De acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes (IDF, em inglês), no comparativo entre os anos de 2019 e 2021, houve um aumento em mais de 16% da doença em todo o mundo, equivalendo a novas 74 milhões de pessoas com o distúrbio. Entretanto, pesquisadores norte-americanos afirmam que os pré-diabéticos já estão sujeitos aos mesmos riscos de quem já apresenta a doença. Nutricionistas reforçam sobre a melhor maneira de evitar os perigos, por meio da prevenção, associada à boa alimentação e exercícios físicos.
O acompanhamento e controle do diabetes são feitos por meio do registro do nível de açúcar no sangue. No estudo apresentado no seminário “Qualidade de Atendimento e Desfechos de Pesquisa Científica”, na Virgínia (EUA), pessoas com níveis altos de açúcar, mas ainda não diabéticas, têm chances de sofrerem ataques cardíacos, principalmente jovens e adultos entre 18 e 44 anos. A nutricionista do UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau em Teresina, Sheila Vasconcelos, pontua que o público jovem deve ficar atento e evitar excesso de açúcares na alimentação diária, para se preservarem de surpresas ao envelhecer. “A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) revela que 16 milhões de pessoas têm a síndrome metabólica, o que equivale a 7% da população do país. E essa pesquisa reforça o alerta da atenção quanto aos exames e consultas de rotina, além da importância da prevenção a fim de que não se projetem futuros adultos e idosos com riscos de morte em razão de variadas doenças metabólicas, como o infarto. Quando se chega ao estágio “pré-diabético”, que é a etapa intermediária entre níveis normais e o diabetes, já há consequências. Logo, o importante é evitar atingir esse ponto”, conta Sheila.
Com os dados realizados e pesquisas divulgadas, é possível compreender a realidade local e indicar as medidas cabíveis para evitar a piora do quadro e prevenir o aumento no número de diabéticos no futuro. Ainda de acordo com a nutricionista Sheila Vasconcelos, a conscientização é a primeira etapa na reversão da crescente que representa o relatório de novos casos. “Quando eu falo em conscientizar jovens e adultos é fazê-los ter acesso a essas informações e explicar as consequências da não prevenção. E, além disso, orientar quanto aos caminhos a serem seguidos a fim de trazer essa seta do gráfico para baixo. Claro, muito se deve ao período pandêmico, quando estivemos mais restritos, seja na alimentação balanceada, seja nos exercícios físicos. Mas, chegou a hora de combater essa doença de forma mais incisiva”, finaliza a nutricionista.
A importância do checkup de rotina e o acompanhamento
nutricional se mostram eficientes na manutenção da saúde e promoção do
bem-estar físico. Por isso, e com o intuito de reduzir os índices de
diagnósticos do diabetes, os pacientes devem adotar estilos de vida mais
saudáveis, com alimentação equilibrada e, pelos menos, 30 minutos de exercícios
físicos diariamente. Sempre com a assistência profissional.
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