Pesquisa global da GoodHabitz aponta que 78% dos colaboradores consideram essencial o acesso a programas de treinamentos voltados para o desenvolvimento de soft skills. Só assim eles serão atraídos por novos desafios (53%) ou estarão mais engajados em suas empresas atuais (94%)
Recursos Humanos é
uma área corporativa com muitos pratos para equilibrar e papéis para
desempenhar. São inúmeros os desafios atuais dos profissionais de RH e há uma
crescente expectativa sobre o impacto positivo que uma atuação estratégica em
gestão de pessoas pode ter no sucesso das organizações.
No entanto, mesmo
em meio a esse cenário diverso e difuso das responsabilidades de RH, não é
difícil pinçar o principal desses desafios: atrair e engajar os melhores
talentos.
Com as diversas
transformações no ambiente de negócios nos últimos anos, sem deixar de citar a
entrada no mercado de trabalho das novas gerações, com prioridades e anseios
próprios e também muito diversos, é fato que os fatores que atraíam e engajavam
os profissionais décadas atrás não são os mesmos atualmente. Aliás, muitos
deles nem fazem sentido em 2023 (ou alguém ainda acha que a permissão para
trabalhar de bermuda às sextas-feiras ainda vai fazer brilhar os olhos de um
high potential?).
Nessa esteira, o
que a pesquisa "E-Learning Monitor 2022/2023", conduzida pela GoodHabitz,
principal plataforma de aprendizagem online em nível global (e que passou a
operar no Brasil em julho de 2022), mostra é que o caminho para a construção de
bons programas de Employee Experience (ou Jornada do Colaborador) e Employer
Branding (Marca Empregadora) passa pelo investimento em ações de
desenvolvimento de competências comportamentais (e autoconhecimento) junto às
equipes de trabalho, com foco na modalidade on-line.
Investir
no desenvolvimento de soft skills é essencial para atrair e engajar
De acordo com o
levantamento, nada menos que 78% dos colaboradores acreditam que é importante
receber treinamento de soft skills relacionados a gerenciamento de estresse,
habilidades de comunicação e melhoria das habilidades cognitivas (como
resolução de problemas, tomada de decisão e "habilidades críticas").
Mais: 58% dos profissionais afirmam que mudariam de emprego para uma empresa
concorrente se a nova empresa tivesse uma cultura organizacional melhor do que
a atual, algo que dialoga diretamente com a construção de um ambiente
corporativo voltado para o desenvolvimento e a aprendizagem.
Talvez um dos
dados mais contundentes da pesquisa seja o índice de colaboradores que dizem
que permaneceriam mais tempo em um emprego que oferecesse oportunidades de
desenvolvimento pessoal: 94%. "Este é um número que nos deixa bastante
confortáveis para afirmar que o investimento em treinamento de soft skills, de
fato, tem um impacto decisivo nos índices de engajamento das organizações e,
hoje, a gestão de pessoas, simplesmente não pode prescindir de um olhar muito
atento a isso. É sempre válido lembrar que as empresas com alto engajamento são
21% mais lucrativas", conta Sérgio Agudo, country director
da GoodHabitz no Brasil.
Além disso, as
oportunidades de desenvolvimento pessoal são uma prioridade quando os
colaboradores da Geração Y (53%) estão em busca de um novo emprego e há uma
clara preferência pelos formatos a distância, 100% online (60% dizem preferir
acessar os cursos do conforto de sua casa, por exemplo). Sem falar que 42% das
organizações observam aumento nos lucros após investir em aprendizado on-line.
O "E-Learning
Monitor 2022/2023", da GoodHabitz, contou com a
participação de 24.235 profissionais espalhados por 17 países. A pesquisa tem
como base um questionário de 34 perguntas e um percentual de confiança de 95%.
Só no Brasil, mais de 1.500 trabalhadores responderam à pesquisa.
GoodHabitz
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