Utilizar
os serviços de home care está se tornando prática cada vez mais comum no
Brasil. O tratamento domiciliar para pacientes que recebem alta do hospital,
mas precisam estar sob cuidados médicos em casa, cresce de 3% a 5% ao ano em
todo o País.
De
acordo com o levantamento realizado pelo Nead (Núcleo Nacional das Empresas de
Serviços de Atenção Domiciliar), o número de empresas que oferecem esse serviço
foi de 108, em 2005, para 400, em 2013. O estudo ainda aponta que o faturamento
do setor atualmente ultrapassa os R$ 10 bilhões.
Segundo
Hercília Marques, sócia da HM Homecare, que atua em São Paulo, Atibaia e
região, o envelhecimento da população, a demanda por cuidadores tem aumentando
de forma contínua a procura por assistentes domiciliares: “Quando iniciamos as
atividades no setor, já sabíamos que era uma área promissora, porém, o trabalho
é árduo e quem pretende ingressar nesse mercado precisa ter muita paixão pelo
que faz”, afirma.
Ainda
de acordo com dados do IBGE, a população de pessoas com mais de 60 anos de
idade, no Brasil, já ultrapassava a marca de 23,5 milhões, em 2011. Apesar da
crise econômica atual, o setor de serviços continua crescendo, segundo dados da
Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada recentemente. A categoria dos
serviços prestados às famílias foi sinalizada pelo estudo como a terceira que
mais cresceu.
Com
o crescimento da demanda pelo serviço de cuidadores e de home care, muitas
empresas estão surgindo. Segundo Hercília, a família deve buscar um serviço de
confiança, que desenvolva um cuidado humanizado e com equipe multidisciplinares
de profissionais que podem auxiliar desde pessoas com mobilidade reduzida, com
quadros menos graves, mas que necessitam de assistência, até quadros mais
complexos, que necessitam de cuidados médicos, de enfermagem, nutricionistas e
fisioterapeutas.
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