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terça-feira, 9 de maio de 2023

Experiência do Cliente: estratégias para se destacar no Dia das Mães

Pixabay
86% dos consumidores dão preferência para marcas que oferecem uma boa experiência

 

Tem se tornado muito comum dizer que “a pandemia da covid-19 impactou diversos setores da sociedade”, especialmente o comércio digital. Até 2040, para se ter uma ideia, 95% de todas as compras serão online. É o que diz estudos da Nasdaq, multinacional norte-americana de serviços financeiros. O Dia das Mães é uma das datas que mais movimenta o setor de vendas, e investir em Customer Experience (CX) ou Experiência do Cliente é um diferencial fator de impulsionamento para as empresas.

 

No isolamento social, a mudança nos hábitos de compra do consumidor foi a primeira a ser impactada. Com isso, veio a necessidade de adaptação por parte das organizações e apesar da crise econômica mundial, mais de 65% das empresas dizem que estão aumentando, em cerca de 24%, os gastos com CX em 2023, segundo dados da Metrigy. Isso mostra um cuidado real em proporcionar a melhor experiência aos clientes. 

 

Uma pesquisa CX Trends 2022, realizada pelo Opinion Box em parceria com a Octadesk, apontou ainda que 86% dos consumidores dão preferência para marcas que oferecem uma boa experiência. O Dia das Mães é a segunda data comemorativa mais importante para o comércio, ficando atrás apenas do Natal e uma boa oportunidade para se destacar da concorrência e investir em proporcionar uma boa experiência para o consumidor. 

 

Mas como fazer isso?

 

Para a Digital Sales Director, da Keyrus, consultoria internacional especialista em Inteligência de Dados e Transformação Digital, Carol Junqueira, as empresas precisam buscar conhecer seu consumidor de maneira cada vez mais holística. 

 

“A forma de vender por e-commerce está em constante mudança, por isso, é importante que as empresas foquem além do monitoramento do que os usuários fazem para também observar o que eles pensam e como se sentem”, explica.  Isso significa, colocar o cliente no centro da estratégia de CX de cada empresa.

 

No Dia das Mães, as empresas que colocarem a experiência do cliente no centro de suas estratégias de negócios sairão na frente.  É o que destaca a Digital Sales Director da Keyrus.  A especialista revela cinco iniciativas ou Trends que podem ajudar alavancar as vendas. Confira a seguir:

 

1. Experiência Phygital

 

As companhias devem proporcionar uma experiência integrada, combinando o melhor das lojas digitais e físicas. Essa abordagem em que todos os canais de marketing trabalham juntos para dar aos clientes uma experiência completa é imprescindível. É necessário lembrar que os próprios consumidores são Phygital, já que eles existem tanto no mundo físico como no mundo digital e compram em ambos os lugares.

 

2. Experiências conversacionais

 

O surgimento de experiências de conversação aponta para um futuro de CX imersivo, explorando o conceito de serviço mais fluido e contínuo. Os aplicativos de mensagens devem ser utilizados como recurso de venda e relacionamento com os clientes. É uma excelente estratégia para fortalecer o vínculo com o consumidor e, por consequência, fortalecer o valor da marca.

 

3. Personalização profunda

 

A experiência do consumidor tem tudo a ver com a criação de experiências personalizadas, principalmente no Dia das Mães que é uma data muito sentimental. A personalização faz com que os clientes voltem. Neste contexto, todo o ciclo de vida do negócio será baseado em customização. Criar uma visão unificada do cliente ajuda na personalização.

 

4. Experiências de compra omnichannel

 

No omnichannel as marcas devem eliminar o atrito para experiências de compras digitais e pessoais, que forneça opções flexíveis de atendimento e devolução. Para isso, é importante investir em realidade virtual e em Inteligência Artificial, além de outras tecnologias imersivas para criar uma experiência de compra online o mais natural possível.

 

5. Dados centralizados 

 

A consolidação dos dados é a chave para o sucesso, pois tende a aumentar a escalabilidade, agilidade e flexibilidade em sua estratégia de CX. É importante ter em mente que os clientes compram mais quando recebem as informações corretas e pertinentes a seus hábitos de compra.


Grupo Keyrus
keyrus.com/latam/pt
https://www.linkedin.com/company/keyrus

 


Por que nunca foi tão importante investir em desenvolvimento de soft skills como agora

Pesquisa global da GoodHabitz aponta que 78% dos colaboradores consideram essencial o acesso a programas de treinamentos voltados para o desenvolvimento de soft skills. Só assim eles serão atraídos por novos desafios (53%) ou estarão mais engajados em suas empresas atuais (94%)

 

Recursos Humanos é uma área corporativa com muitos pratos para equilibrar e papéis para desempenhar. São inúmeros os desafios atuais dos profissionais de RH e há uma crescente expectativa sobre o impacto positivo que uma atuação estratégica em gestão de pessoas pode ter no sucesso das organizações.

 

No entanto, mesmo em meio a esse cenário diverso e difuso das responsabilidades de RH, não é difícil pinçar o principal desses desafios: atrair e engajar os melhores talentos.

 

Com as diversas transformações no ambiente de negócios nos últimos anos, sem deixar de citar a entrada no mercado de trabalho das novas gerações, com prioridades e anseios próprios e também muito diversos, é fato que os fatores que atraíam e engajavam os profissionais décadas atrás não são os mesmos atualmente. Aliás, muitos deles nem fazem sentido em 2023 (ou alguém ainda acha que a permissão para trabalhar de bermuda às sextas-feiras ainda vai fazer brilhar os olhos de um high potential?).

 

Nessa esteira, o que a  pesquisa "E-Learning Monitor 2022/2023", conduzida pela GoodHabitz, principal plataforma de aprendizagem online em nível global (e que passou a operar no Brasil em julho de 2022), mostra é que o caminho para a construção de bons programas de Employee Experience (ou Jornada do Colaborador) e Employer Branding (Marca Empregadora) passa pelo investimento em ações de desenvolvimento de competências comportamentais (e autoconhecimento) junto às equipes de trabalho, com foco na modalidade on-line.

 

Investir no desenvolvimento de soft skills é essencial para atrair e engajar

De acordo com o levantamento, nada menos que 78% dos colaboradores acreditam que é importante receber treinamento de soft skills relacionados a gerenciamento de estresse, habilidades de comunicação e melhoria das habilidades cognitivas (como resolução de problemas, tomada de decisão e "habilidades críticas"). Mais: 58% dos profissionais afirmam que mudariam de emprego para uma empresa concorrente se a nova empresa tivesse uma cultura organizacional melhor do que a atual, algo que dialoga diretamente com a construção de um ambiente corporativo voltado para o desenvolvimento e a aprendizagem.

 

Talvez um dos dados mais contundentes da pesquisa seja o índice de colaboradores que dizem que permaneceriam mais tempo em um emprego que oferecesse oportunidades de desenvolvimento pessoal: 94%. "Este é um número que nos deixa bastante confortáveis para afirmar que o investimento em treinamento de soft skills, de fato, tem um impacto decisivo nos índices de engajamento das organizações e, hoje, a gestão de pessoas, simplesmente não pode prescindir de um olhar muito atento a isso. É sempre válido lembrar que as empresas com alto engajamento são 21% mais lucrativas", conta Sérgio Agudo, country director da GoodHabitz no Brasil.

 

Além disso, as oportunidades de desenvolvimento pessoal são uma prioridade quando os colaboradores da Geração Y (53%) estão em busca de um novo emprego e há uma clara preferência pelos formatos a distância, 100% online (60% dizem preferir acessar os cursos do conforto de sua casa, por exemplo). Sem falar que 42% das organizações observam aumento nos lucros após investir em aprendizado on-line.

 

O "E-Learning Monitor 2022/2023", da GoodHabitz, contou com a participação de 24.235 profissionais espalhados por 17 países. A pesquisa tem como base um questionário de 34 perguntas e um percentual de confiança de 95%. Só no Brasil, mais de 1.500 trabalhadores responderam à pesquisa.

 

 

GoodHabitz

www.goodhabitz.com 


Cinco mitos e verdades sobre a reciclagem do plástico

Getty Images
 Descubra como e o quê reciclar, garantindo a qualidade dos resíduos

 

Segundo uma pesquisa encomendada pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), 23,4% dos resíduos plásticos pós-consumo foram reciclados no Brasil em 2021. Tal número, mostra que ainda existe um enorme campo de atuação para que a reciclagem deste tipo de resíduo seja definitivamente aderida pela população brasileira, que na maioria das vezes, tem dúvidas sobre o descarte correto do plástico.

 

De acordo com Mariana Cardoso, integrante do comitê gestor do Movimento Plástico Transforma (MPT), a contribuição da população é fundamental para que o processo de reciclagem do plástico seja realizado. “Muitas vezes, por não saberem a maneira correta de descarte deste tipo de resíduo, muito dele é desperdiçado. Tal situação poderia mudar a partir de uma melhor conscientização e conhecimento sobre o tema”, explica a executiva.

 

Para ajudar nesta importante tarefa, o Movimento Plástico Transforma selecionou cinco mitos e verdades sobre a reciclagem do plástico:

 

1.     Todos os tipos de plástico são recicláveis

MITOApesar de uma boa parte deste tipo de material poder ser reciclada, nem todos eles podem. Abaixo, a lista dos plásticos que são recicláveis:

- PET (Tereftalato de Polietileno): utilizado na indústria alimentícia para a produção de embalagens, como garrafas, e outras indústrias, como a produção de tecidos.

- PEAD (Polietileno de alta densidade): presente em tampas, embalagens de produtos para limpeza doméstica, sacolas de supermercado, bombonas e sacos para lixo.

- PVC (Policloreto de Vinila): usado em embalagens de alimentos, brinquedos, e materiais da construção civil (tubos, conduítes e conexões).

- PEBD (Polietileno de baixa densidade): utilizado em embalagens de leite e iogurtes, embalagens para arroz, açúcar e grãos em geral, sacos para alimentos a granel e materiais de saúde.

- PP (Polipropileno): utilizado em utensílios domésticos como potes conservadores, baldes e bacias, tampas em geral, embalagens para macarrão e biscoitos e em itens para automóveis.

- PS (Poliestireno): presente em produtos como copos, pratos e talheres, materiais escolares e em embalagens para iogurtes e sorvetes.

 

2.   É preciso lavar as embalagens antes de descartá-las?

VERDADE Não é necessária a limpeza profunda dos resíduos, basta lavá-los, por exemplo, enquanto as louças são enxaguadas ou utilizando água de reuso da lavagem das roupas. A lavagem dos resíduos pós-consumo evita o mau cheiro, a proliferação de vetores e auxilia os processos de triagem nas cooperativas e da reciclagem.

 

3.   O plástico reciclado não é tão bom quanto o original.

NEM MITO, NEM VERDADE - Como existem diversos tipos de plástico, cada um tem um potencial de reciclagem diferente. De modo geral, os plásticos mais rígidos são mais fáceis de serem triados e podem ser reciclados e transformados em matéria-prima com qualidade próxima à da resina virgem. Para as embalagens flexíveis, que comumente são compostas por vários tipos de materiais plásticos, com funcionalidades diferentes para proteção ao produto embalado, a triagem é mais difícil. Já existem iniciativas da indústria para desenhar embalagens com estruturas mais simples e seguras, bem como para qualificar a etapa da triagem e, assim, aumentar o potencial de reciclabilidade dessas embalagens tão importantes no nosso dia a dia.

 

4.     Para ser reciclado, o plástico precisa estar em perfeitas condições.

MITOAntes de destinar à coleta seletiva, deve-se amassar o resíduo plástico para que ocupe menos espaço possível. Isto não compromete em nada a reciclabilidade do resíduo. Os resíduos plásticos quando reciclados são primeiramente moídos, lavados e secados e depois aquecidos até a fusão e granulados para posterior transformação em novos produtos plásticos.

 

5.     Se o seu bairro não possui coleta seletiva, não há como reciclar o plástico.

MITO - A implantação da coleta seletiva é obrigatória nos municípios, segundo a PNRS, mas muitos ainda não seguem essa diretriz. Existem pontos de entrega voluntária (PEVs) em diversas cidades instalados em supermercados e lojas de varejo. Assim é possível descartar nos respectivos contentores. Também é possível pesquisar sobre cooperativas de reciclagem próximas a você, pois elas existem em muitas cidades. Além das cooperativas, há empresas especializadas que retiram os materiais selecionados e encaminham para as usinas de reciclagens mediante contratos ou solicitações.



Tendências de empreendedorismo para ficar de olho em 2023

Para o Mentor de Empresários, é essencial que os empreendedores se mantenham atualizados e adaptem seus negócios de acordo com as mudanças no mercado


O empreendedorismo é um campo em constante evolução, e ficar de olho nas tendências emergentes é crucial para se manter atualizado e competitivo no mercado. Conforme o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o empreendedorismo feminino cresceu 13% em todo o mundo entre 2017 e 2019. Além disso, a pesquisa mostrou que as mulheres empreendedoras são mais propensas a inovar em seus negócios e a buscar financiamento externo. 

Para André Minucci, mentor de empresários, o ambiente de negócios é altamente dinâmico, e novas tendências podem surgir a qualquer momento. “Por isso, é essencial que os empreendedores se mantenham atualizados e adaptem seus negócios segundo as mudanças no mercado”, diz André.


Tendências de empreendedorismo

 

De acordo com Minucci, a tecnologia continua a desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento de novas ideias de negócios e na transformação de setores tradicionais. As startups estão usando tecnologia como inteligência artificial, realidade virtual, drones e robótica para criar soluções inovadoras e disruptivas.

 

O comércio eletrônico também continua a crescer e oferece novas oportunidades de negócios. A pandemia acelerou o comércio online, criando ainda mais oportunidades para novos empreendedores nesse setor. Já a economia compartilhada continua a crescer em popularidade, com empresas como Airbnb, Uber e WeWork liderando o caminho. “Os empreendedores estão criando novas plataformas para compartilhar recursos, habilidades e conhecimentos, tornando-se uma alternativa interessante e sustentável para o modelo tradicional de negócios”, diz André.

 

Outra tendência que está se tornando cada vez mais importante para os consumidores, é a sustentabilidade, o que está impulsionando o surgimento de empresas que adotam práticas comerciais sustentáveis e ecologicamente corretas. Empresas que se preocupam com a sustentabilidade estão vendo um crescimento significativo em seus negócios. 

E, por fim, o especialista André comenta do treinamento online, pois estão crescendo em popularidade. “As empresas que oferecem cursos online podem atingir um público global, tornando-se uma ótima oportunidade de negócios, para isso uma mentoria empresarial pode ajudar as pessoas a desenvolver habilidades valiosas”, diz.

Essas são apenas algumas das tendências no mundo do empreendedorismo. De acordo com o especialista, as oportunidades de negócios estão em constante evolução, e os empreendedores que conseguem identificar e capitalizar essas novidades estão bem posicionados para ter sucesso no futuro.

 

Em resumo, o empreendedorismo é um campo em constante evolução, e ficar de olho é fundamental para garantir o sucesso nos negócios. Com o aumento do investimento em startups, o crescimento do empreendedorismo feminino, a preocupação com a sustentabilidade ambiental, a importância do marketing digital e a aceleração da inovação tecnológica, os empreendedores têm muitas oportunidades para desenvolver ideias de negócios inovadoras e lucrativas. 

“A capacidade de identificar e capitalizar essas tendências emergentes é crucial para permanecer competitivo no mercado e se destacar entre a concorrência. Portanto, os empreendedores devem permanecer atentos, adaptar-se rapidamente às mudanças e buscar continuamente maneiras de inovar e crescer seus negócios”, finaliza André.

 

minuccirp.com.br

Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci



COMO AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS ESTÃO AFETANDO AS EMPRESAS E COMO ELAS PODEM SE TORNAR MAIS RESILIENTES PARA ENFRENTAR ESSES DESAFIOS

 

As mudanças climáticas atuais decorrem de ações humanas e geram impactos diretos na natureza, como a desertificação de florestas, causando maior frequência de eventos extremos. Como a humanidade é parte da natureza, também há impactos sociais e econômicos nesse cenário. De acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial, o aquecimento global pode causar uma perda de 4% da produção econômica mundial até 2050.   

 

Considerando as políticas enfraquecidas para conter as alterações do clima, os países menos desenvolvidos serão os mais impactados. Estima-se perdas no PIB 3,6 vezes maiores do que as nações mais ricas. Caso não sejam controladas, as mudanças climáticas poderão levar ao prejuízo econômico de cerca de US$ 17 trilhões na América do Sul entre 2021 e 2070, além da perda de 18 milhões de empregos e de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) da região - o equivalente a US$ 2 trilhões. É o que aponta o estudo global “The Turning Point - Um novo clima econômico na América do Sul”, realizado pela consultoria Deloitte, por meio de sua divisão Deloitte Economics Institute. 

   

Essas perdas vêm de uma análise preditiva de um cenário em que nada é feito para conter os efeitos das mudanças climáticas. São custos com que as empresas terão que arcar, efeitos que governos e populações terão que enfrentar, caso não haja ação imediata para conter o risco desses impactos. 

 

As mudanças climáticas já afetam setores mais dependentes de serviços ambientais, como a agricultura, que vem sofrendo consequências de secas e inundações. No Brasil, por exemplo, a estimativa é que a instabilidade climática tenha causado prejuízo de cerca de R$ 72 bilhões na safra da soja 2021/2022, que é a principal commodity produzida no país. 

 

Além disso, o relatório da Deloitte aponta que os setores de serviços, manufatura, varejo e turismo podem sofrer as maiores perdas devido às mudanças climáticas. Até 2070, haveria redução do valor agregado bruto dos serviços na região em US$ 7,1 trilhões, redução da produção industrial em US$ 3,5 trilhões e prejuízo de US$ 2,3 trilhões nos segmentos de varejo e turismo. 

 

O desafio agora é entendermos quais serão os próximos passos para nos tornarmos resilientes e aprendermos a lidar com os efeitos do clima para a proteção de ativos, ao mesmo tempo em que buscamos oportunidades que estimulam o crescimento e a inovação. Estive recentemente no RIMS (Risk and Insurance Management Society, Inc.), um dos maiores e mais abrangentes evento de gerenciamento de riscos do mundo, onde tive a oportunidade de trocar experiências com especialistas de países que são historicamente mais afetados por desastres naturais que o Brasil. E quero trazer aqui algumas questões que me chamaram atenção. Olhando para o que é feito fora do país, temos diversos exemplos de ferramentas que podem ser replicadas aqui. 

 

Todas as organizações estão potencialmente expostas a impactos climáticos – mesmo aquelas com baixa ou nenhuma emissão de carbono. Por isso, a estruturação de um plano claro para enfrentar cenários de crise enquanto repensam suas fórmulas de receita e geração de valor deve estar na agenda das lideranças de negócios. 

 

O primeiro passo para criar uma resiliência climática nas empresas é entender o seu impacto nos negócios, começando por avaliar suas consequências diretas em cada operação, e evoluindo ao ponto de testar a estratégia da empresa frente a diferentes possíveis cenários futuros. Tudo isso com a clareza de que os impactos climáticos não se resumem a efeitos físicos diretos. 

 

Feita essa análise, os gestores conseguem escolher quais riscos vão mitigar internamente e quais serão transferidos. Quando falamos de transferência de riscos, nos referimos a contratação de uma apólice de seguro. Esse serviço pode desempenhar um papel fundamental na construção de empresas resilientes ao clima, uma vez que as seguradoras têm a expertise necessária para ajudar a compreender, prevenir e reduzir os riscos climáticos, por meio de dados estatísticos, análise de riscos, modelos de risco de catástrofe e medidas de prevenção a perdas. Como portadores de risco, as seguradoras protegem famílias, empresas e governos, absorvendo choques financeiros gerados por ameaças, como ciclones, inundações, calor extremo e secas.  

 

Anualmente, no Brasil observa-se o aumento de casos de catástrofes causadas pela mudança climática e seus prejuízos, o que deve acender um alerta nas empresas quanto a importância da contratação de seguros que cubram especificamente esses danos. E para as seguradoras é o momento de se reinventar. Alguns produtos, como o seguro paramétrico, por exemplo, acionado em caso de variação de alguns parâmetros, como queda da produtividade ou redução da qualidade do produto devido a eventos climáticos, pode representar o futuro para o mercado. 

 

 

Além do uso estratégico dos seguros, é importante saber que a mudança climática está estimulando uma transformação em direção a uma economia de baixo carbono, remodelando o ambiente operacional dos negócios, quebrando paradigmas e desafiando as empresas a repensarem as suas “fórmulas” de receita e geração de valor. Logo, a existência de um plano claro para navegar por esta transformação social e econômica disruptiva é imperativo. 

 

Vale ressaltar que as análises de riscos climáticos podem desvendar oportunidades, fazendo com que as empresas criem novos fluxos de receita ao adicionar linhas de produtos resistentes às intempéries. Com uma estratégia bem estruturada, as empresas poderão ter uma estimativa completa de riscos e oportunidades climáticas e quantificar seus impactos, que podem variar de danos à imagem e reputação, desvalorização dos ativos (stranded assets), custos crescentes, escassez de recursos e matéria-prima, entre outros. 

 

Ou seja: a natureza estratégica e de longo termo das mudanças climáticas exige que as empresas façam uso do planejamento de cenários. Ser capaz de, sistematicamente, identificar tendências e calcular riscos e oportunidades potenciais para construir cenários apropriados se tornou um recurso importante para derivar uma estratégia robusta de mudança climática. 

 

Por fim, é necessário ampliar as formas com as quais as instituições têm avaliado, tradicionalmente, suas ações, expandindo o escopo e a escala das atividades em jogo. Isso significa passar de uma abordagem com foco primário na empresa para uma que envolva frentes múltiplas: além de olhar para a companhia, ter um olhar voltado para o coletivo, envolvendo o setor em um ecossistema mais amplo.

 

Caio Carvalho - Diretor de Riscos Empresariais 


ESG: Empresas terão que ser adaptar e trabalhar de forma ecologicamente correta

O termo ESG foi criado em 2004 pelo Pacto Global em parceria com o Banco Mundial e ganhou maior repercussão nos últimos anos


Ser uma empresa de energia limpa e ecologicamente correta não será em pouco tempo mais uma opção para empresas do Brasil e do mundo. Para o engenheiro e especialista em logística, Antonio Wrobleski, em um futuro próximo, de cinco a dez anos, a prática da ESG, do inglês environmental, social, and corporate governance, traduzido como governança ambiental, social e corporativa, será um aspecto fundamental na economia e já está em processo de valorização entre os gestores 

“A prática da governança ambiental, social e corporativa deveria ser prioridade mundial, mas o processo ainda está no início. O Fórum Econômico Mundial de Davos chamou a atenção para a importância do ESG, reforçando apontamento do Pacto Global Rede Brasil, de que o termo ESG vem sendo considerado essencial nas análises de riscos e nas decisões de investimentos do mercado financeiro”, explica Wrobleski. 

Relatório da PwC aponta que 77% dos investidores pesquisados disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos anos. De acordo com o documento da PwC, até 2025, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em fundos que consideram os critérios ESG, o que representa US$ 8,9 trilhões. 

Para o especialista, o “xis” da questão é que muitas empresas estão embarcando no  green washing e social washing. Green washing é quando a empresa propagandeia ações ambientais apenas para divulgar marca, e não como política de longo prazo. A empresa divulga ações, mas realiza muito pouco. Social washing é a mesma coisa, sobre ações sociais, e isso não será mais uma opção nos próximos anos.  

“O ESG não provoca diretamente aumento de produtividade ou maior eficiência produtiva no curto prazo. Mas promover inclusão e reduzir a emissão de carbono é pauta de toda a sociedade, essencial para que o mundo continue existindo.. A consultoria Deloitte aponta que a mudança climática, se não for controlada, pode custar à economia global US$ 178 trilhões de 2021-2070”, comenta.   

O relatório da Deloitte mostra ainda que os custos humanos seriam maiores, com falta de comida e água, perda de empregos, piora da saúde e do bem-estar, redução do padrão de vida. O Banco Mundial estima que a crise climática vai provocar a migração de mais de 216 milhões de pessoas até 2050, potencializando conflitos por recursos como água e alimentos. Outro estudo, da Allianz, revela que catástrofes naturais representam o segundo maior risco para as empresas brasileiras. 

Segundo Wrobleski, na busca da sustentabilidade, o mundo corporativo está criando formas de incentivar o ESG nas empresas, como a remuneração em bônus para executivos que adotam ações ambientais e sociais. Segundo levantamento da Aberje, 95% das empresas brasileiras têm ESG como prioridade em suas agendas. Estudo do IBM Institute for Business Value (IBV) deste ano mostra que o assunto é prioridade máxima para 48% dos CEOs brasileiros. 

“Apesar de todo o interesse pelo tema, questões como logística reversa e movimento circular ainda estão começando a ser praticadas no Brasil. Vendedores e embarcadores deveriam ser responsáveis pelo descarte do produto, a partir da implementação de um programa de logística reversa, que hoje ainda é incipiente no País. Esse deveria ser um programa de governo. Quem vende é obrigado a dar uma destinação final para o produto descartado.Temos experimentado na pele a questão de clima e temperatura. ESG não deveria mais ser um programa de propaganda de eficiência. Eficiência é entendermos, e colocarmos em prática rapidamente, que temos um só planeta. Não temos plano B para a Terra e a sustentabilidade é obrigação de todos.”, finaliza.  

 

Antonio Wrobleski - Especialista em logística, presidente da BBM Logística, sócio e conselheiro da Pathfind. Engenheiro com MBA na NYU (New York University) e também sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008. Em 2009 montou a AWRO Logística e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação. Além disso, ele é faixa preta em Jiu-jítsu há 13 anos e pratica o esporte há 30 anos.


Maioria gastará até R$ 100 com presentes para as mães, aponta pesquisa da TIM

De acordo com levantamento com mais de 440  mil pessoas de todo o país, mais de um quarto dos brasileiros desembolsarão até R$ 100;

Roupas e perfumes lideram a lista dos presentes preferidos para as mamães.

 

O Dia das Mães é uma das principais datas para o comércio nacional. Na reta final para o dia 14 de maio, os consumidores de última hora prometem movimentar as vendas das grandes redes varejistas e do comércio local. Pesquisa da TIM, com mais de 440 mil clientes pré-pagos de todo Brasil apontou que a maioria dos filhos (28% dos entrevistados) pretende gastar até R$ 100 com os presentes para as mamães. 

Já 25% dos participantes desembolsarão de R$ 100 a R$300. Na soma das duas faixas, mais da metade dos brasileiros gastará menos de R$ 300. Outros 14% responderam que darão presentes de até R$ 800, enquanto 9% investirão até R$ 1.200, e apenas 7% de mães sortudas ganharão presentes de mais de R$ 1.200. Para o público respondente, os principais meios de pagamento ainda são o dinheiro vivo (44%) e o PIX (21%).

Se depender dos participantes da pesquisa, as mamães darão uma atualizada no guarda-roupa, já que 24% afirmam que comprarão peças de vestuário. Os que pretendem comprar perfumes somam 12%, e 11% afirmaram que vão apostar nos acessórios. 

O resultado aponta, ainda, que as lojas físicas devem receber 57% dos que responderam ao estudo, enquanto as virtuais, segundo as respostas, serão responsáveis pelos presentes de 34% dos participantes.

As mães dominam (66%), é claro, a intenção de compra de presentes na data. Porém, 16% afirmaram que comprarão presentes para a namorada ou esposa, e outros 14% disseram que vão presentear a irmã.
Para comemorar a data, o almoço de domingo é a escolha da esmagadora maioria. Seja na casa de familiares ou em restaurante, 72% afirmaram que é em torno da mesa que se reunirão com suas mães. 

A pesquisa foi feita por meio da plataforma TIM Ads, com a base de clientes pré-pagos da operadora. Foram mais de 440 mil participantes em todo o Brasil, sendo que 85% têm até 35 anos. 


TIM Ads


Cibersegurança exige responsabilidade e diligência coletivas

As mais de 103 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2022 colocam o Brasil em segundo lugar entre os países da América Latina mais atingidos pelos cibercrimes. O valor representa um aumento de 16% no número de casos em relação a 2021. As ameaças cibernéticas são um fenômeno crescente no atual ambiente operacional digitalizado e conectado. As mesmas tecnologias que permitiram a transformação dos negócios também oportunizam crimes cibernéticos. Um recente estudo divulgado pela Proofpoint, Inc., empresa líder em cibersegurança e compliance, chamado State of the Phish, revelou que oito em cada 10 empresas brasileiras (78%) registraram, ao menos, uma experiência de ataque de phishing por e-mail em 2022, e 23% sofreram perdas financeiras como resultado. Ainda, 58% das empresas nacionais sofreram uma tentativa de ataque de ransomware no ano passado, com quase metade (46%) sendo bem-sucedido.

Embora os ransomware (espécie de malware cripotografado de sequestro de dados) e os golpes de comprometimento de e-mail comercial sejam opções mais conhecidas e populares de ataques cibernéticos, o estudo revelou que os hackers estão evoluindo e ampliando seu portfólio, por assim dizer, para processos menos conhecidos e mais nocivos para as organizações globais. E a extorsão on-line não é recente: um relatório apresentado em 2020 pela Kaspersky, empresa de cibersegurança com filial em São Paulo, revelou que ataques contra sistemas de controle industriais (ICS) cresceram após 12 meses de queda. Dentre os setores analisados, petróleo & gás, engenharia & integração de ICSs e energia foram os segmentos mais afetados por invasores. 

Cabe pontuar que fatores como sistemas desatualizados, acesso remoto sem a aplicação das devidas melhores práticas de cybersegurança, infraestrutura digital inadequada, falta de alinhamento dos setores de operação com a área de gestão de risco em TI, contribuíram para agravar o cenário e conduzir à exposição do ambiente interno das empresas. Na era da Indústria 4.0, a cibersegurança é fundamental, já que tudo está conectado. Hoje, mais do que nunca, é necessário desenvolver mecanismos capazes de prevenir ou mitigar riscos e falhas para se defender de criminosos virtuais.

A falta de segurança tem sido custosa: um estudo da Kivu Consulting, consultoria global de segurança cibernética, aponta que o setor industrial gastou mais do que qualquer outro setor no ano de 2020, com pagamentos de resgate a ataques de ransomware girando em torno de US$ 6,9 milhões.

Ataques cibernéticos pela internet podem ser podem ser devastadoras para uma empresa, visto que os criminosos obtêm acesso aos dados e sistemas - muitas vezes sigilosos - das organizações. Ataques cibernéticos em sistemas de tecnologia de automação, por exemplo, repercutem e podem causar graves danos em diversos ambientes e operações fabris, além de afetar finanças, vendas, reputação, segurança da informação, interrupção de produção e, no pior dos casos, acidentes pessoais e ambientais.

Fato é que a segurança cibernética não é incumbência apenas do setor de TI, devendo as empresas apostarem em uma abordagem holística de elevada prioridade nas agendas da alta administração e dos conselhos. A operação digital pode gerar diversas oportunidades para criminosos em ambientes de TI (information technology) e de OT (operating technology), uma vez que os sistemas de controle industrial de fábricas e manufaturas trabalham de forma ininterrupta.

O risco de interconexões digitais entre as organizações ainda é um agravante. Em outras palavras, não significa que uma organização em particular será o alvo de ataques diretamente. Muitas vezes, pode ser uma organização dentro de uma rede (de fornecedores ou clientes, por exemplo) que tenha grande impacto e ingerência nos negócios. A compreensão desses tipos de associações entre as empresas - clusters - é crucial na prevenção de ameaças cibernéticas, garantindo que todas as partes cumpram os padrões de segurança e compartilhem abertamente informações sobre ameaças. 

Uma estratégia de segurança cibernética cuidadosamente projetada é uma boa ferramenta para orientar o desenvolvimento de uma organização em direção a sistemas de TI e OT mais seguros e para fortalecer rotinas confiáveis nas operações diárias. Esse processo de estratégia pode, por exemplo, incluir a identificação e avaliação dos riscos potenciais, uma avaliação realista do estado atual da cibersegurança na organização, inclusive a sua rede de negócios, bem como a tomada de decisões sobre áreas de desenvolvimento e alocação de recursos. Ainda, é importante aumentar a conscientização dos colaboradores sobre ameaças cibernéticas por meio de comunicação, treinamento e exercícios de crise. 

Conscientes dos efeitos potencialmente devastadores nos negócios, executivos seniores e outros profissionais da alta administração e do conselho estão cada vez mais atentos à relevância da segurança cibernética. Devido aos enormes impactos potenciais, a prevenção deve ser parte integrante do gerenciamento de riscos de uma empresa, e um plano de recuperação de ataques cibernéticos precisa ser incluído no plano estratégico e de continuidade de negócios. Também é bom vislumbrar que os riscos relacionados à segurança cibernética precisam ser reavaliados com mais frequência – de preferência, em tempo real. Tudo isso torna a segurança cibernética uma questão de nível estratégico.

No ambiente de negócios em que hoje se opera, é responsabilidade de todas as áreas e cadeias de valor de uma organização, e de sua alta administração, criar um ambiente e uma cultura de segurança cibernética. Segundo o "Relatório de Seguros Contra Ciberataques: Como otimizar a alocação de capital e mitigar riscos do sistema de informação", da Bravo Research, estima-se que US$ 10,429 bilhões serão destinados à responsabilidade cibernética apenas neste ano. A empresa que não investir em uma boa gestão de riscos, visando minimizar as ameaças de ciberataques, corre não apenas riscos financeiros, mas de integridade dos seus colaboradores, bem como riscos ao meio ambiente, esses talvez, irreversíveis.

 

Cesar Augusto Paiva - Especialista em Automação da Valmet

 

A importância da certificação da empresa sustentável

As empresas que assumem o compromisso de adotar práticas sustentáveis carregam consigo não apenas a responsabilidade de implantar as mudanças necessárias: elas têm que mantê-las e melhorá-las. As variáveis inerentes às práticas ESG (sigla em inglês para aspectos ambientais, sociais e de governança) tornam as decisões cada vez mais interdependentes, e a forma de integrar cada dimensão requer bons indicadores, responsáveis por posterior reconhecimento por meio das certificações.

Um genuíno envolvimento das pessoas é peça-chave nessa dinâmica. Com uma diretoria participativa e colaboradores conscientes sobre as partes do processo que lhes cabem, é possível orientar o negócio para a agenda ESG e, ao mesmo tempo, preservar a motivação em níveis elevados. É nesse movimento que a cultura da empresa também se transforma, com a contratação de profissionais alinhados à ideia e com a permanente oferta de treinamentos.

O desafio de perenizar as práticas ESG exige bons métodos, que resultem em avanços concretos e em transparência de indicadores. Por isso, os sistemas implementados devem estar de acordo com a realidade da empresa e, também, alinhados a requisitos sólidos.

Não se pode esquecer de que minimizar impactos ambientais e sociais de uma operação corporativa inclui investimento em inovação. Por isso, cada empresa deve se preparar com planos que atendam às exigências dos novos tempos — também em termos de competitividade — e que sejam coerentes com sua realidade particular. Sempre lembrando que as métricas e parâmetros que servem de régua para a atuação sustentável da empresa estão em constante atualização.

É nessa direção que estamos seguindo na VetBR. Acabamos de conquistar, pelo segundo ano consecutivo, o Selo Bronze da Ecovadis, uma das maiores certificadoras do mundo. Na avaliação deste ano, superamos nossa pontuação de 2021 nos quesitos ética e meio ambiente. Criamos códigos de ética e canais de denúncia no portal institucional, promovemos a capacitação de colaboradores, e recentemente também obtivemos a certificação ISO 14001 por nossa gestão ambiental estratégica.

O desenvolvimento das empresas sustentáveis é pavimentado em diferentes esferas. Nesse caminho, estratégias são consolidadas, testadas e aperfeiçoadas. É um processo de amadurecimento, que requer reavaliação de sistemas implementados, capacidade de execução e comprometimento. Tudo para contribuir com o futuro melhor que todos queremos.

 

Antonio Fontes Machado -  CEO da VetBR


6 estratégias para empresas otimizarem suas campanhas digitais

Alinhamento de estratégia, utilização de IA e padronização de processos estão entre as citadas por consultoria de performance Labelium

 

Dados da IAB Internet Advertising Revenue Report: Full Year 2021 indicam que, nos Estados Unidos, os anúncios digitais atingiram 189 bilhões de dólares no ano. O valor aponta um aumento de 35,4% comparando com os resultados de 2020. No Brasil, o cenário não é diferente: segundo dados do Digital AdSpend Brasil, houve um aumento de 12% no investimento publicitário digital no país em 2022.  

É neste setor em que atua a Labelium, empresa que desenvolve soluções para a otimização de performance digital para companhias de luxo, moda, beleza e turismo. A consultoria desenha e cria estratégias de marketing online globais, desde o início até a entrega final. Mais de 600 marcas contam com a expertise Labelium, como Dior, Kenzo, Lacoste, Caudalie, entre outras.  

Considerando o contexto, o especialista e Country Manager da consultoria, Gustavo Franco, separou 6 dicas para as empresas otimizarem sua presença digital:

 

  1. Alinhamento de estratégias de branding com performance 

“A discussão é acirrada dentro dos times de marketing quanto ao destino dos investimentos: devo colocar mais investimento em branding ou em performance? A verdade é que o balanceamento de ambos é o que torna um negócio saudável”, pontua o porta-voz. Quando os investimentos em performance param de escalar, possivelmente há outras variáveis envolvidas: de mercado ou, em grande parte, de marca. A disponibilidade mental do consumidor está sendo disputada cada vez mais pelas marcas e, por isso, é crucial que a marca esteja presente nessa equação: um consumidor que conhece uma marca tem até 70% de chance a mais de comprar do que o que não conhece. O problema é que como os investimentos em branding são difíceis de mensurar, eles são questionados, o que acaba fazendo as empresas adotarem estratégias de curto prazo.

 

  1. Expertise no canal 

Relacionado ao alinhamento de estratégias de marketing e negócios, também é importante definir, de maneira clara, quais canais serão utilizados em cada oportunidade e, consequentemente, qual será o público impactado. A especialização nos canais é chave e com uma jornada de compra cada vez mais fragmentada, irão surgir profissionais altamente especializados nas competências de search, social, vídeo, programática, etc. A velocidade com que cada plataforma evolui e disponibiliza novas funcionalidades de mídia é grande demais para um profissional somente gerenciar e acompanhar: é aí que uma consultoria faz toda a diferença.  “Por exemplo, uma campanha no Instagram possui canalidade, linguagem e objetivos diferentes de uma no Tik Tok e por aí em diante - não são só variáveis técnicas, mas também comportamentais.”, analisa Franco.

 

  1. Aposta em transparência e sustentabilidade 

Para definir estratégias e canalidade, é necessário que haja transparência na relação entre cliente e fornecedor tanto na elaboração de briefings, quanto na produção de peças e, principalmente, nas etapas de feedback. Além disso, a sustentabilidade digital da campanha é essencial de forma a não poluir a web - a presença digital tem grande participação na emissão de carbono - e, não somente nesse sentido da palavra, mas também no quesito de relações duradouras entre parceiros, o que atribui maior eficiência e assertividade tanto no resultado final quanto no processo de trabalho. 

Por muito tempo se discutiu, no mercado, o modelo mais justo para remunerar uma agência ou um parceiro de serviços - e essa discussão  continua. “Não existe one size fits all - cada cliente é um caso e, na Labelium, buscamos adequar nossas estruturas de remuneração de acordo com os modelos de obtenção de lucro e valor dos nossos clientes - é isso que faz, em partes, nossas relações serem duradouras”, analisa Franco. 

 

1.   Uso de ferramentas para transferir processos do off para o online 

“É impossível falar de otimização sem mencionar ferramentas para tal. Nesse sentido, é imprescindível contar com soluções que transfiram processos do off-line para o online e que agilizem os processos envolvidos em todas as etapas de trabalho de marketing digital. Lojas físicas são hubs de experimentação e vivência com os produtos e são catalisadores de experiências on-line. Muitos mercados ainda precisam entender a omnicanalidade chegou pra ficar: seu consumidor vai comparar o preço do e-commerce com a loja física e vai desistir da compra se achar inconsistência entre os dois  .”, pontua o especialista.

 

1.   Padronização de processos 

Contar com processos e ferramentas online, investindo em parâmetros de padronização, é de extrema importância, uma vez que a prática atribui governança e credibilidade para as marcas, além de maior assertividade e alinhamento com as diretrizes de negócios. 

 

1.   Utilização de inteligência artificial 

Uma das mais utilizadas tecnologias para otimização é a inteligência artificial. Além de agilizar processos com eficiência e auxiliar na conquista de clientes e parceiros, a IA cresce cada vez mais: um levantamento de abril de 2023 da Forbes indica que, coletivamente, as 50 empresas mais promissoras que usam o recurso receberam um financiamento coletivo de US$ 27,2 bilhões. 

 

 “Clientes nos perguntam como entendemos a aplicação da AI dentro do contexto do marketing digital, se temos algum receio dela impactar em nossa oferta. A verdade é que a AI só traz ainda mais necessidade de parceiros inteligentes e criativos para a mesa. O uso da inteligência, de forma estratégica, está no que se pede a ela - input - e esse input de qualidade só pode vir de especialistas”, pontua Franco.

 

Labelium

 

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