Fundamental desde as eleições de 2018, as redes
sociais tiveram um papel importante na renovação política colocando centenas de
novos políticos em evidência, além dos que já fazem parte deste cenário há
muito tempo. E todo esse movimento vem crescendo muito e será decisivo, afinal,
de acordo com recentes pesquisas, os eleitores estão passando de oito até 22
horas na internet e, por este motivo, não dedicam tanto tempo para assistir
televisão e acompanhar debates ou até mesmo o horário eleitoral gratuito, como
acontecia.
É nítido que os candidatos apoiadores do presidente
Bolsonaro apresentam uma ampla vantagem quando o assunto é o digital (redes
sociais), afinal estão apostando neste universo desde 2018 por meio de lives
semanais, participando de podcasts, além de publicarem diversos posts diários,
sempre nas redes sociais. Ou seja, uma presença marcante e com isso, é natural
colherem como resultado um ótimo engajamento e uma alta quantidade nos números
de seguidores. E se comparado ao seu maior opositor, nesse sentido, Bolsonaro
está muito a frente. Isso fica evidente quando os dados de análises e métricas
das redes sociais mostram algo muito além dos números de seguidores.
Atualmente somado todas as redes sociais Bolsonaro
lideram a corrida por engajamento com 50 milhões de membros em toda sua rede,
comparado a 17 milhões do seu principal concorrente petista, seguido por Ciro
Gomes com 4,6 milhões, e Simone Tebet, 924 mil.
Há diversas formas de se conseguir mais seguidores
pagando, o famoso comprar followers, porém, este artifício não funciona quando
se trata de alcance. Portanto, a melhor opção é ter seguidores fiéis e
engajados, pois estes conseguem multiplicar e levar o conteúdo a mais pessoas
rapidamente.
Outro ponto que merece destaque é a aproximação dos
eleitores com os candidatos, o que antigamente não acontecia. Já existem
diversas pesquisas que comprovam que o brasileiro é um dos povos mais
conectados à internet, então é cada vez mais nítido que as redes sociais têm
papel relevante nas eleições.
O grande problema que também surgiu com o avanço
das redes sociais é a disseminação de notícias falsas, conhecidas popularmente
como fake news. Basta apenas uma publicação para, em segundos, atingir milhões
de pessoas. Está cada vez mais difícil para o eleitor saber o que é uma notícia
verdadeira ou não, sendo que boa parte não tem o hábito de pesquisar várias
fontes para descobrir a veracidade daquela informação. Ele simplesmente
compartilha e acaba sem querer ajudando a espelhar o “problema” pela rede e em
grupos de mensagens instantâneas.
Neste caso, o ideal é sempre recorrer a fontes
confiáveis, como os sites e mídias sociais dos órgãos de imprensa que, embora
venham sendo desqualificados justamente pelas fake news, ainda configuram uma
boa fonte de informação, além, claro das páginas oficiais de governo e
organizações da sociedade. Faça uso da boa informação e bom voto!
Carlos Paiva - empresário e
empreendedor apaixonado por inovação, tecnologia e educação. Com uma
experiência de 20 anos de mercado, é especialista em gestão empresarial e CEO
de duas empresas além da Transformar: a Local Datacenter, empresa especializada
em serviços de internet no Rio de Janeiro e a Holding imobiliária Carlos Paiva,
responsável pela compra, venda e aluguel de imóveis também na região do Vale do
Aço.
@agtransformar
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