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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Quase 3 milhões de mulheres deixaram de rastrear ou diagnosticar o câncer de mama durante a pandemia, segundo a Dasa

Quase 3 milhões de mulheres deixaram de rastrear ou diagnosticar o câncer de mama durante a pandemia, segundo a Dasa

 

Um levantamento feito pelo time de Data Analytics da Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil, aponta que 2,8 milhões de mulheres com idade elegível e indicação clínica para a realização de mamografia deixaram de fazer exames de rastreio ou para o diagnóstico de câncer de mama, no último ano, nas unidades da rede. A análise revela que 91,1% das brasileiras podem não estar com o acompanhamento em dia nesse período, e em algumas regiões do País, a lacuna de diagnóstico chega a 99,4%. Nesse contexto, a Dasa estima que mais de 49 mil casos suspeitos de câncer de mama deixaram de ser rastreados dentro da rede, o que representa 1,7% do universo de mulheres que não realizaram os exames entre agosto de 2020 e de 2021. 

Na capital paulista, o gap de mamografias nos últimos 12 meses foi de 84,3%. Na Região Metropolitana de São Paulo, o número cresce para 89,3%, enquanto em outros locais do Estado o total chega a preocupantes 99,4% de abandono da prevenção.  

No Estado do Rio de Janeiro a abstenção foi de 89,3%. O Distrito Federal apresentou 95,5%; a Região Sul, 96,8% e, no Nordeste, 96,4% das pacientes não retornaram para o rastreio do câncer de mama na pandemia.  

“Com medo do contágio pelo coronavírus, as mulheres deixaram de lado a rotina de cuidados: consultar o ginecologista e realizar os exames de rastreio, entre eles, a mamografia. Muitas biópsias, cirurgias e sessões de radioterapia e quimioterapia também foram adiadas, resultando em diagnósticos tardios e a necessidade de tratamentos mais invasivos”, explica Emerson Gasparetto, diretor geral de negócios hospitalares e oncologia da Dasa. 

A avaliação do gap de rastreio segue as diretrizes da Sociedade Brasileira de Mastologia, que recomenda que o exame seja feito anualmente para mulheres a partir dos 40 anos, de acordo com critérios médicos individuais. O diagnóstico precoce nessa faixa etária melhora o prognóstico da doença, a efetividade do tratamento e diminui a morbidade associada. Realizada de forma preventiva, a “mamografia de rastreio” é indicada para mulheres que não possuem sinais ou sintomas sugestivos de câncer. Seu objetivo é identificar alterações indicativas à doença e, assim, encaminhar as pacientes com resultados anormais para uma investigação aprofundada. 


Exames presenciais e a Covid-19 

Para a Dasa, divulgar esse levantamento tem como objetivo conscientizar as mulheres sobre o quão segura e necessária é a retomada dos exames preventivos e periódicos. “Nossos hospitais e laboratórios têm um fluxo específico para tratar casos ou suspeitas de Covid-19 e esses pacientes não se misturam ou interagem com os que vão fazer exames eletivos”, garante Gasparetto. 

“Quanto mais cedo o câncer de mama for descoberto, melhores são as chances de sucesso no tratamento e prognóstico positivo para as pacientes. A mamografia pode salvar vidas, pois o exame é capaz de identificar com precisão lesões não palpáveis e milimétricas que, quando detectadas e tratadas precocemente, aumentam as chances de cura em 90% dos casos”, explica Flora Finguerman, mastologista da Dasa .  


Data Intelligence a favor da saúde 

Com o objetivo de diminuir o impacto na saúde global por causa do atraso na busca pelos exames de mama, a Dasa utiliza data intelligence, por meio do Nav, plataforma que consolida a jornada integrada de saúde dos usuários, para identificar mulheres que adiaram o acompanhamento anual e as convida para retomarem a rotina preventiva. 

“Sabendo que, em todo o Brasil, quase 3 milhões de mulheres estão com o rastreio do câncer de mama atrasado, é missão da Dasa, como um ecossistema integrado, acolher, empoderar e facilitar a vida dessas pessoas para que retomem os cuidados com a sua saúde, incentivando que o hábito de zelar por si deve ser mantido constantemente”, conclui Gasparetto.  


Os números do câncer de mama no Brasil  

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, o câncer de mama é o mais prevalente entre as mulheres – excluindo os tumores de pele não melanoma –, com a estimativa de cerca de 2 milhões de casos novos em 2020, ou seja, 24,5% dos diagnósticos de câncer entre elas. É a primeira causa de morte por câncer na população feminina e o intervalo entre os exames de rastreio e diagnóstico não deve extrapolar o prazo máximo de dois anos. 

Nesse cenário, e para chamar a atenção para a necessidade de manter os cuidados com a saúde, a Dasa “antecipou” o começo do Outubro Rosa para o mês de agosto, com o intuito de reforçar a mensagem e abrir diálogo com as pessoas sobre a importância de buscar unidades especializadas para priorizar a prevenção em todos os momentos. Desde o final de agosto, as mais de 900 unidades da rede no Brasil já estão comunicando que o Outubro Rosa é Agora e estão preparadas para atender às mulheres na retomada de suas mamografias. 

No mundo todo, a campanha Outubro Rosa é um movimento de conscientização para o combate ao câncer de mama que foi criado na década de 1990. Trata-se de um dos momentos mais relevantes do ano em relação aos cuidados com a saúde da mulher.  

 


Dasa 

dasa.com.br   


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