Você já
parou para pensar que as crianças que estão nascendo hoje deverão se aposentar
em meados do ano de 2085 e que é nossa responsabilidade educar e preparar essa
geração para o futuro?
O grande
desafio é que não temos ideia do que nos espera no futuro. Apesar de todo o
conhecimento que já tivemos acesso até hoje, ninguém no planeta sabe como ele estará
nos próximos 5 anos. Bom, se não sabemos o que irá acontecer em um futuro tão
próximo nossa preocupação deixa de ser somente o futuro das nossas crianças e
nos convida a repensar o nosso próprio futuro.
Você já
deve ter percebido como a tecnologia vem participando de forma cada vez mais
intensa da sua vida, não é mesmo? Um exemplo clássico é o Facebook, que
atualmente é a plataforma de mídia social mais influente e poderosa do mundo.
Para muitos de nós, já faz parte de nossas rotinas diárias, mas cada vez que
usamos o Facebook, estamos interagindo inconscientemente com uma Inteligência
Artificial (IA). De acordo com Zuckerberg, ao entender como nos comportamos no
Facebook, a IA nos faz recomendações de coisas e temas que nos interessam e
atendem nossas necessidades. Outras IA muito comuns e usuais são a Alexa
(Amazon) e a Siri (Apple) que ocupam o topo das assistentes virtuais mais
acionadas pelos usuários.
A
Inteligência Artificial (IA) e automação irão impactar fortemente nossa maneira
de trabalho nos próximos anos, isso porque podem resultar na substituição de
milhões de postos de trabalho em um curto espaço de tempo. Recentemente o
Facebook decidiu encerrar os testes de um projeto que criou uma linguagem
própria. Porém, isso já é uma mostra da potencialidade da Inteligência
Artificial e como ela pode fugir do nosso controle. Pessoas como Stephen
Hawking, Bill Gates e Elon Musk estão alertando a todos sobre esses perigos da
inteligência artificial, e apesar de estarmos longe de uma revolução dos robôs contra
os humanos, algumas mudanças já começam a afetar nossas vidas.
O que fazer
então para se destacar os diferenciais humanos e estar sempre um passo à frente
dessas novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas? A resposta parece bem
óbvia, porém acredito naquela velha máxima que o óbvio precisa ser dito. A
tecnologia está atingindo escalas inimagináveis de desenvolvimento porque
pessoas estão investindo todos os recursos necessários para este fim. Como
seria se investíssemos nosso tempo, dinheiro e energia no nosso próprio
desenvolvimento? A resposta é bem óbvia também.
O caminho é
simples, mas não quer dizer que seja fácil. Fomos educados para abandonar a
criatividade à medida que nos tornamos adultos. O medo de cometer falhas e o
medo do sermos julgados caminha na contramão do processo evolutivo da
humanidade. Não existe ideia original que resista ao medo de errar. Fomos
criados para sermos bons em tudo, no futebol e na matemática, na dança e na
língua portuguesa, nas artes e nas ciências. E a única coisa que pudemos
constatar, ao longo dos séculos, é que estamos nos tornando medíocres em tudo
porque não incentivados a ser geniais naquilo que realmente importa ou nos
interessa. Nossos talentos tem sido deixados de lado, e até mesmo inibidos,
para atender aos padrões sociais e culturais impostos.
A
genialidade humana, e consequentemente seus diferenciais frente às tecnologias
por nos criadas, percebida em nomes que marcaram a história da humanidade como
Einstein, Leonardo DaVinci e muitos outros, consiste em entender que a
inteligência é:
- Variada: Nossos talentos são formados a partir
da forma como vivenciamos o mundo. Nossas experiências são formadas a
partir do que vemos, ouvimos e sentimos.
- Dinâmica: através das diversas interações do
cérebro humano, caminhando entre o racional e o emocional, a sobrevivência
e a prosperidade.
- Distinta: a partir do momento que descobrimos
nossos verdadeiros talentos e encontramos uma forma verdadeiramente
criativa e inteligente de usá-los no que fazemos nos tornamos únicos.
Eu acredito
que a nossa única esperança para o futuro é adotarmos uma nova concepção sobre
a riqueza humana e iniciarmos a exploração dos recursos ilimitados que ainda
não foram descobertos. O prazer de nos tornarmos engajados em qualquer
atividade eleva nossa performance em até 4 vezes sem aumentar o esforço para
obter o resultado. Você acha que vale a pena?
Wanessa Fonseca - mãe, escritora, professora e
consultora de desenvolvimento humano e de negócios. Fundadora da UP Results,
que ajuda empresários a construirem resultados acima da média. CEO da
Innermetrix Goiás focada em Gestão Inteligente de Pessoas,
levando indivíduos, times e empresas a alcançarem o dobro da performance com a
metade do esforço. Entusiasta da inovação, tecnologia, neurociências e
psicologia positiva. Treinadora comportamental formada pelo IFT - Massaru
Ogata, Master Coach, Practicioner em Programação Neuro Linguística e Mentora de
empreendedores. Foi executiva de finanças em grandes empresas durante 15 anos
até ter sua vida transformada pelo autoconhecimento e se apaixonar pelo
desenvolvimento humano, tornando essa sua missão de vida
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