Consumidores discutem planos de compras
Pesquisa
da Oracle Retail com 510 compradores brasileiros mostra que quase 43% planejam
gastar o mesmo ou mais em presentes este ano
Embora a pandemia
tenha causado um aumento nas compras online, uma nova pesquisa da Oracle Retail
mostra que muitos clientes estão prontos para se aventurar de volta às lojas
nesta temporada de férias. Quatorze por cento dos compradores pesquisados planejam fazer a maior parte de suas compras na
loja, com 47% planejando dividir as compras online e físicas. Ainda outros 9%
planejam retirar suas compras no estacionamento (drive-thru). Apesar do ano
desafiador, 43% dos consumidores esperam gastar o mesmo ou mais nas compras de
Natal do que no ano passado.
Os clientes, no
entanto, não querem lidar com o incômodo das devoluções. Enquanto no ano
passado 87% dos consumidores da América Latina planejavam fazer pelo menos uma
volta, neste ano esse número caiu para apenas 45% para o Brasil.
"As férias
prometem testar a capacidade do varejista de atender aos clientes como e onde
eles desejam comprar", disse Mike Webster, vice-presidente sênior e
gerente geral da Oracle Retail. "Com os clientes comprando on-line e na
loja fisica, e aproveitando as novas opções de recuperação, como retirada na
calçada, os varejistas terão que usar todos as suas armas para atender às
expectativas do cliente em um ambiente já difícil. "
A pesquisa entrevistou
510 consumidores no Brasil, junto com milhares de outros nos Estados Unidos,
Austrália, China, México, Itália, França, Alemanha e Emirados Árabes Unidos em
setembro de 2020 sobre seus hábitos e planos de compras durante a pandemia do
COVID-19 para as festas de fim de ano. Abra uma cópia gratuita do relatório aqui .
Lista de presentes de
Natal
Com as viagens
limitadas e o desejo de evitar devoluções, não foi surpresa ver os
vale-presentes como um das três principais opções de Natal neste ano. Aqui está
o que os consumidores disseram que planejam gastar mais neste ano:
• 57% - vestuário e
necessidades;
• 42% - eletrônicos;
• 24% -
cartões-presente;
• 14% - artigos
esportivos / hobbies;
• 9% - artigos de luxo
(bolsas, moda e joias).
"Com mais
consumidores evitando devoluções, o resgate de vale-presentes será a próxima
grande oportunidade para os varejistas envolverem os clientes e estenderem as
vendas após o feriado", observou Webster.
Sem estoque, sem sorte
A falta de estoque e
atrasos inesperados serão as principais maneiras de os varejistas entrarem na
lista deste ano.
• 35% dos
entrevistados disseram que mercadorias fora de estoque e 56% que funcionários
despreparados estavam no topo da lista do que poderia causar uma experiência de
compra ruim.
• 75% disseram que não
gostariam de esperar que um item voltasse ao estoque antes de tentar outra
marca.
"Na pandemia, o
estoque de muitos varejistas nas lojas foi totalmente esgotado",
acrescentou Webster. "Durante as férias, será fundamental para os
varejistas abasteçam as prateleiras e usarem seus locais físicos tanto para
atender os clientes quanto como centros de distribuição para lidar com pedidos
online e enviar as remessas rapidamente".
Os shoppings
funcionam, mas as precauções de segurança e as máscaras são cruciais
Embora tenha havido
muita discussão sobre como os shoppings fechados se sairão na pandemia, os
clientes não estavam preocupados com a local, desde que as devidas precauções
de segurança estivessem em vigor.
• 12% dos compradores
se sentem mais seguros em um shopping interno; 27% em estabelecimentos
comerciais ao ar livre; e 61% estavam satisfeitos com as precauções de
segurança adequadas;
• 92% disseram que era
importante ver funcionários e outros clientes usando máscaras;
• 94% disseram que era
importante ver os esforços de limpeza visíveis;
• 74% dos compradores
observaram que o checkout sem contato era importante;
• 86% apontaram os
níveis de ocupação reduzidos nas lojas como chave;
• 35% dos compradores
também disseram que a falta de distanciamento social faria com que tivessem uma
experiência de compra ruim.
Os consumidores se
socializam com novas marcas
Como os consumidores
passaram mais tempo comprando online durante o COVID-19, a pesquisa constatou
que 34% descobriram novas marcas nas redes sociais. Este é um sinal claro para
os varejistas de que o aumento da publicidade social neste período de festas
pode impactar as vendas.
• 72% desses
compradores descobriram uma nova marca via Instagram;
• 69% via Facebook;
• 60% via YouTube;
• 13% via TikTok.
O pesadelo da entrega
antes do Natal
Enquanto os varejistas
experimentam opções alternativas de recuperação, a entrega em domicílio ainda é
a principal escolha entre os consumidores. Isso pode representar um pesadelo
para a entrega, pois o tempo de envio será naturalmente estendido devido ao
volume. Para aliviar a ansiedade, 91% dos consumidores disseram que atualizações
em tempo real sobre a localização do item durante o processo de entrega são
importantes. Veja como os compradores planejam recuperar suas compras online:
• 76% dos
entrevistados preferem entrega em domicílio;
• 15% irão comprar
online e retirar na loja;
• 9% irão comprar
online e retirar por meio do clique e retire pelo sistema drive-thru.
"Todos os pais
que aguardam a chegada do presente de Natal de seus filhos vão atestar que a
transparência dos varejistas é uma necessidade absoluta", observou
Webster. "As marcas precisam ter sistemas para se comunicar com os
clientes em cada etapa do processo - do pedido à entrega".
Mudança do navegador
para o comprador
Ao fazer compras
online ou na loja, os consumidores citaram estes motivos para mudar de um
navegador para um comprador:
• 71% um ótimo preço;
• 51% de ofertas ou
descontos especiais (como compre um e ganhe outro grátis);
• 35% de
disponibilidade imediata e entrega rápida.
Oracle Retail
www.oracle.com/br
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