No Hospital Amaral Carvalho, programas gratuitos
orientam sobre sintomas que podem levar à detecção da doença e possibilitar
maiores chances de cura
Para reduzir o impacto do câncer no
mundo, a União Internacional para Controle do Câncer, com apoio da Organização
Mundial da Saúde (OMS), comemora o Dia Mundial do Câncer, em 4 de fevereiro,
desde 2000. A iniciativa, que completa 20 anos, incentiva a mobilização de
governos e da população para evitar milhões de mortes a cada ano.
O oncologista clínico do Hospital
Amaral Carvalho (HAC) Carlos Mendonça Beato afirma que a data é um
importante alerta para a prevenção e diagnóstico precoce da doença. “Só
conseguimos melhorar os índices de cura e sobrevida se a detecção do câncer for
feita logo no início, quando os tumores podem ser tratados mais facilmente e
com respostas muito positivas”.
Beato destaca que, com tecnologias
cada vez mais complexas e investimentos em recursos e equipes altamente
qualificadas, o HAC oferece tratamento de excelência a pacientes vindos de todo
o Brasil. “Promovemos a saúde e bem-estar também através de programas de
prevenção com orientações gratuitas à comunidade sobre sintomas que podem levar
à detecção de diferentes tipos de câncer e possibilitar maiores chances de
cura”.
O médico ressalta que a população
deve estar atenta à saúde e buscar atendimento especializado sempre que notar
alguma alteração. “Mulheres devem estar em dia com exames, como mamografia e
Papanicolaou. Os homens devem realizar periodicamente o teste de PSA e toque
retal, após os 50 anos. Todos devem manter hábitos saudáveis, com alimentação
equilibrada, prática de exercícios e evitar o consumo de álcool e cigarro”,
exemplifica.
Sentindo na pele
No início de 2019, a jauense Érica
Granado se assustou com o diagnóstico de um câncer. “Sempre tive uma pinta
perto do pescoço, mas nunca tinha reparado nela. De repente, começou a mudar de
cor e dobrou de tamanho. Foi quando meu esposo me levou ao Programa de
Prevenção do Amaral Carvalho para ver do que se tratava”, lembra.
Um melanoma, tipo mais agressivo de
câncer de pele, foi o resultado da biópsia. Em menos de uma semana, a paciente
já tinha passado por consulta com a dermatologista do HAC e agendado a cirurgia
de remoção do câncer. “Fiquei maravilhada com a rapidez que permitiu um tratamento
mais tranquilo. Não precisei de nenhuma terapia além dessa pequena cirurgia”,
comemora.
Hoje, Érica leva uma vida normal e
passou a se cuidar mais. “Uso protetor solar, evito a exposição ao sol e sempre
examino a minha pele. Agora sei da importância de me cuidar”, afirma.
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