Especialista alerta para os cuidados com pratos que contem molhos
Alergia a camarão está entre as principais
queixas durante a estação mais quente do ano, e para quem sofre com esse tipo
de alergia precisa ficar atento, já que a chance de se desenvolver reações a
outros frutos do mar, como lagosta, siri, caranguejo, mexilhão e ostra, aumenta
em 85%. No caso de moluscos, como lula e polvo, o risco sobe
para 35%.
A Dra. Ariana Campos Yang, diretora da
Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Regional SP, explica que não há
necessidade de restringir a ingestão de peixes (são alergias independentes),
mas ficar atento aos pratos preparados com molhos, pois podem conter frutos do
mar.
“Alergia a camarão é a mais comum e mais
grave entre adolescentes e adultos. Pode causar desde sintomas leves na pele
com coceira, vermelhidão e urticária, até reações graves de reação anafilática
com dificuldade de respirar, pressão baixa”, alerta Dra. Ariana.
Quem já detectou ser alérgico a frutos do
mar deve tomar todos os cuidados para não ter contato com alimentos que possam
conter a proteína alimentar que causa alergia, e seguir as orientações médicas
sobre o plano de ação no caso de emergência.
A diretora da ASBAI conta que não é
possível prever se a pessoa que hoje não tem alergia desenvolva alguma reação
no futuro. “Caso apresente algum sintoma alérgico durante a refeição,
interrompa o consumo do alimento e procure auxílio médico”, orienta a
especialista.
Associação
Brasileira de Alergia e Imunologia - ASBAI - Twitter:
@asbai_alergia - Facebook: Asbai Alergia - www.asbai.org.br
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