Encontro reuniu executivos das fintechs Neon Pagamentos, Trustly e Vindi
Quando
falamos em startups e fintechs são muitos os desafios que precisam ser
enfrentados: tecnológicos, legais, de estrutura, regulação e, claro, de
segurança, afinal as empresas que nascem na nuvem precisam estar protegidas das
inúmeras ameaças cibernéticas que surgem a cada momento. Para discutir este e
outros assuntos, a Trend Micro, empresa líder
mundial em cibersegurança, reuniu lideranças das fintechs Neon
Pagamentos, Trustly e Vindi.
O encontro, mediado pelo diretor de Vendas da Trend Micro Brasil, Cesar
Candido, contou com a participação dos especialistas Bruno Napolitano (Neon),
Gustavo Valente (Trustly) e Teógenes Panella (Vindi).
A agilidade das empresas que já nasceram na nuvem foi um dos pontos ressaltados
por Bruno Napolitano, Segurança da Informação da Neon. “Todas as ferramentas e
mecanismos de proteção que temos no mundo on premise também precisam ser
aplicados na nuvem, só que de uma forma diferente. Hoje com cinco ou seis
cliques você já tem o seu ambiente montado e seguro. Já numa empresa
tradicional até você montar uma máquina, acionar o parceiro, fazer a
contratação, liberar a licença e instalar o programa vai no mínimo 30 dias e
isso faz total diferença”, pontuou.
Para os participantes, as fintechs e startups são mais rápidas porque elas têm
maior clareza dos riscos cibernéticos. “As empresas que nasceram na nuvem
têm um apetite de risco muito maior e uma percepção mais clara da necessidade
de estarem protegidas. Isso traz mais velocidade em comparação com os ambientes
corporativos gigantescos dos grandes bancos, por exemplo, que apesar da
migração de dados para a cloud mantêm a morosidade de seus processos step by
step”, critica Teógenes Panella, Head de Segurança da Informação da
Vindi.
A estrutura mais unificada e enxuta das startups também exige maior
automatização e integração das equipes. “A cultura é mais ágil porque você faz
muito com menos e tende a corrigir os erros mais rapidamente. Como cada um
exerce mais de um papel isso exige também maior automatização de processos de
manutenção, gestão de vulnerabilidades e patches. Por isso é essencial o uso da
Infraestrutura como Código (IaC), que é um script que você sobe na nuvem, que
cria e atualiza as máquinas automaticamente. É claro que requer também um
processo de gestão muito forte dessa configuração”, alerta Gustavo Valente,
gerente de Segurança da Informação da Trustly.
Todos concordam que a pandemia acelerou a transformação digital das empresas e
que mais do que nunca as organizações precisam entender a importância da
segurança cibernética, ainda mais as que usam constantemente dados de clientes.
Para o diretor de Vendas da Trend Micro para a América Latina, Cesar Candido, a
mudança de cultura e de processos é essencial par competir nesse mercado cada
vez mais tecnológico. “O primeiro passo para promover uma transformação
cultural é engajar os colaboradores e criar a cultura de segurança. Percebemos
que muitos ataques ocorrem por erros de configuração e porque as boas práticas
não foram corretamente implementadas”.
Cesar Candido lembrou, ainda, que o desafio é grande, os times são enxutos, e
que há um gap enorme de recursos humanos, mas que é preciso ter bons
parceiros e saber identificar as possíveis vulnerabilidades. “De nada adianta
ter as melhores ferramentas à sua disposição, se não souber usá-las. Novos
ataques surgem a todo momento e mais do que nunca é preciso estar preparado para
combatê-los com agilidade e eficiência”, recomendou.
Trend Micro
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