CONFIRA 5 DICAS DE COMO SE PREPARAR PARA SUA CHEGADA
É importante considerar algumas recomendações
para a adaptação segura de um novo pet em casa, principalmente quando já existe
um outro animal de estimação
Já é comprovada que
a convivência com os animais é benéfica para os seres humanos e, por isso, não
é estranho que as pessoas que já têm um pet em casa queiram aumentar a família
trazendo outros membros. No entanto, é preciso ficar atento a alguns cuidados
importantes. A Médica-Veterinária Amanda Correa, da Mars Petcare, separou
algumas 5 dicas essenciais para auxiliar no processo de adaptação desse novo
pet.
• Espécies
diferentes no mesmo ambiente
Caso o tutor tenha
interesse em ter cães e gatos, por exemplo, é interessante ressaltar que a
adaptação é mais fácil quando são filhotes. É preciso ter em mente que
por serem animais muito distintos, exigem tratamentos específicos a cada
perfil. Portanto, o ambiente deve ser planejado para que eles possam expressar
suas respectivas personalidades e instintos. Se a adaptação ocorrer na fase
adulta, a introdução deve ser gradual e o tutor deve monitorar de perto o
comportamento, já que gatos costumam não se sentir confortáveis na presença de
cães. Uma boa opção é deixar alternativas de proteção caso ele se sinta
ameaçado, como
lugares altos que possa escalar. Vale ressaltar que o temperamento de ambos
interferirá na receptividade e adaptação.
• O momento da
interação
No primeiro
encontro, o tutor deve fazer uma introdução gradativa, sempre com supervisão e
atenção aos sinais corporais que o animal expressa. Com os cães, caso haja
necessidade, pode ser utilizada a coleira de contenção, mas o esperado é que
com o tempo eles se acostumem com o cheiro um do outro e a convivência seja
mais natural e tranquila.
Uma prática
interessante para facilitar a adaptação é a inclusão de brincadeiras que
promovem o contato entre os pets. Para os cães, a utilização de bolas e
recompensas por bom comportamento são bem-vindas. Já para os gatos, é
interessante enriquecer o ambiente com itens que estimulam a personalidade
caçadora dos felinos, como as varinhas de pescar, entre outros.
• Alimentação
Os comedouros e
bebedouros devem ser separados para evitar disputa de território. Entretanto, o
momento da alimentação é uma excelente oportunidade para criar conexão entre os
pets. Petiscos, por exemplo,
são muito usados como forma de recompensa para bons comportamentos. Esta
metodologia é uma tendência que vêm ganhando espaço expressivo no cenário
mundial, pois o treinamento se baseia nos princípios científicos da
aprendizagem animal via motivação. Vale só ficar de olho na quantidade diária
de calorias que o pet consumirá, evitando o sobrepeso.
• Ciúme entre os
pets
O ciúme pode ocorrer
principalmente entre cães e se a chegada deles acontecer em momentos distintos,
já que o cão que já residia na casa pode sentir que está perdendo espaço. O
recomendado é o tutor agradar e dedicar atenção aos pets de forma igualitária.
Já os gatos podem adotar um comportamento mais competitivo na presença de
outros gatos, por serem animais territorialistas.
• Necessidades
fisiológicas
Entre os cães, é
improvável que eles façam suas necessidades em locais diferentes, pois o cheiro
é o principal atrativo e a maneira instintiva de demarcação de território. Nos
gatos esse comportamento muda e caso tenham dois ou mais felinos, as caixas de
areia devem ser separadas. Um ponto de atenção é que a limpeza diária da caixa
interfere diretamente na saúde urinária da espécie, os felinos evitam o uso da
caixa de areia caso ela esteja suja, ou seja eles tendem a diminuir o número de
micções favorecendo a saturação da urina e propiciando a formação dos cálculos
urinários, por isso, a adaptação e o manejo correto é crucial.
A MARS, Incorporated
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