Foram 295 notificações
registradas em 2017 contra 221 em 2016
Os céus do país estão cada vez
mais perigosos para o transporte aéreo. O Cenipa (Centro de Investigação e
Prevenção de Acidentes) registrou aumento de 33% no número de alertas sobre
balões nos seis primeiros meses de 2017 em comparação com igual período de
2016. Neste ano, o órgão anotou 295 notificações sobre balões próximos a
aeronaves, contra 221 anotações no ano passado.
O período das festividades juninas deve ampliar ainda mais os alertas sobre esses artefatos na rota das aeronaves. “Além da possibilidade de interromper o tráfego aéreo em um aeroporto, causando adiamento de pousos e decolagens, as unidades menores podem não ser detectadas por radares e aumentar ainda mais os riscos de colisão com aeronaves”, alerta Shailon Ian, engenheiro aeronáutico formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e presidente da Vinci Aeronáutica.
O aumento no registro de balões nas rotas provocou prejuízos para o país. O Brasil já foi colocado em uma lista na área de aviação aeronáutica onde figuram países em zona de guerra. O espaço aéreo brasileiro foi classificado pela Federação Internacional de Pilotos Comerciais (Ifalpa, na sigla em inglês) como “criticamente deficiente”. “A imprudência de algumas pessoas pode provocar tragédias no setor aéreo do país”, sentencia o especialista
Para Shailon Ian, o aumento de notificações de balões ajuda os pilotos durante os voos, mas pode provocar impactos nos custos das operações das companhias. Com o crescimento dos riscos, as empresas seguradoras também analisarão o quesito na hora de renovação do contrato. “Mesmo sem registros de incidentes, o consumidor pagará a conta dessas pessoas que provocam um grande risco para a sociedade”, aponta o engenheiro.
Impactos ambientais - De incêndios de grandes proporções em áreas urbanas a queimadas em áreas verdes de difícil combate, a soltura de balões pode provocar prejuízos incalculáveis às pessoas e também ao meio ambiente, à natureza.
O Biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), diz que as queimadas destroem a fauna e a flora nativas, causando o empobrecimento do solo e reduzindo a penetração de água no subsolo, entre outros danos ao meio ambiente. “Além da destruição imediata, o local atingido pelo fogo sofre com outras sérias consequências. O desaparecimento de determinadas espécies, animal ou vegetal, acaba desencadeando outros problemas e ameaça seriamente a nossa biodiversidade”, alerta Puorto.
Proibida desde 1998, a prática de soltar balões é considerada crime ambiental, com pena de até três anos de detenção e pagamento de multa. “No entanto, só a lei não inibe a ação dos baloeiros. Por isso, é importante maior rigor no combate à prática, principalmente por meio de denúncias, até mesmo em casos apenas de suspeita”, defende o Biólogo
O período das festividades juninas deve ampliar ainda mais os alertas sobre esses artefatos na rota das aeronaves. “Além da possibilidade de interromper o tráfego aéreo em um aeroporto, causando adiamento de pousos e decolagens, as unidades menores podem não ser detectadas por radares e aumentar ainda mais os riscos de colisão com aeronaves”, alerta Shailon Ian, engenheiro aeronáutico formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e presidente da Vinci Aeronáutica.
O aumento no registro de balões nas rotas provocou prejuízos para o país. O Brasil já foi colocado em uma lista na área de aviação aeronáutica onde figuram países em zona de guerra. O espaço aéreo brasileiro foi classificado pela Federação Internacional de Pilotos Comerciais (Ifalpa, na sigla em inglês) como “criticamente deficiente”. “A imprudência de algumas pessoas pode provocar tragédias no setor aéreo do país”, sentencia o especialista
Para Shailon Ian, o aumento de notificações de balões ajuda os pilotos durante os voos, mas pode provocar impactos nos custos das operações das companhias. Com o crescimento dos riscos, as empresas seguradoras também analisarão o quesito na hora de renovação do contrato. “Mesmo sem registros de incidentes, o consumidor pagará a conta dessas pessoas que provocam um grande risco para a sociedade”, aponta o engenheiro.
Impactos ambientais - De incêndios de grandes proporções em áreas urbanas a queimadas em áreas verdes de difícil combate, a soltura de balões pode provocar prejuízos incalculáveis às pessoas e também ao meio ambiente, à natureza.
O Biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), diz que as queimadas destroem a fauna e a flora nativas, causando o empobrecimento do solo e reduzindo a penetração de água no subsolo, entre outros danos ao meio ambiente. “Além da destruição imediata, o local atingido pelo fogo sofre com outras sérias consequências. O desaparecimento de determinadas espécies, animal ou vegetal, acaba desencadeando outros problemas e ameaça seriamente a nossa biodiversidade”, alerta Puorto.
Proibida desde 1998, a prática de soltar balões é considerada crime ambiental, com pena de até três anos de detenção e pagamento de multa. “No entanto, só a lei não inibe a ação dos baloeiros. Por isso, é importante maior rigor no combate à prática, principalmente por meio de denúncias, até mesmo em casos apenas de suspeita”, defende o Biólogo
Shailon Ian - Formado como
engenheiro aeroespacial do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) – a
escola PREMIER no Brasil para o setor aeroespacial e aeronáutico – Shailon Ian
serviu como tenente durante 5 anos na Força Aérea Brasileira (FAB), onde
trabalhou na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e teve a oportunidade de
trabalhar em mais de 200 auditorias de aeronaves e empresas em todo o mundo.
Depois de deixar a organização, ele atendeu clientes na área privada,
trabalhando com todas as marcas e modelos de aeronaves e helicópteros
corporativos. Desde 2014 é presidente e fundador da Vinci Aeronáutica.
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