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sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Da entrevista à efetivação: gestores dão dicas do que esperam dos estagiários

Comunicação, adaptabilidade e proatividade são habilidades em destaque para garantir a promoção e seguir carreira no mundo do trabalho


Etapa essencial para associar teoria à prática, iniciar um estágio representa um desafio na vida do estudante. Apenas no primeiro semestre deste ano, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) registrou 21.181 novos contratos de estágio. Atualmente, a entidade ainda oferece cerca de 4 mil oportunidades em todo o estado e em diversas áreas para estudantes que buscam iniciar a carreira profissional. Gestores dão dicas de habilidades que esperam dos estagiários para aqueles que procuram estágio ou desejam se destacar na empresa. Confira: 


Currículo e entrevista

Para montagem do currículo, é preciso destacar as hard skills (habilidades técnicas) com criatividade, objetividade e honestidade. Quanto mais experiências e certificações comprovarem essas habilidades, maiores são as chances de conquistar a vaga. “Quando iniciamos o recrutamento, normalmente buscamos no currículo — além dos requisitos obrigatórios — habilidades técnicas, cursos, idiomas, voluntariado ou atividades vivenciadas durante a faculdade”, detalha a psicóloga organizacional do Clube Curitibano, Jéssica Lavandoski.

Inserir informações que extrapolam o seu conhecimento pode causar problemas durante a entrevista ou nas avaliações feitas pelos gestores das empresas, que observam a fluência na fala e a postura do candidato para comprovar as informações. “Na entrevista, a principal característica é a iniciativa e a vontade de contribuir e aprender. Isso pode ser percebido na  comunicação, disponibilidade para entrevista, postura, proatividade, flexibilidade, busca por crescimento e carreira”, explica a psicóloga.

As habilidades mais buscadas pelos gestores é a comunicação clara e objetiva, somada à inteligência emocional e à capacidade de trabalho em equipe. Para o diretor de pessoas e cultura do Grupo Marista, Leandro Figueira, é essencial demonstrar domínio desses aspectos ao participar ativamente da entrevista, respondendo e fazendo perguntas sobre a vaga ofertada. “Durante a entrevista, um estagiário deve mostrar um interesse genuíno na empresa e na posição, com entusiasmo para contribuir com ideias novas e uma atitude positiva. Também é importante fazer perguntas relevantes sobre a empresa e a função”, comenta.


Passei no estágio, e agora?

O estágio é um período de aprendizado e experimentação dos diferentes caminhos possíveis na área escolhida. Naturalmente, há uma rotatividade maior nas empresas, seja devido ao período máximo de estágio em uma mesma empresa (até dois anos, exceto para pessoas com deficiência, segundo a Lei n.º 11.788/2008), adaptação à rotina de trabalho ou até mesmo pela vontade do estudante de explorar diferentes aspectos do mundo profissional. Contra esse fluxo perene, existe a intenção das instituições de efetivar o estudante.

“Aqui, temos muitos profissionais que começaram como estagiários e hoje são professores, técnicos e especialistas na área em que se formaram. Os estagiários trazem renovação à empresa, novas ideias e conhecimentos técnicos adquiridos na academia. Nesse processo, esperamos que o estagiário possa se desenvolver tanto profissional quanto pessoalmente, com habilidades importantíssimas para o ser humano, como comunicação, proatividade, trabalho em equipe e liderança”, ressalta Jéssica. 

O estagiário deve adotar uma postura de aprendizado contínuo e estar aberto a críticas construtivas, de acordo com o diretor de pessoas e cultura do Grupo Marista. “As habilidades necessárias incluem a capacidade de aprender rapidamente, trabalhar bem em equipe, cumprir prazos, comunicar-se de forma eficaz e ser flexível para enfrentar diversos desafios”, destaca.


Adaptação à cultura organizacional 

A supervisora do Centro de Serviços Compartilhados do CIEE/PR, Ilsis Cristine da Silva, destaca que o estágio fortalece o senso de responsabilidade com a atividade profissional. “É um momento de grande aprendizagem, quando o estudante realmente experimenta a dinâmica das organizações”, afirma.

A ética profissional e o respeito à cultura e aos valores da empresa também são  essenciais para quem está iniciando a carreira, segundo Figueira. “Os estagiários devem demonstrar vontade de se desenvolver não apenas tecnicamente, mas também em habilidades de comunicação, resolução de conflitos e liderança, à medida que avançam em suas carreiras”, finaliza.

 

Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR)


Agosto Verde: Primeira Infância é tema prioritário na lista das grandes urgências políticas do país

 Consultor e especialista em Políticas de Primeira Infância, Vital Didonet e diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira, abordam a priorização da Primeira Infância nas leis e políticas do Brasil e a relevância do mês dedicado ao tema

 

Em julho, a Presidência da República sancionou a Lei n° 14.617, que institui o mês de agosto como o Mês da Primeira Infância, o Agosto Verde. Durante o período, devem ocorrer ações de conscientização sobre a importância da atenção integral às gestantes e crianças de até seis anos e às suas famílias. 

De acordo com o consultor e especialista em Políticas de Primeira Infância, Vital Didonet, é um novo passo na atenção do governo e das organizações sociais aos direitos da criança de zero a seis anos, que está sendo comprovado na realização de eventos, manifestações e campanhas sobre assuntos pontuais do cuidado às crianças no âmbito da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. “O mais importante nas programações é a atenção a problemas específicos de determinados grupos de crianças, à formação dos profissionais, à proteção da criança contra a violência, a exploração e o abuso, além das orientações sobre os riscos nos meios digitais, entre outros. Pode-se afirmar, com base na observação diária, que a Primeira Infância é, hoje, um tema prioritário na lista das grandes urgências políticas do país”, avalia.

Nessa mesma linha de pensamento, a diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira, acredita que o Agosto Verde pode contribuir com a promoção de ações que estimulam a criação e o fortalecimento de vínculos afetivos saudáveis, de nutrição, de imunização, do direito de brincar e de prevenção de acidentes e doenças na primeira infância. “É importante aproveitar o Mês da Primeira Infância para fazer uma grande mobilização para que mais investimentos sejam direcionados para a garantia dos direitos das crianças de zero a seis anos”, destaca.

A diretora-presidente informa ainda que a Lei que criou o mês da Primeira Infância também orienta que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal deverão priorizar a discussão e votação de proposições legislativas que, de forma direta ou indireta, beneficiem as crianças na primeira infância. “Neste primeiro ano de vigência da Lei, a Câmara realiza uma Sessão Solene com uma mobilização para avançar algumas proposições que afetam positivamente os direitos das crianças”.

Atualmente, está em curso uma mobilização pela definição do chamado “Orçamento Primeira Infância”. A Lei 13.257/2016 determina que a União informe à sociedade a soma dos recursos aplicados anualmente no conjunto dos programas e serviços para a primeira infância e o percentual que os valores representam em relação ao respectivo orçamento, bem como colha informações sobre os valores aplicados pelos demais entes da Federação. “Esse dispositivo é uma sinalização para a importância de aplicar, nos orçamentos públicos, a prioridade à primeira infância que ela tem na lei e nas ações de atendimento às crianças, afirma Didonet.

Heloisa enfatiza que para que haja a promoção e desenvolvimento de políticas, programas, ações e atividades que garantam a efetivação dos direitos das crianças de zero a seis anos, o investimento na primeira infância deve ser prioridade nas políticas públicas. “Em um cenário de pós-pandemia, este é um desafio tanto para o Plano Plurianual de Atividades – PPA 2024/2027, quanto na tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei Orçamentária Anual – LOA, que serão apreciados pelo Congresso Nacional”.

Embora haja um longo caminho já percorrido nas decisões políticas, desde o início com o texto da Constituição Federal de 1988, e nas ações voltadas aos direitos da criança, ainda há muito o que percorrer para alcançar a prioridade absoluta. “Entre os desafios a enfrentar estão a diversidade das infâncias, com características socioculturais próprias que devem ser respeitadas, valorizadas e promovidas; o retorno à visão global da criança como pessoa, na sua singularidade e subjetividade e na sua dimensão cidadã, superando a fragmentação do conhecimento, das políticas e das ações a elas dirigidas; a escuta e a participação das crianças, que implica na presença ativa na convivência comunitária, social e na definição do que lhe diz respeito; a qualidade das ações públicas de saúde, educação infantil, atenção familiar e comunitária; o enfrentamento das violências contra a criança; o abuso e a exploração; a proteção frente aos riscos que lhe chegam nos meios digitais; entre outros”, avalia o especialista Vital Didonet.

Além do olhar sobre as crianças, está a importância dos cuidadores. “Quem cuida delas exerce uma função com tripla dimensão: pessoal, profissional e política. “Cuidar de quem cuida” é crucial para que o cuidado que prestam seja não apenas valorizado e reconhecido pelo governo e pela sociedade, mas também tenha sempre a qualidade a que as crianças têm direito”, salienta Vital Didonet.

 

Instituto Opy de Saúde

 

Dia dos Pais: e-commerce brasileiro registrou mais de R$95 milhões em tentativas de fraude neste ano

Levantamento exclusivo da ClearSale mostrou que o ticket médio das compras fraudulentas foi de R$1.124


De acordo com um levantamento exclusivo da ClearSale, empresa especialista em soluções de prevenção e gerenciamento de risco, neste ano, o Brasil registrou 1,4% no valor total de tentativas de fraude no comércio eletrônico no Dia dos Pais. O dado equivale a R$95 milhões em fraudes evitadas no varejo virtual, redução de 19% no comparativo com 2022. No período de 31 de julho até 13 de agosto, a empresa analisou mais de R$ 3 milhões em pedidos no e-commerce, e o ticket médio da fraude foi de R$1.124.

Para Marcelo Queiroz, Head de Estratégia e Novos Negócios da ClearSale, os números de fraude na data refletem a contínua desaceleração que o e-commerce está sofrendo. “Estamos observando uma ligeira queda no comércio eletrônico, tendo em vista a retomada do comércio presencial e as incertezas financeiras da população. Os números seguem expressivos, portanto, continuamos alertando os consumidores e varejistas sobre as fraudes, que estão cada dia mais sofisticadas.”, comenta.

Para o levantamento do Dia dos Pais, a ClearSale considerou apenas pagamentos via cartão de crédito no setor de e-commerce. São consideradas tentativas de fraude todas as transações que, por algum motivo, foram classificadas como suspeitas ou confirmadas como fraude. Confira o ranking completo das fraudes:


Categorias

Dentre as categorias que mais sofreram tentativas de fraude no Dia dos Pais deste ano estão: eletrônicos (5,5%), com ticket médio das tentativas de fraude em R$ 1.785, eletrodomésticos (4,2%), com R$ 1.440, celular (3,9%), com ticket médio de R$ 1.746, perfumaria e cosméticos (3,5%) com ticket de R$ 162 e, por fim, automotivo (3,3%) e ticket médio de R$ 1.297.


Regiões

A região Norte registrou o maior índice de tentativas de fraude no Dia dos Pais, com 2% e ticket médio da fraude de R$ 1.545, o segundo lugar ficou com o Nordeste, com 1,7% e ticket médio de R$ 1.400. Seguida pela região Sudeste (3,1%) e ticket de R$ 989, o menor dentre as outras regiões, e pela região Centro-Oeste (1,1%) com ticket médio de R$ 1.570, o maior do país, enquanto o Sul (0,7%) obteve ticket médio de R$ 1.271.


ClearSale


Defensoria realiza no dia 19/8 mutirão de atendimento para investigação e reconhecimento de paternidade

Evento oferecerá palestra, atendimento jurídico, exames de DNA e reuniões de conciliação para busca de acordos, sem necessidade de ação na Justiça


A Defensoria Pública de São Paulo promove no dia 19 de agosto (sábado), na capital paulista, mais uma edição do mutirão “Meu pai tem nome”, destinado a casos de investigação e reconhecimento voluntário de paternidade.

O evento oferecerá atendimento jurídico, exames de DNA e reuniões de conciliação entre as partes envolvidas em cada caso, para buscar acordos sem precisar de ação na Justiça, além de palestra de educação em direitos.

Para participar, é preciso fazer um agendamento prévio, pelo site www.defensoria.sp.def.br ou pelo telefone 0800 773 4340. Também é possível atendimento não agendado, mas a participação estará sujeita à existência de vagas no momento.

O mutirão será realizado com apoio da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) - local onde o evento ocorre, no auditório Paulo Kobayashi e no espaço atrás do auditório, das 9h às 13h - e do Imesc - Instituto de Medicina Social e de Criminologia de SP -, responsável pelos exames de DNA.

O evento é uma iniciativa conjunta entre Defensorias de todo o país, promovida pelo Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege).


Serviço:

Mutirão "Meu Pai Tem Nome" - investigação e reconhecimento de paternidade
Data: 19 de agosto (sábado)
Horário: das 9h às 13h
Local: Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) - Av. Sargento Mário Kozel Filho, São Paulo-SP (entrada pelo estacionamento)

 

A importância da manutenção do peso no universo corporativo

O controle do peso adequado no âmbito corporativo não é um certificado que qualifica o currículo de um profissional, mas está diretamente relacionado à saúde e ao bem-estar dos funcionários, além dos impactos na produtividade e eficiência das empresas. 

Quando os colaboradores estão saudáveis são mais propensos a ter níveis mais elevados de energia, concentração e motivação. A manutenção de um peso adequado está relacionada a uma série de benefícios à saúde, como menor risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, problemas ortopédicos e outras condições crônicas. 

Em relação ao absenteísmo, os funcionários com peso saudável tendem a ficar menos doentes e a faltar menos ao trabalho, que, por consequência, aumenta a continuidade operacional da empresa. 

O aumento da produtividade está diretamente ligado ao peso equilibrado, pois pessoas com peso adequado têm mais energia, aumentando a eficiência no trabalho. Além disso, a saúde mental também é impactada positivamente, melhorando a capacidade de lidar com o estresse e a tomada de decisões. 

Empresas que promovem uma cultura de saúde e bem-estar, incluindo ações que incentivem a manutenção do peso saudável, geralmente possuem um clima organizacional mais positivo e colaborativo. Isso contribui para um ambiente de trabalho mais agradável e um maior engajamento dos colaboradores. 

No entanto, funcionários com excesso de peso ou obesidade podem enfrentar mais problemas de saúde a longo prazo, o que resulta em custos mais elevados com assistência médica para a empresa. 

As empresas que demonstram preocupação com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores tendem a ter uma imagem mais positiva perante a sociedade. Isso pode ser um diferencial importante para atrair e reter talentos, bem como para conquistar a confiança dos clientes e parceiros comerciais. 

O cuidado com a saúde dos funcionários faz parte da responsabilidade social corporativa das empresas. Demonstrar essa preocupação contribui para uma imagem de empresa responsável e comprometida com o bem-estar da comunidade. 

Para promover a manutenção do peso saudável no ambiente corporativo, as empresas podem implementar diversas estratégias, como oferecer programas de bem-estar, incentivar a prática de atividades físicas, fornecer opções alimentares saudáveis nas instalações da empresa e promover uma cultura de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Ao investir na saúde de seus colaboradores, as empresas colhem benefícios tanto em termos de produtividade quanto de responsabilidade social. 

 

Guilherme e Roney - são amigos formados em engenharia pela USP, influenciadores digitais voltados à perda de peso de forma saudável e permanente, e sócios do senhortanquinho.com

 

 

Poupatempo disponibiliza 11,6 mil vagas para mutirão do Detran-SP neste sábado (19/8)

Para participar é necessário realizar agendamento gratuito pelos canais digitais 

 

No próximo sábado (19), o Poupatempo, em parceria com o Detran-SP, promove o primeiro mutirão do mês de agosto para quem precisa renovar a Carteira Nacional de Habilitação. Serão mais de 11,6 mil vagas ofertadas para a ação, que também será realizada em 26/8. 

Os interessados já podem realizar o agendamento – que além de obrigatório é totalmente gratuito. O foco do mutirão é atender motoristas que precisam regularizar a situação das habilitações até o final deste mês. 

Nos mutirões desse ano, de janeiro a julho, os postos do Poupatempo contabilizaram 144 mil atendimentos. 

Importante destacar que, desde o início de 2023, condutores com vencimento da CNH ao longo do ano precisam seguir o cronograma habitual de renovação, conforme a data prevista em cada documento. 

E tem novidade a partir de agora, de acordo com regulamentação do Detran-SP. A renovação da CNH com prazo antecipado de 30 dias antes do vencimento deixou de existir. Os condutores, porém, continuam com prazo máximo de até 30 dias após vencimento para regularizar a situação do documento. 

Até 31 de agosto é a última oportunidade para os motoristas com as CNHs vencidas em dezembro de 2022 e que tiveram prazo estendido de renovação por deliberação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).  

 

Agendamento obrigatório 

O agendamento para o atendimento presencial no Poupatempo é obrigatório e feito gratuitamente nos canais oficiais do programa – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento e no WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974. 

A renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, seja via Poupatempo ou nos canais do Detran-SP. Para isso, o motorista só precisa seguir o passo a passo do atendimento online e realizar exame médico na clínica indicada. O novo documento será enviado pelos Correios ao endereço de cadastro da CNH. 

Os motoristas com CNH nas categorias C, D ou E precisam fazer o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência. O exame é válido por dois anos e meio para quem tem menos de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para aqueles com 70 anos ou mais. O condutor também pode solicitar a mudança de categoria nos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada. 

Em 2023, o Poupatempo já registra mais de 2,3 milhões de atendimentos para renovação de CNH, entre serviços presenciais e eletrônicos.

 

Renovação da CNH 

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda o exame médico em uma clínica credenciada indicada pelo sistema. 

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão desta modalidade na CNH também precisa passar por avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado. 

Após a aprovação nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital. Ela tem a mesma validade do documento físico e fica disponível pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado nos canais eletrônicos do Poupatempo.

 

Serviço:

Mutirão para renovação de CNH

Data: sábado, dia 19 de agosto

Horário: das 7h às 13h ou das 9h às 13h, de acordo com a unidade escolhida.

Para consultar os endereços e horários, basta acessar: www.poupatempo.sp.gov.br

 

 

Venda direta é alternativa em tempos de restrições financeiras e instabilidade econômica

Certa vez disse o pai da Administração moderna, Peter Drucker: “Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho.” Tal afirmação tem se mostrado real para milhares de vendedores e vendedoras que trabalham com o mercado de vendas diretas. Anualmente este setor cresce a taxas acima da média em relação a outros, e tem se mostrado uma oportunidade para as pessoas que desejam mudar de carreira, ou complementar sua renda.

Segundo dados de uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), 60% das pessoas associadas ao setor trabalham exclusivamente com este segmento, de forma especial, entre jovens de 18 a 29 anos. Contudo, outras faixas etárias optaram por trabalhar com esse tipo de atividade como uma renda extra.

A venda direta tem se mostrado uma alternativa viável e acessível em tempos de restrições financeiras e instabilidade econômica, especialmente por não precisar de grandes investimentos iniciais. Quanto ao setor específico ou produto ofertado, cada vez mais surgem novas oportunidades, desde utensílios domésticos a equipamentos de informática e produtos religiosos.

O “Porta a Porta” é um exemplo desse modelo. O canal de vendas do Departamento de Audiovisuais Canção Nova, formado por pessoas que voluntariamente se cadastram, distribui, mensalmente, mais de 120 mil produtos de evangelização (livros, vestuários, acessórios, entre outros). Há 20 anos, 350 “Evangelizadores Porta a Porta” iniciavam esse trabalho em São José dos Campos (SP). Atualmente, a cada bimestre, cerca de 22 mil evangelizadores, em diversas regiões do Brasil, recebem o catálogo, também disponível na versão digital https://catalogoportaaporta.cancaonova.com/gv-editora/cancao-nova/catalogo/.

A palavra chave desse modelo de Venda Direta é começar a fazer, sabendo onde se quer chegar, sem pressa de alcançar grandes metas nos primeiros meses e, sobretudo, acreditando na responsabilidade da empresa e no produto com o qual trabalha. Pesquisas apontam que vendedores que conhecem e até usam os produtos ofertados, são defensores da marca e conseguem atingir melhores patamares de resultados.

Uma das formas estratégicas de trabalhar com venda direta passa também pelo uso intensivo da internet, das redes sociais. Sem perder o conceito de relacionamento pessoal (revendedor e consumidor), é necessário, cada vez mais, sair do esquema engessado de oferecer apenas às pessoas próximas e ampliar os horizontes, as conexões, para alcançar potenciais clientes.


Outro aspecto que não pode ser esquecido é o desenvolvimento pessoal, isto é, buscar capacitação, cursos, formação, para se diferenciar e crescer no mercado. Afinal, mais que um desafio, trabalhar com vendas é um grande aprendizado, e tem sido uma excelente alternativa para milhares de brasileiros que “arregaçam as mangas” todos os dias.

 


Prof. Ms. Bruno Cunha - missionário da Comunidade Canção Nova, é economista, com 20 anos de experiência em Finanças, Macroeconomia, Mercado Financeiro, Educação Financeira, Finanças pessoais e Administração Financeira e Orçamentária. Mestre em Desenvolvimento Regional pela UNITAU; MBA pela FGV e graduação em Ciências Econômicas pela UFPE. Atualmente, professor e assistente de coordenação do curso de Administração na FCN.

 

Mercado de trabalho e a paternidade ativa: como as empresas podem promover essa reflexão

 Especialista listou algumas ações que podem promover a reflexão da paternidade ativa nas organizações


No último dia 7, o plenário do Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento que iria analisar uma possível omissão do Congresso para legislar sobre a licença paternidade. Apesar de ser direito do trabalhador, a licença paternidade pela chegada de um filho é de apenas 5 dias, podendo ser prorrogada por mais 15 dias, caso o funcionário trabalhe em uma empresa cadastrada no programa Empresa Cidadã. Este é um tempo considerado curto comparado a outros países, como Coreia do Sul, Japão e Dinamarca, onde a licença é de 52 semanas. 

 Esta discussão se reflete também no mundo corporativo. Em 2022 a Bematize, consultoria de benefícios, realizou um levantamento para identificar quais os benefícios mais escolhidos por colaboradores em seus programas flexíveis, e em primeiro lugar estava o auxílio-creche, escolhido por 38,57% dos entrevistados.  

 Tal escolha demonstra como a priorização da família e do cuidado com as crianças impacta não só pessoalmente, mas profissionalmente, motivo pelo qual empresas têm adotado a licença parental como um chamativo, usando o benefício como parte do seu programa de diversidade para atrair e manter talentos. 

 Licenças parentais igualitárias impactam positivamente 

 Uma matéria publicada pela Forbes em março deste ano trouxe um estudo realizado pela McKinsey que, em seu relatório, mostra como licenças parentais mais igualitárias impactam positivamente não só aos homens pais, que podem passar mais tempo com seu filho, mas também na relação com as parceiras, que ficam menos sobrecarregadas e conseguem o apoio e cuidado necessário após a gestação, especialmente na fase do pós-parto. 

 Ronn Gabay, sócio fundador e especialista em benefícios da Bematize, listou algumas ações nas quais as empresas podem promover a reflexão da paternidade ativa nas organizações.  


 Aumentar o tempo da licença para promover a paternidade ativa dos colaboradores 

 O direito à licença já é previsto por lei, e é obrigação da empresa cedê-lo. De acordo com Gabay, estender o benefício para além do estipulado pela CLT é uma forma de estímulo à paternidade ativa, "Se os colaboradores têm mais tempo para se adaptar à chegada de um bebê, conseguem se organizar na nova rotina e voltar ao trabalho mais motivados". 


 Incluir homens pais em cursos e treinamentos direcionados a cuidados com recém-nascidos 

 A chegada de um recém-nascido causa muitas dúvidas e preocupações. Para Ronn Gabay, o cuidado paterno também é de suma importância nos primeiros meses do bebê, "Tem que ser constante e tudo é uma novidade. Convidar os pais de primeira viagem a participar de cursos sobre cuidados com recém-nascidos é uma forma de prepará-los para as futuras adversidades’’, esclarece o especialista. 


 Oferecer benefícios flexíveis e que englobam toda a família 

 As empresas podem dar autonomia para que estes futuros pais escolham os benefícios que mais se enquadrem neste novo período de suas vidas, como o auxílio-creche, auxílio-educação, plano de saúde, entre outros. Gabay completa: ‘’é uma maneira de reter talentos e acolher os colaboradores, deixar que eles escolham o melhor benefício para suas respectivas realidades democratiza o direito de escolha’’. 


 Oferecer incentivos e práticas de maior convivência com a família 

 Para o diretor da Bematize, permitir que o funcionário priorize a convivência com sua família cria uma boa relação entre colaborador e empresa. "As empresas podem oferecer como incentivos vale-presente ou cartão em época de aniversários dos filhos e do cônjuge, day off e promover ações para a família conhecer a empresa. Todas esssas opções incrementam ainda mais a confiança do funcionário na corporação", afirma.  


 Praticar ações de bem-estar e endomarketing que auxiliam o colaborador a lidar com temas familiares  

 Ações de endomarketing têm ajudado diversas empresas no aumento de produtividade, inovação e qualidade de tarefas. Para Ronn Gabay, alinhar isso com assuntos referentes à paternidade e aos cuidados com crianças demonstra a preocupação da empresa com o bem-estar de seus funcionários e suas respectivas relações com seus filhos. ‘’Promover ações internas nas empresas, como campanha de Dia das Crianças, campanhas de vacinação e conscientização sobre saúde e bem-estar das crianças, abrange não só a preocupação com os trabalhadores internos, mas também com seus filhos, promovendo um bem-estar geral’’, adiciona Ronn. 

 Para finalizar, o especialista reuniu algumas ações que podem ser adotas pelas empresas que desejam promover a ação paternal ativa no ambiente corporativo:  

  • Criar um canal de comunicação exclusivo para homens pais nas empresas; 
  • Implantar uma política de home office diferenciada para homens pais; 
  • Flexibilizar horários e saídas para compromissos familiares (Ex: Reunião de pais, festas escolares, consultas médicas, etc.); 
  • Oferecer incentivos em datas comemorativas, como aniversário dos filhos, Dia dos Pais e outras que englobam não só o colaborador, mas outros membros da família;  
  • Oferecer apoio psicológico e emocional aos homens pais da empresa, para auxiliá-los nas tomadas de decisão e a conseguir conciliar trabalho e família sem sobrecargas.  

 


Bematize
https://bematize.com.br/

 

Reforma tributária: como melhorar a gestão de impostos na área de serviços?

A recente aprovação do texto da Reforma Tributária pela Câmara dos Deputados foi motivo de celebração para muitos. Afinal, há anos, a discussão se estendia, debatendo quais pontos deveriam seguir e ser implementados a fim de obter a tão esperada simplificação tributária. Mesmo que ainda leve certo tempo para que as novas normas entrem, definitivamente, em vigor, já é claro que elas trarão fortes impactos à área de serviços – o que demandará das empresas, desde já, uma preocupação latente em sua gestão de impostos, evitando erros que as comprometam com os órgãos reguladores.

Responsável, hoje, por 70% do PIB brasileiro, o setor de serviços é também o que mais gera empregos em nosso país, o que eleva a importância de seu desempenho para a manutenção e crescimento constante da economia nacional. Não à toa, a aprovação da reforma era ansiosamente aguardada por eles, na esperança de uma diminuição da carga tributária paga. Apesar do texto ainda estar na dependência do Senado, seus pontos destacados já evidenciam tratativas interessantes neste objetivo.

Pautada na PEC 45, sua principal proposta apresentada defende a unificação do PIS, a Cofins e o IPI na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e o ICMS e o ISS no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – ambos, conhecidos como IVA dual. Além desta decisão, também ficou estabelecido o Imposto Seletivo (IS) a ser aplicado em produtos que prejudicam a saúde ou meio ambiente. Há a expectativa de que tenham uma única alíquota, que se imagina que deve girar por volta de 25%, mas que será inicialmente 1% e incrementada ano no a fim de manter a carga tributária atual destes impostos.

Se tratando de sua incidência, ao contrário do que é visto hoje, onde os tributos municipais e estaduais são recolhidos na origem, eles passarão a ser cobrados em todos os estágios da cadeia, dando direito a tomarem crédito pelo princípio da não-cumulatividade – provendo uma única taxa para todos os produtos e serviços em todas as localidades.

Em uma análise geral, mesmo considerando que o documento ainda possa sofrer alterações, há uma preocupação genuína no setor sobre o risco de um possível aumento da carga tributária. Fora a própria fixação da alíquota de aproximadamente 25%, um dos exemplos mais nítidos disso que pode reverter seu propósito, o tempo necessário para que essa transição seja feita também vem sendo amplamente discutida, uma vez que irá depender de leis complementares para definir como as cobranças e repasses serão feitos.

Existem alguns possíveis cenários destacados pela reforma. No que diz respeito à transição para o IVA dual, o texto prevê que seja feito entre 2026 e 2032 – com redução de 1/5 dessas arrecadações por ano para o ICMS e ISS até que, em 2033, os cinco impostos sejam eliminados e apenas os outros fiquem em vigor. Algo que, hoje, é complexo e acaba despertando dúvidas que podem induzir ao erro por muitas empresas do setor de serviços.

É nítido que o novo modelo com base de cálculo sobre todos os produtos irá gerar alta quantidade de crédito, principalmente, para empresas predominantemente exportadoras. E, apesar de existir uma previsão de que o governo irá reembolsar esses valores, ainda não há uma certeza de como este processo será firmado, muito menos no prazo que será determinado para esta devolução.

Todos esses pontos trazem a questão de que o objetivo de simplificar impostos pela reforma, pelo menos nos próximos 10 anos, ainda não será atendido, pois precisarão implementar os três impostos e gerenciar esse regulamento através de leis complementares, para que consigam reduzir as quantias atuais e ajustá-las conforme os novos valores, gradativamente a cada ano.

Por mais simples que demonstre ser do ponto de vista sistêmico, se mostra complicado do ponto de vista regulatório, uma vez que, à medida que avançarem com a proposta, novos detalhes irão aparecer – e manter o compliance frente a este cenário é um desafio enorme em questão de sistemas de gestão, utilizando soluções que auxiliem a manter esta conformidade com informações que serão mensais e anuais.

Felizmente, a tecnologia vem para ajudar os empreendimentos nesta questão, tendo contribuído para o desenvolvimento de ferramentas robustas e completas que tragam velocidade para endereçar todas as mudanças e automatizar o controle dos créditos que serão gerados, os quais irão demandar ressarcimento do governo. Esses são os casos dos sistemas de gestão como os ERPs, que contém todas as funcionalidades necessárias para esse acompanhamento fiscal e gerenciamento das informações em tempo real.

Diante de variáveis constantes que ainda serão apresentadas com o desenrolar da reforma, as empresas precisam ter flexibilidade para tomar ações rápidas e agir antecipadamente em termos de gestão, estando atentas a esses prazos e desempenhando um trabalho contínuo até estabilizar os sistemas para que não corram o risco de descumprimentos legais perante os órgãos reguladores.

Muita coisa ainda precisa ser definida, mas aquelas que se preocuparem, desde já, em garantir esse gerenciamento, sairão à frente da concorrência para uma adequação mais fluída e assertiva.

 

Mario Ferreira - Controller na NKG Stockler, que utiliza o sistema SAP Business One e tem a Intragroup, uma consultoria SAP Gold Partner como parceira nestes desafios.

Intragroup

5 dicas para professores que querem que seus alunos tenham sucesso na redação do ENEM

A professora Milla Borges, que acumula oito anos de experiência na orientação de redações para vestibulares e seis alunos com notas máximas no ENEM, elaborou cinco dicas para auxiliar outros professores que querem que seus alunos atinjam uma boa nota na redação do ENEM.

Visando promover a escrita autoral e o pensamento crítico entre seus alunos, Milla é uma crítica veemente aos "modelos prontos" e destaca que o cenário atual do ensino da redação é dominado por uma estrutura inflexível, na qual os alunos são compelidos a memorizar e encaixar o tema proposto em um único parágrafo.

Por isso, fique ligado nas seguintes dicas:

 

1) Estimule o seu aluno ao pensamento crítico 

Um dos grandes medos dos alunos é não saberem o que escrever sobre o tema da redação. Isso porque, de um modo geral, a sociedade estimula pouco ou quase nada o jovem a pensar com autonomia sobre as questões que o circundam. Assim, os estudantes ficam inseguros para defenderem as suas opiniões e, com frequência, recorrem ao Google, ao ChatGPT ou simplesmente reproduzem, sem grandes reflexões ou questionamentos opiniões de artistas, influenciadores e outras figuras públicas. Empodere o seu aluno por meio do conhecimento. Uma boa dica é fazer debates em sala de aula, júri simulado, aulas de discussão temáticas em que os alunos precisam estudar os temas previamente. Além disso, incentive a leitura de notícias, artigos e obras literárias relevantes. Isso expandirá sua compreensão do mundo e os capacitará a elaborar argumentos sólidos. Dessa forma, eles desenvolverão autonomia e segurança para se posicionarem, defenderem e sustentarem as suas ideias.

 

2) Ensine as competências 

É muito importante que os seus alunos conheçam as regras do jogo. Pode parecer bobagem, mas é algo que muitos professores negligenciam. O ENEM faz uma correção em larga escala, portanto, tem, em cada competência, critérios bem definidos para que a correção seja justa e equânime. Sendo assim, é um grande diferencial quando nossos alunos sabem exatamente quais são as exigências da banca e o que o corretor espera encontrar em cada parte do texto. Como sabemos, a redação do ENEM vale 1000 pontos e esses pontos são avaliados em 5 competências: a competência 1 que avalia o uso da norma culta; a competência 2 verifica a tipologia textual dissertativa-argumentativa, a abordagem completa do tema e o uso de repertórios socioculturais que, de acordo com a banca, precisam ser pertinentes ao tema, legitimados por áreas do conhecimento e ter uso produtivo no texto; já a competência 3 avalia a execução do projeto de texto e a argumentação propriamente dita, englobando a coerência textual e o desenvolvimento das ideias. A Competência 4 analisa a coesão texto, sobretudo, o uso dos conectivos, dos operadores argumentativos e dos mecanismos linguísticos de referenciação. Por fim, a competência 5 vai avaliar a elaboração de uma proposta de intervenção para o problema apresentado no texto. De acordo com os critérios da banca, a boa proposta de intervenção precisa apontar uma ação, um agente, o meio ou o modo de execução dessa ação, a sua finalidade e, além disso, o aluno precisa apresentar sobre um desses aspectos um detalhamento, ou seja, uma informação adicional. Ao entregar esses conhecimentos aos seus alunos de forma clara, apresentando exemplos, você garante maior segurança a ele na hora de escrever. 

 

3) Para além de dominar a estrutura do texto, é fundamental que você ajude os seus alunos a dominar a estrutura de cada parágrafo. 

Muitos professores se preocupam apenas em ensinar a estrutura geral do texto dissertativo-argumentativo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Realmente, é bem importante que o aluno conheça cada uma dessas partes e entenda a função de cada uma delas. No entanto, um grande facilitador para o processo de escrita do aluno, sobretudo no que se refere à organização das ideias, é dominar a estrutura de cada parágrafo. Por exemplo, o parágrafo de introdução estrutura-se a partir de uma contextualização, da apresentação da frase temática e da exposição da tese do aluno já com os dois argumentos que serão discutidos ao longo do texto. Já os parágrafos de desenvolvimento dividem-se em quatro partes, sendo elas o tópico frasal, a problematização do argumento, a fundamentação, ou seja, o embasamento argumentativo e a finalização das ideias apresentadas. A conclusão, geralmente, é composta por uma retomada do tema, por uma proposta de intervenção que abranja os dois problemas discutidos no desenvolvimento ou duas propostas distintas, sendo uma para cada problemática e por um desfecho. Dessa maneira, o aluno consegue organizar de forma muito mais eficiente as informações que vai mobilizar em cada parte da redação, o que contribui para uma sequência lógica das ideias e uma escrita muito mais fluida.

 

4) Estimule à prática de escrita

A prática constante é o alicerce para o aprimoramento das habilidades de redação. No entanto, muitos alunos enfrentam obstáculos emocionais que os impedem de se engajar plenamente nesse processo. Temos, de maneira geral, uma cultura escolar punitiva em que errar é quase um crime. Nesse viés, muitos alunos, por medo de um feedback negativo sobre sua escrita, adiam ao máximo o processo da produção textual. Outros fatores, como preguiça, insegurança e sensação de incapacidade também podem minar a vontade de escrever. Como professores, é crucial que compreendamos essas barreiras e adotemos abordagens eficazes para ajudar os alunos a superá-las. Criar um ambiente acolhedor e estimulante em sala de aula, no qual os erros são vistos como oportunidades de aprendizado é fundamental para que o aluno crie uma rotina de escrita. Uma coisa que ajuda muito neste processo é o aluno ter um dia específico na semana para escrever a sua redação. Uma redação por semana é uma meta que, de um modo geral, cabe na rotina do estudante e isso cria um senso de realização e progresso.

 

5) Faça da sua correção uma ferramenta de estudos

Não adianta o aluno escrever a redação se ele não recebe um feedback adequado. Comentários vagos como "aprofunde melhor seus argumentos" ou "explique melhor essa ideia" só confundem os alunos e não contribuem para o seu processo de evolução textual. Na cabeça do aluno, muitas vezes, esse tipo de comentário não faz muito sentido. Afinal, como o aluno vai melhorar a sua escrita se ele não consegue compreender muito bem os seus erros? Então, o ideal é que consigamos fazer uma correção humanizada e detalhada. Uma correção que leve em consideração que ali, naquela folha, não há só um texto, mas um pedacinho do sonho de aprovação de um aluno; uma correção que elogie pontos fortes, critique pontos fracos, mas sempre mostre uma direção; sempre aponte o melhor caminho para aperfeiçoar a escrita do aluno, com comentários assertivos, específicos, individualizados, técnicos e motivadores.

 


Professora Milla Borges - formada em Letras pela Estácio, especialista em Língua Portuguesa pela UERJ e mestra em Educação pela PUC Rio. Com oito anos de experiência em redação de vestibular, sobretudo no ENEM e na UERJ, tem como diferencial a sua metodologia de ensino, que busca estimular a escrita autoral e crítica dos alunos. No ano de 2018, a professora teve o primeiro aluno que tirou nota 1000 na redação do ENEM. Em 2021, ela teve o privilégio de ter duas alunas também com nota máxima e, em 2022, orgulhosamente, mais três alunas suas alcançaram a tão sonhada nota 1000. A paixão da professora Milla Borges pela escrita e pelo ensino da Língua Portuguesa se reflete em sua abordagem pedagógica. Ela é uma crítica ferrenha dos "modelos prontos" e acredita que a escrita autoral é a chave para o sucesso acadêmico e pessoal dos estudantes. Sua metodologia é pautada na criticidade e na autonomia de pensamento dos alunos, encorajando-os a desenvolverem suas próprias ideias e opiniões sobre os mais diversos assuntos.
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China está com dificuldades ou enfrenta uma tempestade perfeita?

Os últimos indicadores mostram que a China pode enfrentar dificuldades para alcançar a meta de crescimento neste ano e está sofrendo uma desaceleração de sua economia. Segundo Leonardo Trevisan, professor de Relações Internacionais da ESPM e especialista em economia global, o início do terceiro trimestre chinês sinaliza que para o ano o crescimento ficará em torno de 3% ou no máximo 3,2%, muito baixo para o contexto do país. “O baixo investimento, a expectativa econômica indicando para baixo, além de uma demanda internacional menor e com as exportações até julho caindo 14,5%, provocam uma queda muito forte pelos produtos chineses no mundo”.

Há um quadro de mudança na estrutura da produção chinesa nos últimos anos. A China faz sucessivos acenos de que pretende mudar sua economia baseada em infraestrutura, na construção civil e na siderúrgica para a expansão da ação do estado. “Hoje o congresso chinês busca digitalizar setores e serviços acompanhando as mudanças ocorridas nos Estados Unidos. A China imaginava que a demanda no mundo absorvesse os produtos industrializados chineses e, enquanto no âmbito interno, ela faria uma mutação para economia digitalizada. Isso não aconteceu nos últimos dois anos e levou o Partido Comunista a enfrentar o poder das grandes Big techs locais, “cortando asas das empresas” para não ameaçarem a hegemonia do partido”, destaca Trevisan.

O especialista lembra que o país enfrentou pela primeira vez em 40 anos, uma deflação de 0,3%, e que os preços não só param de subir, mas começaram a cair. “Qualquer economista sabe que a pior doença para uma economia é a deflação, quando os preços param de subir porque ela incide diretamente. A China começa a fazer um forte apelo por consumo, pois sua economia é baseada em um tripé que envolve exportações, importações e consumo interno. É preciso olhar para a China e perceber avanços, pois tem um processo contínuo de urbanização, novos setores industriais, como por exemplo carro elétrico. A China é de longe a maior produtora de carro elétrico do mundo, vende tecnologia nesse setor, tem um processo de economia verde como nenhum outro país do mundo, se preocupa com a descarbonização e, principalmente, produz células fotovoltaicas de energia solar e distribui pelo mundo”.

Com esse quadro é difícil dizer que o país terá uma queda violenta em sua economia. Trevisan ressalta que os chineses farão acertos e haverá troca do seu modelo econômico. “Essa troca vai impulsionar o consumo chinês, pois são 1.4 milhões de consumidores. O quadro não é dos piores. Mas, será que a China está enfrentando uma tempestade perfeita?”, conclui.

 

Fonte: Leonardo Trevisan - professor de Relações Internacionais da ESPM e especialista em economia global

 

Por que é essencial investir em Marketing na área de gastronomia

Segundo executivas do Grupo Simão, é  importante encontrar meios de conseguir destaque em um mercado concorrido como o de bares e restaurantes 

 

O setor de gastronomia é bastante competitivo, por isso, investir em marketing é tão importante quanto o investimento em maquinários, produtos, instalações e pessoal, devendo fazer parte da própria estratégia de negócio, de acordo com as executivas do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários.  

De acordo com Mislene Lima, especialista em encantamento ao cliente e  líder de vendas do Grupo Simão, o marketing apresenta um papel crucial para bares, restaurantes e empreendimentos do setor gastronômico por uma série de razões. “A primeira delas é para gerar diferenciação e se destacar frente à concorrência. É possível usar as estratégias de marketing para divulgar um menu diferenciado ou um ambiente acolhedor, por exemplo. Há muitos restaurantes que são conhecidos por conta de um determinado prato ou pelo aconchego oferecido”. 

Para Lidiane Bastos, CEO do Grupo Simão, o marketing ajuda a estabelecer uma identidade visual e uma presença que torna mais fácil fazer com que a marca esteja presente na memória dos consumidores. “Quando o restaurante investe em marketing corretamente, ele trabalha para que o cliente se lembre dele quando estiver pensando em comer determinado prato ou ir a determinado ambiente”, explica. 

As executivas ressaltam que o marketing pode ajudar não apenas a manter os clientes que já existem como a conquistar novos. “É possível realizar promoções nas redes, fazer parcerias e campanhas em datas especiais. Uma comunicação eficaz e na hora certa pode ajudar muito qualquer negócio na área de gastronomia”, afirma Mislene. 

A especialista em encantamento ao cliente reforça que o marketing bem realizado ajuda a criar uma narrativa que envolve a marca e a comida oferecida para criar uma experiência memorável. “Em gastronomia, não pensamos apenas na qualidade e no sabor oferecido. Muitas comidas mexem com os sentidos de uma maneira mais afetiva inclusive, por isso criar uma conexão emocional com o cliente é muito importante”. 

Outro ponto que deve ser levado em consideração, segundo Mislene, é a questão da obtenção de feedback por parte dos clientes. “O marketing também pode ser usado para colher opiniões e realizar pesquisas de satisfação com o objetivo de aprimorar a experiência do consumidor e identificar áreas de melhoria no negócio”, sugere. ”Isso pode ser feito virtualmente, através das redes sociais, ou até mesmo através de uma pesquisa em papel disponibilizada no próprio estabelecimento”. 

Confira algumas sugestões de estratégias de marketing que negócios da área gastronômica podem usar:

  • Presença ativa e constante nas redes sociais
  • Criação de conteúdo com receitas exclusivas e fotos de pratos especiais e do ambiente.
  • Parcerias locais para ampliar a divulgação da marca
  • Eventos e campanhas em datas comemorativas
  • Anúncios online segmentados para alcançar o seu público
  • Divulgação de experiências gastronômicas diferenciadas na mídia
  • Programa de Fidelidade e Retenção de Clientes

 

Mislene Lima - especialista em encantamento ao cliente e  líder de vendas do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários.  

Lidiane Bastos - administradora de empresas e CEO do Grupo Simão, empreendimento com mais de 30 anos de tradição que reúne nove empresas e mais de 100 funcionários.  

Grupo Simão
https://gruposimao.com.br/


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