Saiba como a
Neurociência pode mudar hábitos prejudiciais para a saúde
Definidos
pela neurociência cognitiva e comportamental, há três tipos de pessoas
comedoras: a compulsiva, a emocional e o extensivo. É possível distingui-las
através da análise de um neurocoaching e assim ver a melhor estratégia
nutricional e de treinamento mental para que elas consigam emagrecer.
É por esse
motivo que as “dietas da moda” funcionam para uns e não para outros, elas
geralmente assumem os desejos e necessidades de um tipo de cérebro, de um tipo
de comedor. No programa de treinamento mental de emagrecimento da Fit4mind a
ideia é a análise personalizada do tipo de cérebro que a pessoa tem, ou seja,
do tipo de comedor que ela é. Muitas vezes há pacientes que possuem um tipo
“misto” de características, que demandam ações personalizadas e customizadas,
geralmente chamadas de “hormonais”. Esse diagnóstico é feito através de testes
de neurociência e de neurocoach.
Segundo o professor e criador do Fit4Mind, Leandro Rhein, o comedor Compulsivo é o que geralmente
“come o tempo todo”, uma vez que seu centro de saciedade não atinge um nível
satisfatório. Ele está insatisfeito com o próprio corpo e busca uma compensação
na comida, o que o faz sentir-se culpado. Com isso, ele se “compensa” comendo,
gerando um perigoso círculo vicioso. Aqueles que comem exageradamente, por não
terem saciedade, estão comprometidos bioquimicamente e relacionados ao
“brainfeed” (alimentação do centro de saciedade do cérebro).
A doença se caracteriza
basicamente pelo hábito de ingerir grandes quantidades de alimentos em um curto
período de tempo. Durante esses episódios, as pessoas comem mais rápido do que
o habitual e sentem vergonha e culpa no fim. Alguns comedores compulsivos
relatam que a sensação é a de que não são eles que fazem aquilo. É como se
estivessem dissociados. Para o sucesso de seu plano alimentar, é necessário
adequá-los a uma dieta que mexa com sua disposição. Precisam aprender a
controlar seu ig – índice glicêmico a consumir alimentos saudáveis que o façam
salivar instantaneamente. Sugere-se uma alta ingestão de proteínas.
Outro tipo
de comedor é o Emocional, aquele que quando está feliz ou triste, come,
justamente por possuir altas taxas de liberação do hormônio cortisol (do
estresse). Este tipo de paciente geralmente tem uma alta taxa de retenção
líquida. O cortisol aumenta a frequência cardíaca e isso acessa o lobo frontal,
que acarreta num declínio basal geral do cérebro. “Esses comedores têm uma
ligeira preguiça natural ao se movimentar e realizar exercícios físicos, altas
taxas de ansiedade e, por isso, a dieta deve ser feita em esquemas diferentes
aos tradicionais de três em três horas e o exercício físico é uma obrigação”,
explica Leandro.
O excesso de
cortisol, desencadeado principalmente pelo estresse, faz as glândulas
suprarrenais trabalharem mais e, em excesso, provocam retenção de líquido e
acúmulo de gordura. Acontece que quando o corpo está em alerta o cortisol
diminui a queima calórica para poupar energia em caso de algum perigo.
Nosso
cérebro não distingue ameaças reais de imaginárias. Outro efeito negativo do
cortisol é que ele ativa o sistema de recompensa do cérebro que atua no
controle e no gasto do acúmulo energético e no metabolismo de açúcares e
gorduras. Se estimulado constantemente, como acontece no caso de estresse
crônico, gera aumento de apetite e alterações que facilitam o armazenamento de
gordura. Outro agravante é que o cortisol é capaz de modificar o paladar.
Pessoas estressadas tendem, a buscar conforto em alimentos calóricos e
gordurosos, como bolos e frituras. Isso se explica porque carboidratos simples
se transformam rapidamente em energia e elevam a serotonina, substância que
proporciona bem-estar.
Por fim, o
comedor Extensivo come o tempo todo, a comida passa a ser uma companheira
dele, ela é acessada a todo momento, e em todas as circunstâncias. Algumas
vezes, ele assalta a geladeira para saciar essa carência de companhia.
Bioquimicamente os extensivos precisam de uma retroalimentação constante, eles
se saciam, mas rapidamente e como são visuais, tendem a comer com os olhos.
Eles comem de tudo igual: doce ou salgado. Depois do primeiro pedaço, para
eles, é quase impossível parar de comer. “Este tipo de paciente tem que comer
em regimes alimentares a cada três horas e as refeições devem ser esteticamente
bonitas para que comam com os olhos também”, conclui o professor.
Professor Leandro Rhein. Criador do Fit4Mind, é formado pela
UNIFESP e graduado em neurovisão. Ele é um ex-obeso, que perdeu 60 kg com
reeducação alimentar, exercícios físicos e treinamento mental, tornando-se
fisiculturista. Todas as etapas de seu processo de transformação foram
estudadas e feitas por ele mesmo. O programa que ele criou tem como objetivo
ajudar pessoas que sofrem de obesidade, ansiedade, compulsão alimentar,
insegurança e desequilíbrios emocionais.
Instagram: https://www.instagram.com/fit4mind/?hl=pt-br
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