Heloísa
Bernardes dá dicas e alerta sobre as tendências imunológicas do sangue
A dieta do tipo sanguíneo tem forte influência no bom funcionamento do
organismo. Ela pode determinar a eficiência do metabolismo e do sistema
imunológico, promovendo o bem-estar, diminuindo o peso e fortalecendo a saúde a
partir de uma mudança de hábitos alimentares.
O intuito é ter uma melhor alimentação para benefício do corpo, o que não
significa que comer “errado” a vida toda, seja sinônimo de pouca expectativa de
vida, é o que explica a especialista em terapia ortomolecular, Heloísa
Bernardes.
“A alimentação que não está de acordo com o tipo sanguíneo acaba por exigir demais do organismo, justamente por demorar mais tempo para metabolizar os alimentos, fazendo com que a sua força vital vá diminuindo”, afirma Heloísa.
De acordo com a especialista, o tipo O, por exemplo, se dá bem com as carnes,
mas não com o glúten. Já para o tipo A, que é vegetariano, tem como “veneno” a
carne vermelha. Ele se dá melhor com frutas e vegetais. O sangue B, mais
variado, é o único que pode usar o leite como um alimento, sem medo de
sacrificar o pâncreas, e pode comer tanto carnes, quanto vegetais. Por outro
lado, ele não se dá tão bem com o frango, podendo gerar gases, indigestão e
acaba exigindo demais do organismo para ser metabolizado. O conhecimento sobre
os tipos sanguíneos classifica o tipo B como o sangue dos milionários – afinal,
rico é quem tem saúde.
Já o sangue tipo AB possui certa incerteza. É ideal que se observe para
descobrir se o indivíduo AB tende mais para o tipo A ou o tipo B. Dessa forma,
pode-se preparar uma dieta adequada. Heloísa alerta para algumas propensões dos
tipos sanguíneos. O tipo O, segundo a especialista, tem mais tendência à
diabetes e o sangue A, as viroses. Isso vem sendo investigado, inclusive, no
tratamento contra a Covid-19. Pesquisas já indicam que 80% das pessoas que
faleceram com coronavírus eram do tipo sanguíneo A.
Heloísa Bernardes lista alguns alimentos que podem ser indigestos, de acordo
com o tipo sanguíneo. Para o tipo O, se apresentam nocivos: carne de porco,
iogurte, leite de vaca, farinha branca, café e refrigerante, por exemplo. Já
para o tipo A, a carne de boi, camarão, manteiga, cerveja e licor, se encontram
entre os vilões. O sangue B, por sua vez, encontra no frango, um risco maior de
adquirir peso. E por fim, queijo provolone e parmesão não são recomendados para
compor a mesa do tipo AB.
“Se você conhecer bem o seu tipo sanguíneo, tudo na sua vida vai mudar. Com o
tempo, no máximo em cinco meses, você consegue otimizar o seu sistema
imunológico e a sua força vital”, conclui a terapeuta, autora do livro Você e
Seu Sangue da Editora Planeta do Brasil.
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