- É preciso que o paciente fique com o peso estabilizado de seis meses a dois anos
- Abdominoplastia
e mamoplastia estão entre as técnicas que podem ser utilizadas
- 04/03 é o Dia
Mundial da Obesidade
Após passar por cirurgias como a bariátrica e
colocação de balão intragástrico, muitas pessoas podem apresentar flacidez de
pele devido a perda extrema de peso. Nesses casos, a cirurgia plástica pode ser
indicada para restabelecer o maior órgão do corpo humano, a pele.
O excesso de tecido que fica após o emagrecimento
de uma pessoa que tinha obesidade, por exemplo, pode causar outras doenças,
entre elas problemas com atrito de pele que pode resultar em dermatite e
infecção de repetição, principalmente, no abdômen. Outros distúrbios oriundos
do excesso de pele estão relacionados à autoestima e qualidade de vida.
Portanto, não sendo considerada apenas uma questão
estética, mas também de prevenção para outras doenças, a cirurgia tem cobertura
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos planos de saúde, principalmente, para
dermolipectomia abdominal em pacientes com abdômen em avental.
O médico cirurgião plástico e membro da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica Dr. Fernando Amato explica que a cirurgia para
a retirada de excesso de pele pode ter contraindicações e, por isso, é
importante conversar com o médico de confiança e realizar exames antes do
procedimento. Anemia, distúrbios psicológicos e outras doenças podem impedir a
retirada do tecido.
“Contamos com vários tipos de cirurgias que estão
indicadas para a retirada de excesso de pele, salvo as contraindicações acima.
Entre os procedimentos temos à disposição abdominoplastia, cruroplastia,
braquioplastia, mamoplastia, lipoaspiração, lifting facial, torsoplastia e
gluteoplastia”, conta o médico e alerta: “A indicação é individualizada, ou
seja, depende da análise do especialista e das condições de saúde do paciente”.
Após a realização da cirurgia bariátrica é preciso
que o paciente fique com o peso estabilizado de seis meses a dois anos
para só então fazer o procedimento de retirada do excesso de pele. O tratamento
é feito por uma equipe multidisciplinar e reúne psicólogo, nutricionista,
fisioterapeuta, endocrinologista, psiquiatra, gastrocirurgião e cirurgião
plástico. A obesidade entre pessoas com 20 anos ou mais passou de 12,2% para
26,8% entre 2002/2003 e 2019, segundo Pesquisa Nacional de Saúde –
PNS 2019.
Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral,
Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro
Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade
Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de
Cirurgiões Plásticos (ASPS).
https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/
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