Um ano que pareceu se estender por uma década: assim foi 2016, com
inúmeros acontecimentos que abalaram e permanecem preocupando todos os
brasileiros, inclusive os investidores que buscam uma forma de proteger seu
patrimônio diante de tanta instabilidade política e econômica.
Por isso, para começar 2017 com planejamento e estratégias em linha com
o mercado de imóveis internacionais para rendimento, a Ativore Global
Investments, empresa especializada em apoiar investidores em imóveis
internacionais para rendimento, traça aqui um panorama do que vem pela frente
no segmento.
Estados Unidos – Embora a vitória de
Donald Trump nas eleições presidenciais de 2016 tenha assustado muita gente, os
empresários norte-americanos, especialmente os que atuam no segmento de real
estate, enxergam a escolha do novo líder com otimismo, devido aos planos
anunciados por Trump para reconstruir a infraestrutura norte-americana.
Quando o assunto é imóvel para rendimento no exterior, o país permanece
em 1º lugar no ranking como sendo o mais atrativo para investidores. Os estados
do Texas, Geórgia e Flórida repetirão o bom desempenho de
2016, já que boa parte do desenvolvimento norte-americano tem partido
deles.
“Como o preço das residências é mais acessível (especialmente comparando
com outras potências como Califórnia e Nova Iorque) e a demanda por moradia tem
crescido, o mercado de aluguéis nesses estados seguirá em alta não só neste
ano. Recomendamos investimentos nesses locais”, analisa João Succar, gerente de
produtos da Ativore.
E não se esqueça dessas dicas na hora de analisar se o imóvel é um bom
negócio: crescimento do PIB, aumento no número populacional, diversificação
econômica e a forte geração de empregos na cidade, bem acima da média do país,
são fatores que chamam atenção quando o assunto é imóvel para rendimento no
exterior.
Portugal – Desde 2013, ano em que
o preço dos imóveis esteve mais baixo, o país vem sendo redescoberto como um mercado
promissor e rentável para investidores de todo o mundo. “Tivemos, assim, um
ciclo de alta nos preços dos imóveis e aluguéis de temporada, em razão de
diversos fatores como a recuperação econômica e a entrada de investidores
estrangeiros. Se, por um lado, isso é excelente para quem entrou no mercado lá
atrás, por outro, indica que tende a ficar mais difícil fazer bons negócios no
país”, comenta Succar.
Para 2017, a Ativore recomenda cautela e “pé no chão”, para o investidor
não entrar em negócios caros ou que dependam de uma continuidade no aumento de
preços para serem viáveis.
A atenção deve ser redobrada nos casos de reabilitação, já que o
investidor entra agora no projeto, que só será concluído daqui a dois anos,
aproximadamente, quando muitas modificações já podem ter ocorrido no
segmento.
Brasil – O ano que passou não
foi nada bom para o segmento imobiliário brasileiro. Apesar de 2017 reservar
ainda um ano difícil, na opinião da Ativore, a situação deve parar de
piorar.
A decisão de comprar imóveis deve ser tomada pensando no longo prazo.
“No cenário atual, com elevado nível de incerteza política e econômica e com o
medo do desemprego rondando a cabeça das famílias, dificilmente será um ano de
muitos negócios”, prevê o gestor da Ativore, que diz ainda que, para completar
o quadro, temos altas taxas de juros e difícil aprovação de crédito, tanto para
a produção quanto para o financiamento da compra. Como esse setor depende
fortemente de crédito, é um cenário nada animador.
Algumas medidas para reanimar o setor foram tomadas, como o aumento no
limite para o financiamento à compra de imóveis. Há também expectativa de uma
pequena redução nas taxas de juros. Nossa perspectiva é que o cenário se
estabilize, ainda que em um patamar ruim.
Ativore Global Investments
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