Autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gerenciamento de relacionamentos são soft skills fundamentais para o sucesso profissional em diversas áreas
A área comercial descobriu que a inteligência emocional é uma
habilidade que será cada vez mais valiosa para as vendas. O tema inteligência
emocional com foco nos negócios foi introduzido pelo psicólogo Daniel Goleman
na década de 1990, quando ele realizou um estudo em mais de 200 empresas de
grande porte e identificou algumas habilidades em comum em gestores de sucesso.
De uma forma, que foi possível provar que a inteligência emocional está
diretamente ligada aos bons resultados das empresas.
Esse mesmo estudo, apontou que a inteligência emocional é
responsável por 67% das habilidades consideradas necessárias para um desempenho
superior em líderes. Sendo até 2x mais importante que o conhecido técnico ou o
QI. Ricardo Vasco, Head de Aquisição da Leads2b (www.leads2b.com), startup focada em automatização de vendas B2B lembra de
um estudo sobre o tema realizado pela AT&T. “Todos os níveis de
gerenciamento, os funcionários que possuem inteligência emocional são 20% mais
produtivos que os demais, por isso desenvolve essa soft skill é tão importante
no mercado de trabalho”, explica Vasco.
O termo inteligência emocional é a capacidade do profissional de
reconhecer e gerenciar suas próprias emoções e os sentimentos. São divididas em
4 pilares fundamentais.
Autoconsciência: a autoconsciência é o pilar
da inteligência emocional relacionado a estar ciente de suas emoções e
reconhecer como elas se manifestam conforme surgem. Por exemplo, uma emoção
como nervosismo pode ser uma mistura de certos pensamentos (“Não sou bom nisso”
ou “Estou com medo de cometer um erro”) e certas sensações em nossos corpos
(arrepios, taquicardia, suor frio, entre outros). “Conhecer a si mesmo é uma
forma de entender de verdade o que quais são os seus limites e também analisar
de que maneira eles podem ser maximizados para você ter um resultado
profissional cada vez melhor, existem testes, planilhas e meditações guiadas
que podem auxiliar nessa busca interna”, comenta o especialista da Leads2b.
Autogerenciamento: o autogerenciamento é a parte
da inteligência emocional que se relaciona ao gerenciamento das suas emoções e
a busca de maneiras melhores ou positivas de expressá-las. Dependendo da
situação, existem muitas estratégias diferentes que podemos usar para regular
melhor nossas emoções. Vamos vê-las a seguir. Boas maneiras de desenvolver esse
pilar é prestar atenção em como você se sente no momento é o primeiro passo
para um autogerenciamento mais eficaz de seu comportamento ou criando uma lista
de situações ou eventos que geram emoções negativas, como raiva ou frustração.
Então, desenvolva e escreva uma forma para lidar com essas situações de um
jeito positivo e eficiente. Sempre revise essas estratégias para estar
preparado para colocá-las em prática.
Consciência social: existe uma grande diferença
entre os nossos sentimentos e pensamentos, com as emoções e pensamentos dos
outros. A consciência social, nesse caso, é a parte da inteligência emocional
que nos ajuda a fazer essa distinção. “Ou seja, a consciência social é a
capacidade de ver as coisas do ponto de vista de outra pessoa, considerando
seus pensamentos e sentimentos individuais sobre uma experiência. Claro que
nunca vamos poder entender exatamente como outra pessoa se sente. Mas é
possível aprender sobre os pensamentos e sentimentos do outro, prestando
atenção à forma como ele se comunica – seja verbal ou não verbalmente”,
ressalta Vasco. Para desenvolver essa skill é válido praticar a empatia, se
colocando no lugar das pessoas que estão ao seu redor e praticando suas
habilidades de escuta ativa.
Gerenciamento de relacionamentos: o gerenciamento de relacionamentos é a parte da inteligência
emocional onde respondemos às emoções das outras pessoas. Para um bom
gerenciamento de relacionamentos, é preciso estar sintonizado com as emoções
das outras pessoas, principalmente como elas respondem às nossas ações e
comunicação. ”Ou seja, nossas emoções afetam as outras pessoas assim como as
emoções delas nos afetam. Como quando, por exemplo, você entra em um lugar onde
as pessoas estão deprimidas ou muito agitadas e começa a se sentir assim
também, sem nem saber o porquê”, comenta o Head de Aquisição da Leads2b. O mais
importante é desenvolver a consciência e habilidades nos três primeiros
domínios da inteligência emocional. Ter consciência das emoções (autoconsciência),
para ser capaz de gerenciar essas emoções (autogerenciamento) são habilidades
essenciais que sustentam um bom gerenciamento de relacionamentos.
“Em resumo, desenvolver a inteligência emocional é uma jornada
através de cada um de seus pilares, buscando melhorar um a um todos os aspectos
envolvidos. Se a ideia é aprimorar essa soft skill, tenha em mente que esse
processo não é automático”, completa Ricardo Vasco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário