso, preservar a saúde e o bem-estar dos pets.

  



Adimax

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