Com
a chegada dos dias ensolarados do verão e do período de férias, aumenta a
frequência e o número de pessoas que aproveitam a praia e piscina. O Instituto
Nacional do Câncer (Inca) estima que aproximadamente 182 mil novos casos de
câncer da pele não melanoma sejam registrados no Brasil em 2014 Nos Estados
Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de
casos novos.
Diante
deste cenário, o Núcleo Avançado de Câncer de Pele do Hospital Sírio-Libanês
alerta sobre a importância da prevenção da doença. Como a incidência dos raios
ultravioletas está cada vez maior no nosso planeta devido à diminuição da
camada de ozônio, as pessoas precisam se proteger da exposição solar.
Indivíduos com pele, cabelos e olhos claros, aqueles com sardas, os ruivos e
pessoas com histórico familiar de câncer são os que apresentam mais riscos de
desenvolvimento de câncer da pele.
O
autoexame também é fundamental na prevenção da doença. Por isso, os
profissionais do Núcleo Avançado de Câncer de Pele do HSL dão uma dica muito
simples: examinar o próprio corpo e ficar atento à regra ABCD+E, que tem por
objetivo facilitar a avaliação visual de lesões de pele e pintas e identificar
eventuais sinais de câncer da pele. Com este método, devem ser verificadas as
pintas que apresentam uma ou mais das características abaixo:
A
– Assimetria: uma
metade da pinta não se parece com a outra. A pinta benigna geralmente é simétrica.
B
– Borda:
irregular, mal definida;
C-
Cor: Vários
tons de cor em uma mesma pinta. A lesão benigna geralmente tem apenas uma cor;
D
– Diâmetro: Pintas
benignas geralmente medem menos que seis milímetros;
E
– Evolução:
Modificação das características da pinta ao longo do tempo.
A
Dra. Cristina Abdalla, médica coordenadora do Núcleo Avançado de Câncer da Pele
do HSL, alerta sobre a importância de evitar a exposição excessiva ao sol.
“Muita gente pensa que o uso do protetor solar é suficiente para evitar
problemas. No entanto, a principal recomendação é evitar a exposição aos raios
ultravioleta excessiva e principalmente entre 10h e 16h. O uso do protetor
solar é importante sempre, mas não se esqueça de evitar a exposição direta ao
sol, usando chapéu, óculos, roupas protetoras e procurar a sombra de uma árvore
ou guarda sol”, afirma a especialista.
A
médica também recomenda que a aplicação do protetor solar deve ser feita a cada
duas horas e ele deve ser reaplicado sempre após o banho de mar ou
piscina, mesmo em caso de protetores resistentes à água.
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