Confundir
caminhos e se perder no destino da viagem, pronunciar palavras erradas no
idioma local e levar roupa errada na mala são os principais equívocos cometidos
pelos brasileiros nas férias
Cada vez mais os viajantes têm usado a tecnologia
da melhor maneira, principalmente para encontrar locais fora da rota turística
e verdadeiros achados durante as férias. Porém, apesar de terem seus
smartphones e diversos aplicativos na palma da mão, 68% dos viajantes
brasileiros admitiram cometer erros durante suas viagens. No entanto, somos os
que menos erramos entre os latino-americanos. Ficamos à frente de Argentina
(73%), México (80%) e Colômbia (82%).
De acordo com a mais recente pesquisa da
Booking.com, líder mundial em conectar pessoas com opções incríveis de lugares
para ficar, os japoneses e os holandeses são os que menos cometem erros quando
têm tecnologia: 54% e 59%, respectivamente. Já 8 em cada 10 indonésios (85%) -
o número mais alto da pesquisa - disseram se confundir mesmo com o smartphone
na palma da mão.
A Indonésia é seguida de perto nesse ranking pela Índia (83%)
e Taiwan (80%).
"Não me siga, eu também estou perdido"
O estudo mostra também que, apesar de estarem conectados e com qualquer informação na ponta do dedo, é muito comum que os viajantes se percam por aí. Quase um terço dos brasileiros (27%) admite já ter entendido mal as instruções e confundido um caminho a ponto de se perder. Ainda assim, os viajantes do Brasil são menos perdidos que os do México (30%), Argentina (31%) e Colômbia (34%).
Os que menos entendem errado as instruções e se
perdem no caminho são os holandeses (15%), os russos (18%), seguidos de perto
por belgas e alemães (empatados com 19%). Já os que mais passam por apuros
nesse sentido são os viajantes de Hong Kong: metade (51%) admitiu que já se
confundiu a ponto de se perder durante uma viagem. Depois vem Taiwan (47%) e os
viajantes espanhóis (37%).
O estudo global com 20.500 pessoas de 28 países
descobriu ainda que 2 em cada 10 brasileiros já pronunciaram uma palavra errada
no idioma local e 15% já caíram em alguma "armadilha" para turista e
pagaram mais do que deveriam. Outras falhas bem comuns entre os viajantes
brasileiros são levar as roupas erradas na mala (16%), não ler avaliações antes
de reservar uma hospedagem (14%) e ser mal-entendido ao fazer um pedido em um
restaurante (13%).
No entanto, os erros não tiram a graça da viagem,
já que os pesquisados dizem ser possível aprender com os erros para ter uma
melhor experiência no futuro. Quase metade (46%) dos brasileiros acredita que
viajar é isso e errar faz parte e 40% acham até engraçado os perrengues de
viagem.
"Ao infinito e além"
A tecnologia ajuda, cada vez mais, o turista a se tornar um viajante sem limites, ou seja, sem medo de explorar o mundo, aproveitando as oportunidades ao máximo. Segundo o estudo, a maioria dos viajantes brasileiros (81%) usa a tecnologia com frequência para ir mais além em suas viagens, enquanto três quartos (74%) usam para navegar quando estão em um destino desconhecido, 70% para ter dicas sobre o local, 60% para entretenimento e quatro em cada 10 (41%) usam para alterar algo na viagem, já no local.
Tirar vantagens do avanço tecnológico parece ser a
chave para se viajar cada vez mais e melhor. Um em cada cinco (24%) viajantes
afirma que pesquisa e planeja muito previamente para terem a melhor viagem
possível e um mais de um quarto (26%) acredita que planejar a viagem traz uma
sensação de segurança. Porém, 16% acham que planejar ao longo da viagem é a
melhor forma de fazer descobertas e 13% gostam do suspense e da espontaneidade
que a surpresa traz.
Geração Z
Já é de se esperar que os jovens de 18 a 24 anos, a chamada Geração Z, tenha uma relação especial com a tecnologia. Para eles, ficar conectado é extremamente importante, inclusive, durante uma viagem. Por isso, quando viajam para um destino remoto, 32% dos jovens disseram não gostar da falta de tecnologia. A surpresa vem do grupo de 55 a 64 anos: 59% deles disseram não gostar da sensação de se sentir isolado do resto do , mostrando que a tecnologia é crucial também nessa faixa etária.
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