A síndrome da apneia-hipopneia obstrutiva do sono
infantil é caracterizada por pausas respiratórias ao longo da noite. As
principais consequências são a queda da qualidade do sono e da oxigenação do
sangue, que podem desencadear alterações metabólicas e déficit de crescimento.
A apneia infantil também está relacionada ao
surgimento de distúrbios comportamentais e disfunções neurocognitivas. Algumas
pesquisas ainda indicam que há uma relação entre a síndrome e o desenvolvimento
de doenças cardiovasculares.
De acordo com o otorrinolaringologista do Complexo
Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Oto Balieiro, os pais devem estar
atentos a sinais como sono agitado, roncos e irritabilidade durante o dia.
"Diferente dos adultos, que sentem sonolência diurna, a apneia na criança
pode ser percebida a partir de mudanças no comportamento e da queda no
rendimento escolar."
A principal causa da síndrome é o crescimento
excessivo das amigdalas e adenoides, que pode ser corrigido cirurgicamente, com
alta taxa de sucesso. Excesso de peso, má-formações craniofaciais e doenças
neuromusculares também têm relação com o surgimento da doença.
"Por conta do estilo de
vida sedentário e da má-alimentação, a obesidade tem se transformado em um
fator de destaque", afirma o especialista. Balieiro alerta que o ronco é o
sintoma mais importante em quadros de apneia e deve sempre ser investigado.
"O tratamento precoce é fundamental, na dúvida, procure um
especialista."
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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