Anualmente, são estimados 10 milhões de casos no mundo. Doença fica atrás apenas do acidente vascular cerebral (AVC) e do infarto como causa de morte
Falta de ar, respiração acelerada, dor no tórax, sensação de tontura ou desmaio e tosse com sangue são os principais sintomas de um tromboembolismo pulmonar, conhecido como embolia pulmonar. Segundo a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH), a doença é a terceira causa de morte cardiovascular do mundo, ficando atrás do AVC e do infarto. Estilo de vida saudável e diagnóstico precoce podem reduzir os efeitos da doença.
Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) -- gestora de serviços de diagnóstico por imagem na rede pública -- aponta que, durante todo o ano de 2021, foram realizados cerca de 7 mil exames para diagnóstico rápido da embolia pulmonar na rede pública onde FIDI atua. Até maio de 2022, o número de exames realizados já chegou a mais de 2,7 mil.
“A embolia é causada pela obstrução das artérias
dos pulmões por coágulos que são liberados na corrente sanguínea e os exames
são fundamentais para diagnóstico da doença e na escolha do melhor tratamento
para evitar complicações do tromboembolismo”, explica Igor Santos, médico
radiologista e superintendente de FIDI.
Diagnóstico, fatores de risco e tratamento
Os primeiros passos para o diagnóstico da embolia pulmonar é o levantamento clínico e os fatores de risco do paciente. Além disso, existem exames específicos de laboratório e de imagem que ajudam a esclarecer a suspeita da doença.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento do tromboembolismo estão obesidade, uso de anticoncepcionais, cirurgias extensas, longo período de imobilidade, traumas, câncer, sedentarismo, tabagismo, reposição hormonal, insuficiência cardíaca e varizes, entre outros.
O tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes
e trombolíticos em pacientes de alto risco, uso de meias elásticas e prática
atividade física. Nos casos de pós-operatório, há exercícios específicos que
ajudam a movimentar as pernas durante os períodos de grande imobilidade.
FIDI
- Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em
assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de
soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino,
pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.
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