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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Há 57 anos, subia ao espaço o primeiro satélite americano




Corrida espacial, que começou em 1957, abriu caminho para que a infraestrutura satelital evoluísse e
auxiliasse o mundo inteiro
No dia 31 de Janeiro de 1958, apenas quatro meses após o lançamento do Sputnik pela então URSS, foi  lançado o  primeiro satélite americano, o Explorer I. Tal fato, que ocorreu há 57 anos, abriu uma corrida espacial que levou a tecnologia de satélites ao patamar de infraestrutura essencial para o planeta, permitindo a governos, empresas e consumidores trafegar milhões de terabytes pelo espaço, para os mais diversos fins.
Um dos principais usos para essa tecnologia é a comunicação. Ela é geralmente feita por satélites mais complexos, que ficam em órbita geoestacionária, há cerca de 36 mil quilômetros da Terra. A SES, por exemplo, possui uma frota de mais de 50 satélites desse tipo, que fornecem serviços de comunicação para emissoras e provedoras de serviços de conteúdo e Internet, redes de operadoras de telefonia fixa e móvel, assim como para empresas e organizações governamentais no mundo todo.
“Os satélites geoestacionários são ideais para a transmissões de canais de televisão, conexões de Internet em aviões e navios ou até mesmo em locais remotos”, revela Alexandre Barros, engenheiro de vendas da SES. “Com eles, é possível transmitir grandes eventos como os  Jogos Olímpicos e  a Copa do Mundo para os mais diversos pontos do globo terrestre em  alta definição utilizando pouca ou nenhuma infraestrutura terrestre”, comenta.
Existem, ainda, diversos outros tipos de satélites, como os de Navegação, que auxiliam na formação do GPS (Sistema de Posicionamento Global, em inglês), os de Observação da Terra, utilizados pelo Google Earth, que permite o monitoramento do planeta, e o Meteorológico, usado para monitorar o tempo e o clima. Há, também, satélites Militares, que conseguem fotografar territórios com grande precisão, e de Exploração do Universo, que carrega telescópios para observar o céu, como o Hubble.
“A infraestrutura de satélites é essencial para o planeta, seja no monitoramento do clima e das marés ou na transmissão de dados em tempo real”, comenta Barros. “Com eles, empresas, governos e cidadãos podem estar conectados e coletar informações que podem auxiliar em decisões para salvar vidas em situações emergenciais, preservar milhares de hectares de mata nativa ou garantir a segurança de um país inteiro”, finaliza o especialista.
Uma nova corrida espacial, desta vez é liderada iniciativa privada e está em pleno andamento. Empresas como Space X, do empresário Elon Musk, e Virgin Galactic´s, do empresário Richard Branson, além de companhias como Google, estão investindo pesadamente em programas espaciais que buscam levar turistas ao espaço, proporcionar viagens à Marte e universalizar o acesso à Internet com redes de satélites em baixa órbita, balões e até mesmo drones. Trata-se de uma corrida pelo mercado, sem a conotação política da era da guerra fria, mas que certamente terá impactos tecnológicos e comerciais importantes para as próximas décadas.

SES (NYSE Euronext Paris e Bolsa de Valores de Luxemburgo: SESG) detém participações na Ciel, no Canadá, e na QuetzSat, no México, bem como uma participação estratégica na empresa startup de infraestrutura de satélite O3b Networks. Mais informações em: www.ses.com

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