A falta de recursos como dispositivos com acesso à internet, é um dos motivos.
O retorno das aulas presenciais do ensino básico
têm gerado grande polêmica entre as famílias brasileiras. E embora poucos sejam
a favor do retorno, o Trocando
Fraldas em seu mais recente estudo, constatou que 46% das mães e pais
brasileiros não têm condições que os filhos participem do ensino remoto sem
restrições, ou seja, que usufruam de todas as aulas em todas as formas que são
apresentadas (online ou pelo TV).
Os dados por estado demonstram que Santa Catarina,
Rio Grande do Sul e Paraná, estão no topo da lista das famílias que têm
condições de fazer os filhos participarem do ensino remoto sem restrições. Com
57% para o Rio Grande do Sul, e 52% para os outros dois estados. Já em São
Paulo, pelo menos metade da população, tem ou teria condições dos filhos participarem
dessa forma de estudo remoto. E no Rio de Janeiro, 44% dos participantes
responderam terem condições para tal.
O estudo também constatou que 86% das mães e pais
brasileiros concordam que as aulas presenciais não devem ser retomadas no
momento. Ou seja, mesmo que 46% não consigam fazer que os filhos participem do
ensino remoto sem restrições, a grande maioria é a favor de manterem os filhos
em casa no momento.
No Espírito Santo, Piauí e Rio Grande do Sul, 87%
dos participantes não concordam com a retomada das aulas no momento. Em São
Paulo, estado com o maior número de casos, 85% da população acredita que a
suspensão das aulas deve ser mantida. Já no Rio de Janeiro, 82% dos
entrevistadas concordam com o não retorno. Dentre todos os estados, Alagoas é o
que menos concorda com a prorrogação da suspensão das aulas, com 71% dos
participantes.
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