Campanha
tem o objetivo de evitar que as informações falsas sobre saúde
afetem
a saúde das crianças
A expressão “fake
news” significa informação falsa que é transmitida ou publicada como notícia e
na área da saúde, profissionais e pacientes têm sofrido as consequências na
medida em que as fake news estão mudando o comportamento da população.
“A disseminação de informações falsas causam reais prejuízos à saúde, pois doenças extintas ou quase extintas no Brasil como a poliomielite e o sarampo podem voltar a aparecer em decorrência da não vacinação das crianças”, alerta a Dra. Daniella Bomfim, infectologista e Diretora Técnica do Sabará Hospital Infantil.
Pensando na importância de informar pais e responsáveis
sobre a saúde das crainças, o Sabará Hospital infantil aproveita o tão famoso
Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril e lança a campanha “Sabará contra as fake news
na pediatria”. Ao longo de todo o mês, especialistas da Instituição esclarecem
as principais dúvidas sobre doenças respiratórias, vacinação, alimentação,
amamentação, entre outras.
Vacinas
trazem mais males do que benefícios às crianças
“Fake. Essa foi
uma dos notícias falsas mais republicadas nos últimos anos. Por causa disso,
milhares de crianças estão deixando de se vacinar contra doenças que já estavam
controladas no Brasil como o sarampo ou a paralisia infantil. “Vacinem suas
crianças! A vacinação é a maneira mais efetiva de reduzir doenças graves que
podem provocar mortes ou sequelas graves”, afirma o gerente médico e infectologista
do Sabará Hospital Infantil, Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior.
Comer
e entrar na água pode levar a criança à morte
“Fake. Não é o
entrar na água que causa qualquer tipo de problema de digestão e sim os
exercícios e as brincadeiras que ocorrem dentro da piscina. O organismo precisa
de um tempo para realizar a digestão. Sendo assim, se entrar numa piscina e
ficar quietinha, a criança não terá problema. Agora se ela entrar na
água, pular, nadar ou sair correndo, após se alimentar pode sim ter
complicações”, explica a Dra. Caroline Peev, coordenadora do Pronto- Socorro do
Sabará Hospital Infantil.
Depois
de um tempo o leite materno fica fraco e precisa ser complementado com
fórmulas.
“Fake. Desde que
a mãe tenha uma alimentação saudável e balanceada, o leite materno se adapta a
todas as necessidades que o bebê precisa. Mesmo com as crianças internadas na
UTI aqui no Sabará, nós procuramos incentivar as mães a amamentarem seus filhos
para melhor recuperação do bebê ”, explica Denise Madureira, coordenadora do
Serviço de Fonoaudiologia do Sabará Hospital Infantil.
Beijo
no rosto e nas mãos do bebê podem ser dados sem nenhuma problema
Chás
e sucos podem ser adoçados e fornecidos para crianças de qualquer idade
“Fake. O excesso de açúcar não é
indicado em qualquer idade, mas ele é ainda mais nocivo em crianças abaixo dos
dois anos. A inserção desse ingrediente pode causar cáries precocemente nas
crianças, além de contribuir para o surgimento da obesidade infantil. O ideal é
prorrogar ao máximo a introdução do açúcar na dieta infantil, usando apenas os
açúcares “bons” como os encontrados nas frutas”, diz a nutricionista do Sabará
Hospital Infantil, Fernanda Rabelo
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