Diretora-presidente
do Instituto Opy , Heloisa Oliveira, reforça que a amamentação exclusiva até os
seis meses de vida é fundamental para a saúde da criança
No Dia da Saúde e Nutrição, data celebrada para
garantir a saúde e o bem-estar, é importante abordar a principal fonte de
nutrição para o recém-nascido, o leite materno. Segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS), o aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade de crianças de
até cinco anos.
Para reforçar ainda mais a recomendação, o
Ministério da Saúde criou o Guia Alimentar
para Crianças Menores de 2 anos “Dez Passos para uma Alimentação Saudável”.
De acordo com a diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira, o
aleitamento materno exclusivo é a melhor opção para o bebê até o 6° mês de
vida. “O guia reitera que não há necessidade de oferecer água, chá ou qualquer
outro alimento nesta fase. A OMS reforça ainda que a nutrição, por meio do
leite materno, evita diarreias, infecções respiratórias, diminui o risco de
alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão”, pontua.
Saber como e quando iniciar a introdução alimentar
se torna um desafio para muitos, porém, o guia esclarece que a partir dos seis
meses, se a criança ainda receber leite materno, é possível oferecer alimentos
complementares três vezes ao dia; caso esteja desmamada, cinco vezes ao dia. A
inserção de carnes e vísceras (fígado, rim, coração, moela de frango, entre
outros), mesmo que, em pequena quantidade, se torna importante para que a
criança tenha melhor absorção de ferro no organismo.
A introdução de alimentos sólidos deve ser
concedida sem rigidez de horários, respeitando a vontade da criança.
Recomenda-se que a consistência do alimento complementar oferecido seja espessa
e oferecida de colher e que, gradativamente, se aumente a consistência até
chegar à mesma alimentação de toda família.
Ainda segundo as orientações do Ministério da
Saúde, é primordial oferecer para a criança diferentes alimentos ao dia. Nesta
fase inicial, é natural que os pequenos rejeitem alguns alimentos, como os
vegetais, mas, o guia reforça que é necessário oito a 10 repetições até que a
criança esteja habituada com o sabor do alimento. “É importante estimular o
consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições, conforme recomenda
o guia alimentar”, afirma Heloisa.
As crianças possuem tendência a preferir o sabor
doce, porém, o açúcar deve ser evitado nos dois primeiros anos de vida. Também
é indicado evitar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, salgadinhos e
guloseimas, além de se utilizar sal com moderação na alimentação das crianças.
A higiene também é um fator essencial na hora do
preparo e manuseio dos alimentos, principalmente para evitar a transmissão de
doenças.
A diretora-presidente do Instituto Opy reforça que
é importante que a criança receba todos os nutrientes necessários para crescer
e se desenvolver plenamente. “O guia é uma ferramenta essencial para auxiliar
pais e cuidadores com orientações que podem ajudar a garantir o crescimento
saudável e o desenvolvimento integral da criança”, finaliza.
Instituto Opy de Saúde
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