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terça-feira, 28 de junho de 2022

63% dos brasileiros avaliam sua saúde mental como ‘boa’ ou ‘muito boa’, revela estudo da On The Go Research Tech

Empresa de pesquisa por chatbots entrevistou pessoas de todo o Brasil sobre o tema que ganhou espaço de destaque no pós-pandemia 



Se antes o cuidado mental era considerado um estigma associado a pessoas com diagnósticos psiquiátricos, hoje, ela se torna uma prática diária de busca por qualidade de vida. Diante deste contexto, a On The Go Research Tech desenvolveu um estudo para analisar a forma como o brasileiro avalia sua saúde mental atualmente, quais artifícios utilizados para mantê-la em dia e como fatores como a pandemia e o trabalho afetam tudo isso. 

Foram entrevistadas 405 pessoas num período de uma semana, de todas as regiões do Brasil. 76% dos respondentes disseram que fazer atividades físicas contribui para manter a saúde mental em dia, 66% citaram o fato de se alimentar bem, seguido de 36% que disseram que, frequentar psicólogos, ou fazer terapia com um profissional, também é importante. E ainda: 31% disseram que sair com amigos é essencial para se ter uma mente sã, além de fazer meditação (24%), cuidar da aparência (17%) e trabalhar menos (12%). 

Já quando o assunto é avaliar a própria saúde mental, 63% disseram que ela está boa ou muito boa. E quem pensa que os casados possuem menos saúde mental, está enganado: 70% deles declaram a sua como ‘boa ou muito boa’ enquanto que, entre os solteiros, o percentual cai para 48%. Os mais velhos também se consideram mais realizados no quesito saúde mental: 86% das pessoas com mais de 55 anos deram notas 4 e 5, enquanto somente 44% dos jovens de 18 a 24 fizeram o mesmo. 

A diferença entre gêneros também aparece quando o assunto é saúde mental. Enquanto 72% dos homens classificam sua saúde mental com notas altas, apenas 55% das mulheres fazem o mesmo. Eles também declaram se sentir menos cansados, irritados e inseguros, enquanto elas sofrem relatam sofrer mais com problemas como ansiedade e depressão. Apesar de mais da metade das mulheres acreditarem que ir ao psicólogo também faz parte da receita de melhor cuidado da saúde mental, somente 20% delas o fazem acompanhamento psicológico. 

A pesquisa também revela os desafios existentes para o cuidado com a saúde mental: o dia a dia corrido é a principal barreira declarada para o cuidado, principalmente entre jovens e solteiros: 43% comentam que o excesso de responsabilidade e tarefas comprometem, seguido pelo fato de que psicólogos e/ ou psiquiatras são muito caros, com 23%; outros 23% afirmam não ter horas suficientes de sono por dia, e 19% não possuem motivação suficiente para se cuidar. 

Quase metade dos respondentes sentiu que sua saúde mental foi afetada pela pandemia do coronavírus, com destaque para as mulheres e os mais jovens. Dentro do recorte de renda, não houve diferença significativa quanto a essa percepção, mostrando que a pandemia atingiu a todos quase da mesma maneira. Enquanto 49% das pessoas com menor renda alegaram terem tido sua saúde mental afetada no período, 41% das pessoas de maior poder aquisitivo fizeram o mesmo. Mas quem já estava ruim, piorou. Das pessoas que declararam estar com a saúde mental ruim ou média, 62% sentiram que a pandemia agravou ainda mais esse quadro. 

A On The Go Research Tech é uma empresa de pesquisa que utiliza chatbots e inteligência artificial para criar pesquisas conversacionais em escala com uma experiência única e diferenciada. 

 

 

On The Go

https://www.onthego.com.br


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