A alimentação e a forma como vivemos - se saudável ou não - diz muito sobre como nosso corpo vai se portar ao longo dos anos. No caso das pessoas com doenças autoimunes isso não é diferente.
Segundo
o Ministério da Saúde, a doença autoimune ocorre quando o sistema imunológico
reconhece partes / proteínas do próprio organismo corpo como um objeto
estranho, perdendo a capacidade de diferenciar o que é próprio do que não é
próprio. Levando à aumento da produção de anticorpos contra suas próprias
células, tecidos ou órgãos.
Todo o processo de autoimunidade inicia-se no intestino, e começa com a
má alimentação. O que comemos pode ativar ou desativar doenças adormecidas em
nós. Tudo começa na infância e está ligado a nossa alimentação. Por
exemplo, alimentos inflamatórios, como açúcar refinado, doces, sucos
processados, refrigerantes, carboidratos como farinha branca, glúten, óleos de
sementes como os de girassol, soja, canola, milho, alimentos com alto teor de
conservantes como glutamato monossódico, são exemplos de alimentos que
contribuem para piorar os sintomas de quase todas as doenças autoimunes
conhecidas, como: artrite reumatoide, psoríase, artrose, lúpus, problemas
dermatológicos como descamação da pele, dermatites auto imunes e até mesmos
alergias inexplicáveis como: rinite, sinusite, e outras doenças sem causas
aparentes. Todos esses alimentos podem aumentar a inflamação no corpo e piorar
os sintomas causando dores, fadiga, cansaço, desânimo, entre outros.
Uma dieta saudável e antiinflamatória é importante para todos, mas pode ser
particularmente importante para pessoas com doenças autoimunes.
Alguns estudos mostram que certos alimentos podem agravar a inflamação e os
sintomas das doenças, enquanto outros podem ajudar a reduzir a inflamação e
melhorar a função imunológica.
De acordo como um estudo realizado pelo Centro Nacional de Informações sobre
Biotecnologia (NCBI), nos Estados Unidos, um grupo de pessoas com doenças
inflamatórias no intestino, incluindo a Doença de Crohn e colite ulcerativa,
seguiram uma dieta específica, chamada de protocolo autoimune (AIP), que
resultou na diminuição dos sintomas.
O intestino é um dos órgão mais importante e relevantes quando o assunto é
sistema imunológicos e doenças autoimunes.
Alimentos anti-inflamatórios, como fígado de boi, vísceras de animais, coração
de galinha, são ricos em vitaminas do complexo B, vitaminas K2 MK7 e poderosos
antioxidantes, além de peixes ricos em ômega-3, DHA, além da própria luz solar que
esta ligada diretamente a produção de vitamina D3. Todos eles ajudam a
reduzir a inflamação e melhorar a função imunológica.
Esses alimentos contêm vitaminas, minerais e antioxidantes que ajudam a manter
o corpo saudável e fortalecem o sistema imunológico, não por ativação do mesmo,
mas por um ação antiflalatoria, e adormecimento do sistema imunológico.
“A doença Autoimune é uma desordem do sistema imunológico que se inicia na
destruição da mucosa do intestino causada pela ma alimentação, por uma disbiose
intestinal, levando a dificuldade do intestino de filtrar/selecionar o que é
bom ou ruim para o corpo, é quando o próprio organismo não diferencia as
células saudáveis e passa a atacar a si mesmo por uma alteração chamada de
mimetismo molecular. Infelizmente, o tratamento com uma visão mais abrangente e
integrativa do corpo foi muito pouco disseminada, existe outra maneira de
tratar uma doença autoimune que não só com remédios”, explicou o médico clínico
geral e especialista em longevidade, nutrologia, homeostase fisiológica e
modulação hormonal.
“A alimentação é um fator de risco para ocasionar inflamações no organismo e
desencadear patologias diversas com diversas manifestações clínicas. Por isso,
há alimentos que devem ser evitados dentro de uma dieta para os portadores de
doenças autoimunes, pois eles podem sim, agravar um quadro inflamatório ou
beneficiar o tratamento”, finaliza.
Dr.
Aurélio Relíquias - médico clínico geral (CRM 79661/MG) pela FAMINAS. É
pós-graduado em: longevidade, nutrologia, homeostase fisiológica e modulação
hormonal. Dr. Aurélio é criador do Método Hüman, que possui o objetivo de
transmitir conhecimento sobre emagrecimento, saúde física e mental. Já mudou a
vida de mais de 150 mil pessoas com os atendimentos e impactou mais de 300 mil
pessoas através da disseminação de conhecimento nas redes sociais
(@dr.aurelior).
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