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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Confira o que é mito ou verdade sobre a beleza na gravidez




A gestação é uma fase acompanhada de várias mudanças na vida da futura mamãe. E com os hábitos de beleza não é diferente. Porém, algumas dúvidas quanto a esse assunto podem surgir durante os nove meses. Pensando nas mamães vaidosas, a ginecologista de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler, esclarece o que é mito ou verdade sobre as técnicas para cuidar do corpo e da beleza durante a gravidez.

Gestante pode pintar as unhas durante a gravidez. Verdade! Os ingredientes presentes nesses produtos são fracos e não causam nenhum mal à saúde do bebê. Entretanto, no dia do parto, deve-se optar por cores claras e transparentes para não interferir nos cuidados na hora do procedimento. Isso porque a quantidade de oxigênio no corpo materno é analisada por meio de uma luz que atravessa o dedo indicador e, no caso de esmaltes escuros, pode dificultar a técnica. 

Pode tingir os cabelos durante os meses de gestação. Mito! Qualquer tipo de coloração deve ser evitado durante os primeiros meses de gestação e após esse período pode ser realizado somente com tinturas sem amônia e metais pesados.

Cremes hidratantes e óleos ajudam a evitar o aparecimento de estrias. Mito! Estes produtos ajudam a amenizar a coceira. Um jeito mais eficiente de reduzir as chances de ter estrias é se alimentar adequadamente, praticar atividades físicas, controlar o peso e beber muita água.

Gestante pode tomar sol. Verdade! A vitamina D que é absorvida durante os banhos de sol é excelente para a saúde da mãe e de seu bebê. Porém, é preciso ficar alerta aos horários de exposição, evitando o sol das 10h até às 16h e sempre utilizar o protetor solar para evitar manchas na pele, muito comum nesta fase devido às alterações hormonais.

Grávidas devem evitar depilação com cera quente. Mito! Este procedimento pode ser utilizado tranquilamente. O único alerta fica para as depilações à laser, já que ainda não se sabe se a técnica pode causar algum dano à saúde do feto.

Gestante não deve utilizar sauna. Verdade! Frequentar esses locais é desaconselhável na gestação porque as altas temperaturas podem causar desmaios e queda de pressão.

“Em caso de dúvida sobre realizar ou não procedimentos de beleza, converse com seu obstetra que é o especialista mais indicado para esclarecer e tranquilizar sobre esses assuntos”, finaliza Maria Elisa







Dra. Maria Elisa Noriler - especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Possui seu consultório particular em São Paulo-SP. Tem participação ativa em congressos médicos, simpósios e reuniões de discussões de casos clínicos. É médica preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010 e também médica plantonista de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Joana e da Maternidade Pro Matre de São Paulo. facebook.com/Dra.MariaElisaNorile



A proporção é o que importa



Muitas mulheres que buscam os consultórios médicos em busca de seios perfeitos estão, na verdade, com ideias individuais de qual forma as mamas deveriam ter para serem consideradas atraentes. Algumas solicitam próteses de silicone acima da capacidade indicada para o seu biótipo e chegam até a trocar de cirurgião quando este discorda da proporção demandada pela paciente.

A questão dos seios perfeitos pode parecer muito subjetiva, mas, na verdade, não o é. A Sociedade Americana de Cirurgia Plástica realizou uma pesquisa com 1.315 pessoas para tentar descobrir qual seria o formato de mama perfeita, apresentando-lhes 100 fotos de seios naturais e de diferentes proporções. O resultado foi que a maioria dos entrevistados preferiu aquelas com aparência natural do que as que estavam exageradas.

“Diferentes pessoas de raça, gênero e etnia disseram que a proporção ideal do seio é de 45% de seu volume acima do mamilo e 55% abaixo, como uma gota. Essa dimensão reforça o quanto a naturalidade é importante para quem busca uma cirurgia estética e a forma do seio perfeito”, afirma do cirurgião plástico Dr. Francisco Alionis Neto, da capital paulista.

E até a indústria estética já percebeu essa necessidade. Tanto que atualmente é possível encontrar próteses nos mais diferentes formatos e proporções, justamente para se adequar aos gostos e ao corpo feminino. “Certamente o cirurgião plástico é a pessoa mais indicada para avaliar e indicar a melhor escolha do tamanho e formato da prótese, levando em consideração tanto o biotipo quanto as vontades da paciente, buscando a prótese que se adequará perfeitamente tanto aos anseios quanto às proporções físicas, sempre buscando um resultado harmonioso e natural.




Francisco Alionis Neto - Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residências de Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pela Irmandade da Santa Casa de São Paulo e pelo SUS-SP,  especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital da Mulher- Pérola Byington São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC) e da Internacional da American Society of Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS). Membro do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luiz, Samaritano, Santa Isabel e São Rafael.


Setembro Amarelo: suicídio em ambiente de trabalho ainda é subestimado



Às vezes o tema chega às manchetes por conta de casos extremos, como os recorrentes suicídios na chinesa Foxconn ou na francesa Orange.  Ou ainda por conta de medidas extremas de algumas empresas sul-coreanas, que recorreram à realização de funerais com seus funcionários para sensibilizá-los sobre o assunto.   Mas de maneira geral, o suicídio em ambiente de trabalho ainda é um assunto pouco abordado.  Apesar disso – ou talvez justamente por causa disso – suas taxas estão crescendo em todo o mundo.

Estudo publicado no
British Journal of Psychiatry concluiu que 10.000 pessoas se mataram entre 2008 e 2010 nos Estados Unidos e na Europa por conta da crise econômica.  Segundo os últimos dados disponíveis para o mercado norte-americano, 270 pessoas cometeram suicídio no trabalho em 2013, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. 

E quem é mais propenso a cometer esse ato extremo?

De acordo com pesquisa baseada nos dados de 2003 a 2010 do Bureau of Census Labor Statistics dos Estados Unidos e publicada no American Journal of Preventive Health, os homens são 15 vezes mais propensos a se matar no trabalho do que as mulheres.  E embora as estatísticas da OMS indiquem que há  maior concentração de suicídios na juventude, este estudo mostrou que, em ambiente de trabalho, homens e mulheres entre as idades de 65 e 74 têm quase três vezes mais probabilidades de se matar do que pessoas de outras idades.

No Brasil, o último dado do Ministério da Saúde é de 2014 e mostra que naquele ano foram mais de 10.600 casos de suicídio no país. Em 2012, o Pais ocupava o oitavo lugar no ranking global de suicídios da Organização Mundial de Saúde. Não é possível saber quantos foram em ambiente de trabalho, já que o governo divulga os óbitos no trabalho sem discriminar a causa.

“Questões econômicas e relacionadas ao emprego muitas vezes atuam como gatilho para quem tem tendências suicidas. Por isso, embora o tema seja mais complexo, é possível notar que historicamente as taxas de suicídio se elevam em períodos de recessão econômica. Daí a importância da abordagem preventiva, especialmente nos dias de hoje.  Afinal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos suicídios poderiam ser evitados”, alerta  alerta Januário Micelli, presidente da AGSSO-Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. 

O Setembro Amarelo é uma ótima oportunidade para conscientizar os funcionários na  opinião de Paulo Zaia, diretor da AGSSO.  “Mas é preciso ir além, criando mecanismos para ouvir os funcionários em busca de pistas que permitam identificar quem pode ter mais propensão a cometer um ato extremo”, recomenda. Ouvidorias internas independentes em permanente contato com os médicos do trabalho são uma boa opção tanto para mapear como para acolher trabalhadores em busca de ajuda para si ou para algum colega.  “O medo de perder o emprego ou as chances de promoção são grandes inibidores, portanto a independência no trato das informações é fundamental”, destaca. 

Outra medida importante é a adoção de políticas de identificação e apoio a dependentes químicos e pessoas com depressão.  “É importante deixar claro que não existe uma relação direta entre drogas, depressão e suicídio, mas estes podem ser sinais de um comportamento auto-destrutivo que eventualmente pode desembocar em atos mais radicais”, ressalta Paulo Zaia.

Em todo o mundo, o suicídio responde por 800 mil mortes por ano, ou uma a cada 40 segundos, segundo a OMS. É a principal causa de morte entre garotas na faixa dos 15 aos 29 anos em todo o mundo. A cada 4 suicídios, 3 acontecem em países de renda baixa ou média.

 


Sobre a AGSSO – a Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional reúne as maiores empresas desse segmento que, juntas, cuidam de 2,5 milhões de trabalhadores, beneficiando um universo de 6 milhões de pessoas.  Os serviços prestados pelas empresas associadas contribuem para a prevenção de doenças e de acidentes, criando ciclos positivos que começam com a segurança e saúde do trabalhador, elevam sua qualidade de vida, bem-estar e motivação, provocam melhoria da produtividade no trabalho e do clima organizacional, e trazem maior competitividade para as empresas.  Outras informações: http://agsso.org.br/



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