Data é marcada
pelo destaque e alerta a importância de alimentar-se com qualidade
No dia da saúde e da nutrição, comemorado dia 31
deste mês, os debates sobre hábitos alimentares saudáveis ganham ainda mais
força. Manter uma alimentação saudável compreende um desafio de muitos
brasileiros, que ainda se veem em uma rotina de má alimentação que causa
impactos diretos à saúde. Os hábitos inapropriados podem acarretar sintomas
imediatos ou impactos em longo prazo no organismo de cada indivíduo que variam
desde um simples desconforto ou intolerância à problemas mais sérios como o
aparecimento de doenças crônicas, tais como, obesidade, diabetes, colesterol
alto, pressão alta, doenças degenerativas, entre outras.
Sabe-se que a obesidade está inerentemente
relacionada a todos esses problemas, aumentando potencialmente o risco de
morbimortalidade. Como um alerta, o Ministério da Saúde aponta em um
levantamento inédito que 6,7 milhões de pessoas estão com esse acometimento no
Brasil.
Parte desses riscos são consequentes a ingestão
recorrente de refeições ricas em alimentos ultraprocessados (sorvetes, balas e
guloseimas, bolos e misturas para bolo, sopas, macarrão e temperos
instantâneos), refrigerantes, carne vermelha e industrializados, fast food, os
quais estão relacionadas às doenças como câncer e inflamações intestinais,
problemas estomacais, doenças cardiovasculares e osteoporose. Isso acontece
devido a grande quantidade de aditivos , açúcar, sódio, gordura trans, aditivos
(conservantes e corantes) adicionados nestes produtos.
Ademais, a falta de disposição, sono desregulado e
imunidade baixa podem ser sinais de alerta para quadros clínicos mais graves
que podem estar relacionados à dieta contemporânea. “As doenças não surgem de
uma hora pra outra. Se a pessoa passa anos consumindo quantidades excessivas de
produtos com grande concentração de açúcar, sódio, entre outras formulações,
você muito possivelmente verá os resultados negativos no seu corpo nos anos
seguintes”, destaca Raquel Teixeira Terceiro Paim, docente do curso de Nutrição
da Unifametro.
’’Saber balancear sua alimentação é muito
importante. Se não consegue retirar os alimentos do seu cardápio, evite comer
com frequência o que te fará mal. Fazer trocas inteligentes nas refeições já é
um ótimo começo. Troque lanches a base de carnes ultra processadas (salsichas,
linguiças, presuntos) por molhos e cremes a base de frango, atum”, explica
Raquel.
Sendo assim, o ideal é optar com maior frequência
na sua rotina, por ingredientes naturais como frutas, de preferência regionais,
na forma in natura, em preparações simples, verduras e legumes, arroz, feijão,
tubérculos (batata doce, macaxeira, inhame) ovos, leites e seus derivados
naturais e fermentados, carnes brancas, temperos naturais como alho, cebola,
pimenta do reino, ervas frescas ou secas, e quando possível, tudo isso, oriundo
de cultivo orgânico.
Dessa forma, uma dieta bem orientada por
profissional capacitado, pode fazer grande diferença em diversos aspectos
orgânicos e nutricionais do indivíduo, contribuindo para a melhora da
saúde, minimizando o risco de doenças, além de promover globalmente a qualidade
de vida. Uma vida saudável é o que todos buscamos e uma boa alimentação é parte
desse caminho.
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