A dieta é um importante coadjuvante no tratamento e deve ser prescrita
pelo médico-veterinárioShutterstock/Divulgação PremieRpet®
Atualmente, estima-se que 10% dos cães terão alguma doença
cardíaca a partir dos 5 anos de idade, proporção que aumenta para 25% a partir
dos 9 anos e para 75% quando consideramos cães com idade superior a 16 anos.
Por isso, o “Setembro Vermelho”, conhecido como o mês internacional do coração,
conscientiza os tutores sobre a importância da prevenção de doenças cardíacas.
As doenças do coração nos pets, na maioria das vezes,
chegam de forma silenciosa. Portanto, a prevenção e a atenção aos sintomas
devem ser constantes.
"A Insuficiência Cardíaca
Congestiva, ou ICC, é a principal consequência das doenças cardíacas em
cães, e ocorre quando o coração não está bombeando sangue suficiente para
atender às necessidades do organismo. Como resultado, pode ocorrer acúmulo de
líquido nos pulmões, abdômen e em outros tecidos por todo o corpo", aponta
o médico-veterinário Flavio Silva, supervisor de capacitação técnico-científica
da PremieRpet®.
Alguns sinais do dia a dia devem ser levados em
consideração para identificar a doença, principalmente se eles forem
frequentes. “Tosse seca, dificuldade para respirar, cansaço, falta de apetite e
perda de peso são os sintomas mais alarmantes e exigem avaliação do médico-veterinário”,
afirma Silva.
A alimentação também faz parte do tratamento
Os alimentos de alta qualidade devem sempre fazer parte
da vida do pet para os cuidados preventivos. No entanto, quando a enfermidade
já está instalada, é necessário que, além do tratamento prescrito pelo
médico-veterinário, o pet receba um alimento específico, especialmente
formulado para suas necessidades.
“A nutrição clínica do cão cardiopata deve fornecer quantidades adequadas de proteínas para preservar a massa muscular, além de manter o sódio em níveis moderados para evitar que, em uma tentativa de compensar o problema cardíaco, o organismo comece a reter sódio e tentar aumentar a pressão sanguínea”, avalia Flavio.
Além disso, é importante que o
alimento contenha ingredientes como ômega 3, para modular a resposta
inflamatória; taurina, que tem poder antioxidante e colabora com os músculos
cardíacos; e l-carnitina, para aumentar a produção de energia para o coração.
Ao seguir o planejamento nutricional, sempre com o acompanhamento do médico-veterinário, o tutor poderá manter o bem-estar do cão cardiopata. A detecção precoce e um tratamento adequado podem garantir uma vida mais longa, saudável e feliz ao pet.
PremieRpet®
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