Intitulada "O Melhor Produto do Mundo", a ação reuniu influenciadoras famosas para conscientizar sobre a importância do consumo e da doação do leite. Startup parceira disponibilizou ferramentas que aumentam alcance das publicações para até 100% dos seguidores
Desde 1992, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) promove, no mês de agosto, uma campanha para
alertar mães e pais sobre a importância de alimentar os filhos com o leite
materno durante os primeiros meses e anos de vida. O Agosto Dourado, como é
chamado, faz referência ao ‘ouro’ para destacar a preciosidade do alimento e
sua importância para a saúde e o desenvolvimento dos bebês. Após quase 3
décadas de campanha, pela primeira vez, as ações da ONG brasileira "Eu
Apoio Leite Materno" tiveram o auxílio de uma ferramenta capaz de
maximizar o alcance nas redes sociais, e o resultado foi um número 506 vezes
maior de pessoas acessando a página da organização e conhecendo o projeto, que
neste ano foi batizado de "O Melhor Produto do Mundo".
Os dados são do
balanço divulgado nesta semana pela startup Inflr, pioneira em marketing de
influência no País, que disponibilizou gratuitamente sua plataforma para
impulsionar as publicações de apoio no Instagram. Em parceria com McCANN
Health, empresa de comunicação especializada em saúde e bem-estar, a INFLR
aplicou seu método de maximização de posts em perfis de celebridades e
influenciadoras que divulgaram a campanha em seus perfis, como a cantora
Claudia Leitte, a atriz Flávia Alessandra, a apresentadora Titi Müller e a
jornalista Renata Alves.
O sócio e diretor da
empresa, Thiago Cavalcante, explica que, normalmente, as redes sociais limitam
a entrega das postagens, em média, a apenas 5% dos seguidores de um determinado
perfil. Por isso, a empresa se sensibilizou para que a campanha alcançasse o
maior número de pessoas em 2021. "Quando a Inflr começou a crescer,
percebemos o potencial do nosso método em conscientizar mais pessoas em
campanhas como essa, que consideramos urgente. Descobrimos que muita gente
ainda não entende a importância de não deixar que esse alimento falte para os
seus filhos ainda bebês, além da necessidade de que as pessoas doem o leite
materno para os bancos de leite no Brasil, que o fornecem gratuitamente. Como
as redes sociais têm grande alcance, porém limitado devido aos mecanismos de
filtragem delas, decidimos participar voluntariamente das ações para que mais
usuários conhecessem o projeto", afirma.
Segundo o relatório
divulgado pela Inflr, que analisou os resultados da campanha nos perfis das
quatro influenciadoras e no da página De Um Pra Cinco, a quantidade total de
visualizações orgânicas dos posts relacionados à campanha foi de 127.153. Já
com o Modelo Inflr, foram 3.503.554 visualizações, um aumento 26 vezes maior.
Somente no perfil da cantora Claudia Leitte, que alcançou 25.110 impressões
orgânicas, o crescimento foi de 46 vezes, alcançando 1.163.811 visualizações.
Mas o grande destaque, de acordo com Thiago Cavalcante, foi o número de pessoas
que de fato clicaram e conheceram o projeto da ONG "Eu Apoio Leite
Materno".
"Apenas 146
pessoas clicaram nos links que direcionavam à página de forma orgânica, sem o
nosso modelo de divulgação. Mas com esse método, foram 73.815 cliques, 506
vezes mais! Este resultado nos deixou bastante satisfeitos, pois entendemos que
conhecer a fundo o projeto é ainda mais importante, principalmente quanto à
questão da doação do leite materno, já que a ONG é bastante didática sobre isso
e, atualmente, os estoques do alimento nos bancos de todo o país não estão no
nível ideal", diz o diretor da Inflr.
Causa urgente
De fato, o alerta é
válido, segundo o médico pediatra Moises Chencinski, mentor do projeto. Ele
afirma que a ampla divulgação da causa é necessária para além das datas
comemorativas, pois o Brasil enfrenta dificuldades em repor o alimento nos
bancos que oferecem gratuitamente. "Nosso país tem a maior rede de banco
de leite de mãe do mundo à sua disposição, de forma gratuita, o que também
depende de doações por parte da sociedade, pois em diversos momentos o produto
fica em estado de escassez. Muitas mães não conseguem produzir o alimento em
quantidade ideal e precisam recorrer aos bancos, enquanto muitas produzem o
leite além do necessário para seus filhos e às vezes não sabem do valor que ele
tem para outras crianças", explica.
O médico comemorou o
alcance da campanha neste ano. "Muita gente acha que qualquer tipo de
leite serve para os bebês, o que não é verdade. Durante os dois primeiros anos,
este alimento oferece tudo o que a criança precisa para crescer e se
desenvolver ao máximo, além de oferecer maior proteção ao sistema de defesa do
organismo. E como essa audiência nunca antes registrada pela nossa ONG nas
redes sociais, com certeza mais pessoas saberão disso pelo ‘boca a boca’, e
menos bebês ficarão sem esse precioso alimento", afirma Moises Chencinski.
Mesmo fora do Agosto
Dourado, as ações continuam nas redes sociais da ONG "Eu Apoio Leite
Materno" para conscientizar o maior número de pessoas. Quem se interessar
em doar ou adquirir o leite materno, de forma gratuita, pode consultar o banco
de leite mais próximo através do site omelhorprodutodomundo.com.br. A página
também fornece dados como informações nutricionais sobre o alimento e a relação
da amamentação com a covid-19.
Nenhum comentário:
Postar um comentário