Rede de apoio é
fundamental para minimizar esse problema tão sério
Segundo dados do estudo conduzido no Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina e no Hospital Universitário, ambos da
Universidade de São Paulo (USP), a taxa de pacientes com depressão pós-parto
quase dobrou, se comparada a anos anteriores a 2020. A doença se manifesta como
consequência da falta de apoio da família e do parceiro, sobrecarga emocional,
privação de sono, alimentação inadequada e isolamento. Conhecido popularmente
como resguardo, o puerpério é o período que se estende do nascimento do bebê
até a volta da mãe ao seu estado anterior a gravidez. Durante essa fase, a
mulher passa por mudanças físicas e psíquicas, devido à readaptação de rotina,
com mais responsabilidades e intensas variações hormonais. Esse momento a torna
suscetível a desenvolver transtornos, a exemplo da depressão pós-parto.
De acordo com a Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, “Uma atenção pré-natal e
puerperal de qualidade e humanizada é fundamental para a saúde materna e
neonatal e para sua humanização”. A informação presente no Manual Técnico para
Pré-natal e Puerpério confere que, durante esse momento da vida da paciente, é
essencial que haja a assistência necessária para manter o bem-estar da mãe e de
seu bebê.
Esse é o motivo pelo qual a Acuidar, franqueadora
nacional de cuidadores , passou a oferecer profissionais especializados em
gestantes, recém-nascidos e puérperas, capacitados a acompanhar nas consultas
de pré-natal, auxiliar nas atividades cotidianas e assistir durante a
internação hospitalar e após o nascimento. O serviço foi disponibilizado
a partir de um aumento na demanda pelo atendimento durante essa fase, em que
tanto a mãe quanto o bebê requerem atenção e apoio.
Vanessa Vanzella, 38, recorreu ao auxílio de um
cuidador quando engravidou de gêmeas. A paranaense já tinha um filho antes
dessa gestação, Rafael, que na época tinha dois anos de idade. A mãe conta que
pensava em ter somente dois filhos, uma vez que, em João Pessoa, local que
reside atualmente, não contava com a rede de apoio familiar de Cascavel, sua
cidade natal. As viagens de trabalho do marido também preocupavam a moça.
Nesse momento de fragilidade, Vanessa recebeu a
indicação da Acuidar por parte de uma amiga, o que a surpreendeu - “Confesso
que eu não imaginava que empresas de cuidadores também prestavam assistência a
bebês”, explica ela.
O acompanhamento começou nas últimas semanas de
gestação. Vanessa recebia visitas de uma enfermeira e também teve assistência
no momento em que entrou em trabalho de parto. “A situação no início foi
muitíssimo complicada em razão de serem dois bebês, de eu ter me submetido à
cesárea e por meu filho mais velho estar com bastante ciúme em razão da chegada
das irmãs. As cuidadoras foram extremamente profissionais, pacientes e
sensíveis com a situação e me ajudaram demais a passar por este momento”,
pontua Vanessa.
A mãe optou por aderir à assistência de cuidadoras
durante 24 horas, como forma de garantir o bem-estar de suas filhas e de sua
saúde física e psicológica. “Hoje as gêmeas estão com 6 meses e me deixa muito
feliz e com o coração aliviado ver o quanto as cuidadoras realmente se dedicam
às minhas filhas e também ao meu filho mais velho, que adora as ‘tias’ que
estão aqui todos os dias conosco”, finaliza.
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