Preços do
pão com manteiga e do café com leite subiram nos últimos meses
O pão com manteiga e o café com
leite ficaram mais caros em 2017, segundo levantamento da APAS - Associação
Paulista de Supermercados - por meio do Índice de Preços nos Supermercados
(IPS/APAS/FIPE).
A alta mais significativa foi
notada no preço do café, que chegou a 14,58% só neste
ano e em 12 meses foi a 26,44%. Já o leite longa vida tipo B registrou
aumento de 6,55% no ano, mas teve queda de 2,35% em 12 meses. Este aumento se
refletiu nos seus derivados: a manteiga subiu 7,86% ao longo
deste ano e chegou a 19,80% nos últimos 12 meses. Quanto ao pão
francês, este teve alta em 2017 de 0,43%, enquanto em 12 meses
subiu 4,45%.
Produto
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Maio
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Acumulado do ano
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12 meses
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Café
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2,68%
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14,58%
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26,44%
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Leite longa vida tipo B
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1,44%
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6,55%
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-2,35%
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Manteiga
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O,76%
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7,86%
|
19,80%
|
Pão francês
|
1,58%
|
0,43%
|
4,45%.
|
Alta nos custos
Conforme explicou o gerente de
Economia e Pesquisa da APAS, Rodrigo Mariano, os preços foram impactados pelos
custos de produção e por questões climáticas.
A alta no preço do pão francês,
por exemplo, foi ocasionada pelos ingredientes de seu preparo, principalmente o
preço do trigo.
Já o preço do leite foi em
decorrência do aumento nos custos da ração animal e da redução da quantidade e
qualidade do pasto, que geram menor produção de leite, impactando nos preços do
produto final. E, consequentemente, a alta se refletiu nos derivados do leite,
como a manteiga, por exemplo.
Já a alta no preço do café se
deve ao ritmo lento da colheita, diante da demorada maturação dos grãos frente
a um período de excesso de chuvas, o que gera uma menor disponibilidade do
item, pressionando os preços para cima. Aliado a isto, a maior demanda
internacional pelo grão favoreceu os preços nos mercados externo e interno,
contribuindo para um comportamento de alta ao longo do ano.
Com um cenário como este, a
dica do economista da Associação para economizar é pesquisar. “A pesquisa é
sempre um trunfo do consumidor, pois isso garante mais competitividade no setor
e preços mais favoráveis”, analisa Rodrigo.
A APAS reforça que a tendência para os meses de julho e agosto ainda é
de pressão sobre os preços de alguns itens, mas a partir de setembro deve se
estabilizar e, posteriormente, os preços podem apresentar queda, diante do
equilíbrio entre a oferta e a demanda destes itens.
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