Milhares de estudantes de 17 cidades vão se
reunir em outubro para trocar experiências sobre a prática da empatia
“Eu
me vejo em você”. Com esse tema, estudantes de diferentes escolas colocaram em
prática projetos de empatia durante o ano. Os projetos são criados por alunos
de 6 a 11 anos e serão apresentados no 4º Fórum com Crianças, que acontecerá de
forma online, a partir do dia 26 de outubro. Este ano o encontro reúne cerca de
13 mil participantes.
As
iniciativas apresentadas são realizadas durante o ano, como Projetos de
Intervenção Social (PIS) e têm a missão de abordar, debater e refletir sobre o
cenário atual do mundo e também deixar uma contribuição para a sociedade.
Alguns bons exemplos são o audiolivro criado pela turma do 2º ano do Ensino
Fundamental para crianças cegas ou de baixa visão ou o projeto do 3º ano do
Ensino Fundamental que
discute “os direitos das crianças” e reflete sobre as privações do
trabalho infantil, ambos do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São
Paulo (SP).
Os
temas são explorados de maneira interdisciplinar nas salas de aula do 1º ao 5º
ano e o fórum é a oportunidade de celebrar e reunir todas essas ações. “O
objetivo é que a troca possa fortalecer a experiência, e que as diferentes
cidades, realidades e ambientes possam refletir sobre o que foi realizado”,
explica o coordenador do Ensino Fundamental Anos Iniciais da área de Educação
Básica do Grupo Marista, Tiago Franceschini da Rosa.
Os
projetos e os novos olhares
O
Futuro que queremos é empático? Com essa pergunta orientadora, os alunos
podem refletir e pensar em ações que promovem o bem-estar para além da
comunidade escolar. “As crianças possuem curiosidade e a necessidade de
compreender as experiências do outro. O projeto de intervenção social faz um
resgate dessa interioridade, com um olhar mais voltado à transformação
individual e coletiva das turmas, de modo que isso possa refletir na sociedade
em que vivem”, revela a coordenadora do Ensino Fundamental – Anos Iniciais,
Lilian Gramorelli.
Em
um ano ainda muito impactado pela pandemia, com o ensino híbrido e o retorno
gradativo às aulas, os temas foram desenvolvidos de acordo com o cenário atual.
Neste contexto, é importante valorizar a interculturalidade, que passa pelo
acolhimento às diferenças e a harmonia, e a alteridade, que remete ao diálogo
respeitoso. “A escola é um espaço para o fortalecimento das relações sociais,
com o foco na vivência de forma empática, com as famílias e com o outro”,
reforça a professora Lilian.
Os
resultados dos projetos podem ser conferidos em: https://maristalab.com.br/eu-me-vejo-em-voce/
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Maristas
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