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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Para impedir a proliferação do Aedes aegypti, IguanaFix dá dicas de como fazer a manutenção da caixa d’água





Com a epidemia do zika vírus, cuidados com lugares onde há acúmulo de água devem ser redobrados

 Se a epidemia de microcefalia que já vitimou mais de 3 mil recém-nascidos no Brasil trouxe alguma lição foi a de que não é mais possível subestimar o poder de estrago do Aedes aegypti. Vetor responsável pela transmissão da tríplice epidemia (dengue, febre chikungunya e zika), o mosquito está levando vantagem sobre a população. De acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, somente no estado de São Paulo, até o final de 2015, foram registrados 722.352 casos prováveis de dengue, 45% de todos os quase 1,6 milhão de casos registrados no país.
O problema tem se agravado em 2016, principalmente por conta do surto de microcefalia associado ao zika, bem no momento em que o Ministério da Saúde reduziu pela metade a verba extra repassada às prefeituras para ações de combate ao mosquito em comparação com 2013, ano que, até então, havia registrado o maior índice de casos de dengue no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, estima-se que cerca de 1,5 milhão de pessoas possam estar infectadas pelo zika. Ainda de acordo com o órgão, o vírus se propaga de maneira explosiva no continente americano.
Em meio à crise, tomar atitudes preventivas continua sendo a melhor alternativa no combate à proliferação do mosquito e a população deve tomar cuidados simples como não deixar recipientes expostos à chuva e cobrir piscinas. Nesse sentido, a caixa d´água também merece atenção especial, já que muitas vezes quando o assunto é prevenção, ela é esquecida por não ficar num lugar visível.
Pensando nisso, a IguanaFix, plataforma para contratação de serviços de reformas e construção sob demanda, preparou um passo a passo de como fazer a limpeza e a manutenção de caixas d’água, que deve ser realizado a cada seis meses. Confira:

1.      Feche o registro da entrada de água na casa ou amarre a boia;

2.      Certifique-se que o acesso à caixa seja seguro, com uma escada bem fixada, por exemplo, para não correr o risco de escorregar;

3.      Ao esvaziar a caixa, deixe um palmo de água para fazer a limpeza e tampe a saída para que a sujeira não desça pelo ralo. O restante da água você pode armazenar e usar nos afazeres domésticos, evitando o desperdício;

4.      Utilize um pano úmido para lavar as paredes e o fundo da caixa. Se ela for de fibrocimento, substitua o pano úmido por uma escova de fibra vegetal ou de fio de plástico macio. Não use escova de aço, vassoura, sabão, detergente ou outros produtos químicos que possam deixar resíduos;

5.      Retire a água da lavagem e a sujeira com uma pá de plástico, balde e panos. Seque o fundo com panos limpos e evite passá-los nas paredes;

6.      Ainda com a saída da caixa fechada, deixe entrar um palmo de água e adicione dois litros de água sanitária. A cada 30 minutos use esta solução desinfetante para molhar as paredes com a ajuda de uma brocha e um balde ou caneca de plástico, até completar um período de duas horas;  

7.      Ainda com a boia amarrada ou o registro fechado, abra a saída da caixa e a esvazie. Abra todas as torneiras e acione as descargas para desinfetar todas as tubulações da casa. Procure usar a primeira água para lavar o quintal, banheiros e pisos;   

8.      Tampe bem a caixa para que não entrem insetos, sujeiras ou pequenos animais, evitando a transmissão de doenças. Detalhe: a tampa também deve ser lavada antes de ser colocada no lugar;

9.      Abra a entrada de água da casa e deixe a caixa encher. Esta água já pode ser usada normalmente;

10.  Por fim, anote do lado de fora da caixa a data da limpeza para que você possa repetir o processo no prazo correto.

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