Sommelier
internacional e especialista em harmonizações explica as mentiras que foram
criadas sobre o vinho e prova que a bebida milenar pode ser mais popular do que
a maioria pensa
Mito 1: vinho é uma bebida cara
Segundo Rodrigo Bertin, consumir vinho pode ter um custo mais baixo que outras bebidas. Levando em consideração que o consumo médio por pessoa em uma refeição, por exemplo, é de meia garrafa, o especialista conta que o custo fica bastante acessível. “Se considerarmos que existem opções muito interessantes e de boa qualidade por menos de R$ 30, então um casal pode apreciar um vinho com apenas 15 reais”, explica, destacando que o preço do vinho não precisa ser caro para que ele seja bom.
Mito 2: beber vinho é uma atividade complexa e cheia de regras
Contrariando o conceito de que é necessário entender de vinho para consumir, Rodrigo Bertin ensina que a melhor forma de definir se um vinho é bom ou ruim é experimentando. “A partir do momento em que você abre a garrafa e gosta, consumir é o mais fácil: é só beber”, brinca. “As pessoas acham que precisam seguir muitas regras, e que vão estragar a experiência se não consumirem o vinho do jeito certo. Mas na verdade, grande parte dos vinhos do mercado são versáteis e podem ser consumidos de várias maneiras, e combinam com comidas simples do nosso dia a dia”, completa.
Mito 3: vinho é uma bebida para ocasiões especiais
Mais uma vez, Rodrigo Bertin contraria a ideia de que a garrafa de vinho deve ser aberta apenas naquele jantar especial ou na festa para celebrar algo importante. “Quem gosta de vinho consegue incluí-lo em ocasiões simples e do cotidiano, como o passeio na praia ou o churrasco com os amigos, ou até mesmo assistindo a um filme”, provoca o especialista. “Carne, petiscos e pipoca são alguns dos alimentos que harmonizam perfeitamente com diferentes tipos de vinho”.
Mito 4: consumir vinho dá dor de cabeça e ressaca
Vinho não dá ressaca e nem dor de cabeça. É o que afirma o sommelier. “O que dá ressaca são aqueles vinhos muito suaves e muito doces, porque eles geralmente recebem um acréscimo de açúcar que vai além do que já está presente na uva”, explica. Segundo o especialista, vinhos com muito açúcar também tendem a ser consumidos em maior quantidade. “As pessoas também não tem o costume de beber água junto com o vinho, e esse é o segredo: intercalar com alguns goles de água”, sugere.
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