A última pesquisa realizada
pela GEM, Global Entrepreneurship Monitor, realizada em 2015 e patrocinada pelo
Sebrae, apontou que cerca de quatro entre 10 adultos brasileiro já possuem um
negócio próprio ou estão iniciando um. A taxa de empreendedorismo só cresce, e
dobrou para 39,3% atingindo seu maior índice em 14 anos. Empreender é o
espírito de nossa época.
Nesse cenário uma das
oportunidades de maior potencial é justamente um mercado pouco explorado, o da
educação. Essa é uma área promissora, principalmente por não ser tão explorada
e possuir uma perspectiva de mudança a seu redor.
Devido às diversas alterações
e recentes turbulências que o setor educacional vem sofrendo, vivemos uma época
em que novos caminhos se abrem. É época de abandonar o antigo mindset do
mercado, que era se limitar a lecionar, dirigir, coordenar, etc., e abraçar a
ideia de que vivemos a oportunidade de crescimento profissional que se estende
além da sala de aula. Esse pensamento talvez não seja tão comum entre
profissionais da educação.
Alguns podem afirmar que isso
se deve a falta de meios de investir em algo tão grande e complexo quanto abrir
uma escola. Outros que a formação profissional de educação nem sempre passa
perto do empreendedorismo. Bom ambos estão errados. Cada vez mais se observa
cursos de pós graduação focados em negócios e gestão, sem contar na inclusão de
empreendedorismo nas grades de pedagogos e linguistas.
No que tange ao investimento
alto, muito mudou graças às mudanças trazidas pela internet. Há alguns anos, a
Sistema Firjan organizou um estudo em todo o país cujo objetivo era prever as
perspectivas do uso da tecnologia nas salas de aula nos próximos cinco anos. O
trabalho intitulado “As Perspectivas Tecnológicas para o Ensino Fundamental e
Médio Brasileiro de 2012 a 2017: Uma Análise Regional do NMC Report” foi
realizada em 2012, com previsão até 2017.
Os resultados não podiam ser
mais promissores e adequados ao novo contexto de empreendedorismo. Não só o uso
da internet como ferramenta de ensino se ampliou, como o mercado cresceu em
possibilidades graças a isso. A forma de aprender está ligada ao digital, à
interdisciplinaridade, à interação. Muitos cursos já ao menos mesclam práticas
EAD - isso quando não são completamente realizados de forma digital.
Ensinar a distância, seja
curso, aula comum, complementar, reforço, todas essas possibilidades não são só
dos alunos para que tenham facilidade e conforto, é do empreendedor de abrir um
leque de negócios diferente. As plataformas de ensino e reforço online são, sem
dúvida, uma alternativa para educadores que queiram ampliar sua renda,
iniciando sua própria escola na web.
A ideia é trocar o ensino
puro, pela administração de plataformas que já contam com apoio educacional
competente e que possam ser garantidas pelo administrador, dado seu know
how. Isso permite o educador lucrar em uma área que lhe é familiar, sem
precisar atuar como professor, tendo uma forma paralela de renda, totalmente
desvinculada de uma marca ou instituição. Uma marca própria.
A área tem crescido para
vários lados, basta aproveitar o tempo de mudança e novos começos e abraçar a
possibilidade.
Ricardo
Althoff - CEO da Seu Professor Empreendedor & Negócios.
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