Planejamento
e continuidade nos investimentos é o caminho para chegar à maturidade com renda
proveniente de reserva financeiraIlustrativa
- Canva
No
dia 1º de outubro, o Brasil celebra o Dia do Idoso. A data faz referência à
aprovação da Lei 10.741/2003 que tornou vigente o Estatuto do Idoso. De acordo
com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas
com 60 anos ou mais representam 14,7% da população. Em 2012, os idosos eram
11,3% da população.
Ao mesmo tempo em que o percentual de idosos cresce, o Brasil é o segundo pior
país para se aposentar, perdendo somente para a Índia, apontam dados da empresa
americana Natixis Investment Managers. A pesquisa abordou aspectos como saúde,
finanças, qualidade de vida e bem-estar em 44 países para formar o ranking. Já
o topo da lista dos melhores lugares para se aposentar inclui Noruega, Suíça,
Islândia, Irlanda e Austrália.
Pensando em uma aposentadoria com mais conforto e tranquilidade, a melhor
estratégia é iniciar um planejamento de investimentos o mais cedo possível.
Análises da XP demonstram que, iniciada aos 25 anos, a contribuição mensal para
chegar aos 65 anos com renda vitalícia de R$ 8 mil/mês é de pouco mais de R$
500, considerando um plano privado de previdência, por exemplo. Caso esse mesmo
investimento comece a ser feito aos 55 anos, o aporte mensal sobe para R$
10.300.
“Quando se fala em investimentos pensando na aposentadoria, a previdência
privada é a primeira opção que vem à cabeça. Mas, existem outras que atendem os
mais diversos públicos. Quem quer sair da previdência, pode optar por Tesouro
Direto, CDBs, além de fundos de renda fixa. Essas opções costumam atender aos
investidores mais conservadores e, geralmente, possuem uma boa rentabilidade”,
explica Vanessa Thomé, líder regional da XP no Centro-Oeste.
Para além do planejamento que antecede a aposentadoria, é importante continuar
os investimentos ao longo dos anos, mesmo na maturidade. Hoje, o público com 60
anos ou mais representa 18% dos investidores brasileiros, conforme perfil
traçado por pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais (Anbima). O estudo mostra, ainda, que a poupança é preferida
por 23% das pessoas.
“Ainda vemos muitas pessoas que investem em poupança ou em produtos não tão bem
remunerados. Nossos times vêm atuando para apresentar aos clientes opções mais
rentáveis, de acordo com o tipo de perfil de investidor. Mesmo na esfera dos
investimentos conservadores, existem opções mais vantajosas”, observa a
executiva.
A especialista ressalta que “um exemplo para melhor remuneração seria montar a
carteira de forma diversificada, com parte do recurso investido em fundo
imobiliário, para viver de renda de ‘aluguéis’, e parte aplicada no Tesouro
Direto, que oferece rentabilidade a longo prazo. Ou, ainda, escolher títulos
que pagam juros semestrais e usá-los para viver de renda.”
XP
Inc.
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