Na América Latina, beijar no rosto é natural em encontros e despedidas. No entanto, cada país latino-americano tem suas próprias regras de conduta e, quando se fala em etiqueta profissional, saudar alguém no México e na Venezuela da mesma forma que no Brasil e na Argentina pode se tornar embaraçoso ou até mesmo arruinar a prospecção de um novo cliente.
A vasta experiência da IMS Internet Media
Services, maior hub de negócios do Vale do Silício para a América Latina, em
desenvolver mercados nos vários países da região tornou possível preparar um
guia sobre a cultura dos cumprimentos em um contexto profissional em alguns
países da América Latina e em três estados brasileiros: São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais. É importante ressaltar que estas são dicas gerais, e
que os costumes podem variar dependendo da situação.
Como cumprimentar em situações profissionais em países
como Argentina, Chile, Colômbia, Peru, México e Brasil?
Beijo no rosto é permitido, mas somente um.
As diferenças aparecem na forma de beijar. Na Argentina
tanto homens quanto mulheres trocam beijos no rosto em encontros profissionais
e pessoais. Em algumas províncias argentinas, os homens se cumprimentam com um
aperto de mão, um abraço e um beijo, consecutivamente. Já no Chile
e no Peru um homem e uma mulher e duas mulheres trocam
beijos no rosto em encontros profissionais e pessoais. Dois homens não se
beijam. Na Colômbia acontece o mesmo, mas quando a situação é formal
é melhor se restringir ao aperto de mão. O Brasil é o
mais complicado. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, um homem e uma mulher e duas
mulheres trocam beijos no rosto em encontros profissionais e pessoais. Homens
trocam beijos apenas em encontros pessoais. No Rio de Janeiro o costume é dar
dois beijos. Já em Minas Gerais os beijos vão de um ou três.
Os mexicanos não beijam no rosto e o normal é que
os homens se abracem e deem tapinhas nas costas com firmeza ao se
cumprimentarem. Da mesma forma, na Venezuela, o aperto de mão é o correto.
Beijo no rosto? Não.
Por onde começar?
Depende de seus
objetivos
Da
mesma forma que as saudações são distintas em cada país, não existe uma fórmula
para abrir um negócio com êxito na América Latina. Cada país da região é
distinto, merecendo atenção especial.
O
México, por exemplo, tende a focar muito nos EUA e tem
interesse em copiar as tendências do país vizinho. Diferentemente, na Colômbia
e no Peru, as características locais são extremamente importantes, e o que acontece
nos EUA não é importante. E enquanto alguns países são cordiais com as
pessoas que falam inglês, é muito importante dominar o espanhol para se ter
sucesso no Chile.
Ser
ignorante em costumes culturais pode se tornar um pesadelo e também pode afetar
seu negócio. Para terem sucesso na América Latina, as empresas precisam de um
especialista que as guiem entre os costumes e as expectativas regionais, e
claro, que lhes explique onde e quantos beijos devem trocar ao chegar.
Portanto
empresas interessadas em abrir ou expandir negócios na América Latina, é
preciso prestar atenção a pequenos detalhes importantes. Há muitas
oportunidades, porém o conhecimento da realidade local é fundamental para não
gerar expectativas que possam ser frustradas. Nas cidades argentinas, por
exemplo, os transportes públicos são muito utilizados, então os aplicativos
nestes nichos tendem a se tornar populares. A infraestrutura de transporte
público não é tão desenvolvida no Brasil, e os congestionamentos são
frequentes. Para escapar do trânsito, a utilização de aplicativos como o Waze é
massiva, sendo que o Brasil é o segundo país com maior número de usuários,
perdendo apenas para os Estados Unidos.
“Oportunidades
de crescimento na América Latina são enormes, particularmente na área de
tecnologia. A região apresenta o maior crescimento em uso da internet, com um
aumento de conectividade de 26% no último ano. O uso de smartphone deve
continuar crescendo cerca de 25% ao ano na região” comenta Gastón
Taratuta, CEO, Partner e Founder do Grupo IMS.
Entender
diferenças como estas são importantes para o lançamento de um negócio na
América Latina. A população latina americana é jovem e conta com usuários
frequentes das mídias sociais. Segundo dados de um estudo da com Score, em 2014
os uruguaios dedicam 13,9 horas ao mês às mídias sociais, os brasileiros 12,6
horas e os argentinos 9,3 horas, enquanto os americanos dedicam 7 horas
mensalmente às mídias sociais.
IMS Internet Media Services
Nenhum comentário:
Postar um comentário