Corrida espacial, que
começou em 1957, abriu caminho para que a infraestrutura satelital evoluísse e
auxiliasse o mundo inteiro
auxiliasse o mundo inteiro
No dia 31 de Janeiro de 1958, apenas quatro
meses após o lançamento do Sputnik pela então URSS, foi lançado o
primeiro satélite americano, o Explorer I. Tal fato, que ocorreu há 57 anos, abriu
uma corrida espacial que levou a tecnologia de satélites ao patamar de
infraestrutura essencial para o planeta, permitindo a governos, empresas e
consumidores trafegar milhões de terabytes pelo espaço, para os mais diversos
fins.
Um dos principais usos para essa tecnologia é
a comunicação. Ela é geralmente feita por satélites mais complexos, que ficam
em órbita geoestacionária, há cerca de 36 mil quilômetros da Terra. A SES, por exemplo, possui uma frota de mais de 50
satélites desse tipo, que fornecem serviços de comunicação para emissoras e
provedoras de serviços de conteúdo e Internet, redes de operadoras de telefonia
fixa e móvel, assim como para empresas e organizações governamentais no mundo
todo.
“Os satélites geoestacionários são ideais
para a transmissões de canais de televisão, conexões de Internet em aviões e
navios ou até mesmo em locais remotos”, revela Alexandre Barros, engenheiro de
vendas da SES. “Com eles, é possível transmitir grandes eventos como os
Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo para os mais diversos pontos do globo
terrestre em alta definição utilizando pouca ou nenhuma infraestrutura
terrestre”, comenta.
Existem, ainda, diversos outros tipos de
satélites, como os de Navegação, que auxiliam na formação do GPS (Sistema de
Posicionamento Global, em inglês), os de Observação da Terra, utilizados pelo
Google Earth, que permite o monitoramento do planeta, e o Meteorológico, usado
para monitorar o tempo e o clima. Há, também, satélites Militares, que
conseguem fotografar territórios com grande precisão, e de Exploração do
Universo, que carrega telescópios para observar o céu, como o Hubble.
“A infraestrutura de satélites é essencial
para o planeta, seja no monitoramento do clima e das marés ou na transmissão de
dados em tempo real”, comenta Barros. “Com eles, empresas, governos e cidadãos
podem estar conectados e coletar informações que podem auxiliar em decisões
para salvar vidas em situações emergenciais, preservar milhares de hectares de
mata nativa ou garantir a segurança de um país inteiro”, finaliza o
especialista.
Uma nova corrida espacial, desta vez é liderada
iniciativa privada e está em pleno andamento. Empresas como Space X, do
empresário Elon Musk, e Virgin Galactic´s, do empresário Richard Branson, além
de companhias como Google, estão investindo pesadamente em programas espaciais
que buscam levar turistas ao espaço, proporcionar viagens à Marte e
universalizar o acesso à Internet com redes de satélites em baixa órbita,
balões e até mesmo drones. Trata-se de uma corrida pelo mercado, sem a
conotação política da era da guerra fria, mas que certamente terá impactos
tecnológicos e comerciais importantes para as próximas décadas.
SES (NYSE Euronext Paris e Bolsa de Valores
de Luxemburgo: SESG) detém participações na Ciel, no Canadá, e na QuetzSat, no
México, bem como uma participação estratégica na empresa startup de
infraestrutura de satélite O3b Networks. Mais informações em: www.ses.com
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