Tratamentos precoces e
procedimentos de urgência, como os do Vera Cruz Hospital, são efetivos para
salvar pacientes com doenças cardiovasculares
"Aos 37 anos, eu
infartei. Depois disto, a minha vida é outra", conta a bancária Ana Carla
Basso Fussi, de 43 anos. "Eu vivia uma fase bem animada da minha vida, era
um domingo, saí para dançar com os amigos, mas não consegui me divertir,
comecei a sentir um cansaço, como se fosse ficar gripada, e preferi voltar para
casa. No dia seguinte, senti uma angústia no peito, e uma colega de trabalho me
levou para o hospital. Ao receber atendimento, foi detectado que eu havia
infartado", recorda.
A bancária é uma das
exceções que procura por atendimento ao sentir os primeiros sintomas. Segundo
Silvio Gioppato, cardiologista do Vera Cruz Hospital, muitas mortes por
problemas do coração acontecem sem qualquer atendimento, em casa, por
negligência a sinais de que algo está errado. "É importante estar atento
aos sinais de infarto mais comuns, como a dor típica no peito, em aperto, predominando
do lado esquerdo e irradiando para o ombro e braço esquerdos. Nos idosos,
mulheres e diabéticos também devemos levar em consideração o mal-estar
indefinido, de início súbito ou dor na boca do estômago que se irradia para
pescoço e mandíbula. Habitualmente, há sintomas associados, como suor frio que
predomina na parte superior do corpo, náuseas, vômitos, palidez, mal-estar
indefinido e dor no peito", exemplifica.
A agilidade é um fator
determinante para a sobrevivência dos pacientes que apresentam sintomas
cardiovasculares. "Cada minuto é decisivo para salvar uma vida. No Vera
Cruz Hospital, temos um Centro Cardiológico completo para urgência e
emergência, 24 horas por dia, com protocolos assistenciais para rápida detecção
de problemas cardiológicos", descreve o coordenador da cardiologia do Vera
Cruz Hospital, Dr. Silvio Pollini, que ainda destaca um dos tratamentos
disponíveis à população no hospital. "Para uma pessoa que teve infarto
agudo do miocárdio, por exemplo, podemos realizar o cateterismo de urgência com
angioplastia coronária primária, procedimentos percutâneos para correção de
cardiopatias estruturais, além da abordagem cirúrgica das doenças
cardiovasculares, sejam eletivas ou nas urgências".
O hospital também
conta com outros exames, como ecocardiograma de última geração, exames
intraoperatórios, incluindo ressonância magnética nuclear com imagens
tridimensionais, angiotomografia de coronárias e angiotomografia de
coronavírus. "Prevenir, diagnosticar e tratar com os melhores equipamentos
e especialistas, cuidando de cada vida desde o primeiro contato com o paciente
até o alcance do resultado clínico de sucesso, essa é a missão da cardiologia
do hospital", concluiu Pollini.
As doenças
cardiovasculares estão entre as que mais causam mortes no Brasil. Segundo dados
do Cardiômetro (indicador da Sociedade Brasileira de Cardiologia), 1,1 mil
pessoas perdem a vida todos os dias com problemas de coração: cerca de 46 por
hora, 1 morte a cada 90 segundos.
Os dados por si só já
chamam a atenção e, somados à pandemia do novo coronavírus (que chega ao 18º
mês em setembro), preocupam ainda mais. Um levantamento feito pela Associação
Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), com dados do Portal da
Transparência, mostra um crescimento de 6,4% em relação às doenças cardíacas em
2020, com destaque para as de causas cardiovasculares inespecíficas, 50%, que
são as mortes ocorridas em casa. O que poderia ter acontecido com a Ana, se não
tivesse procurado por atendimento.
Os números ganham destaque
na quarta-feira (29), Dia Mundial do Coração. A data tem como meta alertar a
população sobre prevenção destas doenças que, em 2021, já causaram mais de 280
mil mortes. Na visão de Gioppato, o crescimento neste número torna a prevenção
ainda mais urgente. "Por isso, sempre saliento sobre a questão da
importância da cautela, da valorização para os cuidados com essas doenças. Só
assim conseguiremos reduzir as chances de eventos cardiovasculares",
reforça.
Dentre as doenças
cardiovasculares, duas se destacam: o infarto e o AVC (acidente vascular
cerebral), responsáveis por mais mortes e incapacitação no mundo,
respectivamente. Dos óbitos por infarto, 66% são de pessoas que não chegam a
receber assistência médica (morrem na rua ou em casa), sendo grande parte
passíveis de serem evitadas ou postergadas com cuidados preventivos e medidas
terapêuticas. "O alerta, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores
de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter essa grave
situação", adiciona Gioppato.
Hospital Vera Cruz
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