Para se manter competitivo no mercado, não apenas empresas mas também pessoas precisam garantir que estão em constante desenvolvimento - e essa é uma preocupação cada vez mais comum entre esses dois públicos.
O lifelong learning é um conceito que surgiu na
década 1970, mas que vem tornando-se mais e mais atual conforme a
concorrência no mercado de trabalho aumenta. Foi nessa época também que os
profissionais passaram a entender a importância do aprendizado contínuo para o
desenvolvimento de carreira.
Com o passar dos anos e as mudanças estruturais
pelas quais os RHs passaram, as empresas também viram crescer a importância de
oferecer ferramentas para que os colaboradores pudessem se desenvolver e
crescer, tanto que isso tornou-se um fator decisivo na hora de buscar uma
oportunidade.
Um relatório da McKinsey constatou em uma pesquisa realizada
entre abril de 2021 e abril de 2022 que 41% dos pedidos de demissão foram
feitos devido à falta de desenvolvimento e progressão de carreira.
Apesar desses dados, muitas organizações ainda não
oferecem oportunidades de aprendizado que apoiem o colaborador durante todo o
seu ciclo de vida dentro da empresa.
A maioria dos RHs têm treinamentos pontuais, como,
por exemplo, no onboarding, ou quando o colaborador vai assumir um desafio que
precisa de um conhecimento específico, e são poucos os times de T&D que
focam, de fato, na experiência do funcionário e em seu aprendizado e
crescimento constantes.
À medida que o mercado - e os profissionais - se
tornam mais exigentes, o lifelong learning torna-se essencial. É dessa forma
que mantemos os profissionais qualificados, motivados e influentes.
Além disso, é por meio do aprendizado constante que
os colaboradores aprendem a solucionar problemas e entregar resultados cada vez
mais alinhados às principais tendências de seu mercado.
As iniciativas de aprendizagem constante já são uma
realidade, segundo o Gartner. De acordo com estudos feitos pelo instituto, 52%
dos líderes de RH na América Latina estão priorizando iniciativas de
aprendizado constantes, seja para o desenvolvimento de habilidades para cargos
específicos, para reciclagem, ou para expandir conhecimentos que possam
desenvolver habilidades e, consequentemente, levem ao crescimento do
colaborador.
O lifelong learning é uma tendência que veio para
ficar. Agora, cabe às empresas tornarem o ato de aprender algo intrínseco à sua
cultura e os colaboradores entenderem que essa prática é importante não apenas
para as organizações em que atuam hoje, mas para toda a sua carreira
profissional.
Matheus Torrano - gerente de
marketing na Voxy
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