Empresas se deparam com o desafio de trazer os colaboradores de volta à atividade presencial, e nem o modelo de trabalho híbrido tem atraído as equipes
Empresas de diversos setores, diante do
arrefecimento da pandemia, estão buscando retomar as atividades presenciais,
pelo menos parcialmente, no chamado modelo de trabalho híbrido. Contudo, elas
estão se deparando, em muitos casos, com a resistência dos times em voltar ao
escritório, mesmo que seja para trabalhar dois ou três dias por semana na
empresa.
Embora o trabalho híbrido seja apontado
como o modelo que será abraçado de forma permanente pelas empresas -- como
indica pesquisa realizada pela consultoria Robert
Half, de recrutamento especializado, segundo a qual 95% dos executivos
acreditam neste formato híbrido --, o fato é que os funcionários não estão
comparecendo, com a frequência esperada, aos escritórios, levando as companhias
a buscarem alternativas para engajá-los nesse sentido.
“O sistema híbrido de trabalho é o que
se mostrou o mais equilibrado para as empresas, por possibilitar ao colaborador
mais qualidade de vida, ao mesmo tempo que permite o contato com a vida na
empresa. Mas temos constatado que muitos funcionários não estão dispostos a
retornar ao trabalho, mesmo que de forma híbrida”, afirma Jean Patrick, CEO e
founder head coach do Instituto Jean Patrick. Em sua
avaliação, as empresas e os colaboradores precisam se preparar para o modelo
híbrido e, para isso, é importante que a empresa crie novos canais de
comunicação entre os gestores e os funcionários.
Um dos grandes problemas que Jean
Patrick identifica nas empresas é que os líderes, em geral, usam uma abordagem
única para falar com as pessoas, sem considerar as particularidades e o perfil
de cada uma delas. “Isso deve ser levado em conta com relação à adaptação de
cada colaborador e a sua maneira de se integrar ao modelo híbrido de trabalho.
É importante que a liderança compreenda isso”, observa o master coach.
Entre os problemas de se manter um
formato estritamente de home office, em sua avaliação, está o desafio de
promover a adaptação e integração dos colaboradores à cultura da companhia --
destacadamente aqueles que foram contratados durante a pandemia para trabalhar
à distância -, a necessidade de se buscar formas de interação entre as equipes
e de se criar novos canais de comunicação, que ajudem a engajar os
profissionais. “Mais do que nunca, tornou-se fundamental o engajamento dos
colaboradores com os rumos do negócio, pois eles precisam se sentir parte dele
e desejar estar ao lado dos colegas na construção do futuro da empresa, e isso
só é possível com a integração das equipes”, complementa Jean Patrick.
Jean Patrick - profissional com ampla especialização
na área, com certificado em treinamento comportamental e internacionais na área
de Master Coach e Master Practitioner em PNL, MBA em gestão empresarial, além
de atuar como palestrante internacional e ser autor de dois livros.
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