Empresa de pesquisa por chatbots
entrevistou pessoas de todo o Brasil sobre o tema que ganhou espaço de destaque
no pós-pandemia
Se antes o cuidado mental era
considerado um estigma associado a pessoas com diagnósticos psiquiátricos,
hoje, ela se torna uma prática diária de busca por qualidade de vida. Diante deste
contexto, a On The Go Research Tech desenvolveu um estudo
para analisar a forma como o brasileiro avalia sua saúde mental atualmente,
quais artifícios utilizados para mantê-la em dia e como fatores como a pandemia
e o trabalho afetam tudo isso.
Foram entrevistadas 405 pessoas num período de uma semana, de
todas as regiões do Brasil. 76% dos respondentes disseram que fazer atividades
físicas contribui para manter a saúde mental em dia, 66% citaram o fato de se
alimentar bem, seguido de 36% que disseram que, frequentar psicólogos, ou fazer
terapia com um profissional, também é importante. E ainda: 31% disseram que
sair com amigos é essencial para se ter uma mente sã, além de fazer meditação
(24%), cuidar da aparência (17%) e trabalhar menos (12%).
Já quando o assunto é avaliar a própria saúde mental, 63% disseram que ela está boa ou muito boa. E quem pensa que os casados possuem menos saúde mental, está enganado: 70% deles declaram a sua como ‘boa ou muito boa’ enquanto que, entre os solteiros, o percentual cai para 48%. Os mais velhos também se consideram mais realizados no quesito saúde mental: 86% das pessoas com mais de 55 anos deram notas 4 e 5, enquanto somente 44% dos jovens de 18 a 24 fizeram o mesmo.
A diferença entre gêneros também aparece quando o assunto é saúde mental. Enquanto 72% dos homens classificam sua saúde mental com notas altas, apenas 55% das mulheres fazem o mesmo. Eles também declaram se sentir menos cansados, irritados e inseguros, enquanto elas sofrem relatam sofrer mais com problemas como ansiedade e depressão. Apesar de mais da metade das mulheres acreditarem que ir ao psicólogo também faz parte da receita de melhor cuidado da saúde mental, somente 20% delas o fazem acompanhamento psicológico.
A pesquisa também revela os desafios existentes para o cuidado com
a saúde mental: o dia a dia corrido é a principal barreira declarada para o
cuidado, principalmente entre jovens e solteiros: 43% comentam que o excesso de
responsabilidade e tarefas comprometem, seguido pelo fato de que psicólogos e/
ou psiquiatras são muito caros, com 23%; outros 23% afirmam não ter horas
suficientes de sono por dia, e 19% não possuem motivação suficiente para se
cuidar.
Quase metade dos respondentes sentiu que sua saúde mental foi
afetada pela pandemia do coronavírus, com destaque para as mulheres e os mais
jovens. Dentro do recorte de renda, não houve diferença significativa quanto a
essa percepção, mostrando que a pandemia atingiu a todos quase da mesma
maneira. Enquanto 49% das pessoas com menor renda alegaram terem tido sua saúde
mental afetada no período, 41% das pessoas de maior poder aquisitivo fizeram o
mesmo. Mas quem já estava ruim, piorou. Das pessoas que declararam estar com a
saúde mental ruim ou média, 62% sentiram que a pandemia agravou ainda mais esse
quadro.
A On The Go Research Tech é uma empresa de pesquisa que utiliza
chatbots e inteligência artificial para criar pesquisas conversacionais em
escala com uma experiência única e diferenciada.
On The Go
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